No tempo em que o de Araújo respondia a um amigo que o questionou o motivo por que não fazia campanha. Que o Largo da Forca estava “fazendo o trabalho” e por isso só apareceria mais tarde, o Rui Setúbal mostrava-nos os contratos do Luís Gomes com agências de viagens.
Agora vemos que o mesmo Araújo que não precisava de fazer campanha usa o orçamento da CM para “comprar” membros da candidatura independente, do Chega e da CDU e para transformar o exercício das funções públicas para as quais foi eleito numa campanha eleitoral com quatro anos.
Mas, parece que o problema deles em relação ao que acusavam o Luís Gomes não era uma posição de transparência, rigor e defesa da coisa pública, pela sua prática atual tratava-se mais de fome e inveja. Por isso, mal chegaram ao pote municipal é um “fartar vilanagem” em matéria de passeios.
O Babita já se deu ao luxo de ir a um país Báltico, acompanhado de uma vasta comitiva, para participar num acontecimento sem qualquer interesse para o concelho, onde aproveitar para divulgar fotos de um luxuoso jantar de cerimónia, onde ele e os amigos que levou, comeram do bom e do melhor à custa do dinheiro das nossas taxas e que em vez de ser utilizado na higiene urbana, nos telhados de fibrocimento dos mercados e escolas e noutros fins, sereve para estes autarcas incompetentes tirarem barriga de misérias.
Mas o Babita que dantes só viajava até à Festa do Avante, agora vai a muitos países e viaja à conta da prova de motas ou da geminação com a cidade do Sal. Mas agora tem mais cuidado, já não divulga as viagens, porque sendo menos burro do que os seus colegas, percebeu que isso prejudica a sua imagem.
Quanto ao Araújo nem vale a pena imaginar quanto já gastou em viagens para reuniões, para países estrangeiros, onde na maioria das vezes se faz acompanhar do incansável Lima. É muito dinheiro em ajudas de custos, hotéis e transportes.
Quanto o Cipriano nem vale a pena falar, como o seu negócio era turismo agora não falta a nenhuma feira internacional de turismo, como se as festas pimbas e os Domingões em vez de atrair turista de garrafão que comem no Pingo doce e compram as toalhas e as túnicas no centro comercial ambulante em Monte Gordo. Não há feira internacional de turismo onde não vá, viajando, comendo, bebendo e recebendo ajudas de custa, num concelho onde em boa verdade uma parte significativa da população vive abaixo do limiar de pobreza.
Mas não se limitam a encher o bandulho em viagens e almoços em restaurantes no concelho, dantes o Rui Setúbal mostrava-nos os contratos da CM com as agências de viagens. Acontece que agora esses contratos não são feitos, pagam as despesas viagem a viagem porque assim não só passa despercebido, como nem sequer aparece na Base Gov, para ninguém saber as fortunas que gastam.
Acusavam o Luís Gomes de gastar muito com viagens para tratar dos olhos agora estes gastam muito mais mas para lavar os seus olhos em viagens turísticas e para tirarem a barriga de misérias, assim podem desenjoar das travessas de maionese e dos bifes de atum.