LARGO DA FORCA
Voz da democracia e da liberdade de expressão em Vila Real de Santo António
TOMA LÁ MAIS 5.050 €, QUE DEU O FAM
Era bom era, em ano de desgraça social se cada vila-realenses recebesse um envelope com 5.050€ lá dentro muitos chamar-lhe-iam um figo. Mas não, todos já ouvimos falar de envelopes com dinheiro, mas ao que parece isso é fruta de uma estranha ´+arvore que só dá frutos de quatro em quatro anos, mais ou menos quando há eleições autárquicas.
Estes 5.050 € são mais do tipo das contas da Águas de VRSA, das multas da ESSE e de outras continuas, umas maiores do que as outras, com que a nossa São nos tem brindado a nós pobres plebeus deste miserável Reino do Ciprianistão, onde uns se enchem e outros ficam sem pão. É a fatura da falência de uma SGU que só serviu para que se endividassem ainda mais e pudessem gastar sem ninguém saber o que se passava nessa orgia financeira conduzida pelo Luís Gomes, pelo Carlos Barros, pelo Pedro Pires e pelo maço de cigarrinhos onde se serviram do nosso dinheiro a servir de mortalha.
Todos sabíamos que havia um buraco, mas nesta pantomina de baixo nível ninguém assume as responsabilidades, agora dizem que este empréstimo do FAM foi necessário por causa de ““conjunto de fatores que não haviam sido previstos inicialmente””. Mas que grandes fatores imprevistos, é preciso ter lata para se dizer que num concelho com um orçamento abixo dos 40 milhões, um buraco de 101 milhões é um imprevisto.
Imaginem, um dia a São entrou na CM e o contabilista disse-lhe sôra presidente (não sabemos se a trata por ela como o Mendes) há ali um pequeno imprevisto de 101 milhões d euros. Saiu-nos o euromilhões terá perguntado a São. Que não respondeu o contabilista, é a dívida da SGU. Ai é, disse a São, telefona aí aos senhores do FAM e disse-lhe que tivemos um pequeno imprevisto, que mandem mais cem milhões dele.
Pois é, mas desta vez o Tiago não publicou a habitual
notícia, em tempos de pandemia não convém que as pessoas saibam a miséria em
que está o Município…
|A CULPA É DAS “COMUNIDADES”…|
Quando deviam ter prevenido não preveniram, ignoraram as mais elementares regras definidas para a hotelaria em matéria de distanciamento social e uso de máscaras. Os bares de Monte Gordo fechavam à hora que queriam, nos mercados municipais não se fazia qualquer controlo e quando um funcionário o fez recebeu um telefonema, as máscaras dos responsáveis eram só para inglês ver e era preciso que o britânico estivesse na porta da entrada.
Com tanta bandalhice, principalmente por parte das supostas elites a probabilidade de ocorrer um surto era muito elevada, o azar acabou por bater-nos à porta. E quando o surto surgiu a senhora, que para mal dos nossos pecados ainda faz de conta que está à frente da CM, reagiu no melhor estilo Bolsonaro Bolsonaro, o outro dizia que a covid-19 era um resfriadinho, por aqui a autarca assegurava que tudo estava controlado, que haviam só 23 casos ativos e que não era um surto, era apenas um aumento brusco.
Tiveram mais olhos do que barriga, escondiam dos vila-realenses que estavam impedidos de usar os equipamentos desportivos que estes eram alugados a gente de fora, ignoraram as mais elementares regras em todo o lado, desde os mercados municipais à SOLIVA, tudo em nome da terra espetacular que era assim graças à São, que a tinha transformado num Ciprianistão. O importante era esta imagem de imunidade à covid-19, para que os turistas viessem e os espanhóis enchesse a Teófilo Braga para alegria de uns quantos.
Agora que a coisa deu para o torto já há culpados, é preciso mais controlo junto das Comunidades! Não, os senhores dos hotéis e das câmaras podem organizar beberetes covid-19, as esplanadas podem funcionar até às tantas e a presidente da CM pode atuar como se não houvesse pandemia, basta controlar as comunidades e o problema está resolvido.
Controlar ou esclarecer? A verdade é que em vez de esclarecerem todos os vila-realenses, pobres e ricos, ciganos e não ciganos, de um lado da avenida ou do outro, cuicos ou cacelenses, da Corte António Martins ou de Santa Rita, optaram pela lei da rolha, com o argumento esfarrapado da proteção de dados, o argumento usado sempre que a São tem medo que se saiba de alguma coisa, esconderam que em VRSA crescia um surto epidemiológico, havia que abafar a do negócio de uns quantos.
Sem saberem do que se passava ainda há poucos dias decorria um batizo no Guadiana, seguido das habituais celebrações. É natural, se a imagem de marca promovida pela São era de que tudo estava controlado e a delegada de saúde abanava freneticamente a cabeça, lembrando os canitos que dantes decoravam os carro, todos podiam viver como se nada se passase, afinal têm a sorte de viver nestes oásis, um Ciprianistão cheio de felicidade e progresso, onde não há bico que entre. É inevitável que desta forma a covid-19 chegasse a todas as comunidades.
E agora querem controlar as comunidades? Não seria melhor que controlassem a incompetência da vossa São, da vossa colega confrade? Ou querem fazer querer que só os pobres são descuidados e apanham o covid-19? Há covid na CM, na SOLIVA, em Cacela, em Monte Gordo, nas autoridades policiais, em hotéis, há covid-19 em todo o lado e querem controlar apenas as “comunidades”? Já temos culpados, a São está perdoada, pode continuar tranquilamente a exibir a sua incompetência.
Já se esqueceream dos beberetes covid-19 no Hotel Vasco da Gama e de toda a bandalhice irresponsável que promoveram?
| MAIS UMA ENTREVISTA HILARIANTE AO MENDES |
Já começa a ser um hábito, quando a São está atrapalhada chama o Mendes para uma entrevista. Há uns dias, decidiu divulgar os dados só para os seus amigos no seu Facebook pessoal, mas quando percebeu a asneira teve uma repentina crise de transparência e lá deu uma entrevista para assegurar que não havia surto, só um aumento brusco de casos.
Agora, quando percebeu que os jornais divulgavam diariamente os novos dados e que ali ao lado, em Castro Marim, a CM sempre os divulgou, veio dizer o que já se sabia porque teria sido autorizada a divulgar o que todos sabíamos. A
Mas a entrevista é verdadeiramente hilariante e começa com o entrevistador a referir-se várias vezes às presidente da CM por “ela”, como se estivessem ali no Zé Calceteiro a beber uma míni acompanhada de tremoços. Pior ainda, durante toda a entrevista a presidente da CM de VRSA é “ela” enquanto o autarca de Castro Marim é tratado por senhor doutor.
