VITÓRIA ELEITORAL OU FUNERAL?

 


Há qualquer coisa de estranho, depois de festejarem a grande vitória os apoiantes do Araújo na CM estão mais silenciosos do que se estivessem num velório, dir-se-ia que há mais ruído no cemitério do que nos paços do concelho, pois ali sempre aparecem pintassilgos a cantar.

Alguém imagina uma Assembleia Municipal presidida pelo Dr. Francisco Amaral com um presidente sem poderes, que ainda recentemente teve o mau gosto de em plena campanha eleitoral ter gozado com o então candidato da AD. Sem a proteção de uma Célia Paz que lhe permitia fazer comícios enquanto o cunhado se sentava ao lado para pressionar quem ousasse criticá-lo.

E o que será do Araújo nas sessões da CM, sem o Cipriano ou o Álvaro Leal para o salvar nos debates em evidenciava um total desconhecimento do que falava? E que poderes terá um Araújo que se a oposição quiser fica com o pelouro do crematório? Será que a enfermeira vai conseguir ajudá-lo ou estará ali para lhe pôr os pensos depois das que leva nas reuniões, já que quanto ao Horta pouco mais consegue do que dizer banalidades.

Vai ser bonito ver um galo-da-Índia a andar de trela!

VEM AÍ O LOBO MAU

  


Lembram-se de quando a São que lhe vigiava todas as contas Cabrita justificava a sua incapacidade de fazer o que quer que fosse por causa do FAM? Pois é, o FAM exigia o cumprimento rigoroso do acordado e até exigia que a São Cabrita designasse um interlocutor e o tal contabilista.

Mas com o Araújo nada disto sucedeu, gastou dinheiro como se não houvesse amanhã, fez concursos depois das obras, ignorou vistos do Tribunal de Conta, desrespeitou sistematicamente a legislação da contratação pública, tudo isto nas barbas do FAM:.

A CM deixou de estar endividada? Não, a explicação é simples, quem tutela o FAM é a Associação Nacional de Municípios. Foi por isso e não pelo seu brilhantismo meteu o Araújo na direção desta associação, para ter a boa vontade do FAM.

Mas até os enriquecidos com ajudas de custos da CM estão a ficar nervosos, perceberam que a partir de agora a tutela do FAM é de uma ANM liderada pelo PSD e que desta forma morreu a última e única cunha que o Araújo tinha. É uma pena que não a tenha usado para fazer coisas boas.

 

PS: O LdF forca segue a velha norma popular segundo a qual o amor com  amor se paga e está preparando uma queixa junto do Tribunal de Contas contra Álvaro Araújo, por desrespeito das normas de contratação pública, do acordado com o FAM e dos vistos daquele tribunal, bem como contra o FAM por tratamento diferente dos dois executivos camarários.

E POR CÁ?

 


Em França prendem um Presidente da República por financiamento ilegal de uma campanha eleitoral.

E por cá? Quem financiou tantos outdoors afixados antes do período de campanha para que não sejam incluídos nas contas da campanha eleitora? Quem produziu as dezenas de vídeos usados durante a campanha? Onde estava o gabinete de comunicação da campanha?

Enfim, parece que por cá chove dinheiro nas campanhas do Araújo e como se isso fosse pouco ainda usaram o dinheiro da CM para propaganda eleitoral. Enfim, valeu de tudo, incluindo meter votos na urna à socapa de alguns membros de uma mesa.

OS BANDEADOS

 


Na política sempre existiu a figura do vira-casacas e na história da humanidade temos em Judas o Símbolo da traição e na nossa cultura europeia temos por adquirido que Roma não paga a traidores e que o destino dos Judas desta vida é uma corta pendurada no troco de uma figueira ou de uma olaia, conforme a tradição.

Infelizmente os bandeados, a designação do traidor está para VRSA como os nabos gigantes estão para o Entroncamento. Por aqui os bandeados são verdadeiros fenómenos da anormalidade, do absurdo

Resultado de uma mistura de miséria cultural, com oportunismo, baixo nível ético, a verdade é que parece que em VRSA as eleições têm duas voltas, na primeira elegem-se os representantes dos eleitores e à qual se segue uma verdadeira feira de gado, onde alguns trocam de curral em função da palha que lhe oferecem. EM VRSA há gente que não se mete na política para representar os eleitores, mas sim para depois venderem o lugar de leitos ao melhor preço. Mesmo terminada a feira de gado continuam a assistir- ao bandeamento.

