MANIA DAS GRANDEZAS


 Anda por aí um par de candidatos que falam como se fossem donos de um banco, a fartura de ideias e de dinheiro até lhes dá para se armarem em chefes de governos regionais propondo projetos hilariantes, como aquela da rede de elétricos para o Baixo Guadiana.

 Um fala-a como se fosse ministro das Finanças  de um país próspero e como tal cargo exige as devidas qualificações até se apresenta como Professor de Economia. O outro apresenta programas para a Saúde, como se a sua mandatária roubada à lista do Nogueira fosse a ministra da Saúde do Baixo Guadiana.

 A campanha mais rica na história das autárquicas está a atingir a loucura, com candidatos que se apresentam cheios de dinheiro, quando todos sabemos que se tomarem posse o grande problema quee vão ter é tentar arranjar dinheiro para comprar lixívia para limpar os sanitários, e terá ser uma de marca branca porque não há dinheiro para mais.

 Isto é de loucos, como os independentes apresentaram como mandatário um médico prestigiado, os do Araújo foram buscar a enfermeira, o Luís não ficou atrás e correu a fazer um direito com a sua amiga enfermeira, uma senhora que prometeu arranjar cunhas, logo ela que, como se sabe, é muito influente. Agora, até o Mendes achou que era um tema importante para o debate, sabendo-se que a única competência da CM no centro de saúde é varrer as ruas em frente ao edifício. Bem, por este andar o Mendes ainda vai querer debater o papel da CM de VRSA na situação militar no Afeganistão.

 A outra mania estes candidatos é a de se fazerem fotografar junto a notáveis, tentando passar a ideia de que têm muita influencia no poder, sinal de que acham que o país é uma República das Bananas, onde as cunhas valem mais do que as leis. Pois,

 A verdade é que estes dois estarolas não discutem os problemas de VRSA  e acham que somos todos uns pacóvios.


ENCHER A BARRIGA COM VENTO



O candidato do PSD, o Agora é Luís, faz lembrar aquele compadre que sem ter com que dar jantar à prole, quando chegava à hora em que os estômagos imaginaam que iam ser reabastecidos, metia cada cada criança ao colo e ia servindo o jantar.

Ó Zezinho, o que dizia agora a um bifinho com batatinhas fritas e ovinho estrelado? Ai pai, que bem que me sabia. 

Ó Zezinho, o que dizias a uma laranjada para acompanhar o bifinho enquanto ias molhando o papo-seco no ovinho? Ainda pai, que bem que sabia.

Ó Zezinho e um arroz doce no fim? Ai pai .... zzz zzz

Ó Maria traz outro que este já jantou, dia o nosso compadre quando o filho adormecia com a barriga cheia.

É mais ou menos isso que o nosso candidato anda a dizer a algns eleitores mais idiotas.

Ó vila-realense o que dizias a mais um Carnaval a ver as nádegas do José Castelo Branco’ E o que dizias a umas minis no bar dos pescadores? Ai Luís, como gostava.

Ó Vila-realense, o que dizias a mais uns prédios como o da Rua de Angola, com casinhas novas e rendas baixas? Ó Luís se eu queria...

Ó Vila-Realense e o que dizias a mais um grande pavilhão-multiusos, uma fábrica de conservas com 300 empregados, uma grande unidade de cuidados continuados, uma Casa do Avô, uma grandiosa marina junto à foz e um bar na Manta Rrota gerido pela minha amiga Maya com a despesa paga pela Câmara? Ai Luís como eu gostava de ver.

Ó funcionário da CM e o que dizias a horas extraordinárias pagas mesmo sem serem feitas, ajudas de custo, depósitos de gasóleo, promoções ordenados chorudos na SGU e outras mordomias? Ais Luís como eu gostaria....

Ó Montegordino, o que dizias a um inverno sem cheias, a uma grande Hotel Melia nos terrenos da APA, junto à marginal, Um trator novo e apoios dos pescadores modernos? Ai Luís como tu és bom...

Ó Cacelence e umas estradas novinhas, as ruas de Cacela impecáveis e a zona da Praia da Fábrica recuperada? Ai Luís só tu és capaz disso?

Ó Vila-realense e o que dizias a um Guadiana onde em vez de água salgada corressem notas de 500 euros, para pagar mais festarolas, residências universitárias em Lisboa, minis, rendas por pagar, contas da água perdoadas, taxas de esplanada por cobrar e muitas outras coisas que só um mago da economia consegue? Zzz zzz zzz.

Ó Carlos Barros, traz outro que este já votou....

