PELO DIREITO À VERDADE E À NOSSA HISTÓRIA



“Quem lhes pagava a residência e tudo mais era a SGU, a SGU pediu me casas para arrendar o Pedro Alves, todas as que eu tivesse.
Arrendei 1 única, os Cubanos foram ver 2 casas comigo e foram de uma arrogância terrível, 1 das casas não tinha televisão mas eles queriam 1 televisão muito grande, iam pedir à SGU. Eu fiz as perguntas todas que quis, a SGU pagava tudo, incluindo 4 e 5 aquecedores porque eles vinham de um país muito quente e aqui tinham frio. Pagava as rendas, pois o contrato foi à SGU, pagava eletricidade, água, gás (era só ligarem para o Munhoz e eles vinham repor o gás).
Eu Arrendei 1 única casa, vi o esquema todo e saí fora, pois achei um abuso, uma falta de respeito, uma coisa sem nexo algum, pois tenho conhecimento da realidade da terra e as suas dificuldades!!!”

Sabendo das dificuldades que sofrem muitas vila-realenses, são muitas as mensagens onde concidadãos nos dão conta dos seus problemas, ao ler este comentário no post de ontem o mínimo que sentimos é revolta. Numa terra onde se aumentam brutalmente as rendas sociais, onde há famílias sem recursos em desespero por precisarem de uma pequena habitação, onde são cada vez mais as pessoas sem gás, água ou eletricidade em consequência destes serviços serem cortados por falta de pagamento, somos confrontados com a fartura que foi proporcionada a gente que veio de foram.

Note-se que estes senhores não eram médicos oftalmologistas, diziam que era gente da cultura, ainda que o post de coronel do seu chefe denuncie um gato escondido com o rabo de fora. Com o argumento da cultura cubano Cuba teve em VRSA um pequeno destacamento apoiando politicamente um autarca da pior direita. Há quem nos conte que esta gente tinha papel ativo em domínios que nada tinham que ver com a cultura.

Viveram por cá anos, sabemos agora quem lhes deu asa, que consumiam eletricidade e gás, deixando um pesado rasto de despesa e de pegada carbónica, sabemos que, por exemplo, no dias das últimas eleições autárquicas estiveram muito ativos e agitados, sabem-mos que estes não podem dizer que trabalhavam pro bono como o pessoal da Tempestades Cerebrais.

Mas não sabemos que contratos assinaram com a autarquia, que acordos foram assinados com o regime cubano, quanto ganhavam, quanto gastavam em gasolina e em que carros se deslocavam, quanto gastavam em telefones e quem lhes comprou os telemóveis. Sabemos apenas que gostavam de andar quentinhos, que queriam televisões de luxo em casa e que vindos de um país onde pouco tinham rapidamente passaram a ser muito exigentes.

O que andaram cá a fazer, quanto se gastou com eles, porque desapareceram de repente, a que processos tinham acessos, que colaborações davam ao Luís e à São? Ninguém sabe e parece que são muitos os que não querem que se saiba. Os vila-realenses ficaram sem oi dinheiro e agora querem que fiquem sem saber a sua própria história.


O CORONEL ASSASSINO




O tema é tabu e desde que o coronel cubano, entretanto promovido a “dissidentes”, matou a mulher em Ayamonte, suicidando-se de seguida, ainda é mais tabu. Desde que os cubanos sairão misteriosamente de VRSA que o homem não era referido nas redes sociais, quando assassinou a mulher ainda houve quem lhe tivesse prestado homenagens públicas, mas depressa apagaram-se os posts.

Não é só o coronel que todos nesta terra parecem querer enterrar, todos querem esquecer a sua passagem pela vida política vila-realense, uns porque o assunto arde, outros porque incomoda, alguns porque ainda têm um fraquinho por Cuba e outros porque receiam que o coronel se transforme num inconveniente para o futuro. E com o coronel querem enterrar o que se passou. Mas ficam muitas respostas por dar.

Há quem queira apagar a história ou mesmo revê-la, para que alguns dossiers camarários dos últimos anos e um deles é precisamente a passagem cubana por VRSA. O mais curioso é que não é o Luís Gomes que quer esconder o assunto, até porque o próprio autarca não se cansa de apresentar ao lado dos seus amigos cubanos.

A primeira pergunta que seria interessante ouvir uma resposta é quantos cubanos e quanto custavam essas personagens ao erário municipal? O que fizeram, durante quanto tempo estiveram cá, quanto ganhavam e quem lhes pagavam, quem lhes pagava os telemóveis, tinham acesso a cartões de crédito, quem lhes pagava a residência, qual o tipo de intervenção nos processos políticos e em particular nos processos editoriais?

Calculo que alguns irão rir à gargalhada mas dizer que o coronel estava cá para promover as relações culturais e que a Fundação José Marti nada tem que ver com os serviços de informação do regime cubano, isso sim que é uma anedota de nos fazer rir até às lágrimas. Não deixa de ser curioso que em Cuba os homem da cultura tenham patentes militares, uma estranha coincidência com o modelo dos serviços de informação dos antigos países ligados à ex-URSS.

Espremo que a bem de todos os partidos esta parte da história de VRSA não seja apagada e que os documentos e todos os outros rastos não sejam eliminados. Já se percebeu que o tema provoca muitas reações estranhas, desde ataques de riso às mais diversas erupções cutâneas.

PS: Convém recordar que Erasmo Lazcano não era uma qualquer fi~gura secundária do regime cubano, era primeiro vice-presidente da Sociedade Cultural Jose Marti.

FAZER PROPOSTAS?

"Ideas para emprender" es la nueva serie que Prensa Libre publicará en octubre. Foto Prensa Libre: Servicios


Sempre que os apoiantes dos que estão no poder, seja a que nível for, começam a sentir faltar o terreno debaixo dos pés, porque não têm respostas para as críticas que ouvem, surge sempre o argumento tipicamente “Chico esperto”, que não fazem propostas. Isto é, os que estão no poder fazem o que podem para melhorar a vida das pessoas e os da oposição são incompetentes e vez de ajudarem apenas criticam. Neste capítulo ficou famosa a frase de Cavaco Silva quando se dirigiu à oposição dizendo “deixem-nos trabalhar”.

As última coisa que queremos é que o concelho se afunde ainda mais só porque não deixamos a São trabalhar ou porque não temos novas ideias, agora que ela já fez tanta coisa que já nem sabe o que fazer a seguir. Enfim, olhando para algumas ideias brilhantes de alguns dos seus apoiantes poderíamos sugerir alguns projetos que temos visto por aí.

Mas a carteira de projetos e ideias do Luís e da São é tão grande que dispensa propostas, têm projetos para mais duas décadas e para triplicar a dívida do Município. Aliás, não se entende como é que algumas pessoas nos acusam de não fazer propostas, quando a obrigação de as fazer é em primeira linha dos responsáveis locais do partido no poder. Isto é, quantas propostas e ideias sugeriu o Luís Gomes à São Cabrita desde que a colocou na presidência da CM?

A verdade é que se estão a precisar de propostas da oposição o Largo da Forca decidiu fazer algumas:
  1. Um pavilhão multiúsos junto ao complexo desportivo.
  2. Um novo hotel junto ao mesmo complexo.
  3. Uma unidade de cuidados continuados.
  4. Uma nova urbanização incluindo um hotel junto
  5. As grandiosas obras previstas no plano da frente ribeirinha que transformavam VRSA numa Dubai do Guadiana.
  6. Restaurantes e quiosques, para além de um novo hotel, na zona agora transformadas nas colinas de Monte Gordo.

Mas para além destes projetos e muitos outros que já estão caídos em esquecimento, ficam aqui mais alguns de que certamente a São tem uma boa memória:
Novas paragens do Autocarro Social, com destaque para a rua do cemitério.
  1. As novas casas do estudante, uma em Faro e outra em Lisboa.
  2. A casa da juventude em VRSA.
  3. A VRSA Amiga, para ajudar os idosos nas pequenas reparações.
  4. A requalificação dos caminhos e estradas rurais bem como a criação de mais espaços verdes em todas as freguesias.
  5. A VRSA Boa Ideia para apoiar os micro negócios.
  6. A Oficina das Artes e Criatividade
  7. O DNA VRSA para apoiar o empreendedorismo.
  8. A construção de variantes da EN125 nas hortas.