Não basta falar em miséria económica pois temos gente endinheirada que já vimos amar o Luís Gomes, a seguir amar a São e detestar o Luís para depois lamberem o Araújo dizendo que eram socialistas, mas tinham as quotas em atraso.

Temos oportunistas que a troco do bandeamento conseguiram boas encomendas, outros tiveram emprego na CM e em menos de nada tiveram um concurso para garantir o emprego e ficaram nos primeiros lugares. Têm os nossos parabéns.

Há independentes, supostos comunistas, do Chega, socialistas que se lembraram de voltar a ser socialistas, isto é, a miséria humana parece não ter ideologia, da mesma forma que não tem princípios.

E se VRSA parece ser a terra com mais bandeados o Araújo é o campeão da compra de bandeados, de tal forma que em três vereadores eleitos pela sua lista dois nunca foram do PS. Enfim, coisas da miséria humana.

SEUS INGRATOS!

 


Os vila-realenses que não votaram Araújo são uns ingratos que não merecem o pão que comem e que em sinal de penitência por tal pecado da ingratidão, deveriam juntar-se em procissão a caminho da Igreja à escolha do Araújo, da Católica ou da evangélica onde levava folares e dizia homilias, para terminar em missa de ação de graças, para agradecer a Deus pela existência do Araújo.

Não se entende como ainda há 13 274 vila-realenses eleitores que ainda não percebem o quanto devem estar agradecidos ao Araújo, esses ingratos não votam no Araújo, mas pior ainda, um verdadeiro pecado mortal, votam na oposição, não vão votar ou anulam o voto.

Como é possível numa terra tão pequena, com tantos milhares de fotos do Araújo nas redes sociais, 120 milhões distribuídos em casas onde todos moramos luxuosamente, as crianças a comerem como nunca comeram na escola, as rua limpinhas como nunca se viu, os espaços verdes a lembrarem florestas tropicais e tanto jovem nascido em meios pobres empregado na CM, haver tanta gente a não perceber o quanto devem ao Araújo, quanta da sua felicidade se deve a este enviado de Deus, nascido numa manjedoura de palha, na aldeia de Lanheses no Minho.

S existisse um único vila-realense que não soubesse que só respirar o ar que o Araújo expira nas ruas de VRSA é algo de mais divino do que ter estado ao lado dos pastorinhos nas aparições de Fátima. Como é possível que haja tanta gente a não se ajoelhar ao Araújo beijando-lhe a mão ou mesmo o dito cujo em sinal de gratidão.

De gratidão não necessária mete pelo bem que nos fez e vai continuar a fazer, mas porque bastaria a sua existência para sermos felizes, esqueçam os conjugues, os filhos, os pais ou os amigos, a nossa felicidade é obra do Araújo!

Estes vila-realenses são mesmo pobres  e mal agradecidos, certamente irão para o Inferno por serem cegos que não conseguem ver a luz brilhante que nos ilumina.

E SE O CHEGA APOIAR O ARAÚJO?



Não acreditamos em tal hipótese por tudo o que já ouvimos por parte do PS e do Chega, sobre alianças entre estes dois partidos. E ainda há pouco0 mais de 24 horas vimos David Costa, líder local do CHEGA reafirmar a sua oposição, aliás afirmou-se como líder da oposição:

«Gostem ou não gostem, o Chega vai afirmar-se como o verdadeiro líder da oposição, porque somos os únicos que não se ajoelham perante interesses instalados.»

E no mesmo comunicado escrevia:

« A nossa atuação neste caso apenas visa defender a verdade eleitoral.»

Mas isto das bruxas é como se sabe, ninguém acredita nelas mas existem e a propósito de bruxedos o CHEGA tem uma CM sem maioria (Albufeira), enquanto o PS tem duas (Faro e VRSA).

Estamos convictos da coerência do líder local do CHEGA, mas não podemos esquecer como o Araújo fala destas coisas numa entrevista ao Sul Informação, onde se gaba de ter conseguido o apoio do Babita e até acentua que este abandonou o partido, o que justifica a destruição do PCP  de VRSA nestas eleições autárquicas:

«Vamos perceber o que as oposições querem; nada está decidido e não temos receio de falar com todos», concluiu. Nas últimas Autárquicas, aliás, o PS também ganhou sem maioria, mas acabaria por conseguir um acordo com o vereador da CDU, Álvaro Leal, que abandonou o partido e integrou o executivo socialista.»

