FALTA DE VERGONHA NA CARA

 


Há poucos dias o ex-vice-presidente da CM de VRSA divulgou um vídeo despedindo-se da nossa terra. Há uns meses atrás, o Cipriano descobriu que, afinal, era de Castro Marim, candidatando-se à presidência da CM deste Concelho. Durante meses, deixou de ser visto por estas bandas, enquanto fazia campanha eleitoral tranquilamente, beneficiando do vencimento que a CM de VRSA lhe pagava.

Mas, afinal, o adeus do Cipriano era como o “adeus Algarve, que vou para Faro”. A coisa correu-lhe mal em Castro Marim, depois de das figuras tristes que fez, como a célebre foto de inauguração de uma placa onde estava o nome do Dr. Francisco Amaral, no Sapal, acabou por sofrer uma derrota humilhante.

Agora e já depois do vídeo da despedida o Cipriano voltou, o Araújo deu-lhe um part time e a troco de meia dúzia de horas de trabalhão mensal poderá ganhar mais de 2000 € mensais, isto se ganhar o que ganhava o Rui Setúbal, outro especialista nesta coisa de ganhar muito à nossa custa.

Como muito bem designou o David Costa, vereador eleito pelo CHEGA estamos perante um caso flagrante de um  job para um boy, lembrando que o PS nunca respeita a máxima de José Sócrates “No jobs for the Boys”, isso apesar do Araújo se ter declarado um admirador do Sócrates aos microfones da Rádio Guadiana.

Lamentavelmente nem toda a os vereadores eleitos e que não fazem parte do executivo, isto é, supostamente são da oposição, disseram não ao oportunismo e, sendo coniventes com o  oportunismo não votando contra esta falta de vergonha.

Vivemos num concelho pobre, onde a média de rendimento mensal é de 800€ e é vergonhoso que um “menino rico” vá ganhar mais de 2000€ por meia dúzia de horas de trabalho mensal só porque é militante de um partido.

Esperemos agora que sejam os representantes dos vila-realenses na Assembleia Municipal a dizerem não a esta falta de vergonha.

UM MENTIROSO É UM MENTIROSO!

  


Quando confrontado por um vereador do PSD a propósito da notícia do 24 Horas que dava conta da sua derrota em tribunal contra a empresa do estacionamento, o Araújo respondeu no seu melhor estilo de político aldrabão e intelectualmente desonesto, mas fez ainda pior, tentou atacar o jornal, comparando-o ao Largo da Forca, como se esta página fosse símbolo de mentir.

Só que a resposta do jornal não se fez provar e, pelos vistos, quando deu a notícia estaria na posse do acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Mas o Araújo acha que os outros são parvos e a crer no jornal mentiu aos vereadores, sugerindo que não sabia de nada e que iria informar-se junto dos advogados. fê-lo sabendo que estava sendo gravado e é mais do que provável que sabia que estava mentindo. Dizer mentiras que estão sendo gravadas e que vão ser desmontadas por um jornal não abona muito a favor da inteligência da pobre criatura. Isto é, além de ser mentiroso ainda evidencia pouco discernimento intelectual.

Agora, sabe-se que o Araújo não só foi incompetente na forma como conduziu este processo, de nada lhe servindo ter gasto uma fortuna com o escritório de advogados mais caro do país, como escondeu o preço desta derrota judicial dos vila-realenses e chegando ao ponto de mentir em sessão de câmara, tornando-o num político não apenas incompetente, como não confiável pois a confirmar-se esta mentira, estamos perante um comportamento muito grave.

Se até tinha omitido para não se prejudicar nas eleições, agora mentiu de forma descarada com todos os seus dentinhos, o que nos leva a sugerir ao pobre senhor que antes de falar do Largo da Forca que lave os dentinhos, porque aqui o mentiroso é ele.

O anedótico é a escolha da imagem por parte do jornal, uma escolha que responde à indignação do Araújo pelas escolhas das fotos por parte do jornal. Isto é, o homem torna públicas imagens que ele próprio manda tirar e publicar e depois acha que não ficou bonito. Enfim, ridículo de mais para ser verdade.