Mas a estratégia agora já não é abafar e desvalorizar, afinal há uma situação preocupante, mas os casos estão a aumentar em todo o país. Pois é, em todo o país, mas o problema é que em VRSA cressem a um ritmo quatro vezes superior ao do resto do país. E em Espanha também, ajuda o Mendes, que até poderia ir dizendo todos os países da Europa e arredores.
De caminho vai dizendo mais umas mentiras, que encerrou
espaços desportivos que já estavam encerrados mas apenas para os
vila-realenses, que encerrou todos os espaços públicos às atividades
desportivas quando sabemos que se “esqueceu” dos estrangeiros em frente ao
restaurante do amigo Paulo Variado, que cancelou todos os eventos quando ontem
decorreu um grande evento internacional em Monte Gordo.
Depois vieram as mensagens políticas, assegurando que estava sempre aberta a ouvir a oposição. Que grande humildade que esta senhora demonstra sempre que se sente em perigo e sabe que a sua incompetência teve consequências desastrosas. Desde que o surto surgiu já pediu ajuda a alguém nas sessões de CM que já se realizaram? Desta vez o cinismo até a levou a estar preocupada com o primeiro-ministro, o mesmo que em tempos acusou de estar a fazer pressões para prejudicar o concelho!
A atrapalhação e desorientação é tanta que anunciou uma quinzena depois do início do surto que vai desinfetar algumas zonas. Quando questionada pelo Mendes se era uma desinfeção periódica esclareceu que “periódica não, de dois em dois dias”!
Mas a entrevista acabou por ser útil, soube-se que vai haver uma reunião de emergência envolvendo o delegado de saúde do Sota-vento, os autarcas da região e o delegado do Governo. Isto é, já lhe é impossível esconder a gravidade da situação, afinal, a sua incompetência levou-a mesmo a uma situação que já a ultrapassou.
Por fim, um elogio à presidente da CM por agora já usar
sempre máscara, até com o Mendes com o qual parecia sentir-se segura. Só tem a
ganhar, protege e ao fim e ao cabo até sai muito favorecida sempre que usa
máscara. Também já não passa o tempo a dizer que é crente, sinal que ou anda a
rezar pouco ou já não confunde crenças com apoios políticos do divino.
| UM COMUNICADO HILARIANTE…|
Desde que o bando dos quatro liderado pelo Senhor Rui Setúbal (ele mais o senhor do trabalho precário da Mão Amiga, a Célia Paz e o irmão Mob) lidera um PS local reduzido à sua fação a competência é coisa que escasseia, algo que fica bem evidente nas reuniões da Assembleia Municipal e nas do executivo quando lá vão os vereadores que levam o guião do grande líder.
Já estamos habituados a comunicados hilariantes e quando lemos os últimos não ficámos surpreendidos, apesar de a suposta líder local ter sido até há bem pouco tempo membro da Comissão de Saúde da AR. Mas se o comunicado do lançamento do senhor do trabalho precário da Mão Amiga era hilariante, este é sonsinho e desonesto. Sonsinho porque vem com falinhas mansas, quando o que se pretende é tirar proveito da crise epidemiológica. Desonesto porque atribui culpas que apesar da sua incompetência a Sanita não tem, e iliba de responsabilidades quem depende da ARS.
Percebe-se na linguagem do comunicado que alguém andou a ler
muitos papeis sobre saúde, o problema é que confundem competências e no meio de
tanta atuação desastrosa da presidente da CM não são capazes de a criticar no âmbito
das suas competências. EM vez disso atacam a presidente da CM em domínios onde
a competência é da DGS, através da ARS do Algarve, do delegado de saúde do agrupamento
do Sota-vento ou da “delegada de saúde de VRSA”.
Mas preferem ser desonestos e para não criticarem as autoridades sanitárias regionais ou locais atiram para cima da presidente incompetente do Município com as responsabilidades das autoridades sanitárias. Senão vejamos o que dizem:
“A autarquia não consegue apresentar um plano eficaz para mitigar os contágios, que não param de aumentar.”
“O Partido
Socialista de VRSA manifesta publicamente a sua preocupação relativamente à
gestão que a Presidente São Cabrita tem instituído no Concelho, no que concerne
à atual crise pandémica que atravessamos.”
“Os números
dispararam nos últimos dias e as medidas profiláticas continuam sem aparecer.”
“As suspeitas de novos casos têm sido menosprezadas e a marcação de testes adiada sucessivamente. As pessoas são, simplesmente, abandonadas à sua sorte, sem serem testadas o que potencializa as redes de contágio.”
Tudo isto são competências
da autoridade sanitária e não vale a pena atirar para cima de alguém já de si
incompetente com as incompetências alheias. Mas os nossos amigos sabem muito em
que se criticarem a autoridade sanitária estão, em última instância, a criticar
o ministério da Saúde. Por isso ilibam a DGS dizendo que a CM não fez o que lhe
mandaram, mas não dizem ao que se referem:
“As medidas de prevenção preconizadas pela DGS nunca foram postas em prática”
Para justificarem o
comunicado recorre-se à dramatização:
“várias empresas do
Concelho interromperam a sua atividade por terem funcionários infetados”
Por fim, dão ares da sua competência, certamente porque a deputada temporária aprendeu algumas coisas:
“A bem da saúde pública, as suspeitas de novos casos devem ser acompanhadas devidamente e testadas dentro do período legal recomendado”
Ficamos a saber que na saúde há prazos legais recomendados para a realização de testes. Ainda bem, porque por todo o país há muita gente a ser testada fora dos tais prazos legais.
O problema de querer
fazer surf na desgraça alheia é que convém saber nadar” e pelo comunicado percebem-nos
que o bando dos quatro do Setúbal é tão incompetente quanto o bando dos quatro
do executivo camarário.
O que é feito do coordenador governamental para o combate à Covid-19 no Algarve, que era o incompetente do Apolinário e agora é o ex-autarca de Tavira que é secretário de Estado da Administração Local? Onde anda o senhor agora que o Algarve tem um problema?
O que é feito da ARS de Faro ou do Delegado de Saúde Coordenador da Unidade de Saúde Pública (ACES) do Sotavento?
Porque se esquecem de pedir contas à delegada de saúde local?