Citando o Babita e dizendo que não tem “receio de falar com todos» não é difícil de perceber a quem se refere…

Sem o aumento da votação no CHEGA o Araújo estaria agora a fazer as malas. Esperemos que não seja graças ao CHEGA deixe de estar em minoria. Brevemente, com a eleição do presidente da Assembleia Municipal perceberemos.

Se o CHEGA decidir-se por apresentar uma lista, sabendo que o Araújo com o voto do representante da CDU terá a maioria, ficaremos a saber de que lado está o CHEGA e o seu líder local estão.

LIVRO AMARELO DO LARGO DA FORCA

 


«Boa tarde,
sabem dizer-me o que é um Técnico Soprior?»

Não sabemos mas podemos tentar uma explicação, ainda que com algum cuidado não vá o Araújo dizer que andamos a ofendê-lo, a ofender a CM ou a ofender algum funcionário mais distraído, daqueles que ficam em primeiro lugar nos concursos.

Desde há alguns anos que muitos alunos chamam os professores por Sôtor. Provavelmente, alguém não perdeu o hábito e está querendo dizer Senhor Prior, o que de forma abreviada dá Soprior.

UM FRANGO DEPENADO

  


Um presidente de uma CM que está em minoria na CM e na Assembleia Municipal, num concelho onde em três freguesias duas são controladas pela oposição, assemelha-se mais a um frango depenado do que a um galo de capoeira.

E se esse presidente de CM nem com os seus pares aceitava partilhar as decisões, vai sofrer muito com o banho de democracia que vai ter de levar, isto é, se não souber nadar vai afogar-se.

Acabaram-se as intervenções estilo comício pimba na AM, agora será a Célia a ser calada em vez de ser ela a calar os outros e o Araújo arrisca-se a ter de engolir decisões da AM pouco digestivas, como, por exemplo, uma auditoria externa e séria a alguns dos dossiers mais duvidoso do mandato que agora termina.

O Araújo deixou de ser o galo da capoeira, agora não passa de um frango depenado e só ainda não se sabe se vai ser estufado em lume brando ou se oposição opta por assar num daqueles espetos em que o ferro entra por um lado e sai pelo outro.

A verdade é que neste momento o Araújo tem menos poderes do que o encarregado geral da Soliva e só os mais idiotas andam a festejar a sua vitória, uma vitória em que uma grande maioria da população votou contra ele.

OBRIGADO


 

Ainda antes do ato eleitoral o número de seguidores do Largo da Forca ultrapassou a barreira dos 7.000. É muita gente num universo tão pequeno, já que se trata de uma página de dimensão concelhia num dos concelhos mais pequenos do país.

Foram quase oito anos a acompanhar a gestão autárquica de VRSA, conhecemos muita gente boa, mas também gente que não presta. Foi muito trabalho e está na hora de descansar.

Por isso seja qual for o resultado eleitoral das eleições agora realizadas e quando as urnas já estão encerradas, informamos que o nosso trabalho acaba aqui. A não ser que sejamos incomodados ou provocados, como sucedeu com o Araújo há três anos, numa altura em que o Largo estava praticamente encerrado, este espaço continuará encerrado.

Por agora vamos encerrar as contas e isso significa uma auditoria aos quatro anos de gestão do executivo do Álvaro Araújo. Há muitos processos com irregularidades graves, até mesmo processos com forte indício de coisa pior. Por agora faremos a auditoria e depois veremos como e quando a usar.

UM MANDATO ABSOLUTAMENTE MISERÁVEL



Utilização do património da CM para favorecer amigos, como sucedeu com a entrega de uma casa num bairro social a uma filha do seu candidato a Monte Gordo, quando essa beneficiária de uma casa boa e de forma fácil só mudou a residência para VRSA em maio e mesmo assim residia no concelho de Castro Marim.

Concursos de obras lançados depois da obra feita.

Discriminação dos vila-realenses entre apoiantes e adversários, favorecendo uns e prejudicando ou mesmo perseguindo os outros.

Discriminação de duas freguesias, Monte Gordo e Vila Nova de Cacela, esquecendo-as no plano de construção de nova habitação. Nem mesmo com um plano de investimento de 120 milhões ignorou as necessidades de habitação naquelas freguesias. De certa forma não foram enganadas.

