Pouco tempo depois de chegar à presidência da autarquia a presidente
da CM provocou a oposição numa reunião da Assembleia Municipal, atirando que
tinha sabido ganhar as eleições. O problema é que foi fácil ganhar uma autarquia onde se esbanjou dinheiro, usando-o para asfixiar a democracia, não admirando
que num pequeno concelho a ainda candidata do “agora é São” tenha tido como
festa de anos um jantar comício num campo
de futebol de fazer inveja a Kim jong-un.
O problema é que passados dois anos ainda ninguém percebeu o
que é que a pobre senhora está fazendo na presidência da autarquia e pelo que
ela vai dizendo seria mais simples que o FAM promovesse alguém, até mesmo o
contabilista de Borba, a presidente de uma comissão administrativa. Estamos
certos de que faria melhor pois os poucos recursos ainda existentes parecem
servir para integrar teólogos e outros espécimes raras na autarquia.
Desde que chegaram à presidência a autarquia que os Ciprianos
nada fizeram de bem feito, temos assistido a sucessivas medidas que visam
apenas corresponder às exigências de um FAM que teme um desastre. O Luís e a
São brincaram aos excêntricos em 2017 e um FAM assustado com as denúncias das
facilidades que deram faz cada vez mais pressão sobre os responsáveis de um
município que ajudaram a arruinar, fazendo vista grossa aos abusos em tempo de
eleições.
O caso das rendas dos bairros sociais é um bom exemplo da
incompetência da São, mesmo sabendo que tinham acabado os tempos de irresponsabilidade,
a São preferiu adiar o mais possível o aumento das rendas. Confrontada com o
desastre aumentou de uma vez o que poderia ter aumentado em muitos anos. Decidiu
em Setembro aumentos brutais e já depois de mandar as cartas assustou-se e com
medo do Largo da Forca decidiu fasear o aumento.
É um bom exemplo do desnorte total por parte de quem não
sabe o que faz e que ao fim de dois anos ainda não fez nada de jeito. O
problema é que o concelho vai ter de esperar mais dois disto.