PS: Na primeira fase da pandemia estes senhores foram dóceis, até elogiaram as medidas que a São fez de conta que tinha tomado e fizeram uma visita oficial ao hospital de campanha da São. Como outros faziam opção optaram pela pantomina da oposição responsável. Parece que mudaram de ideias e agora que andam tão próximos da São lá fizeram mais um comunicado não vá alguém pensar que desapareceram ou que fecharam por causa da covid-19.
3 ANOS, 3000 LIKES
Se fossemos maçons recentes, uma espécie de cristãos novos do avental estaríamos agora a fazer exercícios de numerologia. Mas não somos como o senhor do trabalho precário que poucos meses depois de ter andado a dar apoio político ao Luís Gomes apresentou-se como o candidato promissor, porque foi apresentado num dia 7, um número sagrado para todas as religiões e misticismos, e dia do nascimento de Mário Soares. Mas talvez o tal careca do avental que mal foi admitido na loja já estava a bufar informação, informando-nos que o Romão era o novo encarregado dos pedreiros livres da terra.
Não, não somos imbecis para procurarmos no 3 algo que nos torne tão
promissores como um candidato fraco, incompetente e com contas no cartório cá
do sítio, até porque o raio deste número ficou guardado para numerologias menos
recomendáveis . Já foi 1, já foi 2, agora serão três, daqui a um ano serão 4.
Foi um amigo que nos chamou a atenção para os likes na página, à beira dos
nossos três anos já eram 3000.
São muitos likes numa terra de medos, de silêncios, de ameaças, de manas a
dizer que nos agarram pelos ou os ditos cujos, onde há toda uma equipa de
funcionários e familiares anafados e emedronhados a vigiar quem comenta ou quem
colocas likes nos comentários. A estratégia sempre foi o silêncio e como anda
por aí muito devoto da perseguição os adeptos do outro Luís Gomes de favores e
subsídios de desemprego seguem as mesmas práticas, a difamação, a o
silenciamento, o jogo sujo.
O Cabritão já nos chamou filho da puta, ilustres comerciantes endinheirados
e beneficiários do regime já nos mandaram mensagens ameaçadoras com ares de
chantagem e usaram as suas páginas para colocar posts dos mais sujos que já
vimos. Já fomos processados, já sofremos ataques de um hacker de meia tigela e
identificados. Dizem que somos anónimos, mas há muito que sabem quem somos, Até
o chiuaua já ladrou e transformou o seu Facebook no cantinho dos bufos.
Mas aqui estamos e continuaremos a estar até às próximas eleições
autárquicas, por mais que isso doa à São, por mais que deixe o Rui Setúbal
irritado e desiludido porque não gostamos do Luís Gomes dele, por mais que
deixe o Cabrita à beira de mais um charuto daqueles que o coronel da polícia
política cubana e mais tarde assassino da mulher lhe trazia, por mais que
inventem e nos atribuam cartas anónimas.
Viemos para fazer oposição aos que estão no poder, mas aprendemos que esses
são a face de uma moeda que tem outra face vergonhosa, o das conivências e
acordos secretos, dos favores, dos jantares em casa, dos jantares do Sem
Espinhas onde se dá apoio político ao chefe, dos que deixaram o partido da
oposição sem candidato a dez dias da entrega das listas para depois vermos as
esposas contratadas pelo Luís Gomes, do senhor do trabalho precário que quando
era vereador até era a favor de gastar 100 mil euros com um infantário na terra
de Fidel, para que o Luís Gomes desse graxa ao ditador, dos que se dizem da
oposição mas no dia da arruada da oposição faziam-se ver ao lado de Luís Gomes
no bar dos pescadores de Monte Gordo.
Sabemos que os autores desta miserável pantomina não gostam nada que
andemos por aqui, uns querem dar ares de serem grandes dirigentes da autarquia,
os outros fazem de conta que são oposição, uns quantos comerciantes estão
sempre a salivar na esperança de receberem mais uma ajuda da CM que ajudaram a
arruinar..
Quem nos estimulou a fazer oposição a um poder instalado que se tornou
aberrantemente incompetente e persecutório, conduzindo um concelho que era rico
à ruína total, já nos traiu, os que diziam odiar os do poder foram os primeiros
a dar-lhes os nomes. Os que nos meteram nisto queriam apenas substituir o Luís
Gomes dos outros pelo Luís Gomes deles e quando dissemos não revelaram ser
iguais aos outros.
Os mesmos que davam os nomes dos autores diziam que eram os autores do LdF
dentro do seu partido e exibiam-nos em Tavira e em Faro como um caso de sucesso,
um case study, de gente fraca que nunca ganhou nada viraram heróis regionais,
líderes da oposição falhados e coniventes estavam agora vaidosos e orgulhosos porque
diziam ser seu o trabalho alheio. Até nos traziam instruções e concelhos do
maioral de Tavira, que devíamos ser assim ou assado...
Sabemos quem nos ameaçou, sabemos quem foram os hackers que nos invadiram a
privacidade e andaram a gabar-se de tal feito, sabemos quem nos mandou
mensagens com chantagem dizendo saber quem éramos, sabemos quem nos trouxe e
depois nos entregou aos do poder, sabemos quem é quem em cada partido
instalado, sabemos quem dá as informações ao “jornalista” do filme do Luís
Gomes, sabemos quem fez queixas contra nós pensando que teríamos medo do Morais
Sarmento. Conhecemos todos os cromos miseráveis da nossa terra.
Por agora o que importa é que apesar de todos os boicotes, ameaças,
chantagens, jogos sujos e até do ladrar fininho do Chiuaua, continuamos ao
serviço de Vila Real de Santo António, denunciando tanto o poder como os que se
fazendo de oposição têm contribuído para a ruína do Município, prejudicando o
futuro da nossa terra e dos vila-realenses.
Não é por acaso que os Ciprianos nos odeiam ao ponto de até nos quererem
apertar os tintins, que o medo acabou, que o Morais Sarmento já não é o lobo
mau que comia quem ousasse abrir a boca, que toda a gente sabe da incompetência
e das mentiras, dos abusos e da ruína, dos compadrios e do oportunismo, das conivências
e das traições.
Podem trair, difamar, queixar-se à tia ou a quem quiserem, mandar ameaças,
chamar o Mendes para entrevistas, dizer que sabem onde moramos, ofender-nos a
mãe, dedicarem-nos páginas sujas a ver se nos assustam. Continuaremos aqui a
fazer a oposição, a denunciar a incompetência, as mentiras e as ilegalidade, a
denunciar os compadrios entre democvratas da treta e os Gomez.
