BRISAS EMPOLGANTES NA CM

 


Face às notícias sobre o despacho de pronúncia produzido pelo MP no quadro da Operação Triângulo importa duas notas. A primeira é que até trânsito em julgado, isto é, até se esgotarem todos os recursos, todo e qualquer arguido é tido como inocente. A segunda é que a partir do momento em que a ex-presidente da CM pediu a demissão na sequência da sua constituição como arguida passou a ser uma cidadã vila-realense sem cargos políticos ou intervenção na vida municipal, pelo que nunca será tema de qualquer post e apenas lhe desejamos que prepare a sua defesa, se o processo seguir para julgamento (antes disso ainda pode pedir o debate instrutório) e se for inocente, que essa inocência fique provada em tribunal, cabendo ao MP a produção da prova da acusação.

No caso do empresário Paulo Calvinho, que ao contrário da ex-presidente que ficou impedida de fazer qualquer contato com os funcionários da CM, pôde continuar com a sua atividade empresarial e ainda bem que assim foi. Todavia, tendo em consideração a natureza dos indícios divulgados na ocasião pela comunicação social, teria feito sentido que a CM evitasse contratações às empresas do empresário.

Isso não impediria que o empresário pudesse participar em concursos relativamente a adjudicações em que a CM adotasse este procedimento contratual. No concurso estaria salvaguardada a transparência, algo que não é garantido por uma consulta prévia e muito menos por um ajuste direto.

Lamentavelmente o executivo do nosso senhor presidente foge dos concursos como o diabo foge da cruz e apenas recorre a este tipo de procedimentos quando não encontra escapatória legal. É uma pena, porque através de concursos há um respeito pelo princípio da igualdade que nos procedimentos habitualmente adotados pela CM pode não ser assegurado.

Acontece que depois este executivo, para além de continuar a facultar instalações camarárias para servirem de armazém do empresário, no que não nos parece existir algo de criticável, fez adjudicações a uma empresa deste empresário. Como escrevemos atrás tudo seria normal se essas adjudicações tivessem resultado de concursos, mas não foi isso que sucedeu.

Uma das adjudicações tratou-se de um ajuste direto e na segunda o procedimento adotado foi o da consulta prévia, um procedimento que muitas vezes não passa de um simulacro, já que em regra há das empresas consultadas que nem respondem ou fazem propostas elevadas. Como diz o povo "à mulher de César não basta ser séria, tem de parecê-lo". Mandaria o bom sendo que os trabalhos executados resultassem de concursos e não da escolha direta ou quase direta do empresário.

Obviamente se o empresário foi consultado ou lhe foi encomendado um trabalho sem ser consultada qualquer outra empresa, limitou-se a responder. Todavia, é normal que as suas relações anteriores estavam sob investigação seria de bom senso não o consultar e muito menos fazer uma adjudicação direta. Saída a acusação por parte do MP não deixa de ser questionável esta opção por parte da CM.

Em vez de um comportamento prudente e transparente a CM assinou dois contratos, um de12.700€ (15.621€ com o IVA) de aluguer de equipamentos para a palhaçada setecentista onde o nosso senhor presidente andou armado em Marquês de Pombal e outro para “reabilitação das plataformas de lançamento do martelo, disco e arremesso de peso do Complexo Desportivo de VRSA” pelo montante de (55.370€ (68.105$10 com o IVA), o que significa que a Brisas Empolgantes, do empresário Rui Calvinho já faturou 80.726€ com o executivo do de Araújo.

Importa recordar que durante um mandato anterior o FAM produziu um relatório onde se criticava o recurso sistemático a estes procedimentos simplificados, que são alvos de suspeitas, como se pode constatar em sucessivas notícias na comunicação social de casos de corrupção ou de má gestão, designadamente, em autarquias. É estranho que o nosso senhor presidente tenha ignorado esta recomendação do FAM, mas parece que de um dia para o outro aquele fundo ficou muito molinho, mas isso será tema para um próximo post.




Mas, infelizmente, esta história não fica por aqui, Há quatro dias a CM colocou um post no Facebook anunciando que se tinham iniciado as obras de renovação da pista de atletismo, onde acrescenta que “a esta operação junta-se a requalificação da zona de lançamentos”.

Isto é, no passado mês de março a CM encomendou para a “reabilitação das plataformas de lançamento do martelo, disco e arremesso de peso, pagando 68.105,10€ e passados 7 meses anuncia a “requalificação da zona de lançamentos”.

Mas o trabalho não tinha sido adjudicado à Brisas Empolgantes do empresário Paulo Calvinho? Foi, mas acontece que quando um campeão mundial de lançamentos de pesos foi estriar a obra e não treinou porque a mesma nem tinha as medidas oficiais e num desporto onde os recordes se medem por milímetros uma pista sem as dimensões é inútil.

Enfim, mais um domínio em que graças ao nosso senhor presidente de Araújo VRSA mudou para muito melhor, como o próprio se gaba.

DEIXOU DE PUBLICAR ARTIGOS NO JN?


Desde o passado 26 de setembro que folheio o JN em busca do habitual artigo do grande político na nossa terra, um político com uma carreira modesta numa repartição do Estado, que quando chegou a presidente da CM se tem vindo a afirmar como um político de dimensão nacional e, quem sabe, de dimensão internacional.