Mas se a grande capacidade realizadora da São for ainda maior do que imaginamos e esgotar mais estas propostas antes de terminar o seu mandato, aqui ficam algumas ideias só para a sede do concelho, onde parece que o presidente da Junta de Freguesia parece ter comido o programa num gelado. Aqui ficam as ideias: 
SOS Melhor Idade, 
VRSA +Saúde, VRSA-Amiga, 
VRSA-Boa-Ideia, VRSA-Click 
VRSA-Culturarte.

Se a São fizer tudo o que agora acabámos de propor e até lhe pedimos desculpa por só termos tido estas ideias a meio do seu mandato, prometemos votar nela e até oferecemos uma caixa de latas de atum ao mano.

SERÁ NORMAL O QUE ESTA GENTE FAZ?




Antes de mais queremos agradecer ao ilustre deputado municipal António Cabrita pelo link para a nossa página do Facebook. Dirigimo-nos a tal personagem porque não percebemos muito bem onde é que o nosso post engana, confunde ou ofende. Não nos parece que a referência ao Sr. Fernando Santos, o cidadão que costuma aparecer nos ecrãs à boleita de repórteres e entrevistados é ofensivo, aliás, se alguém se poderia eventualmente queixar-se era o referido senhor, já que nada tem que ver com VRSA e muito menos com a desgraças em que o senhor e os seus amigos deixaram, a nossa terra.

Mas se há aqui algo de tão grave podem muito bem chamar o Dr. Morais Sarmento a VRSA e contratá-lo para perseguir judicialmente gente que tanto ofende e, por conseguinte, comete crimes puníveis. Aliás, não é nada que não seja uma prática antiga em VRSA, onde os cidadãos  que ousem criticar arriscam-se a ver as taxas que pagam serem usadas para os perseguirem em tribunal.

É natural que aquilo que para uns não é ofensivo pode sê-lo para outros, tudo depende do padrão de educação de cada um. No caso do ilustre deputado municipal estávamos convencidos de que não era tão sensível, de quem chama puta às mães de toda a gente que ouse criticar a autarquia, pouco se importando se são vivas ou mortas, que ameaça de forma subliminar os idosos que critiquem a política cultural da autarquia dizendo que sabe onde moram e muitas outras alarvidades a que nos habituou. Mas enfim, ainda que nem todos sejam como o Vinho Porto, temos sempre a esperança de que um dia melhorem.

Mas quanto a saber se é normal o que esta gente faz, gostaríamos de lhe dizer:

Que o que não é normal é terem arruinado um concelho até ao último tostão deixando dívidas para que as futuras gerações as paguem.

Que o que não é normal é aumentarem as taxas e rendas dos bairros sociais a torto e a direito, para depois não terem dinheiro para reparar um buraco na calçada.

Que o que não é normal é terem aumentado brutalmente a taxa de recolha de resíduos sólidos e depois haver lixo por tud o que é canto.

O que não é normal é terem gasto uma fortuna a construir quiosques em Monte Gordo para depois os derrubarem por terem sido construídos ilegalmente.

O que não é normal é pedirem dinheiro a Bruxelas para instalarem um centro de interpretação do Rio Guadiana e depois alugarem o edifício para que os amigos anónimos do Grand House instalem um bar.

O que não é normal é um deputado municipal andar a mandar mensagens pessoais a quem comenta no Facebook ou mesmo  a tentar fazer telefonemas pela mesma via.

Quer mais uma dúzia de anormalidades ou acha que está a bondo?

Calculo que todas estas anormalidades sejam mentiras, tentativas de confundir, ofensas graves e falta de educação. Mas a dois dias depois do 25 de Novembro vem-nos à memória o saudoso Almirante Pinheiro de Azevedo e uma das suas famosas frase que são a melhor forma de responder a certos alarves que se julgam de uma educação superior.

A ESTRATÉGIA DO EMPLASTRO



A nossa autarca faz-nos lembrar o famoso adepto de futebol que anda de estádio em estádio em busca das câmaras de televisão para aparecer ao lado de todos os repórteres ou dos que são entrevistados em direto, adepto a que devido a esta colagem permanente alguém deu a alcunha de “Emplastro”. Digamos que a nossa Cipriano é uma espécie de emplastro da vida política autárquica.

Depois de ter ajudado a esgotar os recursos financeiros da autarquia até ao último tostão que conseguiram sacar a crédito, a pobre mulher já não paga a ninguém e até a sua melhor amiga, a famosa Mão Amiga, fruto do incesto político de personalidades locais de várias matize partidárias, passa por dificuldades, até consta que as das manitas da caridade andaram numa pedincha de dinheiro junto de empresários locais, ao estilo do “dê-me um tostãozinho para o Santo António”.

A autarca não faz nada, não apoia nada, deve a tudo e a todos, desde a Santa Casa aos bombeiros, não repara nada, não tem recursos para os serviços mínimos de uma autarquia, mas quem visita o site da autarquia fica com a sensação de que temos uma autarquia supre dinâmica. Aliás, se compararmos o ritmo com que a nossa autarquia faz propaganda na WEB com as autarquia vizinhas, ainda ficamos a pensar que as câmaras falidas são as de Quatro Marim, Tavira ou Ayamonte.

A mulher adere a tudo e quando nada tem para anunciar informa que vamos ter uma aldeia de natal e anuncia o presépio. É um verdadeiro milagre dos panitos, com uma côdea que sobrou da Mão Amiga consegue encher uma padaria. O problema é que depois de todo este marketing oportunista nada fez.

É o que sucede com as coberturas de amianto em escolas e mercados municipais, depois de terem gasto centenas de milhões de euros em festas e festarolas não têm agora uma meia dúzia de tostões para retirar o amianto. Estes trates políticos oportunistas que em tempos gastaram milhões a fazerem de conta que o Município tinha o melhor sistema de saúde do Algarve e arredores, tendo dado de ganhar muito dinheiro aos amigos de Cuba e aos amigos Bacalhau, estão-se agora nas tintas para a saúde dos vila-realenses, pouco se importando sobre quantos cancros poderão resultar da sua incompetência e negligência.

REQUALIFICAÇÃO DA FRENTE RIBEIRINHA DE VRSA




Estes Gomes e Ciprianos devem ter um problema qualquer relacionado com as frente ribeirinhas pois se nada terem feito neste domínio não só andam por aí armados em especialistas, como não se cansam de prometer novas frentes ribeirinhas. Uma boa aprendiz do Luís Gomes, com quem só não aprendeu a contar o dinheiro do cofre da autarquia, a nossa incompetente autarca não se esqueceu de acrescentar a requalificação da frente ribeirinha de VRSA.

Faz parte da famosa lista de compromissos mentirosos com que a então candidata autárquica enganou os seus concidadãos, para depois se gabar nua reunião da Assembleia Municipal que tinha sabido ganhar as eleições.  Só que a autarca sabia muito bem que o único dos onze compromissos assumidos que iria cumprir, seria aquele que permitiria à ESSE levar mais dinheiro dos bolsos dos vila-realenses.

Talvez por não ter a mais pequena intenção de cumprir, a autarca nem se deu ao trabalho de dizer se ia começar a requalificação no sentido norte sul ou ao contrário. Provavelmente estava pensando no sul, contando com o famosos hotel da muralha, mas como todos sabemos o projeto foi retirado pela calada da noite, sabe-se lá porquê da forma tão manhosa de fazer esquecer um tão grande projeto.

A verdade é que a frente ribeirinha está cada vez mais degradada e de norte a sul está cada vez mais em ruínas. É o estado miserável da zona do estaleiro, a degradação em estado avançado da margem e a sul é sabido  o estado das rampas dos cais da Alfândega e o estado da muralha. A meio temos o símbolo da incompetência da Cipriano, os famosos repuxos.

DA BAZÓFIA DAS CINCO ESTRELAS AOS OVOS ESTRELADOS





Um dos discursos de bazófia preferidos pelos nossos ilustres e finos autarcas, com destaque para a Dra. Cripriano é o do turismo de luxo e do dinamismo empresarial. A outra bazófia preferia da autarca é a dos apoios sociais. Até parece que em VRSA há duas manitas amigas, uma manita amiga que leva alguns passeios ao colo com o dinheiro da autarquia, e uma outra manita que também com dinheiro da autarquia dá bifes duros a troco de votos no regime.

Talvez em reconhecimento pelo apego da família Cipriano ao turismo de luxo o então líder do regime Luís Gomes ajudou o seu deputado municipal a grande líder da Confraria do Atum, tirando dali o perigoso Lança e agora até o seu sucessor assegura que a confraria nasceu no dia em que ele foi eleito com meia dúzia de votos de comensais mais militantes.