Podem fazer-nos tudo porque no fim diremos com Galileu Galilei "Eppur
si muove", no entanto ela se move,
por mais que tentem silenciar-nos os ruizinhos, luisinhos e cabritões desta terra afundada por aqui continuaremos.
A todos os que não têm medo deles, dos chantagistas, dos ditadores, dos
incompetentes, dos mentirosos, dos velhacos do jogo sujo, a todos os que desejam
o bem da nossa terra e disseram presente com um like na página aqui fica o
nosso obrigado em nome do progresso, da democracia, da verdade, da competência,
da honestidade e da isenção.
|AINDA QUE MAL PERGUNTE…|
No passado dia 19 a nossa estimada e competente autarca foi a Castro Marim
reunir com o seu parceiro de manifestações na EN125 e emitiu um comunicado, que
depressa fez constar nas televisões, jornais locais e regionais e até na Rádio Guadiana. Anunciava medidas
para combater o vírus, designadamente:
A SUSPENSÃO DE TODOS OS EVENTOS
A SUSPENSÃO DE TODOS OS TREINOS QUE IMPLIQUEM ATIVIDADES DESPORTIVAS COLETIVAS
Ainda que mal pergunte:
É mesmo verdade que foram suspensos todos os eventos
ou esta medida serve apenas para os eventos de quem não é amigo?
É verdade que foram suspensos todos os eventos ou
poucas horas depois decorria uma noite de fados que mais parecia um jantar
covid?
É verdade que foram suspensos todos os eventos ou
amanhã vai decorrer um grande evento internacional em Monte Gordo e, ao
contrário do costume e à semelhança de provas desportivas que se realizaram no
Estádio Municipal, que estava fechado para os da terra, o nosso Tiago não os
vai divulgar no Facebook, porque agora não convém que sejam do conhecimento
público?
É verdade que foram suspensos todos os treinos ou esta
medidas serviu apenas para impedir o funcionamento do jardim funcional e de uma
prova de ténis, onde os atletas estão a dezenas de metros um dos outros?
É verdade que foram suspensos todos os treinos ou em
Monte Gordo decorrem treinos para estrangeiros, todos os dias de manhã e de
tarde, junto ao restaurante do Paulo Variado, um dos maiores beneficiários das
adjudicações diretas da CM?
É verdade ou mentira que o grandioso comunicado apenas
serviu para tirarem proveitos políticos de uma situação que graças à vossa
incompetência e cinismo se arrisca a ficar fora de controlo, pondo em causa a
saúde e vida dos vila-realenses?
É verdade ou mentira que com esse comunicado que não
respeitam nem fazem respeitar apenas pretendem ter com que lavar as mãos como
Pilatos,. No caso de a situação evoluir negativamente e serem chamados à pedra,
podendo então dizer que adotaram medidas?
| FENÓMENOS ESTRANHOS NO CIPRIANISTÃO…|
A CM DE VRSA NÃO É A TASCA DA COXA|
A São tem três páginas no Facebook, uma página pessoal onde diz aos amigos quantos casos de covid-19 há em VRSA muito antes de os tornar públicos, uma página de personalidade política e a página da CM de VRSA que usa para promover a sua própria imagem.
Enfim, parece que a quantidade de páginas no Facebook por parte dos nossos autarcas é inversamente proporcional à competência, opção compreensível já que quanto mais mentiroso, incompetentes e desrespeitador da legalidade mais um autarca precisa de dar tudo e de contratar Tiagos e outros espécimes para melhorar a sua imagem.
Mas quando um autarca impõe a censura numa página oficial está a ir longe demais e quando um cidadão é banido dessa página esse autarca está confundindo uma autarquia com a tasca da coxa. A página da CM de VRSA no Facebook não é uma página paga pela São ou pelo Tiago e nem sequer existe para os representar. É paga com dinheiro dos contribuintes e representa uma instituição do Estado, a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António.
Mas os desespero da presidente São é tão grande que em matéria de covid-19 parece um hibrido do Trump com o Bolsonaro e quanto a direitos políticos faz lembrar um tal Aleksandr Lukashenko, o presidente da Bielorussia. Mas a presidente da autarquia pode banir e censurar com os recursos humanos pagos pelos contribuintes os cidadãos que sem medo dela não deixam de emitir opiniões.
É pena que a São não leia António Aleixo, o quie é pena pois
não só aumentaria a sua cultura como certamente melhoraria na gramática, se
lesse o poeta da nossa terra talvez já tivesse lido uma quadra que em, poucas
palavras diz os que muitos políticos imbecis têm dificuldade em perceber.
Quem prende a água que corre
é por si próprio enganado;
o ribeirinho não morre,
vai correr por outro lado.
É esta elementar verdade escrita de forma tão simples e sublime pelo nosso poeta que os ditadores e demais palermas têm dificuldades em perceber.
A CM de VRSA não é a tasca da Coxa nem a discoteca da Praia Verde, é uma página oficial de uma instituição do Estado português e se um cidadão desta terra que não fez qualquer comentário ofensivo é censurado e banido seguirá queixa para o Ministério Público, porque em democracia a presidente da CM não tem poderes nem pode retirar a um cidadão o direito à liberdade de expressão e muito menos bani-lo das suas instalações ou páginas oficiais.
Banir e censurar em democracia viola a lei mais básica da República,
a Constituição e um dos mais importantes dos seus direitos, o direito à
liberdade de expressão. É bom que a presidente da CM perceba que não é só não
pode banir pessoas que não tenham comportamentos ofensivos, como fazê-lo é uma ilegalidade
grosseira. Assim sendo, está sendo preparada uma queixa a ser enviada ao MP,
aliás, está sendo equacionada a apresentação de várias queixas já que não
faltam motivos na gestão do Município.
|COMPAREMOS VRSA COM SANTIAGO|
DO RESFRIADINHO AO AUMENTO BRUSCO
Já tinha reparado que a nossa São de vez em quando não é lá muito competente e outras vezes parece não perceber que a mentira tem perna curta, já a ouvi a fazer falsas acusações ao primeiro-ministro e a deixar mal esses “senhores do FAM”. Mesmo assim esta autarca ainda nos surpreende e agora até nos proporciona umas gargalhadas.
Alguns políticos por esse mundo fora decidiram abordar a pandemia de forma muito original, como se mais do que uma questão sanitária fosse uma questão eleitoral. Trump está farto de dar cambalhotas e do Bolsonaro fica para a história ter considerado que a covid-19 não passa de um mero resfriadinho. Agora, aqui no nosso cantinho ficámos a ser que não há nenhum surto, não senhor, o que há é um aumento repentino, que não há nenhuma cadeia ativa, o que sucedeu é que algumas pessoas infetadas falaram com muita gente.