Aliás, só um político desta dimensão pode ter um assessor de imprensa que ganha quase o dobro dele e tanto como um ministro. Mas, apesar do Município estar falido vale a pena gastar o que for necessário para projetar o nosso senhor presidente. VRSA é demasiado pequena para a sua dimensão e depois de mudar a nossa terra merecia uma oportunidade para mudar o país e, quem sabe, mudar a Europa.

É por isso que líamos semanalmente as suas pérolas opinativas no Jornal de Notícias, pelo que agora sofremos da síndrome da abstinência. O que se terá passado para que o JN tivesse deixado cair tão preciosos artigos.

Esperemos que o assessor de imprensa mais bem pago no Estado Português justifique os 80.000€ anuais que o nosso senhor presidente lhe paga para o promover, porque promover o de Araújo é promover o concelho. Aguardamos ansiosamente que o assessor de imprensa arranje outro jornal onde possamos ler as opiniões do nosso senhor presidente.

LOCALIDADES ABANDONADAS COM ENORME POTENCIAL

 


 

Lembram-se de uma publicação há uns dias atrás, levada a cabo neste mesmo espaço, sobre a classificação de bermas, no léxico do atual executivo?

Pois bem, num momento em que certamente se avolumam críticas, vá-se lá saber porquê, já é altura de cada um de nós, munícipes, olhar com clarividência para o potencial de cada localidade do Concelho e apresentar sugestões. Como se costuma dizer, quem não caça com cão, caça com gato.



Lembro-me da ideia engenhosa falada e prometida em dada altura (oportuna), acerca de cruzeiros no Guadiana. Não avançou. Talvez fora de tempo, em parte, quando no resto do mundo, as cidades com cruzeiros à porta debatiam precisamente os impactos, desde ambiental a outros e queriam cidades mais sãs para as comunidades.

Mas hoje dou-me conta de que a ideia era visionária e só não vingou porque o sítio escolhido (rio guadiana) não era aquele com mais potencial para a medida. O sítio propício existe no Concelho e permitiria uma experiência turística mundial inédita, única e em pleno Ambiente Rural. Por esta altura já vos despertei a curiosidade? Já imaginaram a atração que seria Águas Navegáveis da cor da Terra Lamacenta, Pássaros a Cantar, Ar Puro? Exceto (e este ponto teria de ser assinalado para evitar reclamações), quando há em curso a pulverização dos abacates, na zona circundante.



E ainda resolvia outra dificuldade no Concelho - desviar os turistas que teimam em frequentar praias de suposta perigosidade, apesar dos alertas, para uma atividade fora do comum. 

Para não falar de viaturas a ficarem presas, achando que circulam em estradas. Aqui fica mais uma prova de que isto é para barcos.

Por último, deixo outra recomendação e sugestão para melhoria dos alertas de mau tempo à população. Basta acrescentar uma simples frase, mas substancial para que cada um saiba que tem de agir: Salve-se Quem Puder. Apenas Conta Consigo!

E só não o recomendo, como aqui fica a prova da ideia em prática, na ausência de qualquer auxílio de entidades oficiais. Um carro preso (lá está, isto é para barcos), empurrado por populares, e menos 5 minutos depois desabamento de árvore, de grande porte, no preciso local em que se encontrava, que o teria destruído.

 

Bem-vindos a uma realidade paralela do Concelho, à Ribeira do Junco (V N Cacela), no dia 22 Outubro de 2023!

Viva a grande mudança no Concelho!


PS: Post enviado por colaborador da freguesia de Vila Nova de Cacela.

NA REVISTA VISÃO

 



https://visao.pt/atualidade/sociedade/2023-10-30-operacao-triangulo-mp-acusa-ex-autarca-do-psd-e-antigo-deputado-do-ps-por-corrupcao/


DE ILEGALIDADE EM ILEGALIDADE

 


Uma das coisas que mais nos impressiona neste nosso senhor presidente, homem com grandes ambições políticas desde que chegou a autarca, é o descaramento com que ignora as leis, designadamente, no domínio da contratação.

Quando analisamos os dados dos contratos na Base GOV ficamos com a impressão de que em cada cavadela apanhamos uma minhoca. O caso mais impressionante foi o do falso concurso da cobertura da escola, um caso particularmente grave quer pela dimensão financeira, quer por se tratar de uma empreitada envolvendo dinheiros do Estado.

A situação foi tão grave, que durante a conferência de imprensa em que o nosso senhor presidente mais o seu assessor de finanças e canalizações Rui Setúbal, divulgaram a falsa auditoria que fizeram em busca de matéria para tramar o Luís Gomes, assumiu que não se importava de ir para a cadeia.

Agora vamos divulgar mais um falso contrato, isto é, um contrato forjado e assinado já depois do trabalho realizado. Se compararmos a data de publicitação com a do contrato até cumpre os prazos legais, mas a verdade é que quando essa publicitação ocorre já tinha passado muito tempo desde que as Festas de Verão ocorreram.

Desta vez não poderia dizer que não se importa de ir para a cadeia para que as criancinhas tenham a escola que ele permitiu que fosse inundada por ser negligente. Desta vez cometeu a ilegalidade para que se possa dançar o pimba pimba na cama, já que o contrato forjado diz respeito às Festas de Verão, isto é, simula-se um contrato já depois de o objeto desse contrato ter sido concretizado. 