Encenação de início de obras (de recuperação dos bairros) sem qualquer adjudicação, o que significa que estamos perante despesas que deveria suportadas pelo bolso do autarca.

200 mil euros do orçamento do município para outdoors que foram retirados por ordem da Comissão Nacional de Eleições e para uma revista cuja distribuição foi ilegal. Graves violações da lei eleitoral e utilização abusiva de fundos municipais para promoção eleitoral do autarca.

Instalação de um clima de medo em todo o concelho, com os munícipes a serem admoestados e mesmo ameaçados por visitarem ou colocarem likes em páginas de que o autarca não gosta.

Contratação por dezenas de milhares de euros de advogados para perseguirem judicialmente vozes críticas do autarca.

Realização de uma falsa auditoria, executada por um membro do PS com o único objetivo de promover perseguições judiciais contra um ex-autarca, tratando-se de uma espécie de vingança contra quem dizia ser um amigo em entrevista à Rádio Guadiana.

Destruição da cobertura da escola D. José I na sequência de uma chuvada anuncia e com alerta da própria CM, sem que tenham sido adotadas quaisquer medidas para minimizar o risco de inundações.

Assinatura de um contrato de mais de 20 milhões com uma empresa com cem euros de capital e quando questionado sobre este fato o autarca justificou que essa empresa tinha sido constituída para este negócio. O que não explicou foi porquê a empresa foi criada dois anos antes do edital, isto é sem que ninguém soubesse desse investimento.

Realização de uma compra de três prédios ao preço de mercado, quando esses prédios estavam desvalorizados por só poderem ser alugados com rendas condicionadas. O próprio autarca sempre defendeu a recuperação dos prédios por os terrenos serem camarários e mentiu no programa eleitoral onde defendeu a recuperação dos prédios, quando segundo palavras do próprio já tinha ido a Lisboa discutir o negócio ainda antes das eleições e da aprovação da Estratégia Local de Habitação.

Contratação de apoiantes políticos que depois foram favorecidos em concursos para ingresso nos quadros da CM, com os candidatos da sua lista a ficarem todos nos primeiros lugares.

Mentiras sistemáticas à população com promessas de um investimento de 120 milhões de euros quando na verdade nunca teve quaisquer garantias do PRR, já que esse investimento previa um investimento da CM na ordem dos 60%.

Perda de fundos que o Estado disponibilizou para renovar o canil de VRSA/Castro Marim, tendo contado com 200 mil euros em 2024 e 100 mil euros em 2025 que por incompetência ou preguiça não usou.

Mentiras sistemáticas em relação à redução da dívida, quer quanto ao montante da redução, quer em relação à origem do dinheiro, chamando a si os louros, dizendo que resultaram de boa gestão, quando foi usado dinheiro que lhe foi deixado pelo executivo anterior da Conceição Cabrita.

Fracionamento de despesas para desrespeitar vistos negativos do Tribunal de contas relativos a essas despesas.

Favorecimento de empresários amigos, como o dono do Hotel Apolo.

Mentiras em relação à redução do IMI.

Longa ausências e muitas dezenas de viagens.

Contratação por uma pequena fortuna anual de um assessor de comunicação social para o promover nos jornais e perseguir o antecessor com notícias “plantadas”.

Incumprimento do programa eleitoral e de numerosas promessas avulso que foi fazendo sempre que a sua imaginação ridícula o impulsionava a prometer disparates, como sucedeu com a escola de calafates ou a rede de mini bus elétricos para os vila-realenses irem trabalhar para os Balurcos. Das cerca de 80 promessas do programa eleitoral distribuído nas últimas eleições esqueceu-se de 76.

Votar Araújo é votar no ridículo, na mentira, no abuso, na incompetência, na perseguição e medo, no favorecimento pessoal e na ilegalidade.

Contratação por uma pequena fortuna anual de um assessor de comunicação social para o promover nos jornais e perseguir o antecessor com notícias “plantadas”.

Incumprimento do programa eleitoral e de numerosas promessas avulso que foi fazendo sempre que a sua imaginação ridícula o impulsionava a prometer disparates, como sucedeu com a escola de calafates ou a rede de mini bus elétricos para os vila-realenses irem trabalhar para os Balurcos. Das cerca de 80 promessas do programa eleitoral distribuído nas últimas eleições esqueceu-se de 76.

Votar Araújo é votar no ridículo, na mentira, no abuso, na incompetência, na perseguição e medo, no favorecimento pessoal e na ilegalidade.