Podemos estar descansados porque graças à nossa São e à senhora que abana a cabeça quando ela fala na nossa terra tudo está bem, sempre esteve tudo bem. Até porque por aqui nem precisamos de testes ou de antivirais, juntam-se os autarcas que em tempos andaram a fazer palhaçadas na EN125, emitem um comunicado e o coronavírus foge que nem um desalmada, atira-se ao rio só para de nadar quando chegar a São Lucas do Guadiana.
Então, de um dia para o outro os casos passam de zero para mais de 30 e a nossa São diz que foi um aumento brusco? Há casos em Cacela, Monte Gordo, Vila Real de Santo António e Castro Marim e a senhor assegura que não é um surto, a culpa foi de um tagarela? Se não estivesse em causa a saúde pública era motivo para rir à gargalhada.
Agora parece que se lembraram de apelar ao civismo e suspenderam várias atividades. Mas três horas depois tínhamos um vídeo em direto a partir do centro da sede do concelho com um jantar de fados, onde se exibem mesas quase coladas umas às outras e apinhadas de gente sem máscara. E o que dizer das provas desportivas realizadas sem que ninguém soubesse, da total ausência de controlo nos mercados municipais, das esplanadas abertas até de madrugada ou dos assessores da senhora presidente que só usavam máscara quando entravam no edifício ou mesmo da presidente que se fez fotografar ao lado do seu colega de comunicado no Vasco da Gama num beberete que violava todas as regras?
Os outro dizia que é um resfriadinho e a nossa São assegura
que não é surto nem há cadeias de contágio, o que ocorreu foi um aumento brusco
(a partir de 0?) e que a culpa é dos tagarelas infetados que andaram por todo o
concelho e arredores a falar com muita gente. Terão andado de carro ou de bicicleta?
SÓ A VERDADE É REVOLUCIONÁRIA
Esta frase é famosa e o seu autor foi António Gramsci, um filósofo marxista italiano, mas a nossa São que não fique nervosa, até porque o Gru Ui Ui anda por aí a dizer que sou um perigoso anticomunista, ao ponto de terem transformado o Facebook de um fraco político local numa espécie de cantinho dos bufos, onde se denunciou o nome do perigoso autor deste Largo.
Também George Orwell disse algo parecido ao afirmar que
"numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato
revolucionário". Mas é óbvio que a nossa São, Sanita aqui para os seus
amigos do largo, não concorda e parece que descobriu que a mentira é um
excelente instrumento de gestão.
Foi preciso ouvir alguns ameaços no Largo da Forca para
correr para a Rádio Guadiana e para a sua amiga delegada de saúde para dar uma
entrevistas onde tentou de forma atabalhoada contrarias algumas críticas que
leu. Depois de ter divulgados os números, ainda que aparentemente errados,
apenas para os amigos do seu Facebook pessoal, quando viu isso denunciado publicamente
sentiu-se forçada a abrir parte do jogo.
De caminho, tentou contestar algumas afirmações, entre as
quais a existência de um surto de covid-18 no concelho. Nessa entrevista disse
a maior asneira que já ouvimos durante a pandemia, que em VRSA não há nenhum
surto, o que aconteceu foi um aumento repentino. E disse-o ao lado e com um abanar
de cabeça afirmativo da representante local da Direção-Geral de Saúde.
Ora, segundo a direção-geral de Saúde e a crer na sua
dirigente máxima considera-se um surto ativo quando surgem dois casos de
contágios que ainda não se consideram curados. Ora, com casos em Cacela, em
VRSA, em Monte Gordo e até em Castro Marim dizer que não há um surto mas sim um
aumento repentino é grave demais para que nos limitemos a rir.
A presidente da CM pode muito bem ir a Castro Marim pedir
ajuda ao seu camarada para emitirem comunicados conjuntos que nada comunicam,
mas a verdade é que a CM de VRSA foi negligente e talvez não seja por acaso que
tenham surgido casos precisamente nos seus serviços. Consta que as máscaras
eram só para inglês ver e que em espaços dependentes da CM, como os mercados
municipais, nada se fez para prevenir a propagação do vírus.
Compreende-se que a senhora diga que não h+á surtos, mas sim
um aumento repentino. Se admitir que há surtos terá de admitir que o primeiro
poderá ter surgido nos serviços do Município a que ela preside e, nesse caso,
as suas responsabilidades podem tornar-se evidente.
Infelizmente, parece que a nossa autarca acha que o melhor antiviral
para o coronavirus é o silêncio, para que as pessoas andem descuidadas e propaguem
o vírus ou, pior ainda, que se gerem boatos e se generalize o pânico. Será que é
desta que a nossa Sanita vai seguir Gramsci e perceber que só com a verdade se
combate este vírus?
PORTUGAL EM ESTADO DE CONTINGÊNCIA, VRSA CONTINUA EM ESTADO DE INCOMPETÊNCIA
É sabido que os manos Ciprianos são leitores militantes do LÇdF e que a presidente da autarquia corre a corrigir todas as asneiras aqui denunciadas, pelo menos aquelas que podem ser corrigidas, já que uma boa parte das consequências da sua incompetência exercida ao longo de década e meia vão perdurar por muitos anos.
É por isso que a mesma senhora que em Abril não mandou as condolências à família de vila-realenses falecidos com covid-19, argumentando que desconhecia os casos de doença na terra, por serem segredo da delegada de saúde, apressou-se agora a chamar o distinto jornalista de TV cá da terra, para dizer quantos casos de covid-19 estão ativos no concelho.
Só, que foi preciso muita insistência do LdF para combater os boatos para que a senhora vestisse os seus melhores trapinhos para a sua primeira entrevista nesta segunda de mão da pandemia. Insistência e denúncia porque até aqui só os amigos da Sanita na sua página do Facebook é que tinham direito a esta informação. Isto é, informação oficial em que está em causa a vida dos cidadãos era reservada aos amigos da senhora na sua página do Facebook.
Esta entrevista deve ser vista com muita atenção pois revela que enquanto o país está em estado de contingência o nosso concelho continua em estado de incompetência. Desde logo, ficamos surpreendidos ao vermos a Sanita a divulgar dados oficiais sobre casos de covid-19 ao lado da delegada de saúde, como se em VRSA a autoridade sanitária dependesse hierarquicamente da Sanita.