Como se pode confirmar pela informação inserida na Base Gov e pelo texto do contrato, esta adjudicação direta (a forma de contrato preferida nesta CM, que foge de concursos como o diabo foge da cruz) foi divulgada apenas no passado dia 22 de setembro, isto é, muito depois dos bailaricos.

Como se pode ler no contrato:

«O procedimento de Ajuste Direto para a “Aquisição de Serviços de Som para as Festas de Verão a realizar em Vila Real de Santo António”, relativo ao presente contrato foi autorizado por despacho, de dez de agosto de dois mil e vinte e três do Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal, Ricardo José Madeira Cipriano”

Curiosamente, as festas de verão começaram a 4 de agosto com um concerto do programa “Música a Céu Aberto”, quando o procedimento de ajuste direto foi assinado a 10 de agosto  vice presidente.

Por fim, como se pode confirmar na assinatura eletrónica do contrato o nosso senhor presidente sancionou este procedimento no dia 31 de Agosto.

Lembramos ao senhor presidente e ao ilustre causídico vice-presidente que “A publicitação é condição de eficácia do respetivo contrato, independentemente da sua redução ou não a escrito, nomeadamente para efeitos de quaisquer pagamentos.” Isto é, a não publicitação, a publicitação tardia ou a publicitação de um falso contrato terá consequências ao nível dos pagamentos.

Além disso, nos termos da alínea b) do artigo 65.º (Medidas sancionatórias/ Responsabilidade Financeira) termos da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas (LOPTC) o Tribunal de Contas pode aplicar multas “pela violação das normas sobre a elaboração e execução dos orçamentos, bem como da assunção, autorização ou pagamento de despesas públicas ou compromissos.”



No relatório de “auditoria de Apuramento de Responsabilidade Financeira” ao Município do Barreiro, de 2023, o Tribunal de Contas é claro:

«A este respeito, tem sido entendimento uniforme deste Tribunal18 que, ao efetuar-se o pagamento sem que tenha havido publicitação do contrato, sendo esta obrigatória, o pagamento é ilegal por não cumprir todos os requisitos legais exigíveis, ao abrigo do artigo 52.º da Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), na versão aplicável à data.»

« De acordo com várias sentenças e acórdãos da 3.ª secção do TdC19, quer a autorização do pagamento, quer as ordens de pagamento (constantes deste processo), sem que tenham sido publicitados os respetivos contratos, enquadram situações suscetíveis de integrar a previsão objetiva da infração sancionatória, prevista nas alíneas b) e l) do n.º 1, do art.º 65.º da LOPTC.»



Isto, é, se o pagamento foi processado antes da publicitação do contrato poderão haver consequências financeiras.  Mas, neste caso a situação pode ser mais grave, a adjudicação foi decidida depois da prestação do serviço o que significa que o contrato foi forjado para dar cobertura orçamental a uma prestação de serviços feito fora dos procedimentos previstos na lei. A normas deste contrato são uma ficção.

Vejamos o que determina p artigo1.º do CCP (Código da Contratação Pública), designadamente no n.º 1 deste artigo:

« 1 - Na formação e na execução dos contratos públicos devem ser respeitados os princípios gerais decorrentes da Constituição, dos Tratados da União Europeia e do Código do Procedimento Administrativo, em especial os princípios da legalidade, da prossecução do interesse público, da imparcialidade, da proporcionalidade, da boa-fé, da tutela da confiança, da sustentabilidade e da responsabilidade, bem como os princípios da concorrência, da publicidade e da transparência, da igualdade de tratamento e da não-discriminação.»

Isto é, e, matéria de respeito de leis o presidente ao ser um assinado um contrato a posteriori comporta-se como um elefante dentro de uma loja de cristal, partem a louça toda! 

Cada vez se percebe melhor a fuga de vários responsáveis dos serviços da CM, a primeira das quais foi precisamente a funcionária convidada para dirigir os serviços financeiros na sequência da posse do nosso senhor presidente. Essa técnica poucos dias depois de assumir funções terá decido sair e ao fim do primeiro mês regressou ao seu serviço de origem. Porque será que alguns chefes de serviço preferem sair? Cada vez percebemos melhor a decisão, com dirigentes que violam a lei de forma tão grosseira acabam por ser os que cumprem as suas ordens ilegais a também assumir responsabilidades, com consequências que podem ser graves.

Pela forma como desrespeito as mais elementares regras legais este nosso senhor presidente arrisca-se a dançar antes de terminar o mandato ir dançar o pimba pimba na cama para outro lado e como o vice-presidente corre o mesmo problema podem dançar os dois juntos.

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PS: este post foi corrigido por conter algumas imprecisões, dado que a publicitação ter sido feita dentro do prazo de 20 dias úteis contados a partir da assinatura do contrato. Isto é os serviços que publicitaram não cometeram qualquer atraso nessa publicitação. O problema está em que todo o processo é viciado por se ter assinado um contrato quando a prestação do serviço ocorreu muito antes.


NÃO VENHA VOCÊ COM ESSAS COISAS DE CUICA

 


A forma indigna e vergonhosa como o nosso senhor presidente se dirigiu a uma funcionária de uma escola de Monte Gordo revela muito sobre o carácter (ou a falta de ele) de um político.

Se já é grave que um político ande de escola em escola cobrando a gratidão de funcionários contratados pelo Estado, graças a uma medida governamental, muito mais grave é quando um autarca além de ser mal-educado revela valores humanos muito questionáveis.

