Antes de mais queremos agradecer ao ilustre deputado
municipal António Cabrita pelo link para a nossa página do Facebook.
Dirigimo-nos a tal personagem porque não percebemos muito bem onde é que o
nosso post engana, confunde ou ofende. Não nos parece que a referência ao Sr.
Fernando Santos, o cidadão que costuma aparecer nos ecrãs à boleita de repórteres
e entrevistados é ofensivo, aliás, se alguém se poderia eventualmente
queixar-se era o referido senhor, já que nada tem que ver com VRSA e muito
menos com a desgraças em que o senhor e os seus amigos deixaram, a nossa terra.
Mas se há aqui algo de tão grave podem muito bem chamar o
Dr. Morais Sarmento a VRSA e contratá-lo para perseguir judicialmente gente que
tanto ofende e, por conseguinte, comete crimes puníveis. Aliás, não é nada que
não seja uma prática antiga em VRSA, onde os cidadãos que ousem criticar arriscam-se a ver as taxas
que pagam serem usadas para os perseguirem em tribunal.
É natural que aquilo que para uns não é ofensivo pode sê-lo
para outros, tudo depende do padrão de educação de cada um. No caso do ilustre
deputado municipal estávamos convencidos de que não era tão sensível, de quem
chama puta às mães de toda a gente que ouse criticar a autarquia, pouco se
importando se são vivas ou mortas, que ameaça de forma subliminar os idosos que
critiquem a política cultural da autarquia dizendo que sabe onde moram e muitas
outras alarvidades a que nos habituou. Mas enfim, ainda que nem todos sejam
como o Vinho Porto, temos sempre a esperança de que um dia melhorem.
Mas quanto a saber se é normal o que esta gente faz,
gostaríamos de lhe dizer:
Que o que não é normal é terem arruinado um concelho até ao
último tostão deixando dívidas para que as futuras gerações as paguem.
Que o que não é normal é aumentarem as taxas e rendas dos bairros
sociais a torto e a direito, para depois não terem dinheiro para reparar um
buraco na calçada.
Que o que não é normal é terem aumentado brutalmente a taxa
de recolha de resíduos sólidos e depois haver lixo por tud o que é canto.
O que não é normal é terem gasto uma fortuna a construir quiosques
em Monte Gordo para depois os derrubarem por terem sido construídos
ilegalmente.
O que não é normal é pedirem dinheiro a Bruxelas para
instalarem um centro de interpretação do Rio Guadiana e depois alugarem o
edifício para que os amigos anónimos do Grand House instalem um bar.
O que não é normal é um deputado municipal andar a mandar mensagens pessoais a quem comenta no Facebook ou mesmo a tentar fazer telefonemas pela mesma via.
Quer mais uma dúzia de anormalidades ou acha que está a bondo?
Quer mais uma dúzia de anormalidades ou acha que está a bondo?
Calculo que todas estas anormalidades sejam mentiras,
tentativas de confundir, ofensas graves e falta de educação. Mas a dois dias
depois do 25 de Novembro vem-nos à memória o saudoso Almirante Pinheiro de
Azevedo e uma das suas famosas frase que são a melhor forma de responder a
certos alarves que se julgam de uma educação superior.