Enquanto a delegada de saúde parece ter como função oficial abanar a cabeça enquanto a sanita fala, divulgando tardiamente os resultados, o delegado de saúde de Castro Marim emitiu um comunicado esclarecedor, para tranquilizar a população. Enfim, é caso para dizer que fomos os últimos a escolher o delegado de saúde.
E se parece que não tivemos muita sorte com a delegada de saúde tivemos o azar de alguns vila-realenses terem escolhido uma das autarcas mais incompetentes do país. Enquanto em VRSA surge um surto em plena Câmara Municipal, com um funcionário suspeito de estar infetado a circular por todos os serviços da CM, enquanto não chegava a hora de ir fazer a análise, a CM de Tavira faz testes nas escolas. Por cá temos um surto entre jovens estudantes, mas o único teste que a Sanita faz é um teste à nossa paciência. Quem andou a passear em Cuba e até levou o tio Manuel para ver o Gomez receber uma medalha, está agora sem dinheiro para fazer testes seja a quem for.
A propósito dos dados registe-se a violação clara da proteção de dados, já que ao declarar que na Freguesia de Cacela há um caso, está inequivocamente a tornar públicos dados clínicos de um cidadão, sem o poder fazer. Isto é, na primeira vaga invocou a proteção de dados poara nada dizer, argumento que de nada sabia. Agora que está nervosa revela dados de forma a identificar um doente. À incompetência junta-se a irresponsabilidade.
Como não podia deixar de ser a Sanita lá tentou inventar uma espécie de campeonato nacional de covid-19, sugerindo que estaríamos em boa posição na tabela. Enfim é uma pena que não existam dados comparativos por concelhos. Disse a senhora recorrendo à sua gramática privativa que “Pelos dados do país não estamos muito maus”. Ó estimada Sanita, Faz lá as contas à evolução dos casos de covid-19 nestes quinze dias:
Deves saber aplicar uma regra de três simples: se a uma população de 18.000 habitantes correspondem 23 doente, a uma população de 10.000.000 quantos correspondem?
É só fazer as continhas, se nos últimos dias a pandemia tivesse aumentado os casos ao ritmo de VRSA ter-se-iam registado nada menos 12.500 casos. Percebeste a dimensão da tua baboseira mentirosa ou precisa-as que te façamos um desenho para que qualquer criança de quatro anos perceba?
Voltando à entrevista é ridículo ver uma autarca que se fartou de andar sem máscara, que ignorou todas as normas nos mercados municipais e viu um surto surgir na CM, dar lições de higiene, a delegada de saúde ao lado a abanar a cabeça, lembrando aqueles canitos que nos anos 60 as senhora com automóvel, metiam junto ao para-brisas traseiros, em cima de um naperon em crochê. Vale a pena comparar esta versão ao estilo de Graças Freitas da nossa Sanita com as muitas imagens que estão nas páginas da CM, a começar pelo beberete com a secretária de Estado de Turismo.
Quem ouve a Sanita falar até pode pensar que ela é a delegada de saúde e a outra senhora é uma mirone que parou para a ouvir. Teoria sobre o que é um surto ignorando os conceitos da DGS e diz uma das maiores baboseiras que já ouvimos, não há o surto mas sim um aumento brusco? Se não estivesse em causa a saúde pública era para rir, vindo de uma autarca de um concelho fortemente atingido é para chorar.
Um dos momentos mais hilariantes da entrevista foi protagonizado pela delegada de saúde que é a autoridade sanitária local e depende hierarquicamente da Direção-Geral de Saúde onde é funcionária pública, qualidade na qual estava ao lado da presidente da autarquia:
“Mas neste momento como eu percebi a televisão existe, o
telejornal só para acompanhar o jantar [gargalhadas da Sanita e do
entrevistador] e não o vírus”
O que esta senhora diz é muito grave porque não lhe cabe gozar com a comunicação social enquanto está no exercício de funções oficias, além de estar a mentir de forma irresponsável. Todos os dias se realiza uma conferência de imprensa em Lisboa, com a presença de da ministra da Saúde (ou de um secretário de Estado) e da diretora-geral der Saúde, a sua diretora-geral.
Se para a senhora delegada de saúde uma conferência diária em direto em quase todas as televisões, a um ritmo diário desde março passado, com a replicação dos principais esclarecimentos nos telejornais é nada dizer, o que será preciso mais? Além destas conferências de imprensa são milhares de páginas com esclarecimentos, programas de televisão, dezenas de intervenções de esclarecimento por parte do bastonário dos médicos, de especialistas em saúde pública, de pneumologista, de virologistas.
Gozar com as televisões só ridiculariza quem ao longo de meses apenas fez de acompanhante da presidente da CM e apenas aparece em público quando é citada pelo Largo da Forca. Basta ir a qualquer concelho, a começar por Castro Marim, para se perceber que é diferenças de comunicação entre delegados de saúde. Quem optou pelo silêncio para dar artes de que sempre esteve tudo bem o melhor é não criticar as televisões.
Se até aqui defendemos a demissão da presidente da CM,
começamos a pensar que a delegada de saúde devia fazer-lhe companhia.
OBVIAMENTE TEM RESPONSABILIDADES
Nos primeiros tempos não se cansou de nos recordar a personagem do Herman José dizendo que ele é que era o presidente da Junta. Eram entrevistas atrás de entrevistas, mensagens atrás de mensagens dizendo que era a responsável da proteção civil. A irresponsabilidade foi tanta que já o governo tinha decretado o estado de contingência e em VRSA ainda se mantinha a data de uma grande competição de futebol jovem, que mais tarde foi adiada para junho, vejam bem o ridículo.
Entretanto, a pandemia amainou graças ao confinamento e a pantomina continuou, agora eram entrevistas e intervenções recordando quantas semanas já tinham passado sem nenhum caso, como se isso não fosse verdade para mais de 350 concelhos. A partir de aí assistimos a um verdadeiro regabofe de irresponsabilidade, jantaradas pagas por nós onde se viam os responsáveis da autarquia em amenas cavaqueiras de covid-19, entrevistas à Rádio Guadiana sem máscara.
Nos mercados municipais não havia qualquer controlo, desinfeção das mãos era coisa que não existia e quando um funcionário controlou o número de clientes dentro de um mercado, consta que recebeu um ralhete por telefone. A regra era a bandalhice generalizada e o exemplo disso era a não utilização generalizada da máscara dentro dos espaços fechados. Alguns assessores usavam a máscara apenas para entrar, depois ficava na secretária o resto do dia. Por fim, e quando o surto epidémico estava em curso a autarca lá se lembrou de obrigar ao uso da máscara.