É, portanto, surpreendente a reação virulenta, mais parecendo um grito de alguém em grande sofrimento ortopédico em consequência da conhecida “dor de corno”, a que alguns também designam por “dor de cotovelo”, só porque um restaurante do concelho foi distinguido com uma estrela Michelin, um símbolo de grande excelência reconhecido mundialmente, que poucos restaurantes portugueses podem exibir.

Então a nossa sagrada família, tão defensora do dinamismo económico, que gastaram milhões no papel de manita amiga do dinamismo empresarial e do turismo de luxo, cheios de caganas por causa do hotel de 30 camas com donos anónimos, refere-se a um restaurante que pode ser símbolo de excelência de todo o concelho de uma forma o mais rasca possível? Diz o ilustre deputado, o peso pesado político do regime.

Então grande líder da maior associação gastronómica do Baixo Guadiana e arredores refere-se a um restaurante com uma estrela Michelin desta forma ridícula: “isto das "star's du michelin" é tudo uma cagana pegada e na digo mai nada.”. Até parece que o pessoal do restaurante lhe fez alguma vontade.... Mas ainda mais ridículo do que o golpe baixo é a gastronomia caseira e bem servida que o ilustre deputado municipal e príncipe herdeiro do regime já que a mana não tem primogénito, contrapõe à gastronomia de um restaurante com uma estrela Michelin.

Quando se esperava um prato de cozinha mediterrânica e mesmo um dos bons pratos de atum servidos na nossa terra, o homem coloca a foto de um prato que mais parece comida para galinhas alemãs. Se não sabe cozinhar atum ou se não tinha foto disponível, podia muito bem ir ao Facebook do Dr. José Lança, o competente membro da direção que o antecedeu antecedeu na liderança da confraria, que a um ritmo quase diário nos enche a boca de água com os seus pratos típicos da terra. Dignos pelo menos de uma estrela Mabor, os pneus tugas!

Mas dizer que dois ovos estrelados com ar de terem sido atropelados por um camião da Ecoambiente, umas batatas fritas de pacote com óleo a escorrer e três fatias de presunto mais finas do que as folhas de ouro usadas para dourar os anjinhos de pila pequenina da nossa talha dourado do Barroco, dentro de um prato com um logótipo a lembrar um restaurante de auto-estrada só merece uma gargalhada. É este belo prato que um líder de uma associação gastronómica opõe à comida gourmet.

É caso para sugerir ao ilustre deputado que se deixe destas culinárias e vá comer na Mão Amiga...

NEM TUDO É DESPESA PÚBLICA




Alguns autarcas julgam-se no direito de gastarem os dinheiros da autarquia da forma que bem entendem, como se a sua legitimidade política legitimasse toda e qualquer despesa, principalmente os gestos de generosidade que a coberto de supostas boas intenções não passam de truques eleitoralistas. Recentemente a IGF levantou a questão em relação a prendas que eram dadas no Município de Almada.

Aquela autarquia decidiu passar a dar brindes, bons smartphones ou relógios, a funcionários que completavam 25 de anos de serviço. Um gesto bonito que era retribuído com simpatia e gratidão, a mesma simpatia e gratidão que marca a relação entre muitos funcionários autárquicos e os seus autarca em muitas terras do nosso país.

Seria bonito se a família dos Ciprianos, gente abastada da nossa terra, se lembrasse de oferecer um cabaz de Natal aos ou a alguns funcionários da autarquia, só lhes ficava bem. Mas o que não podem é montar grandes encenações, com direito a preocupações de vídeo onde todos os funcionários aparecem a organizar os cabazes de Natal, como se fosse uma mega operação de uma ONG. Note-se que a decisão de compra dos cabazes nem sequer foi a sessão de câmara.

Outro bom exemplo de uma despesa que dificilmente se aceita como sendo uma despesa pública foi o dinheiro gasto pela CM na produção de um filme, que recentemente chegou aos ecrãs. O filme “As horas de luz” foi filmado em VRSA para contar a história das operações às Cataratas e visava o culto da personalidade do autarca que agora canta calçando botinhas brancas.

O momento mais alto era o aparecimento de um conhecido construtor falido que de assessor da autarquia passou artista de cinema, aparecendo a entrevistar o agora cantor de festas e festarolas. É mais do que óbvio que o filme foi produzido para promover a imagem do ex-autarca, mas os tempos são outros e o cantor absteve-se de aparecer, a autarquia nem se deu ao trabalho de exibir o filme.

Porquê? Porque os responsáveis da autarquia sabem que o financiamento foi feito de forma duvidosa, muito provavelmente não existe qualquer contrato e os pagamentos era feitos aos bochechos e à boca do cofre para que ninguém soubesse do que se estava a passar. É mais do que óbvio que há um sério risco de vierem ser os responsáveis a pagar a despesa do seu bolso.

São dois exemplos de como alguns autarcas gerem os dinheiros dos contribuintes para promoverem a sua imagem e ignorando que estes recursos se destinam a fins públicos.

A LARGOFOBIA

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Nos primeiros tempos do Largo da Forca a reação deles foi tentar abafá-lo, o traste da Manta Rota ofendia-nos as mães, na calada da noite tentaram calar os nossos computadores, faziam ameças, mandavam mensagens  chantagistas. Já nos fizeram de tudo e até um palerma local que se julga uma espécie de DDT nos mandou mensagens denunciadoras. Sentiram o perigo e tentaram silenciar o LdF e infelizmente não foram só eles, outros reagiram da mesma forma quando perceberam que o LdF era independente e um conhecido comerciante de sapatilhas fez tudo para mobilizar as suas hostes porque, queixava-se a pobre criatura, o LdF já se estava a esticar”.

Só que venham as ameaças de onde vieram o LdF, podem ofender-nos as mães, podem acusar-nos de mandar cartas anónimas com ameaças de vinganças de namorados zangados, podem mandar as cartas anónimas para eles próprios para depois se fazerem de vítimas, porque continuaremos a defender VRSA e esta estará à frente de qualquer comerciante bem sucedido, qualquer radialista guloso ou qualquer partido. Nenhum dossier ficará esquecido e todos os que destruíram ou ajudaram a destruir a autarquia da nossa terra serão alvo de críticas.

Os que julgavam ter o rei na barriga andam agora assustados e sofrem de um novo problema do foro psiquiátrico, uma fobia local que apenas regista casos em VRSA, a largofobia.

Mas o lado mais positivo desta largofobia é que o povo de VRSA percebeu que quem tem razão para ter medo são eles e que vale a pena denunciar. Sempre que um problema é denunciado aqui rapidamente as vítimas são chamadas para verem o seu problema resolvido graças à imensa bondade de quem manda. Num dia anunciam aumentos de rendas, no outro recuam, decidem fazer aumentos às prestações. Mandam cartas ameaçadoras ou encomendam as ameaças à advogada do regime, mas quando isso é denunciado aqui dizem que foi engano da advogada.

A melhor forma de um cidadão desta terra resolver o seu problema passou a ser denunciá-lo aqui no LdF pois mais do que o FAM ou qualquer outra autoridade, é do LdF que eles têm medo. Esperemos que esta fobia não seja contagiosa pois do lado da oposição não falta quem tenha mais coragem para difamar o LdF do que para criticar os que estão ou estiveram no poder.


CARIDADE ELEITORALISTA


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Há muito que em VRSA os políticos locais em vez de combaterem a pobreza aproveitam-se dos pobres para conseguirem votos fáceis. Talvez devido a esta abordagem política oportunista a autarquia de VRSA nunca teve aquilo a que podemos designar por política social. Aquilo que muitas figuras políticas locais defendem é a caridade eleitoralista. Um bom exemplo da sínteses deste oportunismo é a Mão Amiga, uma organização que parece estar acima de tudo e representa a simbiose local entre vários partidos e os seus bandeados.

É incrível como ao longo de décadas nunca foi feito um combate sério da pobreza, promovendo a integração e qualificação das famílias que ao longo de década são mantidas na pobreza. E em vez de vermos os dirigentes partidários locais discutirem as políticas de combate à exclusão, assistimos a uma corrida à melhor imagem do amigo dos pobres. É uma visão absolutamente vergonhosa, que devia envergonhar os políticos locais, mas tudo parece absurdamente normal.