Provavelmente por pensar que se estava dirigindo a uma assistente operacional poderia comportar-se de qualquer maneira e, ainda por cima, responder com tiques xenófobos, como se ele fosse um patrão de uma roça de cacau.

Quem é este senhor para se sentir tão superior? Porque é de “boas famílias” e nasceu nalgum solar do Minho? Porque graças aos votos daqueles que conseguiu enganar, conseguiu ascender a um cargo para o qual se tem revelado incompetente?

Quem lhe dá o direito de pensar que pode tratar uma funcionária que não precisou da cunha de ninguém para ser funcionária pública, ao contrário do autarca que se manteve como chefe da repartição local do IEFP graças a cunhas, porventura do antecessor que agora persegue? E ainda por cima refere-se à funcionária como cuica, como se isso significasse inferioridade, como se os cuicos fossem um grupo étnico associado a todos os defeitos do mundo.

Deve estar a confundir gente de trabalho com os inúteis das famílias que agora governam a CM, a quem paga muito bem, para agradecer os votos, para que andem a roçar o rabo pela cadeiras?

Quem era este senhor antes de chegar à terra da alfarroba, para ser um modesto professor de espanhol que ensinava aos alunos que caneta em espanhol se dizia “canhéta”? Quem foi este senhor durante anos do que um modesto chefe de um serviço público sem qua qlguma vez tenha feito um concurso, o que significa que os evitou *à custa de proteções políticas?

Este senhor deve estar confundido todos os vila-realenses, montegordinos e cacelences com os que meteu na CM a ganharem fortunas sem saberem fazer, deve achar que todos roubamos ao banco ou jogamos com o dinheiro da madrinha, que todos somos netos do Asdrubal.

Esperemos que passem os dois anos que falta para vermos esse senhor descer e voltar a dar aulas de espanhol, para desgraça dos nossos jovens. Bom, bom é que ele voltasse para a sua aldeia do Minho, e tratasse os minhotos da forma como tratou a funcionária da escola de Monte Gordo.


UM ASSESSOR PROMETEDOR


 

Na sua aula aos jovens de VRSA o Babita poderia muito bem ter mostrado o caminho do sucesso aos nossos jovens, dando o exemplo do novo assessor do vereador da área financeira, que o de Araújo apresentou aos eleitores como o homem especializado que iria atrair muitos investidores, mas que, até ao momento, a única coisa que arranjou o rapazinho que de um dia para o outro deixou de atender os telefonemas dos camaradas do PCP, foi uma namorada.

Pois é jovens de Vila Real de Santo António, deixem de andar a queimar as pestanas porque o que está a dar neste concelho é não estudar ou, então, trair os que nele confiam e vender-se ao de Araújo.

O de Araújo sempre disse ter uma grande equipa de especialistas de finanças e, de certa forma tinha razão, para além do vereador Fernando Horta, conhecido aqui no LdF como o CR7 do Araújo, um artista que já deu mostras da sua capacidade inventando um concurso para uma obra que já estava feita, conta ainda com dois banqueiros conhecidos, ao que consta, um por ter sido corrido e o outro por ter feito uma limpeza nas poupanças da madrinha.

Mas agora têm outra grande aquisição, uma espécie de jovem modelo, que certamente vai ser uma mais-valia o que nos dá a esperança de, com esta assessoria o CR7 conseguir trazer finalmente os tais investimentos. Trata-se do João Leiria, um jovem prometedor que conta com a escolaridade mínima obrigatória e que no seu Facebook se apresenta como trabalhando na empresa “SO TRABALHO NO VERAO E É PARA O BRONZE”,

O rapaz, neto do incansável Asdrúbal Leiria, o maior admirador e apoiante do Araújo nas redes sociais entrou para a CM, como assessor do CR7 e não tardou a mostrar a sua vocação para trabalhar para o bronze, poucos dias depois de assumir o alto cargo de assessor já partia de férias, mais o avô, para Punta Cana, na República Dominicana.

E assim vai Vila Real de Santo António, uma trabalham e outros sobrem na vida à custa do dinheiro dos que trabalham. A mensagem do Araújo está dada não se esforcem muito, em vez de estudares bajulem o autarca porque rapidamente chegam ao 1.º andar da CM onde “só se trabalha no verão e é para o bronze! Aos poucos a CM recruta a nata de Vila Real de Santo António, mas o que conta é trabalhar para o bronze e votar no Araújo.

POLÍTICA SEM ESCRUPULOS



O Governo descentralizou competências para as autarquias no domínio do ensino e, em consequência, transferiu as verbas necessárias para o exercício dessas competências. AO mesmo tempo e depois de anos de reivindicações dos sindicatos, essas verbas contemplaram a contratação de mais funcionários não docentes.

Isso aconteceu em Vila Real de Santo António e em todos os municípios do país e pela primeira vez os concursos de admissão foram realizados pelas autarquias. Nenhum autarca fez qualquer esforço financeiro, nenhuma contratação resultou da aposta dos autarcas no ensino e nenhum novo funcionário das escolas, como todos os funcionários públicos ficou em dívida para com os autarcas.