Tal como no princípio a silêncio voltou a ser regra, quem associava o sucesso à sua pessoa, ficou atrapalhada quando o insucesso lhe bateu à porta. Em vez de informação a terra viveu uma quinzena alimentada no boato e já em desespero a autarca lá disse quantos casos haviam. Mas não o fez em público, fê-lo em mensagem no seu Facebook pessoal, que é só para amigos. Veio a público porque um dos seus “espetaculares” arautos do regime viu numa mensagem só para amigos e através de um Facebook pessoal e privado um exemplo de transparência. Enfim, que grande transparência!
É óbvio que nenhum autarca é responsável pelos casos de transmissão, a não ser dentro de instalações que tutela e entre funcionários que dirige. Sucede que aparentemente a origem do surto de covid-19 em VRSA parece ter tido com epicentro ou um dos epicentros os serviços da CM. E o que fez a CM? O primeiro funcionário a ser portador do vírus já tinha a análise marcada para a tarde e andou todo o dia a trabalhar, certamente a cumprir ordens e, entretanto, a espalhar o vírus.
É óbvio que houve pelo menos negligência com um elevado grau
de culpa. Mas também é óbvio que esta autarca é tão incompetente como líder da
Proteção Civil como o tem sido como presidente da CM. Aliás, é bom recordar que
foi em plena
O EFEITO BORBOLETA
A TÁBUA DE SALVAÇÃO DO PREMATURO NADO MORTO DAS AUTÁRQUICAS
A esperança de algumas das inutilidades políticas que têm conseguido eleger os restos de vereadores e de deputados municipais e que têm andado a fazer de conta que são oposição, enquanto fazem negócios privados com os Gomez, era que a justiça lhes desse a ajuda que as suas capacidades limitadas nunca lhes deram.
A antecipação absurda da aprovação da candidatura do senhor
dos POC’s e do trabalho precário com dois anos de antecedência, transformando-o
no candidato mais prematuro da democracia portuguesa teve como argumento a
esperança de que a justiça acabasse com o mandato da São.
O problema é que neste momento o candidato do emprego
precário e miserável é pouco mais do que candidato do Rui Setúbal, da Célia, do
Mob e pouco mais, com a quase totalidade do PS local a negar-lhe o apoio e o
voto. Neste momento é óbvio que o candidato prematuro é um nado morto das
próximas eleições autárquicas.
Mas se havia tanta urgência em lançar uma candidatura com
mais de dois anos de antecedência, chegando-se ao ridículo de a escolha ter
sido mantida secreta durante algum tempo, escondida dos olhos dos militantes do
PS, porque motivo é que apenas lançaram um nome, como se fosse candidato às
próximas presidenciais? Afinal, quem são os outros candidatos, quem, são os principais
nomes da lista de candidatos a vereadores, quem são os candidatos às juntas de
freguesia, quem é o candidato à presidência da Assembleia Municipal, quem é o
candidato a vice-presidente?
O candidato a vice-presidente da CM é o Nuno Baptista ou PôM é aquele senhor que deixou o PS pendurado há alguns anos,
quando abandonou o barco a dias da entrega das listas, tendo-se sabido pouco
depois que a esposa tinha sido contratada pelo Luís Gomes ou é o militante do
PS a quem sugeriram o cargo há poucos dias?
Em que lugar vai ficar a pessoa de Monte Gordo a quem
prometeram o lugar de vereadora dos assuntos sociais ou o vereador do desporto?
Como o PS dificilmente elegerá tantos vereadores como elegeram em 2017, se é
que elegeram algum, então terão que meter a senhora de Monte Gordo em primeiro
lugar da lista e negociar uma aliança com o Luís Gomez para terem a pasta dos
assuntos sociais.
Neste momento é evidente que a candidatura do senhor do
trabalho precário vais ser uma espécie de Livre do baixo Guadiana, o que até
faz algum sentido, já que a estratégia imbecil do senhor que nos faz lembrar o
Gru Maldisposto tem mais apoios no Livre do que no PS local. Se quiserem ir ao
pote resta-lhes uma aliança com o Luís Gomez, talvez em nome da salvação do
concelho.
Tal aliança nada tem de absurdo, o candidato do trabalho
precário é mais conhecido pelas suas relações com o Luiz Gomez do que pelos
contributos para a oposição, em tempos até era a favor do financiamento de um
infantário na terra do Fidel Castro e já o vimos de mão dada com os outros na
Mão Amiga. Aliás, em muitos setores da população do concelho não falta quem
pense que é do PSD.
Este tipo de amizades e alianças não são raras em VRSA e
quando há quem esconda as suas empresas debaixo das saias dos Gomez já nada nos
surpreende, nem mesmo um porco a andar de bicicleta. Não nos surpreenderia se o
candidato lançado na esperança de a justiça levar a São acabe agora no seu
regaço.
TIRAR A MÁSCARA AOS AUTARCAS INCOMPETENTES
A saúde dos portugueses é algo demasiado sério para que a adoção ou a aplicação de medidas de política sanitária sejam geridas em função de contextos partidários ou a pensar em transformar bons resultados em bons resultados eleitorais. E quando está em causa a vida dos cidadãos, seja de um país ou de um concelho, isso é do domínio do criminoso.
No caso particular das autarquias e ainda que um autarca tenha competências limitadas é mais provável que os maus resultados tenham o envolvimento dos responsáveis autárquicos do que o contrário. Se um autarca for competente mais não faz do que dar continuidade às diretivas das autoridades de saúde, chamar a si bons resultados é ridículo e não passa de um oportunismo responsável.
Mas se um autarca, de forma deliberada e tentando proveitos eleitorais porque o alívio das normas favorece alguns comerciante ou porque simplesmente é irresponsável, promover o incumprimento das normas de política sanitária a situação pode configurar um crime de propagação de doença contagiosa. Por exemplo, se der ordens para que nos mercados municipais não se controlem as entradas, se promover atividades desportivas sem controlos ou se promover o desrespeito das regras pode ser incorrer nesse crime.
O mesmo poderá suceder se enquanto responsável pela autarquia nada fizer para que regras elementares como a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços fechados da gestão da autarquia, permitindo que a utilização da máscara só ocorra entre a porta da entrada e o canto da mesa onde a máscara é depositada.
Um último ponto tem mais que ver com o exemplo que é dado e isso pode dizer tudo sobre a dimensão política do autarca. Um autarca que só usa a máscara, por exemplo, quando está cá uma alta personalidade como o Presidente da República, dando uma imagem de bandalhice é, no mínimo, alguém irresponsável.