Esta alegria “cristã” está tão entranhada que não há peditório onde a autarca (e não só) não apareça. O ridículo é tanto que a nossa autarca parece não perceber que ao se desdobrar em tantas iniciativas junto dos pobres, recorrendo aos laços com as ONG passa a ideia de um município com graves problemas de pobreza. Mas em em privado a história é outra, é a autarquia a mandar cartas com aumentos de rendas e ameaça e, por outro lado, a advogada do regime armada em homem do fraque, enviando ofícios cheios de ameaças a gente pobre, que não sabe defender-se, nem pode pagar avenças de 20.000€ a advogados do regime que se dividem entre avenças e pequenos-almoços em Miami.

Mas o mais grave é que na penumbra deste sistema político local absolutamente miserável os menos afortunados desenrascam-se graças a iniciativas e voluntários que ao mesmo tempo que são marginalizados ou perseguidos pelo regime fazem chegar os alimentos ao que sem o seu apoio passariam fome, apesar das muitas fotos dos figurões da caridade eleitoralista.

Uma das prioridades da autarquia tem de ser a adoção de uma política social que ponha fim à pobreza em Vila Real de Santo António, promovendo a cidadania entre os mais excluídos, devendo os políticos absterem-se de serem oportunistas.

|UMA SENHORA COM PREOCUPAÇÕES SOCIAIS|

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Depois de anos a vender o peixinho da autarca com preocupações sociais eis que a nossa querida autarca escorregou numa casa de banana e meteu o pezinho todo dentro da argola. Apertada com falta de dinheiro e muito provavelmente tentando passar uma boa imagem junto do FAM, a São decidiu um brutal aumento das rendas sociais.

Desta vez não se gabou. Mandou cartas às vítimas com a nova renda e mais algumas ameaças veladas, sugerindo que dados falsos teriam consequências graves. Mas bastou um post n Largo da Forca para ficar assustada e recuar. Se para aumentar optou por cartinhas silenciosas, perante a indignação recorreu a um comunicado, onde dizia aos pobres que graças à sua imensa bondade iam ter um aumento brutal em prestações.

O curioso é que a mesma autarca que há uns meses atrás acusou a oposição de divulgar os documentos das sessões de câmara, acusando os vereadores de terem passado os mesmos ao LdF, desta vez esqueceu-se que no passado tinha defendido a estupidez da suposta confidencialidade dos documentos das sessões de câmara e não sói divulgou a proposta, como faltou ao respeito pelas instituições autárquicas. Aquilo que colocou no site muito antes da autarquia era apenas uma proposta do PSD que ia ser votada uns dias depois.

A mesma autarca que mandou as cartas ameaçadoras ficou cheia de medo e dizem-nos que agora vai chamar os moradores um a um para lhes comunicarem a decisão e colaborarem na atualização da informação. Isto é, recuou em toda a linha e tenta agora transformar a incompetência em votos, dando uma imagem absolutamente miserável do funcionamento de uma autarquia.

Esperemos agora que solicite à sua advogada Ângela Lança que lhe diga a quem é que foram mandadas cartas brutais em nome da autarquia, como a que enviou à cantora Romana de Oliveira, alguém que atravessa grandes dificuldades económicas. Fica aqui a carta enviada pela advogada Lança, uma senhora que abichou 20.000€ da autarquia para mandar cartinhas destas para que não seja a São a dar a cara:

“Exmo. Senhor,
Solicita-me o meu Cliente Município de Vila Real de Santo António, na qualidade de Senhorio, da Fração autónoma "Lote 16", correspondente do prédio urbano sito no Bairro da CP, em Vila
Real de Santo António, que diligencie a liquidação da dívida que V. Exa. actualmente tem para com o mencionado Município, correspondente às rendas em atraso.
Nos termos do n.o 1 do artigo 1041.o do Código Civil, venho, pela presente, comunicar que V. Exa. se encontra em mora, dado não ter sido eÍectuado pagamento atempado da renda
correspondente aos meses de Janeiro de 2014, Novembro de 2017 e Abril de 2018, pelo que as mesmas sofrerão um agravamento, a título de indemnização, no valor de 50olo. Encontram-se
ainda em mora, no que concerne ao plano implementado, os meses de Junho e Julho de 2019.
Relembro que nos termos da lei em vigor, V. Exa. poderia ter feito cessar a mora, sem qualquer agravamento, caso as rendas tivessem sido pagas no decurso dos I (oito) dias seguintes àqueles em que as mesmas venceram. Assim, as rendas vencidas em 31 de Julho de 2019, assumem o valor de € 893,36 (oitocentos e noventa e três euros e trinta e seis cêntimos), o qual corresponde a rendas e agravamento.
Mais se informa V. Exa. que, o não pagamento das rendas é fundamento para Resolução do contrato e de acordo com as instruções da minha Cliente, caso o valor em dívida não seja pago,
irei desencadear as necessárias diligências para intentar a competente acção judicial para desocupação do imóvel e recuperação dos valores mencionados, a que acrescerão os inerentes encargos judiciais e de procuradoria, caso V. Exa. não proceda à liquidação do valor acima referido. Caso tenha, entretanto, efectuado pagamento do valor em dívida, solicita-se quê considere sem efeito o teor desta carta.
Sem outro assunto, subscrevo-me com os meus cumprimentos,
Ângela Martins
Advogada”

QUE BOAZINHA QUE ELA É




Perante a indignação de muita gente e sabendo de propostas da oposição a São apressou-se a emendar a sua decisão de aumentar as rendas sociais de forma brutal, tentando agora vender a mentira das preocupações sociais. A necessidade de controlar a situação é tanta que a São Cabrita mandou anunciar a medida ainda antes de ser aprovada em sessão de câmara. No passado, quando o LdF tomou posição sobre um ponto da ordem de trabalhos de uma reunião que se i realizar, a autarca queixou-se da oposição, como se as ordens de trabalho fossem confidenciais. Agora, como está em dificuldades, antecipa as decisões, desrespeitando os órgãos autárquicos e os vereadores eleitos pela oposição.

Mas vejamos o que conta da notícia que a São mandou divulgar no site da autarquia, usando os meios da CM para enganar as pessoas e fazer a sua própria propaganda:

"A medida visa promover uma maior equidade e justiça nos pagamentos efetuados pelos agregados familiares e dá cumprimento ao regime legal do arrendamento apoiado para habitação, o qual se encontra em vigor desde 2015, mas ainda não tinha sido aplicado."

Se a medida visa a equidade e a justiça porque motivo esperou 4 anos desde a adoção da nova legislação? Se daí resultava tanta justiça e equidade porque motivo veio agora à pressa corrigir a decisão de setembro, propondo o pagamento faseado?

“De forma a não prejudicar as famílias, a Câmara Municipal de VRSA irá aplicar estas atualizações de forma faseada”

Se a intenção era não prejudicar as famílias porque motivo só se  lembraram disso muitos dias depois de mandarem as cartas com os aumentos? Então a senhora que tem a pasta social há mais de uma década desconhecia as consequências de aumentos que chegavam aos 300%?

No fim da notícia diz-se a verdade:

“Esta medida entrará em vigor a 1 de janeiro de 2020, uma vez que o Município, nos últimos anos, apenas aplicou a atualização anual prevista no n.º 2 do artigo 1077.º do Código Civil, a qual se encontra associada ao índice de inflação, não tendo promovido a atualização de renda com base na composição ou nos rendimentos do agregado familiar.”


Isto é, a autarquia tem de aumentar de uma única vez o que não aumentou ao longo de muitos anos e fá-lo agora porque a gestão incompetente da autarquia levou que seja a própria autarca a sentir a “corda no pescoço”. Estas são as verdadeiras preocupações sociais dos nossos autarcas, usam os meios da autarquia para ganharem eleições, sem quaisquer preocupações sociais e quando estão atrapalhados fazem destas.

Os vila-realenses estão a conhecer as consequências de 14 anos de Luís, Cabrita, Romão, Barros e outros. Paga-se de uma vez o que fizeram de conta que davam por serem bonzinhos. Aos poucos tudo acaba e o que se dá cobra-se à bruta.

Só uma pergunta final: porque não anunciaram logo esta medida na carta onde era anunciado o aumento? Estão a gozar com os vila-realenses?

DESNORTE




Pouco tempo depois de chegar à presidência da autarquia a presidente da CM provocou a oposição numa reunião da Assembleia Municipal, atirando que tinha sabido ganhar as eleições. O problema é que foi fácil ganhar uma autarquia onde se esbanjou dinheiro, usando-o para asfixiar a democracia, não admirando que num pequeno concelho a ainda candidata do “agora é São” tenha tido como festa de anos um jantar comício  num campo de futebol de fazer inveja a Kim jong-un.