Mas em Vila Real de Santo António temos uma democracia autárquica conduzida por um autarca que se julga um iluminado e, portanto, se sente no direito de cobrar a cada novo funcionário o “favor” que lhes fez, confundindo os bandeados e familiares que abusivamente contrata com o dinheiro do municípios com cidadãos portugueses que conseguiram um emprego na sequência de um concurso público, igual a milhares que se fazem.

A pouca-vergonha é tanta e tão abusiva, que parece que o autarca andou de escola em escola “cobrando o favor” e meteu todos os funcionários docentes no mesmo saco, até aqueles que já estavam nos quadros das escolas foram tratados como eleitores cujo futuro voto é propriedade do autarca.

Nem no salazarismo vimos um autarca comportar-se desta forma, chegando a convocar esses funcionários para um “comício” privativo no Centro Comercial. E como o autarca antes de chegar a um cargo no IEFP pela via das cunhas políticas, foi professor ainda conta com alguns professores amigos que se aprestam a usar os cargos nas escolas para transformar o ensino em VRSA numa espécie de curral político de um autarca incompetente Daí que este autarca original já colocou dezenas de posts em escolas, onde os alunos servem de figurantes da sua campanha política.

Este senhor foi o pior político que passou pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e cada dia que passa surpreende-nos mais com as suas atitudes, com o seu discurso, com a forma menos digna com que trata vila-realenses e com atitudes que deveriam envergonhar o seu partido.

TEMOS PRESIDENTE

 


Não temos um presidente qualquer, ele aparece na missa com o Marcelo, ele publica fotos ao lado do António Costa e agora a sua notoriedade é tal que já tem destaque em cerimónias de alto gabarito. E nem foi convidado por ser autarca ou, provavelmente, por representar a Associação Nacional de Municípios, porque  a fama da sua competência já é nacional.

Estamos cada vez mais esperançados que o António Costa meta os olhos neste grande político, o único do país que sabe cantar o “Pimba, Pimba na Cama” e o leve para  secretário de Estado, quiçá ministro, porque competente como ele não conhecemos mais ninguém,

Esperamos que tenha feito boa viagem e se tenha instalado num bom hotel, um daqueles que os amigos dele diziam que era onde o Luís Gomes ficava, não só porque assim imita o antecessor em mais uma coisa, como tem o merecido descanso para ficar com forças para mudar a nossa terra para melhor, ou para muito melhor.

O ar esgazeado com que posa para a fotografia justifica-se, o orgulho e felicidade do nosso senhor presidente também é nossa e certamente de todos os vila-realenses, principalmente dos de Viana. O único reparo que ousamos fazer, é não ter levado com ele o incansável Lima, não só lhe teria dados instruções para melhorar as poses, como agora poderíamos contar com muito mais fotografias da cara que mais gostamos de ver.

Parabéns de Araújo.

SÓ AGORA É QUE SE LEMBRARAM?



Desde que foi criado, o 1.º Direito que se disponibiliza verbas para os privados, não se destinando aos em exclusivo aos municípios. Todavia, tendo em conta que as famílias não contam com os recursos das autarquias, que contam não com com os seus funcionários como podem suportar os custos da contratação de empresas privadas, como sucedeu na cM de VRSA, o processo é mais pesado.

Mas em Vila Real de Santo António, onde o nosso senhor presidente se empenhou tanto nestes dossier, onde não se cansou de exibir as suas cunhas, e ao contrário do que vimos em muitas câmaras municipais do país, os privados foram ignorados.

Agora e mais para entreter a página do Facebook do que para outra coisa é que a CM Municipal de Vila Real de Santo António decidiu promover esta vertente do 1.º Direito. Quando deveriam ter criado um gabinete especializado limitam-se agora a sugerir uma deslocação ao “balcão de atendimento da Divisão de Saúde e Intervenção Social, às terças-feiras e quintas-feiras, entre as 14:00 horas e as 16:00 horas.”

 

TURISMO DE MASSAS NA RIBEIRA DO JUNCO

 


As ideias quando são boas começam logo a dar frutos, que nem ginjas... Surgem, e, com a dinâmica que esta mu
dança incutiu no Concelho, tudo flui maravilhosamente.

Bastou a ideia de um mar navegável na Ribeira do Junco, que se aglomeraram resmas de autocarros e viaturas, afilados, porque ninguém queria perder a nova atração turística. Eu bem vos dizia que conseguimos desviar o turismo de Cacela Velha e Fábrica...



Para quem observou o aparato, a magia das luzes psicadélicas iluminava a noite, o aglomerado de pessoas, ou seja, um entusiasmo de tal ordem como não se via há muito. Eu diria mesmo que foi extasiante e o pensamento imediato, estampado em cada rosto, era: o futuro e a verdadeira mudança começam agora!



Só que não...

Tratou-se de comunicação, ou ausência dela, entre quem teria o papel de coordenar e articular sinergias entre todas as forças que nestes dias têm de ir para o terreno. Portanto, duas horas depois do alerta da população local, sobre o desabamento de árvore de grande porte, na zona, a interromper a circulação, eram encaminhados a partir da EN125 por este troço, gerando-se um belo engarrafamento, sem retorno possível.
Mas vejam isto pela positiva. As entidades podem não falar a mesma língua, mas há aqui indícios de atratividade.

