Era bom era, em ano de desgraça social se cada vila-realenses recebesse um envelope com 5.050€ lá dentro muitos chamar-lhe-iam um figo. Mas não, todos já ouvimos falar de envelopes com dinheiro, mas ao que parece isso é fruta de uma estranha ´+arvore que só dá frutos de quatro em quatro anos, mais ou menos quando há eleições autárquicas.
Estes 5.050 € são mais do tipo das contas da Águas de VRSA, das multas da ESSE e de outras continuas, umas maiores do que as outras, com que a nossa São nos tem brindado a nós pobres plebeus deste miserável Reino do Ciprianistão, onde uns se enchem e outros ficam sem pão. É a fatura da falência de uma SGU que só serviu para que se endividassem ainda mais e pudessem gastar sem ninguém saber o que se passava nessa orgia financeira conduzida pelo Luís Gomes, pelo Carlos Barros, pelo Pedro Pires e pelo maço de cigarrinhos onde se serviram do nosso dinheiro a servir de mortalha.
Todos sabíamos que havia um buraco, mas nesta pantomina de baixo nível ninguém assume as responsabilidades, agora dizem que este empréstimo do FAM foi necessário por causa de ““conjunto de fatores que não haviam sido previstos inicialmente””. Mas que grandes fatores imprevistos, é preciso ter lata para se dizer que num concelho com um orçamento abixo dos 40 milhões, um buraco de 101 milhões é um imprevisto.
Imaginem, um dia a São entrou na CM e o contabilista disse-lhe sôra presidente (não sabemos se a trata por ela como o Mendes) há ali um pequeno imprevisto de 101 milhões d euros. Saiu-nos o euromilhões terá perguntado a São. Que não respondeu o contabilista, é a dívida da SGU. Ai é, disse a São, telefona aí aos senhores do FAM e disse-lhe que tivemos um pequeno imprevisto, que mandem mais cem milhões dele.
Pois é, mas desta vez o Tiago não publicou a habitual
notícia, em tempos de pandemia não convém que as pessoas saibam a miséria em
que está o Município…