O NOSSO PROGRAMA ELEITORAL


Não queremos ficar atrás dos candidatos à CM do Dubai e por isso aqui vai o nosso programa:

Não sabemos se há algum fundo europeu gerido por um qualquer idiota, mas de certeza que há e por isso propomos o Metropolitano do Baixo Guadiana, com estações no Azinhal, Guerreiros do Rio, Foz de Odeleite, Alcarias, Almada de Ouro, Balurcos de Cima, Balurcos de Baixo, Alcoutim, Geões, Martinlongo e cachoupo.

Uma nova ponte sobre o Guadiana ligando a Praça Marquês de Pombal e a doca de Ayamonte. Será financiada com a receita dos famosos pombalinos.

Um Teleférico entre o forte de Ayamonte e Grand House pago com a receita da venda do Parque de Campismo.

Um passadiço ao longo do esteiro, com início na Barquinha e término no apeadeiro de Monte Gordo.

Um grandioso bairro social construído nos terrenos que serão roubados aos Guadiana em frente à Rotunda do Atum.

Uma fábrica de envelopes de papel para abastecer o Mão Amiga em anos eleitorais, quando são distribuídos os famosos donativos pecuniários.

Reconstrução do antigo Cais da Rainha para que aí possa acostar o Queen Elizabeth II.

Empregar na Câmara Municipal com ordenado compatível e acrescido de horas extraordinárias e ajudas de custo para todos os que fizerem testemunhos a nosso favor. No caso de a avozinha, da tia e do canito também testemunharem a colocação será na categoria de técnico superior.

Criação na Mão Amiga de um departamento especializado na distribuição de fardos de palha, convidando-se para chefe deste departamento o chefe local do IEFP.

No quadro do Cluster do Mar será instalada no Lazareto uma fábrica de conservas de peixe, para latas de peixe-rei, onde terão emprego 300 mulheres.


Patrocínio de uma candidatura vila-realense a Prémio Nobel da Literatura. 

OS CANDIDATOS INVENTAM DINHEIRO

 



Alguns candidatos parece estar a confundir as eleições com um concurso de ilusionismo, querem prometer tudo e mais alguma coisa, mas como sabem que a CM já não tem dinheiro nem para assegurar que os WC da sete têm papel higiénico, sugerem que têm poderes especiais.

Um começou por fazer desaparecer mais de metade da dívida e volta a prometer um Dubai à beira do Guadiana, com ele o dinheiro aparece por magia e quem é que não acredita nesse ser superior, se durante uma década o dinheiro jorrou no concelho?

O outro dá a entender que com os seus poderes especiais não vai faltar fardos de palha a ninguém. A CM não dispõe de terrenos para construir bairros por todo o lado? Não se preocupem, os terrenos vão aparecer. A CM não tem nem competências nem dinheiro para desassorear o Guadiana e construir um porto para paquetes? No problems, o homem senta-se com o governo e já está. Não há dinheiro para a rede de autocarros elétricos das aldeias do Sotavento? Estejam descansados, certamente haverá um fundo europeu. Mais algum problema? Não se preocupem, ele senta-se com o governo.

Pois é, mas. A verdade é que se venderem o Parque de Campismo não vão poder usar o dinheiro para festarolas ou para autocarros elétricos, o acordo com o FAM impõe que as receitas extraordinárias se destinem ao pagamento da dívida.

Também não poderão construir o metropolitano do Baixo Guadiana ou a estação de lançamento de foguetões na Ponta da Areia, porque antes de aprovarem os orçamentos da CM sem o parecer favorável do FAM.

Os candidatos não inventam dinheiro e quando o fazem é porque antes inventaram dívida e, como é sabido, o dinheiro fácil acaba por ser mais fácil de gastar. O super candidato vai arranjar dinheiro? Pois arranjou o dinheiro emprestado do PAEL e esqueceu-se de o pagar, comprou milhões a fornecedores e esqueceu-se de pagar e as faturas foram escondidas numa gaveta, pediu dinheiro ao FAM e esqueceu-se de pagar e quando já não tinha dinheiro inventou taxas de estacionamento, vendeu os esgotos e as canalizações da água e ainda se esqueceu de pagar muitos milhões em água.

Os candidatos mágicos vão ser mais dinheiro do que terá qualquer presidente? Não. Não é por se ser ilusionista ou um mágico do partido do governo que se tem mais dinheiro, basta ver que no clube dos municípios arruinados há câmaras municipais do partido do governo e de dois partidos da oposição.

Portanto é melhor que se deixem de magias, ilusionismos, mentiras e vídeos.

DESCUBRA AS DIFERENÇAS

 



As duas imagens referem-se à mesma zona da margem do Rio Guadiana, o tal rio a que prometeram um Centro de Interpretação, no antigo edifício da Alfândega, que mais tarde foi anunciado como sendo uma sala de charutadas do Grand House.

Infelizmente, não dá para usar estas imagens na seção de passatempos do Jornal do Algarve, com o título “Descubra as 6 diferenças”. Só há uma diferença, a imagem de cima é a realidade e a imagem de baixo é pura bazófia. 