O ARAÚJO E A CUICA


O caso passou-se numa escola de Monte Gordo. Desde que foram transferidas algumas competências na área da Educação para o Município, permitindo preencher os quadros das escolas por decisão do Governo e graças às suas transferências financeira para o efeito, o de Araújo andou nas escolas cobrando o “favor” funcionários, chegando a reuni-los no Centro Cultural para um dos seus comícios oportunistas.
Só que nem toda a gente se deixa enganar pelo de Araújo e quando este, armado em bom e à espera de agradecimentos, perguntou se estava tudo bem, levou a resposta honesta e merecida. Uma funcionária sem ‘papas na língua’ respondeu-lhe que haveria coisas a melhorar e que até agora nada tinha mudado.
Como é sabido o nosso de Araújo tem um verniz muito fino, que estala com muita facilidade, entrou em modo de verdadeiro Araújo, que a funcionária estava a ter atitudes de uma cuica e que graças a ele (e não ao Governo que transferiu as competências e o dinheiro) estavam a ser resolvidos muitos problemas e que os funcionários lhe deviam agradecer (imaginamos que até à eternidade e votando nele) tinham resolvidos os problemas de emprego.
Mas o de Araújo teve o azar de ir bater na porta errada, pedindo gratidão da parte de quem não precisou nem precisa dele para nada. A funcionário respondeu-lhe com dignidade, que tem muito orgulho em ser cuica e de ser de Monte Gordo, bem como a família. E acrescentou, para conhecimento do senhor, que pertence ao quadro de pessoal da escola há oito ano, acrescentado que ao de Araújo só faltavam dois para terminar o mandato e e sair da CM.

Ao que parece o comício correu mal ao de Araújo, terá metido o rabinho por entre as pernas e terá ido fazer comícios para outro lado.

Para além de revelar a natureza frágil do seu verniz, o oportunismo e mentira com que gere a CM, ainda revelou um desprezo por uma comunidade, comportamento que já não se via há décadas, o que significa que quando veio para nossa terra este senhor que se exibe de cravo na lapela no 25 de Abril foi buscar atitudes típicas do fascismo.

Brevemente dedicarei o post aos cuicos, mas por agora apenas recordo ao de Araújo que o concelho tem orgulho nas suas gentes e que a giesta desta comunidade que começou pesca na praia de Monte Gordo, enfrentando as piores condições de vida e enfrentando uma marginalização e desprezo social, que é intrínseco à forma como se referiu à origem da empregada.
Ao contrário do de Araújo e graças ao seu trabalho, sem cunhas para chegar a lugares do Estado e sem cargos políticos, hoje a comunidade cuica tem fortes motivos de orgulho e se for legítimo olhar com sobranceria aqueles que julgamos mais pobres do que nós, há muitos cuicos que podem olhar para ele de cima para baixo.
Se tem dúvidas então pergunte ao cunhado ou aos poucos que estão do seu lado e que têm beneficiado dos seus favores à custa do cargo que exerce.

O ARAÚJO ESTÁ MESMO A FAZER UM BOM TRABALHO



Desde há um bom par de meses que o ainda presidente da Junta de Freguesia de Monte Gordo, se desdobra em declarações junto dos eleitores afirmando que o de Araújo está fazendo um bom trabalho em Monte Gordo. Não se refere ao concelho mas apenas à freguesia de Monte Gordo onde ele é autarca e onde pode influenciar os seus eleitores, ou melhor, os eleitores que votaram na sua lista.



Recentemente, deu um pequeno passo mas um grande passo no apoio a uma futura recandidatura do de Araújo, quando este fez anos usou a sua conta no Facebook para dar os parabéns e, como quem não quer a coisa, oficializou o seu apoio ao de Araújo declarando que:

"Nunca misturo política com amizade este Homem com o nome Álvaro Araújo tem sido incansável o meu Muito Obrigado".

O gesto fica-lhe bem, a política não impede a amizade e até pode escrever homem com H grande. Mas em política também fica bem representarmos quem nos elegeu e quando mudamos de campo devemos assumir isso de forma frontal. Se a sua lista o tivesse maltratado estaria no direito de se manter do cargo, desvincular-se do partido que o elegeu, explicando a opção aos eleitores.

Mas talvez fosse a altura de dizer em público o que muitos lhe têm ouvido em privado, que o Araújo tem feito um grande trabalho. Até poderia ter aproveitado as sucessivas inundações que ocorrem sempre que chove, que no último temporal atingiram ruas onde nunca tinham ocorrido, para explicar aos eleitores se o bom trabalho do Araújo é gastar dinheiro em gestas onde o presidente da Junta de Freguesia canta a troco de remuneração, enquanto as bombas de água estão desligadas, uma vez por negligência e desta última vez, ao que parece, por estarem avariadas.



Esta estratégia de apoiar o Araújo sem assumir a rotura com os seus eleitores não é nova e, muito provavelmente, nem é ideia sua, mas sim do de Araújo. O que o presidente da Junta de Freguesia de Monte Gordo tem feito é o mesmo que fez o eleito pela candidatura independente para a Assembleia Municipal.

O Cardigos, tal como o presidente da Junta de Freguesia de Monte Gordo, também beneficiou de uma promoção e das mordomias do poder, mas manteve-se armado em independente na AM, porque o preço do bandeamento implicava a colaboração dos eleitores que traiu.