O problema é que passados dois anos ainda ninguém percebeu o que é que a pobre senhora está fazendo na presidência da autarquia e pelo que ela vai dizendo seria mais simples que o FAM promovesse alguém, até mesmo o contabilista de Borba, a presidente de uma comissão administrativa. Estamos certos de que faria melhor pois os poucos recursos ainda existentes parecem servir para integrar teólogos e outros espécimes raras na autarquia.

Desde que chegaram à presidência a autarquia que os Ciprianos nada fizeram de bem feito, temos assistido a sucessivas medidas que visam apenas corresponder às exigências de um FAM que teme um desastre. O Luís e a São brincaram aos excêntricos em 2017 e um FAM assustado com as denúncias das facilidades que deram faz cada vez mais pressão sobre os responsáveis de um município que ajudaram a arruinar, fazendo vista grossa aos abusos em tempo de eleições.

O caso das rendas dos bairros sociais é um bom exemplo da incompetência da São, mesmo sabendo que tinham acabado os tempos de irresponsabilidade, a São preferiu adiar o mais possível o aumento das rendas. Confrontada com o desastre aumentou de uma vez o que poderia ter aumentado em muitos anos. Decidiu em Setembro aumentos brutais e já depois de mandar as cartas assustou-se e com medo do Largo da Forca decidiu fasear o aumento.

É um bom exemplo do desnorte total por parte de quem não sabe o que faz e que ao fim de dois anos ainda não fez nada de jeito. O problema é que o concelho vai ter de esperar mais dois disto.

|AINDA BEM QUE ELES SOFREM DE "LARGOFOBIA|"


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Há muito que os vila-realenses perceberam que eles temem as críticas do largo da Forca e ou estamos muito enganados ou têm gente a  acompanhar permanentemente aquilo que aqui se diz. Temos conhecimento de pressões e ameaças a quem coloca likes e comentários, mas o lado mais positivo é a forma como se apressam a corrigir as situações aqui denunciadas. Diríamos que a São sofre de Largofobia e desde que esta página surgiu que vive condicionada pelo que aqui lê, sinal de que recebeu ao que viemos e do receio do que aqui se escreve.

Não admira que muitos vila-realenses se dirijam por mensagens apelando à denuncia de situações que merecem correção. Não se tratou de uma sugestão do LdF, foram os nossos vizinhos que se aperceberam e começaram a dirigir-nos pedidos, sabendo que a autarquia rapidamente corrigia as situações denunciadas.

Depois de falhados os ataques informáticos, esgotada a tentativa de processamento judicial por falta de crime e as alarvices e ofensas a torto e a direito por parte do lanzudo e do seu fiel escudeiro, a estratégia passou a ser esvaziar as críticas solucionando as situações denunciadas e a tentativa de passar a ideia de que na ausência de comentários e de likes o povo ignorava o LdF, ainda que todos os dias apareçam novos seguidores, sem que nada seja feito para isso.

A cereja em cima do bolo desta estratégia de desespero é o que sucede com o aumento das rendas sociais. Muito provavelmente porque precisa de ajeitar as contas para conseguir uma positiva à tangente no relatório do FAM, a São decidiu no passado dia 27 de setembro aumentar de forma brutal todas as rendas sociais. De um dia para o outro muitos foram confrontados com aumentos na ordem dos 100%, 200% e até 200%. Ninguém se escapou, pouco imputando se quem ficava sem recursos eram deficientes, doentes oncológicos ou desempregados. De um dia para o outro caia a máscara das preocupações sociais dos Ciprianos.

A situação foi aqui denunciada a pedido de vários moradores e tanto quanto sabemos foi o suficiente para que a São tenha recuado, diz-nos voz amiga que vai propor um aumento faseado das rendas e o aumento que se aplicava em janeiro vai ser faseado. O quanto acontece mas os residentes vão poder adaptar-se, procurando alternativas, já que como sabido a única preocupação social  da São é a sua própria pele ou os problemas familiares.

Valeu a pena denunciar, ainda em que VRSA há um Largo da Forca.


QUE FUTURO?


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Político que se preze diz sempre que as futuras gerações são a sua preocupação blá, blá blá... Depois é o que sabemos, as campanhas eleitorais são dirigidas para os grupos mais fáceis de influenciar e cujos votos são os mais fáceis de comprar, nem que para isso se recorra a uma manita amiga e manhosa qb. Já alguém viu um político fazer campanha eleitoral numa escola primária ou mesmo numa escola secundária? É óbvio que os votos não estão aí e os nossos políticos preferem os lares de idosos e os bairros pobres.

A nossa São também não se esqueceu da ladainha das futuras gerações e dedicou-lhes um dos seus vídeos durante a última campanha eleitoral. Chegou mesmo a declarar que “acredito nos jovens e é com eles que eu tenho de contar para as gerações futuras”. Bem, não sabemos o que se pretende dizer quando se declara que é com eles “que eu tenho de contar para as gerações futuras”, até parece que o mandato de autarca é vitalício. Como é lógico é com os jovens que temos de contar para as gerações futuras, com quem haveria de ser?

Curiosamente as únicas promessas feitas no programa eleitoral da “agora é São” foram as famosas residências de estudantes e a cada da juventude. Quanto às residências a agora é Sã dizia que abririam este ano, pelo que imaginamos que chama Hotel Estrela da São, já que devem ser residências a céu aberto, a lembrar o projeto turístico a céu aberto e o centro comercial a céu aberto. Enfim, as obras da São, do Luís e do Romão são sempre a céu aberto.

Mas qual o legado da São, do Luís e do Romão para os jovens e para as gerações futuras? A resposta é simples, desta gestão os jovens ficaram literalmente com um corno e com a ponta do outro. Os que nascerem este ano já terão filhos quando deixarmos de ouvir falar de FAM e da filoxera financeira que este trio incompetente nos deixou.

Mas não deixam apenas um concelho falido por muitos anos, deixam um concelho sem perspetivas económicas, que perdeu competitividade face aos concelhos vizinhos deste ou do outro lado do rio, um modelo turístico empobrecido por lixo, falta de higiene e taxas oportunistas de todo o tipo, um ambiente desprezado e degradado.

Os únicos jovens que um dia ganharão alguma coisa em VRSA serão os netos dos donos da empresa das águas da ESSE e dos donos anónimos do Hotel Guadiana. Porque os jovens de VRSA ou abandonarão a nossa terra ou serão forçados a reproduzir o modelo de pobreza que esta gente nos impõe e do qual não sairemos que os leitores continuarem a votar neles e nas suas mentiras e fantasias.

11 COMPROMISSOS, 11 MENTIRAS E 1 LANZUDO




Desde 2015, com o recurso ao PAEL, que todos os responsáveis políticos e administrativos da autarquia sabem que o Município de Vila Real de Santo António está tecnicamente falido e só não enfrentou uma situação de insolvência porque foi ajudado pelo Estado. Mas o Luís Gomes era um mago e graças a truques contabilísticos continuou a inventar dinheiro para esbanjar.

Quando a sua sucessora se candidatou à presidência da CM sabia muito bem do estado em que a autarquia estava, depois de recorrerem ao PAEL já tinham recorrido ao FAM e a orgia financeira continuou ainda com o agora cantor que usa botinhas brancas, e já com a “agora é São”. EM ano eleitoral comportaram-se como no tempo que havia dinheiro para cartões para os agentes da secreta cubano, como o coronel da Fundação José Marti que, entretanto, matou e esposa, suicidando-se a seguir, aqui ao lado em Aiamonte.

Apesar disso não resistiu a inventar mais obras, no meio das mentiras a que chamou 11 compromissos, mas que na realidade não passam de 11 mentiras. Ali mistura obra que sabia que não ia realizar, obra alheia, falsos compromissos e até um compromisso que era mais com a ESSE do que com os cidadãos que a elegeram. Na verdade o único compromisso que cumpriu foi o que terá assumido com a ESSE, que graças a uma alteração vergonhosa do regulamento do estacionamento, vai poder ordenhar os vila-realenses a ordenhar até ao último tostão.

Agora que com a sua incompetência e tendência para a mentira está a prejudicar a nossa terra ainda e cada vez mais, vale a pena fazer o balanço de dois anos do mandato autárquico mais miserável do nosso país. O que fez a São? A resposta é uma única, nada. Talvez a empresa das águas, alguns comerciantes, a ESSE, os Tiagos, os teólogos e os Faustinos se sintam na obrigação de lhe agradecer, mas a nossa terra está agora muito pior do que estava em 2017 ou mesmo em 2005.