Mas é uma bazófia fina, uma bazófia que só em bonequinhos custou mais de 100 mil euros, uma quantia que nos tempos em que choveu dinheiro era uma ninharia, mas agora dariam muito jeito, ainda que não chegasse para comprar os famosos autocarros elétricos para os Balurcos.

Mas desta vez vamos poupar os desenhos, as feiras, as sucessivas vindas da então ministra do Mar Ana Paula Vitorino e o seu fiel escudeiro José Apolinário, agora presidente da CCDR do Algarve. Ficaremos apenas com a bela marginal sul, sem as ruínas do Lazareto e com os estaleiros transferidos para local mais adequando.

Na primeira imagem vemos a realidade, no segundo vemos promessas antigas agora repetidas pelo Luís Gomes. Curiosamente o rapaz que era chefe de gabinete da mesma São Cabrita de um PSD que votou contra a jurisdição da CM sobre os terrenos da DOCAPESCA, fez um testemunho dizendo que o Luís Gomes era o homem para tomar conta desses mesmos terrenos.

Tlvez estes desenhos expliquem o quase silêncio de Luís Gomes, a verdade é que o candidato do PSD tem um vasto programa que não abrange apenas o projeto faraónico da marginal, mas também grandiosos projetos já desenhados de que são exemplos a maior unidade de cuidados continuados do Algarve, o Hotel junto ao complexo desportivo ou o grande pavilhão multiusos provisoriamente transformado em armazém do Calvinho.

Esqueçam os 150 milhões de dívidas, a derrocada no cais da Alfândega e no Lazareto, o lixo e o mau cheiro, as baratas e a falta do papel higiénico na CM, esqueçam a realidade e imaginem como a realidade virtual que nos é novamente prometida.


(Foto de cima "roubada" ao Sr. Zeca Romão)


ESTAMOS DE ACORDO COM RUI RIO

 



Há tempos o PSD juntou-se ao OS para alterarem a lei de forma a acabar com as candidaturas independentes, o que teria sido uma maravilha para o Luís e para o Araújo, livravam-se da Candidatura Independente e dividiam o poder em nome da velha amizade entre os dois.

Desta vez o PS juntou-se ao PCP para revogar o PAEL e desta forma ilibar os municípios endividados, cujos autarcas foram obrigados a responder. Como era de esperar, o Presidente da República vetou este bombom para algumas autarquias do PS e da CDU.

Rui Rio aproveitou para fazer um discurso sobre o rigor financeiro e a necessidade de condenar os autarcas irresponsáveis. Nunca estivemos tão de acordo com o líder do PSD. É por isso que achamos que depois de já ter levado Sócrates e tanta gente do OS a VRSA, Luís Gomes devia abrir uma exceção e desta vez convidar o líder do PSD.

Até sugerimos um tema para a conferência: “Rigor Financeiro, o Case Study de VRSA que foi o Luís que fez”. Era uma oportunidade para o Luís Gomes puxar dos seus conhecimentos de Economia e explicar como é que a dívida é apenas metade da que está contabilizada. Até poderiam convidar Sócrates para explicar que as dívidas não se pagam.

Rui Rio ficava a conhecer o seu modelo de rigor financeiro com o seu candidato a incumprir o PAEL e o FAM. Aliás, o Luís até já pode dizer que a nossa dívida ao PAEL é zero, já que foi paga pelo FAM.

Se o Luís fosse simpático e isso é coisa que o homem é, até poderia dedicar o direto que vai fazer daqui a duas horas para explicar o seu sucesso na utilização do PAEL e do acordo com o FAM, graças ao qual desapareceu metade da dívida.

A DEMOCRACIA TEM SOLUÇÃO PARA VRSA?



Quem é democrata acredita sempre eu a democracia tem soluções para os problemas públicos. Mas foram os mecanismos da democracia que conduziram VRSA ao desastre, as promessas eleitorais ilógicas, a manipulação das opiniões dos eleitores e muitos outros truques asseguraram vitórias eleitorais sucessivas, tendo o PSD chegado a ultrapassar os 70% dos votos.

E agora?

Basta ter ouvido as intervenções do presidente da CM em exercício desde que a autarca eleita no cargo pediu a demissão, para se perceber que estamos perante uma realidade dramática. O Dr. Luís Romão foi muito claro e hoje qualquer funcionário da autarquia sabe que a situação é de extrema gravidade.

O próprio presidente do Conselho Diretivo do FAM já o declarou numa reunião da AM, se o Município fosse uma empresa deveria declarar insolvência. O alto responsável do Estado tinha razão, só pecou por defeito, porque a situação financeira do Município é tão grave que se fosse uma empresa não teria declarado insolvência em 2020, mas muito antes.