Não admira que tanto na página pessoal como na página do Município, o ainda presidente da Junta de Freguesia é o que é exibido mais vezes pelo de Araújo, numa clara mensagem subliminar aos eleitores do PSD que agora o Catarino é um dos meus, e conseguir em Monte Gordo os votos que nunca teve. Até parece que dos três presidentes das juntas de freguesia do concelho, o de Monte Gordo foi o único eleito nas listas do de Araújo e que é o presidente de junta mais íntimo.

Compreendemos que o presidente da Junta de Freguesia de Monte gordo se aproveite dos favores que o Araújo lhe tem feito, com uma promoção e muitos concertos pagos. Mas a política tem princípio e não basta ausentar-se das reuniões da Assembleia Municipal, fazendo um trabalho privado de conquista dos que nele votaram para apoiarem o de Araújo.



Temos pena, porque mais do que um político era pessoa por quem tínhamos consideração, mas parece que os interesses pessoais pesaram e num concelho onde o de Araújo tenta comprar tudo e todos para ter a certeza de que será um candidato único, tenha aderido ao clube dos bandeados e rebandeados, juntando-se ao Cardigos, ao Luís Camarada, a alguns independente de Cacela, ao Smith do CHEGA, ao Babita do PCP, uma equipa de gente que como a forma despudorada como traem os que confiaram o votos neles emporcalham a democracia.

UM PEQUENO GESTO A QUE DEVEMOS ADERIR




Nos dias de hoje não faz muito sentido que as faturas sejam processadas em papel e, no caso dos consumos domésticos, sejam enviadas por correio. Este sistema já anacrónico representa custos ambientais elevados, bem como um grande dispêndio de recursos para o conjunto da economia.

Se consideramos que todos deveríamos colaborar na eliminação das faturas em papel, que na verdade não servem para nada, estamos de acordo que as empresas ligadas à prestação de serviços domésticos, como águas, eletricidade ou telecomunicações, apoiamos qualquer campanha por parte destas empresas para que se os seus clientes mudem para a faturação eletrónica.

É natural que estas empresas multipliquem campanhas de marketing para que os seus clientes adiram à fatura eletrónica e, não raras vezes, optem nessas campanhas por partilhar os benefícios financeiros daí resultantes, com instituições de ensino ou de solidariedade social.

No caso da empresa de águas de VRSA optou por se associal à escola secundária, apoiando  na instalação de uma Sala Znoezelen, como explica no panfleto que vem junto à fatura. Trata-se de uma iniciativa meritória que merece ser elogiada e aplaudida e à qual aderimos.

O ensino em VRSA tem sido o parente menor de alguns autarcas e se juntarmos isso a outros problemas que se prendem com a situação periférica do concelho ou com um fenómeno recente, que se acentuou com este executivo camarário, que é a partidarização de um grupo restrito de professores que se aproveita da candidatura do atual executivo para abandonarem a escola e procurarem conforto em cargos políticos nas autarquias.

Não admira que a posição da escola secundária no ranking dos exames nacionais esteja longe de ser meritória, o  que não nos admira, quando vemos as escolas locais, desde os infantários à secundária a serem transformadas em adereços da campanha eleitoral permanente de um autarca incompetente e ex-professor de espanhol, com a ajuda de amigos que não hesitam em usar as crianças em sessões fotográficas ridículas.

Para cúmulo, ainda recentemente o autarca reagiu a críticas do LdF dizendo uma mentira descarada e absurda, usando o Facebook da CM e do PS, para tentar ludibriar os vila-realenses, dizendo que graças a ele se investiu um milhão de euros, onde a quase totalidade desse suposto investimento eram o resultado de verbas transferidas pelo ministério da Educação, como os refeitórios, os vencimentos de pessoal de apoio ou os transportes escolares. Chegou à pouca-vergonha de dizer que foi decisão sua a colocação de pessoal de apoio, quando é sabido que foi o Governo que o decidiu depois de muitas reivindicações dos sindicatos do setor.

Independentemente do aproveitamento oportunista da parte do executivo das autarquias,  do muito que se pode criticar ao envolvimento de professores autarcas e amigos, tudo o que seja apoiar as nossas escolas é um bem que se faz, já que sem boas escolas e boa educação é a sustentabilidade social e económica do concelho num horizonte de médio e longo prazo que está em causa.

Todos devemos ajudar, autarquias, Estado, empresas e vila-realenses, desta vez foi a empresa das águas que tomou uma boa iniciativa, porque poderia ter apelado à adesão à fatura eletrónica sem qualquer apoio à escola, por isso apoiamos essa iniciativa e consideramos que todos os que aderirem estão tomando uma boa decisão.

PROTESTAMOS

 



É uma injustica, o nosso de Araújo, o coitado em vez de reunir a Proteção Civil deixando o concelho entregue à tempestade, fez 280 km gastadno o nosso dinheirinho em combustível, foi um dos poucos autarcas presentes e, no fim, quase nem aparece nas fotos, e naquelas em que aaprece tem o destaque digno de um motorista da ministra.

Nem puseram a foto do nosso querido presidente segurando o guarda-chuva para proteger a permanente da ministra, mostrando ser um político previdente, já que nem sequer estava a chover, isto é, o autarca que não foi previdente no concelho deu lugar ao político graxista,

Fica aqui o nosso protesto por não terem dado o merecido destaque ao maior político presente na cerimónia.