O curioso é que para além da vitimização agora até exigem que lhe lhes façamos propostas. O lanzudo mais pesado da terra até exige que nos calemos. Aqui fica um desafio ao lanzudo, peque nos compromissos da São e na próxima reunião da Assembleia Municipal proponha os 10 que ficaram por realizar, desde as residências de estudantes aos hotéis da Muralha e do parque desportivo. Para o caso de já não ter, deixamos aqui o documento da campanha, aquilo a que poderíamos chamar de uma bela peça de “marque tingue”.

A OBRIGAÇÃO DA OPOSIÇÃO




Ao fim de 14 anos de poder absoluto, abusivo, oportunista e incompetente há condições para livrara a nossa terra dessa praga de políticos que a assaltou e ainda manda na autarquia. Hoje, todos os vila-realenses, a começar pelos apoiantes deles, sabem que a terra está falida, sabem que esbanjaram dinheiro público como se fossem excêntricos do Euromilhões.

Todos sabemos quem na terra se aproveitou da situação, todos sabemos do radialista que fez um milhão em adjudicações diretas, de quem fez que nos representava nas falsas negociações com a ESSE, quem recebeu envelopes, quem arranjou contratos de falsos empregos, dos ex-padres que a SGU empregou, dos construtores falidos que se bandearam e passaram a consultores.

Infelizmente não arruinaram apenas a autarquia, arruinaram os alores éticos e morais, promoverem a compra de famílias inteiras da oposição a troco de favores, esbanjaram dinheiro para colocarem os vila-realenses na posição de gente agradecida. Mais de doze anos de perseguições judiciais a quem ousasse criticá-los promovera a cobardia de muita gente e até nos partidos da oposição são mais macios do que os que dentro do PSD se opõem a eles.

Mesmo assim e em consequência da asfixia financeira resultante da situação de insolvência da autarquia estão vulneráveis, pior ainda, de caçadores passaram a presas e os que perseguiam receiam agora serem perseguidos pelo que fizeram. Pensavam que enganavam o PAEL e a segui o FAM, que tapavam o buraco e enganavam os concidadãos. Mas enganaram-se no número da porta e agora são apontados a dedo por cada vez mais vila-realenses, já ninguém tem medo deles e são cada vez mais os que os chama pelos seus verdadeiros nomes e apelidos.

Neste quadro é obrigação ética da oposição ganhar e de preferência nas urnas, sem a ajuda da Ramona, derrotá-los onde pensavam que eram imbatíveis por pensarem que os cidadãos são um rebanho de vendidos. E para ganhar é obrigação da oposição escolher os melhores e romper com um modo de fazer política que é o deles.

Ganhar não é reforçar a força de um partido para que os de Lisboa elogiem os militantes locais, não é esperar que a fruta caia de madura e viabilize listas de gente que pouco vale e que espera que os outros lhes façam o que não conseguiram fazer. A obrigação da oposição é colocar o Município acima da vontade de se chegarem à manjedoura, de escolherem aqueles que o povo mas deseja e que demonstram ser mais honestos e mais capazes.

Chega de listas fracas, de candidatos que não representam ninguém e que nunca valeram um votos, de filhos e afilhadas, a terra quer os melhores, os mais corajosos e os mais competentes.

TEM PREOCUPAÇÕES SOCIAIS, DIZ ELA




No regime do Luís Gomes algumas personagens especializaram-se em determinadas áreas, a começar pelo próprio autarca, que agora usa botinhas brancas para cantar, que se armou num Marquês de Pombal modernizador, que deixou obra por todo o lado, desde a maior unidade algarvia de cuidados continuados ao moderno hotel da Muralha. O botiquense especializou-se na cultura, era um verdadeiro mecenas a promover livros e a comprar obras de arte.

A nossa São, a “agora é São” não se cansa de chamar a si o estatuto de alguém com grandes preocupações sociais, repetindo até à exaustão que sempre teve esta pasta, como se nada tivesse que ver com as outras e neste capítulo a gestão tenha sido uma maravilha. A verdade é que em VRSA nunca houve uma política social e a prova disso é que a pobreza nunca diminuiu, antes pelo contrário, aumentou.

Em vez de uma política social aquilo a que assistimos foi ao aproveitamento da pobreza, à manipulação dos pobres com vista a conseguir votos, os pobres foram utilizados para os ajudar a manter-se no poder, podendo usar os recursos financeiros da autarquia, como se fosse uma manjedoura de uma pequena manada de vacas bem nutridas.

Com a falência da autarquia a realidade é deprimente, a manita da confrade amiga está falida e esperemos que seja investigada quer nas suas relações com a autarquia, como na relações com o Instituto do Emprego e da Formação Profissional e com a Segurança Social. Sem recursos para acorrer às obrigações tem muita gente que não recebe o que lhes ´+e devido. Diz-nos uma voz amiga que só estão pagando aos amigos, chamam-nos às escondidas para lhes dar o dinheiro e pedem para seja mantido segredo. Isto é, pagam com meses de atraso e quem recebe ainda lhes fica com uma dívida de gratidão.

Sem que tivesse sido tornado público nos órgãos municipais a autarquia decidiu atualizar as rendas das habitações sociais, outro terreno que foi fértil nos jogos eleitorais. Desta forma há rendas a sofrerem aumentos brutais e se alguns as podem pagar e ainda agradecem o fato de se terem esquecido das atualizações em anos anteriores, há situações verdadeiramente dramáticas, com gente sem recursos e doente a enfrentar aumentos brutais. Um exemplo de carta enviada pela São:

«O abrigo do Novo Regime de Arrendamento Apoiado para Habitação aprovado pela Lei n.º 81/2014 de 19 de dezembro (…) procedeu-se à atualização da renda do fogo de habitação social que habita.

Assim, por despacho datado de 27/09/2019, a renda da habitação passará a assumir o valor de 88,57 €/mensais, a qual estará em vigor a partir de 1 de janeiro de 2010.
Reforça-se, ainda, que a “prestação de falsas declarações por qualquer elementos do agregado familiar, de forma expressa ou por omissão, sobre os rendimentos ou sobre factos e requisitos determinantes para o acesso ou manutenção do arrendamento” constitui fundamento para resolução do contrato de arrendamento conforme (…).
Com os melhores cumprimentos.
A Presidente da Câmara Municipal,
Maria da Conceição Cipriano Cabrita»


Invoca-se um novo regime que já tem cinco anos (!) para passar a ideia de que de repente algo mudou contra a vontade da autarca. Porque motivo só se lembraram agora? Muito provavelmente porque precisam de recitas para compensar o que esbanjaram e para poderem pagar aos teólogos do regime. Desta forma recorre-se à sonsice para dar ares de se estar contra a vontade, sugerindo-se que a culpa é do governo.

No caso a que se refere a carta a renda era de 40€, isto é, regista-se um aumento superior a 120%. Temos registos de situações ainda mais graves, bem como de vários casos de doentes oncológicos ou de cidadãos portadores de deficiência que foram sujeitos a aumentos igualmente brutais. É desta forma que a agora é São tem grandes preocupações sociais.

Não há nada mais execrável num político do que ver gente ambiciosa usar a pobreza em proveito próprio, atuando com vista à obtenção de votos.

O PROBLEMA AMBIENTAL




A propósito d hipótese do aeroporto do Montijo um grupo de cientistas contestou esta solução para Lisboa com vários argumentos, um dos quais as consequências do aquecimento global. Quer se queira, quer não as decisões de investimento com um horizonte temporal de várias décadas implica que se questione a sua vulnerabilidade a uma eventual subida das águas do mar.

Sucede que uma das localidades do país construída quase ao nível do mar é precisamente Vila Real de Santo António, sendo muito provavelmente a cidade do país que mais sofrerá se em consequência do aquecimento global se registar a subida das águas do mar que alguns cientistas prevêem.  E como estamos falando de um horizonte temporal de meio século isso significa que toda e qualquer construção que seja lançada neste momento deve ser avaliada.

Com isto não se pretende dramatizar o problema, mas é evidente que os nossos autarcas andaram tão entretidos a organizar festas e festarolas e a mandar dinheiro para ajudar o regime cubano, que nunca se discutiram os problemas sérios do concelho, o que explica o estado a que este chegou. É incrível que estes autarcas tenham ignorado as questões ambientais, como se o concelho fosse vizinho do de Manteigas, numa encosta da Serra da Estrela.