Quando uma empresa declara insolvência o se destino é o encerramento ou a venda da massa falida a uma empresa que queira pegar nela. No caso do Município de VRSA não podemos convidar Castro Marim, Tavira ou mesmo Ayamonte a ficar com o que restou do Município de VRSA. O património seria vendido em leilão e como o dinheiro não chegaria para todas as dívidas, pelo que alguns credores perderiam o seu dinheiro. O que restasse do Município ficaria para quem o quisesse.

Onde pode VRSA ir buscar dinheiro?

O FAM não empresta mais porque a lei não o permite, não pode pedir emprestado aos bancos porque não dispõe de mais nada para hipotecar e está proibido de recorrer ao crédito. Está impossibilitado de recorrer aos fundos europeus porque não tem um tostão para a comparticipação municipal que, em regra, estes fundos existem.

Restaria vender património, mas a verdade é que também não tem património que anda não esteja hipotecado. Não tem património e já vendeu o que poderia vender, antecipando receitas futuras, vendeu as águas e a cobrança de estacionamento.

Há quem assuma publicamente ou em privado uma solução teórica, a venda dos terrenos do Parque de Campismo. Recorde-se que um executivo anterior já tentou apropriar-se do pinhal, mas deu-se mal. Agora anda a sugerir a transferência do Parque de Campismo de Monte Gordo para poente, libertando os terrenos para venda. A questão é saber se a CM ficaria na posse destes terrenos e se os poderia urbanizar.

Não admira que numa reunião com um empresário a São Cabrita terá denunciado algo caricato, que um tal Pedro Pires ia levar-lhe na semana seguinte um empresário que estava interessado em comprar os terrenos do Parque de Campismo. Isto é, não só há quem sonhe com esses terrenos, como alguns andam armados em agentes da “Remax”.

Não há dinheiro, não há património para vender, não há crédito e não se pode recorrer ao crédito, então o que se pode fazer?

Resposta é simples, ir pagando o que se deve à banca e ao FAM, suportando a redução da dívida e os seus juros, e rezar para que todos os meses se consiga arranjar dinheiro para os vencimentos. É isso que a CM anda a fazer desde finais de 2017, apesar de toda a bazófia oficial.

Se em vez de um Município fossemos um Estado talvez os nossos credores se reunissem e tivessem feito o que sucedeu com a dívida grega, durante a crise da dívida soberana, fazer um “hair cut” desta, isto é um perdão parcial da dívida. Infelizmente, para as dívidas municipais não há qualquer mecanismo de redução, como sucede com a declaração de insolvência dos particulares e das empresas, ou com a bancarrota dos Estados.

Infelizmente, o Estado tem responsabilidades na situação de insolvência extrema da CM, a situação foi aos limites do impossível porque os responsáveis do FAM ignoraram que metade da dívida estava na SGU e fizeram de conta de que a SGU dava lucros, tal como lhes diziam. Mas quando a mentira da SGU era insustentável, fizeram de conta que tinham sido apanhados de surpresa e emprestaram mais dinheiro, mas com a condição de revisão do PAM.

Com a revisão do FAM quem manda no Município é o famoso contabilista de Borba e os presidentes da câmara não passam de chefes de uma espécie de comissão administrativa sem poderes. A situação é tão ridícula que com a São o FAM até impôs a designação de um interlocutor, ficando a presidente da CM com o papel de assinar os relatórios “de cruz”.

Sendo assim, quem vamos eleger?

Vamos eleger uma espécie de presidente de uma comissão administrativa sem poderes e que deve obedecer ao FAM. Se não cumprir com o acordo o FAM deve pedir a perda do mandato e exigir-lhe uma indemnização a pagar do seu próprio bolso.

Mas se é assim, como podem alguns candidatos andar a prometer grandes coisas?

Ou desconhecem a realidade, ou ignoram as consequências do acordo com o FAM ou estão a mentir. Em VRSA a lei e a democracia que existem é a Lei do FAM, a Lei n.º 53/2014, de 25 de agosto. Os próximos autarcas pouco mais serão do que gestores de massa falida eleitos pelos vila-realenses mas que responderão perante o diretor executivo do FAM.

OPORTUNISMO COMPULSIVO

 


 

Já vimos como o Álvaro Araújo tentou ganhar votos com fardos de palha, aproveitando-se da desgraça alheia, com uma encenação tão mal feita que o jovem até agradeceu os fardos “ao candidato Álvaro Araújo e à sua equipa”. Esta cena recorda-nos os convites para jantares em Monte Gordo, em que em troca apenas se pedia aos convidados que posassem para a foto ao lado do candidato.

