A OBRIGAÇÃO DA OPOSIÇÃO




Ao fim de 14 anos de poder absoluto, abusivo, oportunista e incompetente há condições para livrara a nossa terra dessa praga de políticos que a assaltou e ainda manda na autarquia. Hoje, todos os vila-realenses, a começar pelos apoiantes deles, sabem que a terra está falida, sabem que esbanjaram dinheiro público como se fossem excêntricos do Euromilhões.

Todos sabemos quem na terra se aproveitou da situação, todos sabemos do radialista que fez um milhão em adjudicações diretas, de quem fez que nos representava nas falsas negociações com a ESSE, quem recebeu envelopes, quem arranjou contratos de falsos empregos, dos ex-padres que a SGU empregou, dos construtores falidos que se bandearam e passaram a consultores.

Infelizmente não arruinaram apenas a autarquia, arruinaram os alores éticos e morais, promoverem a compra de famílias inteiras da oposição a troco de favores, esbanjaram dinheiro para colocarem os vila-realenses na posição de gente agradecida. Mais de doze anos de perseguições judiciais a quem ousasse criticá-los promovera a cobardia de muita gente e até nos partidos da oposição são mais macios do que os que dentro do PSD se opõem a eles.

Mesmo assim e em consequência da asfixia financeira resultante da situação de insolvência da autarquia estão vulneráveis, pior ainda, de caçadores passaram a presas e os que perseguiam receiam agora serem perseguidos pelo que fizeram. Pensavam que enganavam o PAEL e a segui o FAM, que tapavam o buraco e enganavam os concidadãos. Mas enganaram-se no número da porta e agora são apontados a dedo por cada vez mais vila-realenses, já ninguém tem medo deles e são cada vez mais os que os chama pelos seus verdadeiros nomes e apelidos.

Neste quadro é obrigação ética da oposição ganhar e de preferência nas urnas, sem a ajuda da Ramona, derrotá-los onde pensavam que eram imbatíveis por pensarem que os cidadãos são um rebanho de vendidos. E para ganhar é obrigação da oposição escolher os melhores e romper com um modo de fazer política que é o deles.

Ganhar não é reforçar a força de um partido para que os de Lisboa elogiem os militantes locais, não é esperar que a fruta caia de madura e viabilize listas de gente que pouco vale e que espera que os outros lhes façam o que não conseguiram fazer. A obrigação da oposição é colocar o Município acima da vontade de se chegarem à manjedoura, de escolherem aqueles que o povo mas deseja e que demonstram ser mais honestos e mais capazes.

Chega de listas fracas, de candidatos que não representam ninguém e que nunca valeram um votos, de filhos e afilhadas, a terra quer os melhores, os mais corajosos e os mais competentes.