Às vezes temos a impressão de que a nossa terra foi invadida por hordas de bárbaros, tal é a ignorância desta gente ou o comportamento de brutamontes de algumas das personagens mais emblemáticas do regime. É incrível como uma das localidades mais ricas do país no que se refere ao meio ambiente, é gerida por gente sem o mínimo de sensibilidade para o problema. A não se que consideremos que o aumento das pulgas, das baratas e dos ratos seja, afinal, o resultado de uma aposta na biodiversidade.

Basta ir ao limite norte da sede do concelho, passear pelo pinhal ou ir a qualquer lado para percebermos como a autarquia não te a mais pequena sensibilidade ambiente, não admirando que o tema seja ignorado. É lixo e entulho por todo o lado.

VONTADE DE RIR




Só os imbecis poderão pensar que a história do agora artista que gosta de cantar calçando botinhas brancas se limita ao sucesso de um miúdo que tocava guitarra na missa e que graças à sua imensa bondade conquistou a população de um concelho que gostou tanto dele que lhe deu centenas de milhões de euros para gatar, até arruinar a autarquia.

As relações do ex-autarca de VRSA vão muito para além disso e ainda ontem houve na terra quem se tenha rido à gargalhada, porque é um absurdo estabelecer relações entre a ajuda financeira dada a Cuba e o tipo de oposição que se faz em VRSA. Provavelmente outros também se riem à gargalhada quando aqui denunciámos as relações de Luís Gomes com a ex-ministra do Mar ou mesmo com José Sócrates, Eduardo Cabrita ou José Apolinário.

A verdade é que nos dias de hoje há relações que se sobrepõem ao dinheiro, relações que podem ri da orientação sexual à participação em lojas maçónicas, de apoios financeiros a encomendas de trabalhos pagos a peso de ouro. Se a denuncia deste tipo de relações der lugar a gargalhadas, é caso para dizer que a Feira da Praia ainda não acabou de um todo pois são tantas as gargalhadas a dar na nossa terra que parece que aqui está um circo montado.

Agora, com um estatuto de político em hibernação, é a vez do ex-autarca ser recebedor de ajudas. Já o vimos a cantar numa festa religiosa do concelho, é consultor na CM de Faro (PSD), já tinha abichado um contrato de consultor na CM de Olhão (PS), onde volta a assinar um chorudo contrato, destas vez vai ganhar mais de 60.000€ em 16 meses, podendo ser renovado por mais três anos., Isto é, Luís Gomes pode ganhar um total de 143.100€, acrescido de IVA, durante três anos.

Desconhecemos o currículo profissional de Luís Gomes, mas não temos memória de o ver trabalhando em funções que o tornem habilitado a ser consultou externo de uma autarquia no domínio para o qual foi contratado. A verdade é que arredado do poder o ex-autarca tem aqui uma importante fonte de financiamento dos sinais de luxo que vai exibindo e um dia destes ainda vai derrotar o PS de VRSA com o dinheiro que lhe deu o PS de Olhão.


Enquanto o PS de VRSA envia processos para o MP, a ex-ministra exibe o seu ex-pupilo como uma vedeta técnica e o PS de Olhão paga-lhe muitas dezenas de milhares de euros. Será que vamos voltar a ouvir gargalhadas em VRSA, ou será tempo de perderem a vontade de rir.

SOMOS VACAS LEITEIRAS DA ESSE




Numa das suas primeiras entrevistas e perante a necessidade de cortar em todas as despesas, a agora é São tentou colar-se ao sucesso do governo e sugeria que os cortes ocorreriam em 2018 e 2019 seria já um ano de retoma, em consequência dos benefícios resultantes do ajustamento que iria ser feito.

Era um discurso fácil e até fazia sentido, só que era mentira já que o ajustamento económico feito com o governo nada tem que ver com a necessidade de cortar as despesas de uma autarquia que estava insolvente e continuará à beira da insolvência. Ainda por cima, em 2017 e 2018, convencida de que iria conseguir passar pelo meio dos pingos da chuva, a liderança incompetente da autarquia escondeu a realidade e prosseguiu na sua orgia financeira irresponsável.

Na autarquia não ocorreu qualquer ajustamento de custos para os investidores, num concelho que anseia por investimento turístico todas as medidas adotadas pelos incompetentes penalizaram os investidores ou os consumidores do setor turismo, aumento do IMI, aumento de todas as taxas camarárias, aumento brutal do preço da água, taxa turística, parquímetros. A São financia as sua má gestão financeira à custa da redução dos rendimentos dos vila-realenses e como acha pouco ainda os põe a render para a ESSE e para as águas.

Todos estes esquemas de conseguir dinheiro a qualquer custo penalizam os vila-realenses de forma dupla, têm mais despesa e uma parte das receitas que conseguem com o turismo reverte a favor dos cofres de uma câmara que gastou dinheiro à fartazana. As consequências são o empobrecimento, a perda de valor dos investimentos imobiliários e a degradação da procura turística, já que o concelho é cada vez mais caro e o modelo turístico promovido pelos autarca é chunga.

Mas parece que a desgraça é pouca e vem aí o único compromisso eleitoral da São que até agora foi cumprido, a alteração do esquema de taxas de estacionamento cobradas pela ESSE em VRSA. A partir do dia 1 de janeiro os vila-realenses só terão isenção de taxa de estacionamento na sua própria rua, algo que é uma inovação da nossa São. Mas é bom lembrar que a autarca tem um bom argumento, para ser adotada esta sacanice foi criado um grupo de trabalho onde os vila-realenses foram devidamente representados por um conhecido comerciante.


Portanto já sabem, a partir de 1 de janeiro quem estacionar o carro num lugar da ESSE que não seja na rua onde residem ou pagam taxa ou pagam multa. Os vila-realenses foram transformados em vacas de ordenha da ESSE, mas temos de estar felizes, a São cumpriu um dos seus compromissos e tudo foi feito com a nossa concordância, já que o tal comerciante nos representou!

AS RELAÇÕES "ABSURDAS" DE LUÍS GOMES




Se Luís Gomes, o conhecido cantor local que canta de botinhas brancas, fosse da ala esquerda de um PSD que Pacheco Pereira insiste em dizer que e um partido de esquerda, poder-se-ia compreender as relações que o ex-autarca manteve com o regime cubano e com o PCP de Vila Real de Santo António.

Foi maias, muito mais do que uma mera geringonça de ocasião, como a que uniu o PCP e o PSD nalgumas autarquia, a começar pela emblemática autarquia de Loures. As relações aqui foram bem mais longe e aquilo que parece ter sido um divórcio mal explicado, poderá não ter passado de um arrufo de namorados. A verdade é que apesar da mudança de um vereador do PCP para o PSD, assegurando a Luís Gomes uma maioria absoluta que lhe abriu as portas dos cofres camarários, nunca foi bem explicada.

Aliás, apesar dessa suposta “traição” o PCP nunca fez uma oposição muito consistente e durante os três mandatos o ex-autarca teve vários gestos simpáticos, ao mesmo tempo que quase se assumia como um embaixador de Cuba na Europa. Como poderia o PCP fazer uma oposição ao autarca que fazia jorrar divisas para Cuba e que instalava em VRSA os coronéis da famosa fundação José Marti. A presença de Cuba na cidade internacional das Festas do Avante era uma casa de bonecas se comparada com a imensa delegação cubana instalada em VRSA.

Qual o preço a suportar pelo PCP destas relações com Cuba que foram tão acarinhadas por Luís Gomes e que Cuba não se cansou de retribuir com honrarias oficiais e manifestações de gratidão?

Ainda hoje os gestos contra a liderança da autarquia não parece passarem de meros arrufos e para qualquer vila-realenses é mais do que evidente que o ódio ao Murta e ao PS, apesar do ex-autarca se um defunto político, ainda que se tenham esquecido de o enterrar e do namoro da Geringonça, é bem maior do que a aversão a Luís Gomes.

A ajuda financeira de Luís Gomes para com o regime cubano ocorreu no momento mais difícil daquele regime, depois do fim da ex-URSS e numa altura em que o regime enfrentava uma forte carência de divisas. Cada euro que Cuba conseguiu em VRSA ajudou o regime, não sendo de admirar as homenagens, medalhas e a chave da cidade de Havana concedida ao ex-autarca. Não é qualquer personalidade que merece o reconhecimento de um embaixador que na hora da despedida faz 300 km para vir a VRSA despedir-se de um autarca. Quase apostamos que não andou um quarteirão mais para cumprimentar o José Cruz e o mais certo é que nem mesmo o líder do PCP mereceu tal deslocação, ainda que a Soeiro Pereira Gomes fique bem mais perto da embaixada.