PROCURA-SE

 


O QUE É FEITO DO DE ARAÚJO



Num momento de crise no concelho, onde faltam meios para recuperar rapidamente das consequências da passagem da depressão Bernard, muitos vila-realenses se interrogam sobre onde andará o Araújo?
Certamente estará algures com o seu fiel escudeiro Lima, em mais uma sessão fotográfica da pantominice do grande político. Ainda não sabemos onde anda esta pobre alma, mas sabemos o que devia ter feito no passado sábado em vez de ter andado a passear.

Perante a gravidade dos avisos meteorológicos enviados pelas autoridades nacionais e face à alta probabilidade de o concelho de Vila Real de Santo António ser atingido por um grande temporal, um presidente da CM, que preside à Proteção Civil Municipal, deveria ter antecipado a situação, reunindo a PCM de urgência, para adotar medidas que atenuassem as consequências da borrasca.

Foi isso que vimos fazer a São Cabrita em várias ocasiões, como durante a pandemia de Covid-19, é isso que vemos fazer em todos os municípios geridos por autarcas normais. Mas o nosso de Araújo tinha outros afazeres mais interessantes para a sua ambição.

Por isso foi para Monchique, à inauguração do Passadiço do Barranco do Demo (https://www.sulinformacao.pt/.../passadico-do-barranco.../).
Como pouco faz, ultimamente tem alimentado o seu Facebook à custa de inaugurações noutros concelhos. Mas, mais do que isso o que o levou a Monchique foi a presença de Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial.

E, enquanto todos, incluindo a ministra, trajavam de forma informa, o nosso de Araújo lá ia com fatinho, sem gravata como agora é moda, em cima dos sapatinhos de pelica em plena serra de Monchique.
O modesto moço de Viana que graças à alfarroba algarvia parece sonhar agora ascender a um alto cargo, não podia perder a oportunidade de dar graxa à ministra e entre adotar medias preventivas face à borrasca anunciada e promover-se por conta de uma sessão de graxa política, não hesitou na escolha.



Só que o autarca tão previdente em relação à ministra, não fosse a senhora apanhar algum resfriado que nem um copo de medronho a ajudaria a superar a tosse, esqueceu-se deliberadamente de ser previdente em relação aos vila-realenses. O mais ridículo é que todos vão despreocupados, até o fotógrafo que tem uma máquina sensível não abre o chapéu de chuva que leva no braço, mas a graxa é tanta que o nosso autarca foi muito previdente e mesmo sem chover lá protegia a ministra.

E enquanto o temporal se aproximava do concelho lá estava o nosso de Araújo, todo sorridente, tirando fotografias e do alto da sua ambição e vaidade a fotografia onde aparece em primeiro plano foi aquela em que segura o chapéu de chuva, para que as pingas de Monchique não molhassem a senhora.
São assim os altos responsáveis da nossa Proteção Civil Municipal, o presidente segurava o chapéu de chuva à ministra e o seu braço direito, o bandeado Cardigos, optou por ir beber uns copos para a Taberna Medieval, em Castro Marim.

Rídículo demais para ser verdae, mas pior do que ser ridículo, evidencia uma total irresponsabilidade e incompetência.

MÁ GESTÃO DOS RECURSOS



Durante semanas o veículo equipado para se proceder à limpeza das sarjetas esteve parado junto à Capitania do Porto porque, de acordo com o que nos disseram, a CM não teria os cerca de 20.000€ necessários para a reparação.

Não admira que uma das consequências da passagem da depressão Bernard pelo nosso concelho tenham sido inundações. Não resultaram da falta de capacidade de resposta dos esgotos de águas pluviais, porque esse grande problema foi quase totalmente solucionado em anteriores mandatos.

Só que de nada serve ter esgotos modernos se por causa da incompetência de um executivo camarário as sarjetas estão entupidas. E estão muito entupidas porque devido a falta de limpeza das ruas se transformam em caixotes de lixo ao longo de meses. E quando chove o espetáculos é sempre o mesmo.

O nosso senhor presidente de Araújo tem dinheiro para bailes, para Domingões, para assessores de imagem, para um assessor de comunicação que ganha quase o dobro dele, para fantochadas setecentistas, para provas de moto que destruirão o areal de Monte Gordo. Mas depois faltam uns míseros 20.000€ para reparar um equipamento essencial para a segurança do concelho.

O que é mais importante para o nosso senhor presidente de Araújo, iludir a sua incompetência e gastar fortunas a promover uma imagem falsa que não corresponde à verdade das suas capacidades e competências, ou velar pela segurança dos vila-realenses?

Um segundo exemplo das consequências de se gastarem fortunas em iniciativas que visam promover a imagem do nosso senhor presidente, neste caso verdadeiramente anedótico.

Disse-nos voz amiga que há algum tempo tiveram de levar duas viaturas do município à inspeção automóvel. As viaturas eram iguais mas uma tinha as óticas danificadas, pelo que não seria aprovada.

O que fizeram, repararam a ótica danificada como seria de esperar de uma instituição estatal?

Não primeira levaram a viatura que estava em condições, depois desta sair da inspeção retiraram a ótica boa e colocaram-na no segundo veículo que de seguida foi à inspeção e passou. Conclusão, uma viatura que não estava em condições de circular escapou aos rigores da inspeção automóvel.

E como se tudo isto não bastasse, o pessoal da SOLIVA em vez de andar a trabalhar para resolver os problemas, andam atarefados a montar palcos para o nosso senhor presidente cantar o pimba pimba na cama.