O seu “irmão gémeo político”, o candidato Luís Gomes não aguentou o nervosismo miudinho, parece que este oportunismo em torno dos incêndios é mesmo compulsivo nalguns candidatos. Tirou umas fotos, escreveu o texto e muito provavelmente as declarações do camisola amarela e mandou para o órgão oficial destes dois candidatos, o Postal do Algarve, o pasquim que ignora as outras candidaturas.

Enfim, veremos quem ganha mais votos se o camisola amarela ou o candidato a motorista do carro -vassoura. Um apelou ao coração, esperando que a sua imensa bondade condoesse os vila-relenses ao ponto de votarem no homem dos pacotes de Nestum e dos fardos de palha. O Luís optou por uma encenação desinteressada e que, por grande coincidência chegou ao Postal do Algarve que até lá tinha o fotógrafo para tirar as fotos.

Aliás, ambos levaram fotógrafo, um para mostrar o camisola amarela mais o seu aguadeiros com ares de Marqueses de Pombal. O outro para fotografar o momento da ajuda desinteressada.

Enfim, não diremos que são dois artistas vila-realenses, já que pelo menos na foto do Araújo apenas o jovem beneficiário da bondade araujiana era da terra.


DUAS ESCOLHAS ELEITORAIS



Tal como explicaremos amanhã o Município de VRSA está literalmente falido e as entrevistas dadas pelo presidente em exercício `TV Arenilha e ao jornal do Algarve foram esclarecedoras. Portanto, é evidente que VRSA está perante dois grupos de escolhas eleitorais: entre os que assumem esta realidade e fazem as suas promessas eleitorais e os que prometem mundos e fundos.

De um lado estão os que querem ser eleitos a qualquer custo e ignoram a realidade financeira e as consequências da sua irresponsabilidade política. Do outro estão políticos que assentam as suas propostas na realidade financeira do Município e colocam a sua "libertação" do FAM como prioridade..

De um lado há gente mais à esquerda, como o BE, a CDU, há um movimento independente e o PAN, há gente mais à direita como o CDS ou ainda mais à direita com o CHEGA. Do outro lado há dois candidatos que falam como se contassem com o orçamento da cidade do Dubai e parece estarem-se nas tintas para a dívida do Município.

A escolha não é entre mais bonitos e mais feios, como sugerem os outdoors com que alguns encheram o concelho, isto não é de um concurso de beleza, se fosse até poderámos ficar descansados. A escolha está entre gente irresponsável e gente responsável, entre gente ambiciosa e gente que pensa nos vila-realenses.

Não vamos escolher entre o modelo de sociedade defendido pelos candidatos, a escolha está entre gente séria e gente sem escrúpulos. Por isso, aqui no Largo da Forca o voto vai para todos os candidatos que são honestos e não andam a enganar os vila-realenses.

Por isso, se for necessário fazemos como uma vez sugeriu Álvaro Cunhal, tapamos os olhos e votamos no que é melhor para VRSA.

OBRIGADO SENHOR DOUTOR ARAÚJO PELA SUA IMENSA BONDADE



A única qualidade que o Rui Setúbal arranjou para tentar impingir o Álvaro Araújo ao Largo da Forca, o que não conseguiu, era a de que como a São dava muitos subsídios o candidato do PS teria de ser alguém que também dava muitos subsídios. Naturalmente o argumento enojou-nos  e quando soubemos que o homem do Setúbal er responsável na Mão Amiga, violando de forma grosseira o código de ética do IEFP, maior foi a nossa repulsa.

Quando o candidato tentou dar nas vistas propondo testes do covid-19 a todos os vila-realenses, só para depois fazer chacota porque o Município não tinha dinheiro, a nossa opinião sobre a personagem bateu ainda mais no fundo. Mas o pior ainda estava para vir e o candidato não para de nos surpreender.

Foi o que sucedeu quando lemos uma ata da Mão Amiga onde o candidato se desfaz em elogios à Dona Lídia, assegurando que ali não havia política, isso depois de a sua Mão Amiga ter distribuído mais de 350.000€  em donativos monetários, financiados pela CM em ano eleitoral.

Mesmo assim, ainda fomos mais surpreendidos quando alguém denunciou nas redes sociais, que teria sido distribuída ajuda alimentar, certamente com bens do Banco Alimentar Contra a Fome, dizendo-se a quem a recebia que tinha sido paga pelo candidato Álvaro Araújo. Isso ultrapassa tudo o que poderia ser feito em política e ainda mais num partido com a história do PS. Lamentavelmente o candidato não desmentiu nada.

Mas as surpresas não para de suceder, lemos agora queixas de ameaças de recuperação de subsídios que não são compagináveis com a imagem que o candidato tenta passar de si próprio. Mas a cereja em cima deste bolo indigesto sucedeu com os incêndios.