Esta estratégia de Luís Gomes permitiu fazer o trespasse de famílias inteiras de militantes do PCP, reduzir este partido a metade e criar condições para se eternizar no poder, impondo em VRSA um regime de total asfixia democrática e de pressão e perseguição a tudo o que cheirasse a oposição. Até há suspeitas de que tenha contado com a assistência técnica dos coronéis cubanos.

De que forma estas relações absurdas condicionaram a relação do PCP local e nacional com Luís Gomes e mesmo com a sua sucessora? É uma resposta sem a qual nunca perceberemos muito bem o que é ser oposição na autarquia de VRSA.

VRSA EM PRIMEIRO, DOA A QUEM DOER



Já aturamos de tudo, ameaças, chantagens, mensagens de grupos de amigos, tentativas de entrada em computadores pessoais, ofensas pessoais, provocações, mas passados mais de dois anos seguimos o lema de sempre, Vila Real de Santo António estará sempre primeiro e doa a quem doer nunca deixaremos de denunciar o que entendemos que deve ser denunciado.

Não há temas tabus, não há partidos sacrossantos, não há ideologias intocáveis, não há golpes financeiros a encobrir a bem do partido, não há famílias reinantes, nada se sobreporá à denúncia do que se passou e passa na nossa terra e que contribuiu ou contribui para continuar a destruir um concelho e o futuro das novas gerações de vila-realenses. Era bom que houvesse um único culpado e que agora todos fossem vítimas, desde a São a muitas outras personagens.

Mas não o permitiremos, é bom que se saiba a dimensão do descalabro, os milhões que foram distribuídos, quem ganhou e quem perdeu, que cada um assuma as suas responsabilidades e que na rua olhe para os seus concidadãos com a consciência de que não há vacas encouradas. De nada servem as ameaças, os recadinhos, as lamúrias, continuaremos a denunciar e a criticar e os que de forma clara ou menos clara apoiam os que destruíram o nosso concelho.

Nunca nos calámos e nenhuma personalidade de qualquer partido que tenha apoiado esta gente tem merecido críticas. É o caso do secretário de Estado José Apolinário, da ex-ministra Ana Paula Vitorino ou do ex-primeiro-ministro José Sócrates. Também nenhuma personalidade local deixou de merecer críticas, a começar no ex-presidente da autarquia aos trombones do Mendes. Podem mandar recados, ameaças dizendo que já nos esticámos demais, ameaças de identificações, podem chamar o que quiserem aos entes próximos, vivos ou falecidos, porque não nos calaremos.

Estaremos sempre do lado dos que estiverem na defesa de VRSA e que defendam uma mudança na gestão autárquica e estaremos sempre contra quem põe os seus interesses pessoais ou os do partido à frente da gestão honesta, competente e transparente do nosso município, doa a quem doer.

PARA ONDE VAI O XIXI DO GRAND HOUSE BEACH CLUB?


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No último concerto de trombones o trombone vermelho questionou o trombone laranja sobre se era mesmo verdade que os esgotos da terra deixaram de ir para o Rio Guadiana, como tantas vezes se diz na propaganda do regime. O trombone laranja esclareceu que tal poderia não ser verdade pois havia quem não respeitasse as normas e mandasse os esgotos para os canos destinados às águas pluviais. Da forma habitualmente dócil o Trombone Leal deu o assunto por esclarecido.

Mas esperem lá, há quem não queira fazer o xixi no WC e opte por ir fazer junto de uma sarjeta em frente à porta de casa? Há habitações ou indústrias que pode optar entre atirar os dejectos para as canalizações das águas pluviais em vez de usarem os esgotos? É óbvio que tudo isto cheira absurdo e o que o Trombone Pires disse foi uma grande mentira e apenas lamentamos que o Trombone Leal em vez de a contestar optou por se ter calado, permitindo que a mentira parecesse uma verdade. Aliás, neste duo de trombones parece que um dos trombones apenas está ali para tocar a música de fundo enquanto o outro anuncia alegremente a vinda de um D. Sebastião calçando botinhas brancas.

Sejamos frontais, o xixi dos clientes do Grand House Beach Club, junto do molho do Rio Guadiana, vai para os esgotos para uma fossa séptica ou é despejado para o Rio Guadiana, havendo um sério risco de um turista que esteja dando um mergulho na Praia dos Três Pauzinhos leve com um luxuoso “aflito” na cara? Depois de todos os investimentos feitos parece que não é apenas o bar de sonho do Luís Romão a usar uma fossa séptica ou qualquer outro sistema absurdo de esgotos...

Será mesmo verdade que todos os esgotos de VRSA são tratados e deixaram de ir para o Rio Guadiana, ou a autarquia nos anda a mentir e ao contrário do que dizem não cumpriram totalmente com as exigências feitas pela EU?

É bom  que a presidente da autarquia esclareça esta questão e diga a verdade, ou teremos de concluir que enquanto o bar da praia do Caramelo cumpre com todas as obrigações ambientais o luxuoso bar do Grand House está mandando a caca para o rio ou para uma moderna fossa.

Só mais duas dúvidas: se é verdade que há esgotos a serem despejados no Guadiana qual a zona da cidade abrangida e quanto é que a autarquia cobra de taxa de esgotos aos que aí residem ou trabalham sem que seja prestado qualquer serviço de esgotos?

ACABOU A FARTAZANA




Alimentado por milhões de euros de uma dívida em crescimento contínuo, VRSA foi transformado num verdadeiro circo de palhaços ricos, a São era uma mãos largas nos apoios sociais, o Barros era o “palhaço” da cultura apresentando livros e comprando obras de arte, o Luís Gomes era o “palhaço”das obras projetando duas Dubais, uma em VRSA e outra em Monte Gordo.

O amigo recebe um uma fatura inesperada de água? Fique descansado, não pague porque ninguém lhe cortará o abastecimento de água, não precisa de poupar, a SGU não lhe cobrará nada, terá uma borla vitalícia. A casa é cara? Não se preocupe, esqueça as regras, o senhor presidente já lhe ficou em renda numa dúzia de euros e se não quiser pagar, deixe estar porque a bondade do homem é ilimitada.

Toma lá €500.000 para a astróloga, um perdão da dívida para a ESSE, a expropriação do Hotel Guadiana para uns amigos, um milhão para o Mendes que tanto nos ajudou com a sua rádio, envelopes  com o timbre da manita da confraria. Tudo à fartazana porque VRSA teve a sorte de eleger um presidente e uma presidente como nunca se viu, transformam a areia dos Três Pauzinhos em dinheiro. Os da Castro Marim são tesos, os de Tavira safam-se porque o escondem na gaveta, mas nós em VRSA temos dinheiro que nunca mais acaba, parece um poço de petróleo da Arábia Suadita, quanto mais se tira mais ele jorra.

E de repente tudo acabou, lá se foi a fartazana, tudo corre mal ao pessoal e família do poder, parece que de repente todos batem com o focinho num dia treze, tudo lhes corre mal, é só azar. Não há dinheiro, o camião está avariado, o repuxo continua seco. Acabou o milagre, afinal era tudo uma palhaçada, o dinheiro acabou e se a única fartura que parece que ainda sobreviveu são os almoços fartos das confrarias que “nos” convidam, tudo regado com dinheiro de outras autarquias, porque aqui está tudo tão teso que até as procissões dos obesos do atum já se realizam em Ayamonte, porque nem com a mana a pedincha dá.

A manita da confrade não tem dinheiro para pagar o que deve e consta que já há rescisões e despedimentos, estão dando cabo do atletismo e há três meses que os triatletas esperam por uma reunião, as rendas dos bairros têm aumentos de 300%, cobram-se duas faturas da água no mesmo mês mais uma multa porque a carta não chegou, as piscinas escaparam-se por um fio, se os estudantes precisam de um autocarro mandam-nos pedir em Castro Marim, o lixo espalha-se, os dejectos dos cães são uma imagem de marca das ruas, a Rua Teófilo Braga está uma vergonha.

A palhaçada acabou ao fim de doze anos, agora que o circo partiu ficamos com uma realidade quase miserável, um concelho em ruínas onde só os senhores do Hotel Guadiana, da ESSE, das águas, da prime, dos restaurantes do passadiço, da rádio do Mendes e mais uns quantos estão contentes.