Ligações:

Podcast da CM onde a questão é falada ao minuto e meio:

https://cms.cm-vrsa.pt/upload_files/client_id_1/website_id_1/Autarquia/Camara_Municipal/Reunioes%20de%20camara/Podcasts/2025/Podcast%20RC%20ordin%C3%A1ria_13%20NOV%202025.mp3?fbclid=IwY2xjawODD-1leHRuA2FlbQIxMQBzcnRjBmFwcF9pZAwzNTA2ODU1MzE3MjgAAR5AI52FoNMX7iMhN_teZLDnoiFfpBo24INMqpfjAM3DJ1P8P8IZVgZJblMqyg_aem_1lmBzBqxHS3E65yc-cyxWQ

Primeira notícia do 24 Horas:

https://24horas.pt/vila-real-de-sto-antonio-camara-municipal-volta-a-perder-em-toda-a-linha/

Segunda notícia do 24 Horas:

https://24horas.pt/autarca-de-vila-real-de-sto-antonio-esconde-derrota-em-tribunal/

AS COISAS QUE O GOOGLE CHROME NOS RECORDA


Vejam bem o Araújo é "o caminho da verdade e da  vida", numa das suas homilias na Igreja Evangélica.

O DERROTADO VOLTOU (?)

 

Diz-nos voz amiga que o Cipriano depois da derrota humilhante que sofreu em Castro Marim e quando já se despediu de VRSA num vídeo onde ignorou o Araújo, estará de regresso a VRSA. Contam-nos que será o Araújo que o quer à frente da SGU, uma empresa municipal ressuscitada da tumba por aqueles que sempre foram contra a sua existência.

A ser verdade e se a oposição, maioritária no executivo, o permitir, isso significa que um Araújo derrotado e com o pelouro dos cemitérios, consegue reconstituir a sua equipa com a ajuda de uma oposição mole que está com mais receio de uma estratégia de vitimização do que com vontade de acabar com um autarca que todos sabem que ganhou com truques de baixo nível.


Esperamos que a oposição não se deixe ludibriar pois a SGU é uma forma de o Araújo poder fazer mais das suas sem prestar contas nas reuniões do executivo. Este Araújo não deve merecer confiança por parte de uma oposição que sabe quais os seus métodos e a natureza antidemocrática deste autarca incompetente, mentiroso e desrespeitador da lei.

LEMBRAS-TE ARAÚJO?

 


Ao fim do primeiro ano de manato e se teres feito mais nada do que laurear a pevide por aí, à custa do nosso dinheirinho, achaste que tinhas que festejar o aniversário do mandato. E a melhor ideia que tiveste, como já é um costume, decidiste enganá-los com uma das tuas menirinhas.

Mandaste as meninas que tratam da tua imagem divulgar no Facebook da CM uma das tuas boas novas, que em cumprimento do teu programa eleitoral tinhas posto fim ao estacionamento tarifado. Pois, tal como todo o teu programa eleitoral era mais uma das tuas mentiras. Mesmo assim, alguns lambe cus mais idiotas andaram nas redes sociais a elogiarem-te por conta da patranha.

Não só o título era uma mentira, como essa mentira pode ficar cara aos vila-realenses. É assim, não é Araújo? Mas, claro que agora estás caladinho, já não te gabas das tuas façanhas mentirosas e não dizes a ninguém o que tenm acontecido no tribunal. Não só terás perdido, como agora passaste de perseguidor a perseguido judicialmente, algo que pode acontecer quando nos metemos na justiça sem razão.

Mas, mais grave, parece que no julgamento a tua incompetência na forma como arranjaste motivos para ires a tribunal ficou evidenciado e, pior ainda, nas motivações com que pretendeste ir ao Tribunal:

« Durante o processo, o autarca Álvaro Araújo, no afã em tentar a todo o custo afastar a empresa concessionária, chegou mesmo a afirmar perante o juiz que a decisão em recorrer aos tribunais se tratou de uma escolha pessoal e política, já que não pretendia ter contratos ativos superiores ao término do seu mandato, o que implicava na sua tese, reduzir um contrato que ainda tinha a duração de 22 anos a apenas 2 anos…»

Se isto foi assim estamos perante uma verdadeira patetice. Só que estas patetices podem sair-nos caras, não é assim Araújo?