Desconhecemos se os candidatos políticos deram alguma ajuda pessoal às pessoas atingidas pelos incêndios. Se alguém ajudou e o fez em silêncio, fez aquilo que se espera de quem ajuda de forma desinteressada. Devemos agradecer a todos e em especial aos que combateram os incêndios e os que se correram aos supermercados comprar águas e alimentos e depois foram para as instalações dos bombeiros prepara a sua distribuição. Gente de cá e de fora, gente que o fez no anonimato, nem um se gabou ou arranjou forma de ser gabado.

Mas o nosso candidato Álvaro Araújo está desesperado por votos, prometeu a maioria absoluta mas sabe que vai ganhar uma minoria absoluta, serve-se de tudo para dar a volta a uma derrota, desde a Igreja a fotos familiares e agora as vítimas dos incêndios.

O homem terá dado alguns fardos de palha a um pastor, nada que o sogro não lhe possa ter arranjado ou mesmo comprado com a fortuna que parece ter para gastar em campanha. Mas fazê-lo em silêncio seria perder a oportunidade de ganhar votos. O problema estava no oportunismo.

Mas o que fez o candidato? Pediu a quem recebeu a ajuda que não a tornasse pública, impediu que fosse fotografado ao lado da vítima dos incêndios? Não, fez-se acompanhar do candidato à Junta de VRSA (o que terá acontecido ao seu candidato de Cacela?)

Não, fez-se fotografar em pose de político, com as calcinhas azul-claras que há muito usa nas suas campanhas e, naturalmente, o pastor agradeceu-lhe no Facebook, fazendo link para sua página pessoal, certamente para chegar aos milhares de amigos que arranjou em dois dias. E como era de esperar a campanha teve de ganhar forma com os seus candidatos a partilhar o post.

Aliás, no post aparece "candidato Álvaro Araújo" o que diz tudo sobre o gesto desinteressado da personagem. Teve que aparecer "candidato" não fosse alguém pensar que era ajuda da Mão Amiga.....

Obrigadinho senhor doutor Araújo, em nome dos que foram ameaçados numa reunião de serem forçados a receber subsídios que tinham recebido por terem direito a eles, em nome das senhoras que merecem uma estátua, em nome dos pobres que receberam alimentos de que lhe disseram terem sido comprados por si, em nome de todas as vítimas dos incêndios, em nome de todos os que que beneficiam da sua imensa bondade, aqui fica o obrigado.

PS: O Rui Setúbal já mudou a sede das suas empresas para VRSA e pagou o que nos disse dever ao fisco, ou ainda continua escondido na empresa do sobrinho do Luís Gomes. Será que sendo mandatário financeiro também tem as contas da campanha escondidas na Av. da Liberdade?

NOTAS DE CAMPANHA



Parece que os homens do jogo sujo desistiram do “Democracia VRSA” e perante o ridículo dos panfletos anónimos, recorrem a um traste de que dizem ser malucos. A que mais irão recorrer nesta cruzada contra o largo da Forca? O mais divertido é ver o perdoado dono do VRSA +Espectacular dar espaço a ofensas. Compreende-se, depois de abrir a porta aos perfis anónimos da sua candidatura, aceitou fazer de jardim do Júlio de Matos. 

Compreendemos a militância de quem no passado traiu os que o elegeram, para ajudar o Luís Gomes a criar a SGU. Mas já foi recuperado pelo partido que o traiu e agora transformou o seu grupo numa espécie de “Democracia+VRSA”. Enfim, nesta terra onde o sol se põe do lado de Isla Cristina já nada nossurpreende. 

Nem mesmo a utilização de pinturas de parede como instrumento de propaganda política nas redes sociais. Mas finalmente há coragem para criticar o Luís Gomes, durante muitos anos era mais fácil ver o agora candidato do PS a passear com o Mafarrico do que alguém fazer-lhe qualquercrítica. Esperemos que o louco não se lembre de grafitar as suas loucuras nas paredes para depois as publicar no VRSA+ Espectacular.

E nesta campanha sujo onde vale de tudo, não é de surpreender que um dos candidatos tenha tentado tirar proveito dos incêndios. Jáo fereceram jantares a troco de uma fotografia, já distribuíram ajuda alimentar do Banco Alimentar contra a Fome, agora o homem faz-se fotografar ao lado do beneficiário da sua ajuda. Tem razão quem disse que “as ajudas aos lesados pelos incêndios, por parte departiculares/e ou empresas, são como as vacinas: parece que só funcionam sepublicarem nas redes sociais.

É evidente que os moços de Viana e de Junço apenas tiraram a fotografia a pedido de alguém, ainda que seja uma pena não se ver quem é o fotógrafo, já que muito provavelmente é o diretor da campanha. Seria muito feio vir "cobrar" tal ajuda, mas enfim, há sempre truques para que todos saibamos quanto bondoso é o candidato Araújo. Deus lhe pague.