Enfim, esta pandemia parece ter ajudado a tirar a máscara aos
autarcas mais incompetentes.
GESTÃO CRIMINOSA
A São, o Luís e o Barros não se limitaram a vender e a privatizar o que puderam, só não venderam as pedras da calçada porque muito provavelmente ninguém se ofereceu para as comprar. Fora bem mais longe, privatizaram e venderam e com a ruína financeira da autarquia condenaram a CM a não ter condições para renegociar o que quer que seja.
A CM faz o que a ESSE quer, deve à Ecoambiente e a águas de Portugal comporta-se como quer. A CM não se limitou a dar a terra à exploração dessa gente, a São vendeu tudo e muito provavelmente não tem vassouras nem dinheiro para as comprar. Essas empresas não construirão nada e limitaram-se a ficar com a posse do património e nem os terrenos da SOLIVA se escapam.
Isto significa que quando quisermos recuperar a nossa terra teremos de pagar fortunas a essa gente e no dia seguinte não temos um armazém, um camião ou sequer uma vassoura. Isto é, nem temos dinheiro para resgatar a independência, nem sequer para depois adquirir os equipamentos para realizar os serviços.
Isto quer dizer que essas empresas estão em condições para
ditar à São o que bem entendem, por outra palavras, na CM não está uma política
eleita e em condições de governar, já que quem manda em VRSA são três empresas
que ninguém sabe como vieram aqui parar. Até há mesmo empresas que ninguém parece
saber de quem são.
AGORA É COVID-19
Na história do mundo, dos países, das cidades ou das vilas há calamidades, situações como o desastre de Beirute, o tsunami do Japão ou da Tailândia e Indonésia ou a pandemia da covid-19. É por isso que nas horas difíceis precisamos de líderes, de gente com capacidade de liderança, com competência, com sentido de serviço público, bem como de instituições robustas, com recursos e capacidade de indevidamente, para poderem responder a essas situações.
Na nossa terra assistimos àquilo a que nos últimos anos se tornou comum designar por tempestade perfeita. Autarcas irresponsáveis, loucos e incompetentes que gastaram milhões e milhões em palhaçada. Valeu de tudo nesta orgia financeira, passeios da São com o Tio Manuel a Cuba para ver o Luís receber medalhas, financiamento de um infantário na terra do Fidel com o simpático apoio de toda a oposição incluindo um tal Araújo, centenas de milhares para a astróloga, etc., etc..
Gastava-se como se não houvesse amanhã, gastou-se o que se tinha, o quase não tinha, o que se esperava que viesse a ter e o que os que ainda não tinham nascido iriam ter. Secou-se a capacidade de endividamento, ficou-se sem acesso ao crédito e sem possibilidade de recorrer a fundos nacionais e comunitários que exijam comparticipação, ficou-se sem um tostão por muitos anos.
Tudo com a conivência de muita gente e quando era suposto estarem vigiados até o FAM foi incompetente, permitindo que a situação chegasse à beira da insolvência. Esses senhores do FAM, como lhes chama a São, permitiram que ela violasse o contrato e parece terem ignorado a sua própria lei, como se a República fosse um regabofe. Como se isso não bastasse a São até os ofendeu, bem como ao primeiro-ministro, em plena reunião da CM
Tudo isto valeu e agora deu-se aquilo que pode acontecer quando estamos num horizonte temporal de décadas, ao fim de quinze anos de poder absoluto, impondo-se o silêncio e o medo para melhor arruinarem a terra, ocorreu uma pandemia. E enquanto nos outros concelhos se procuram resolver problemas e dá-se um exemplo, aqui o Tiago dá entrevistas à Sabino que mais parecem castings para mandar o vídeo ao Goucha ou à Cristina Ferreira, para se cumprirem sonhos anunciados no Facebook.
Num tempo em que se leem sinas e se faz a dança da chuva na sala de espera dos tribunais, os mesmos tribunais onde se escondem milhões de dívidas litigiosas, que o FAM faz de conta que desconhece, talvez não fosse má ideia dar mais 500.000 à astróloga Maia, para ela voltar cá, desta vez para lançar as cartas para nos dizer o que vai ser a nossa desgraça, com gente como a São, o culto Barros e o cantor Gomez.
E enquanto o mundo se prepara para a segunda vaga da pandemia, a um ano das eleições autárquicas há quem queira continuar com a pantomina da autarca brilhante, fazendo de conta que somos o modelo de autarquia do país, onde nem o mafarrico da covid-19 entra. Enfim, deram cabo do dinheiro, rebentaram com ruas e estradas municipais, emporcalharam o concelho, resta-nos esperar para ver até onde vai a imaginação destrutiva desta gente em tempos de pandemia. Esperemos que não acabemos todos na cadeia de hotéis do Variado, ali no pavilhão ou nos resorts covid19 de Cacela.
MÓH, QUEM AGARROU O PRESUNTO?
Há situações anedóticas que merecem ser contadas e esta é uma delícia. Um dos meus melhores amigos, homem do fisco que ascendeu aos mais altos cargos, que por sinal até foi professor de um grande e conhecido empresário local, andava por terras de Trás-os-Montes, no tempo em que um antigo líder parlamentar do PSD tinha estatuto de vice-rei da região.
Ao entrar no café ouviu o desabafo do dono, por causa de uma daquelas situações em que são as pessoas que têm razão, mas por vezes a burocracia impede acabando por fazer a vida difícil a qualquer um. Interessado, acabou por resolver o problema. Mais tarde passou pelo mesmo café e o dono contou-lhe como tinha resolvido a situação, passou por lá o tal vice-rei, que prontamente lhe resolveu o caso e como sinal de reconhecimento até levou o presunto.
Anda por aí tanta gente a tentar demonstrar que o Largo da Forca lhe foi roubado que até dá para pensar se ninguém terá levado o presunto por conta do trabalho alheio. Os que dantes faziam xixi nas calças só de pensarem que o Luís Gomes ou a São via neles os perigosos autores de páginas tal malditas, até diziam no partido na terra e por esse Algarve fora que eram eles os falhados de longos anos que de repente descobriram a solução, dizem agora que lhes mudaram o canhão da fechadura, logo esses cobardolas que nunca meteram a chave na fechadura, com medo que lhes apanhassem as impressões digitais.
Mas três anos de trabalho e uma oposição eficiente como
nunca aconteceu sob a liderança de tais imbecis tem muito valor e não nos
admiraria mesmo nada que alguém tenha agarrado o presunto por conta do eu o largo
da Forca fez.