Um dia destes já foste corrido e vamos ter de pagar com língua de palmo a tua incompetência e papetices:

« Por seu turno, a ESSE interpôs uma ação judicial contra a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, reclamando uma indemnização por danos emergentes e lucros cessantes decorrentes da tentativa de resolução ilegal do contrato, no montante global de 13,8 milhões de euros, conforme previsto no próprio contrato de concessão, sendo que essa ação principal continua no TAF a aguardar julgamento.»

Fonte: https://24horas.pt/vila-real-de-sto-antonio-camara-municipal-volta-a-perder-em-toda-a-linha/

A POÇÃO MÁGICA DO ARAÚJO

 


A poção mágica do Araújo deixou de dar resultados, a compra de adversários disponíveis para se corromperem politicamente, traindo os eleitores, deixou de resultar. Não por falta de tentativas, mas sim porque se acabaram os traidores disponíveis para o ajudarem. Ainda assim, a vergonha é escassa e o Araújo ainda teve a desfaçatez de tentar “comprar” o Arq. Carlos Barros a meio de uma sessão de câmara.

Na falta de poções mágicas o Araújo encontrou uma solução para transformar uma minoria numa maioria absoluta, porque para este político governar sem despotismo não resulta, pelo que só sabe gerir com o poder absoluto.

Agora, descobriu um papel que lhe permite ignorar a lei e tenta a todo o custo gerir a freguesia de Monte Gordo sem uma maioria absoluta. O homem ainda não percebeu que nas autarquias portuguesas não existe um sistema maioritário, onde uma minoria vencedora pode governar como se contasse com uma maioria absoluta.

Sucede que em Monte Gordo há uma maioria de mais de 58% na Assembleia de Freguesia, algo que o PS de VRSA insiste em não perceber, tentando ignorar a maioria dos representantes dos montegordinos, como se o fato de terem eleito o presidente da Junta de Freguesia lhes desse o direito de eliminar a oposição.

O curioso é que depois de uma reunião vergonhosa, onde atacaram em peso, esqueceram-se do que lá sucedeu e apresentaram uma ata onde tudo era escondido. Enfim, talvez seja tempo de levar a situação à justiça, para ver quem tem razão, se os representantes da maioria dos montegordinos ou o Catarino e o Araújo.

GENTE SEM VERGONHA

 


As meninas enriquecidas com o dinheiro dos vila-realenses que tratam da imagem do Araújo na CM comportam-se como se trabalhassem na televisão da Coreia do Norte e no vídeo relativo à posse dos novos órgãos autárquicos as imagens de fecho são dos eleitos pelo PS para os diversos órgãos, ignorando todos os restantes eleitos, incluindo o mais importante, o presidente da Assembleia Municipal.

Parece que o desespero de uma derrota na Assembleia Municipal e de uma minoria no executivo está a levar esta gentalha a ter ainda menos vergonha na cara, o que certamente corresponde a ordens do Araújo, porque por ali tudo é comandado pelo Araújo e pela enfermeira.

PARABÉNS

 


Ao Dr. Francisco Amaral está de parabéns, mais uma vez venceu uma luta eleitoral, é o autarca mais antigo do país e é o terceiro concelho onde tem responsabilidades.

A VRSA porque soube escolher a mudança e pôs fim a quatro anos em que a sua Assembleia Municipal foi presidida por uma senhora sem estar à altura do cargo.

Aos eleitos pela oposição que ao contrário de outros não se venderam ao Araújo e ao contrário daqueles que escolheram o caminho da traição, imitando Judas, podem andar de cabeça erguida e olhar olhos nos olhos aos que lehs confiaram o seu voto.

Ao Arq. Carlos Barros pela capacidade de com o Dr. Francisco Amaral ter enfrentado um desafio especialmente difícil, contra um político sem grandes escrúpulos, que usou de todos os meios menos democráticos para conseguir votos fáceis e a manobras de política suja para ganhar freguesias.

Agora sim que VRSA poderá mudar, mas para melhor, tem dois políticos isentos, honestos e competentes, um a liderar a oposição e capaz de devolver o Araújo a Lanheses, de onde nunca devia ter saído, e o Dr. Francisco Amaral a liderar o nosso parlamento municipal.