Só não entendemos porque motivo na freguesia de Cacela o candidato do Araújo à unta despareceu e em vez dele aparece como homem generoso o candidato à JF de VRSA. Será que esconderam o candidato ou tencionam fundir as duas juntas?

Mas enquanto o candidato Araújo vai distribuindo a sua imensa bondade, fazendo-a constar por fotgrafias que ele nem sabia que lhe tinham sido tiradas. parece que há cada vez mais gente a usar as redes sociais para divulgar os seus gestos de bondade no IEFP.

O MUNICÍPIO HILARIANTE

 



Olhando para o que se passou e se passa em VRSA o mínimo quepodemos dizer é que parece que vivemos num filme de qualidade duvidosa, chega aser hilariante. Senão, vejamos:

O Luís Gomes foi forçado a pedir dinheiro ao PAEL que nãopagou, em vez de reequilibrar as contas continuou a sua orgia financeira sendoobrigado a pedir nova ajuda, desta vez ao FAM. E o que fez? Continuou a gastar,ficou tudo por pagar e deixou uma dívida superior a 155 milhões, que agora dizser apenas metade.

Durante mais de uma década não existiu oposição, a desgraçacontinuou com a criação da SGU, para o que o LG contou com o voto de deputadosmunicipais do OS, gente que já está de volta e até aparece nas fotos. Colocamas suas páginas ao serviço do candidato do OS e já têm direito ao esquecimentodo que fizeram.

A autarca do PSD cai em desgraça, escreve a carta de demissãoatrás das grades, mas até parece que agora são todos independentes e o líder doPSD local nada tem que ver com aquela de quem um dia disse “Agora é São”.

O candidato do PSD esconde o símbolo do PSD enquanto ocandidato do PS parece estar a concorrer ao sindicato dos professores e atéanda a sugerir que ele sim, tem a lista dos independentes. De certa forma o Araújotem razão, durante mais de uma década dir-se-ia que era um independente queapoiava a São e o Luís.

Num concelho que não tem dinheiro para papel higiénico,proibido de recorrer a crédito ou de fazer contratações de pessoal, temos doiscandidatos que prometem como se fosse contar com o orçamento da cidade doDubai. Estranhamente, é muito provável que sejamos o concelho onde os políticosdos dois grandes partidos estão mais abonados.
Será tudo isto normal ou estamos perante um sistema partidáriolocal que está a destruir a CM e a democracia?


 



A TABELA DE PREÇOS DO MIKE

 

Com a multiplicação de candidaturas autárquicas, com o CHEGA, o PAN e o CDS a apresentarem lista e com os votos dos partidos do costume a serem divididos com a candidatura independente deixaram de haver certezas. Não admira que os apoiantes do Araújo, liderados pelo famoso Mike, tenham dado mais um passo no domínio da política suja, apareceu um papel anónimo com o objetivo de descredibilizar o Largo da Forca. 

Parece que queriam que o LdF só criticasse o Luís Gomes, algo que aqui se fez durante quatro anos, enquanto uns estavam calados ou faziam de conta que eram oposição, e o candidato Araújo ajudava a Lídia. Mas a ideia de que o Luís Gomes paga a quem não o critica tem o seu quê de interessante. Por isso propomos que seja elaborada a tabela de preços do Mike, uma tabela do que o Luís Gomes pagou ou poderia ter pago pelos favores que lhe fizeram. Aqui aqui vai a tabela:

 

Pouco teempo depois de criado o LdF e quando aqui ainda morava, o Rui Setúbal tranquilizou um amigo que era acusado de morar aqui no Largo, que estivesse tranquilo porque o Luís Gomes já sabia quem eram os autores do ldF. Se o homem sabia que o Luís Gomes tinha tal informação também nos poderia dar uma ajudinha se soubesse quanto é que o Luís Gomes pagou. 

Se procurarmos no Google por intervenções políticas do grande opositor e crítico do Luís Gomes, o agora candidato Araújo, encontramos apenas uma notícia. O Luís Gomes ofereceu um infantário a Cuba, o que mereceu a oposição do PS. A notícia dava conta que o Araújo se tinha demarcado do seu partido. Mais um item para a tabela de “preços” do Mike.

Quando o LdF denunciou esta posição do Araújo o candidato do defunto Livre à AM pelo Araújo, veio em defesa do luís Gomes e dos dinheiros mandados para Cuba. Curiosamente, quando foi tornada pública a sua candidatura, fez um post falando de liberdade e do medo do passado. Pois, quanto pagaria o Luís Gomes pela defesa dos seus gastos em Cuba? 

No preçário do Mike também poderia consta quanto é que terão pago ao senhor do PS que tinha acesso a toda a informação da campanha do candidato autárquico do PS nas últimas eleições e que foi uma preciosa ajuda para a eleição da São, já que o Luís Gomes antecipava tudo o que o Murta ia fazer. 

Quanto estaria o LG disposto a pagar por um político que em dia de campanha do seu próprio partido se fazia acompanhar do líder do PSD? 

Quanto pagaria o Luís Gomes a um candidato autárquico que está designado como tal há quase dois anos e que até agora não deu o mais pequeno beliscão nem no agora candidato do PSD, nem na autarca caída em desgraça por acusações de corrupção e que nas últimas autárquicas convidou a família para ocupar o lugar de vice-presidente. Ironia do destino, agora o presidente da CM seria o Araújo e ainda iria a tempo de termos autocarros elétricos para os Balurcos. 

Quanto pagaria o LG a um comunista tresmalhado para em momentos de insanidade mental achar que pode ofender quem lhe apetece? Bem, como comprou a família todo provavelmente este foi de borla, foi um brinde, pelo que não constará no preçário do Mike. 

Os itens podiam ser mais, mas como o Mike é um rapaz com uma imaginação criativa não deixará de completar o seu preçário dos fretes que ajudaram o Luís Gomes a conduzir VRSA ao estado a que chegou. Este submundo da política vila-realense faz lembrar os versos que antigamente apareciam escritos nas portas dos WC: 

Neste lugar solitário
Toda a vaidade se acaba.
Todo o fraco faz força,
E todo o valente se caga 

Ultimamente não faltam valentes na nossa vida política.


QUANDO O PS E O PSD BATEM NO FUNDO EM VRSA



Ainda bem que os dois maiores partidos portugueses não dão nopaís e na generalidade dos concelhos o espetáculo triste e deprimente que estão dando na nossa terra, se assim fosse o André Ventura seria primeiro-ministro a seguir às próximas autárquicas.

 Os métodos dos senhores dos dois partidos, com o Luís Gomes de um lado e o par formado pelo Rui Setúbal e o Araújo do outro, nada têm dedemocráticos, envergonham a história dos dois partidos e são bons exemplos de como políticos podem destruir a democracia.

 O poder do PSD em VRSA acabou como muitos esperavam,enterrado num escândalo de corrupção, atolado num lodaçal de relacionamentos e conivências locais, a que nem o candidato do PS se podem escapar. As o partidodo Rui Rio está em crise, precisa desesperadamente de ganhar autarquias, nãopara as poder gerir melhor, mas para que o próprio líder consiga sobreviver atéàs legislativas.

Só um PSD perdido ignora que o líder local do PSD no mandatointerrompido pela corrupção não era a São Cabrita, mas sim o Luís Gomes. Se a São tem responsabilidades criminais, o Luís Gomes é necessariamente o responsável político. Nestas condições, o responsável local do PSD nunca deveria ter sido reconduzido como candidato, o PSD local precisa de ser metido em lixívia, paraver se deixa de apresentar aquele ar encardido com que se exibe.  Perante isto, o que faz o PS manipulado pelo Rui Setúbal? Promove a candidato alguém que durante anos esteve ao lado do Luís Gomes, da São Cabrita e da Mão Amiga, alguém que apoiou de forma mais ou menos descarada os senhores locais do PSD e que deixou um lastro de posições públicas que fariam dele o último candidato.

 Mas para o Rui Setúbal, homem sem grandes dotes eleitorais, sero candidato perfeito para chegar a chefe de gabinete e meter a filha na Câmara. Durante três anos manobrou para impingir o seu homem, mas não o conseguiu, umaboa parte do PS não vai votar no seu Araújo e por mais outdoors que coloquem dificilmenteconseguem convencer o concelho a confiar na personagem. Nunca o PS desceu tanto, processos de difamação, criação deperfis falsos para difamar, recurso a primos doentes para atacar e bufar,construção de páginas oficiosas para apoiar a São e atacar todos os que pudessemprejudicar a carreira do seu candidato.

 Uma candidatura tão pouco digna que o melhor que arranjoupara mandatária foi uma personagem secundária apoiante do Luís e da São, que aindaconsta na lista do PSD na JF. Ainda assim, é mais capaz do que o candidato, nummesmo dia em que este disse baboseiras armado em ministro da saúde, tiveram derecorrer à enfermeira para fazer o “penso” ao candidato, logo a seguir ao vídeocom o Araújo a dizer palermices colocaram um vídeo da mandatária a corrigir opobre senhor doutor.

 Tem valido de tudo nestas autárquicas, com os dois partidos achafurdar na lama, sujando o seu passado democrático e envergonhando muitos vila-realenses que neles militaram. A vergonha é tão grande, que agora quemdefende os panfletos anónimos de apoio à candidatura do PS, é um traste estalinistaa quem liga porque será tão louco como parvo.