O QUE DIZ A LEI DA REPÚBLICA PORTUGUESA?



Como anda por aí muito idiota a falar da lei da República Portuguesa a propósito do sucedido na Assembleia de Freguesia de Monte Gordo vejamos então o estipula essa famosa lei.



O Regime Jurídico das Autarquias Locais é estabelecido pela Lei 75/2013, de 12 de Setembro, que no seu artigo 3.º. relativo à natureza da Assembleia de Freguesia, estabelece que “a constituição, composição e organização dos órgãos das autarquias locais são reguladas na Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pelas Leis n.os 5-A/2002, de 11 de janeiro, e 67/2007, de 31 de dezembro, e pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro”.



Vejamos então o que estabelece  esta Lei n.º 169/99, no seu artigo 9.º, relativo à primeira reunião da Assembleia de Freguesia.


Tal como estabelece o n,º1 a primeira reunião da Assembleia de Freguesia de Monte Gordo foi presidida pelo cidadão mais votado para a Junta de Freguesia, neste caso do Ricardo Catarino. Até aqui tudo bem.

Como estabelece a lei esta reunião servia para “efeitos de eleição, por escrutínio secreto, dos vogais da junta de freguesia, bem como do presidente e secretários da mesa da assembleia de freguesia.”

Vejamos então o que estabelece o n,º 2:

«Na ausência de disposição regimental compete à assembleia deliberar se cada uma das eleições a que se refere o número anterior é uninominal ou por meio de listas.»




Sucede que a Junta de Freguesia de Monte Gordo tem um regimento aprovado na Assembleia de Freguesia do dia 28 de setembro de 2006. Este Regimento nunca foi revogado e, portanto, encontra-se em vigor. Todavia, sobre esta matéria estabelece no seu artigo 16.º, relativo à “Eleição, Mandato e Destituição da Mesa”, apenas estabelece que no seu n,º 1 que “a mesa é eleita por escrutínio secreto”, isto é, nada estabelece sobre o modelo de votação.

Assim sendo, aplica-se o que dispõe o n.º 2, isto é, “compete à assembleia deliberar se cada uma das eleições a que se refere o número anterior [vogais da junta de freguesia, bem como do presidente e secretários da mesa da assembleia de freguesia] é uninominal ou por meio de listas. Assim sendo, o presidente dessa primeira reunião da assembleia, deveria ter colocado à votação qual o método a seguir nas votações, se por listas, e realçamos o “s” porque significa pluralidade, isto é, não necessariamente lista única, ou por escolha uninominal.

Se a escolha tivesse sido pela votação de listas e ocorresse um empate e insistimos no plural “listas” e só assim faz sentido a lei falar de empate, a votação seguinte seria obrigatoriamente uninominal.

Note-se que estão em causa duas eleições sucessivas, para a mesa da Assembleia de Freguesia e para vogais da Junta de Freguesia.



A este propósito recorde-se que o artigo 24.º da Lei 169/99, relativo à composição da Junta de Freguesia, estabelece que « Os vogais são eleitos pela assembleia de freguesia ou pelo plenário de cidadãos eleitores, de entre os seus membros, mediante proposta do presidente da junta, nos termos do artigo 9.º »

Assim sendo, a eleições obedece às regras do artigo 9.º e em circunstância alguma cabe ao presidente a escolha nem dos vogais da junta, nem dos membros da mesa da Assembleia de Freguesia.

Não havendo regras estabelecidas pelo regimento o presidente da Junta de Freguesia tem de colocar a votação da Assembleia de Freguesia se a escolha é por listas ou uninominal, não podendo ser ele a decidir que existe uma lista única ou quem pode ou não ir a votos no caso de escolha uninominal.

Qual é a linha da lei que é difícil compreensão ou interpretação com alguém que tenha a quarta classe e não seja estúpido?

INCOMPETÊNCIA

  


Ignoraram a tempestade e depois desta passar, já depois das nove horas, estão preocupados com o trânsito? Nada preparado, nem na proteção civil nem na Soliva, um dia norma de trabalho para quem deveria prevenir e minimizar as consequências de um temporal.

EM matéria de temporais o Araújo termina como começou o mandato, de forma incompetente.