FOI INCOMPETÊNCIA E NEGLIGÊNCIA, “SENHOR PRESIDENTE”


O “Senhor Presidente” sabe que uma mentira repetida muitas vezes parece ser verdade, não se cansa de dizer que não é responsável pela destruição da Escola EB 2,3 D. José I, depois de nada ter feito para impedir a sua inundação.

Desta vez, aproveitou uma visita de uma direção-geral, transformada para efeitos de Facebook numa espécie de cimeira entre o Putin e o Biden, já que este “Senhor Presidente” parece querer transformar o seu mandato num estágio de primeiro-ministro.

No seu longo post no Facebook e totalmente a despropósito, o “Senhor Presidente” acrescentou um parágrafo, mais uma vez a exinir-se de culpas neste triste caso da destruição de uma escola:

“Recorde-se que os sucessivos atrasos do empreiteiro na execução da obra de substituição da cobertura da Escola EB 2,3 D. José I deram origem a infiltrações que causaram graves prejuízos, obrigando a DGEstE a efetuar obras profundas no edifício.”

É verdade que se as obras tivessem sido feitas antes das chuvadas a escola não teria sido inundada, mas também é verdade que se depois dos avisos mete reológicos o “Senhor Presidente” tivesse adotado medidas a inundação não teria ocorrido.

Pior, perante os avisos de chuvas fortes o “Senhor Presidente” e o seu Xolim aproveitaram para mais uma manobra de propaganda, mandaram limpar algumas sarjetas, para depois meterem as fotos no Facebook. Tiveram azar, deixaram a escola à mercê da intempérie e nã impediram as inundações, que tanto ajudaram a que o moço de VIana chegasse a presidente.

Mas a incompetência e negligência não se ficou por aqui, a meteorologia voltou a avisar e o “Senhor Presidente”, agora apoiado pelo bandeado Alexandre Cardigos nada fizeram. 

A culpa foi da empresa que já tinha sido dispensada antes da primeira chuvada e que já tinha declarado falência? Não, o “Senhor Presidente” foi incompetente e negligente.

QUEM NÃO SABE O QUE FAZER, POSA NO FACEBOOK


O povo costuma dizer que quem não sabe o que fazer faz colheres de pau. Mas no caso da equipa incompetente liderada pelo “Senhor Presidente” este dito popular assume outra forma, quem não sabe o que fazer posta (ou obra) no Facebook. Se visitarmos o Facebook da CM verificamos um enxurrada de posts de autoelogio, produzidos pelo Xolim, mais parecendo uma mistura entre diarreia e verborreia.

Um bom exemplo desta forma de estar, em que em vez de se pensar na segurança dos cidadãos, pensa-se em aproveitar os problemas para tirar partido deles através do Facebook, foi dado recentemente com a anunciada visita da grandiosa equipa de incompetentes e negligentes à Rua Teófilo Braga, para uma suposta inspeção às esplanadas e mobilidade.

Ainda o “Senhor Presidente” anda de mão dada com a Don Lídia, gastando o dinheiro dos financiamentos à Mão Amiga e já eram públicos os protestos contra a bagunça naquela rua. Aliás, já aqui no Largo na Forca, no tempo em que o “Senhor Presidente” nos confundia com um cajado e não se cansava de nos elogiar, ocorreram problemas, com as dificuldades de acesso das ambulâncias.

É óbvio quem autoriza esplanadas bloqueando o acesso de ambulências ou de camiões de bombeiros, para acorrerem a situações de acidente grave, é irresponsável. Da mesma forma, quem concede autorização para esplanadas e depois os titulares dessas autorizações abusam, ocupando o espaço muito para além do autorizado e, ainda por cima, esquecendo-se de pagar as taxas, merece ser metido no lugar.

Mas é preciso um passeio do “Senhor Presidente” ao lado do seu garboso bandeado que adora ostentar o colete de “coordenador”, enquanto o Xolim que mais gasta em alpista na CM, vai filmando e fotografando? Claro que não, esse passeio é apenas mais uma palhaçada para mostrar no Facebook, até porque nesse dia vão ser guardadas muitas mesas e cadeiras. Calhando até a pensão do maior bandeado da terra desmonta aquele jardim de mau gosto, onde só faltam canteiros de salva e couves-galegas.

Basta pegar nas plantas das ruas pedonais onde estão instaladas esplanadas para desenhar corredores de acesso de viaturas de emergência (camiões de bombeiros e ambulâncias) e limitar as esplanadas a espaços que não ocupem esses corredores. Se há esplanadas que tenham sido autorizadas e ocupem esses espaços basta revogar as licenças, limitando-as aos espaços fora dos corredores de emergência. E se os senhores titulares das esplanadas devem as taxas basta mandar cobrá-las e com juros de mora. No caso dos pilares que fecham o acesso às ruas é uma questão de os substituir por outros que possam ser facilmente removidos pelos bombeiros e condutores de viaturas de emergência. Quando aos abusos isso não se resolve com passeio do araújo, até porque estes passeios facebookianos servem apenas para fotos e para sorrisos, este problema resolve com fiscalização e multas, não se deixando de foram o grande bandeados e outros donos das nossas ruas.

O passeio anunciado pelo “Senhor Presidente” serve apenas para disfarçar a incompetência do autarca e dos seus bandeado e igualmente incompetente da proteção civil. É como sucedeu com a inundação na escola, o bandeado meteu um aviso de risco de cheias, mas esqueceu-se de cumprir o seu dever e prevenir situações como a que sucedeu na escola. 

 UM PEQUENO PASSO PARA O ARAÚJO, UM GRANDE PASSO PARA VRSA



Desde que o Xolim se lembrou de reparar que a candidatura do Araújo foi lançada num dia 7, um número tão querido do pessoal dos aventais e que nesse mesmo dia 7 tinha nascido Mário Soares, que a transformação do Araújo numa espécie de divindade capaz da simbiose entre o ruralismo católico e dos rapazes dos aventais não parou. Só resta saber se o homem será beatificado em vida antes ou depois de chegar a Presidente da República.

São os posts do Facebook a tratar o homem por senhor ou mesmo a elogiar a sua bondade, são notícias e mais notícias a dar a conhecer a sua obra, a maior das quais aconteceu em Cacela, quando conseguiu tapar um buraco numa estrada com meio metro de largura.

Agora foi a grandiosa passagem da Volta ao Algarve por Vila Real de Santo António, algo que nem o Marquês de Pombal tinha conseguido. Pela primeira vez e graças à grandiosidade do “Senhor Presidente” a nossa cidade brilhou tanto mesmo durante o dia que até os astronautas da estação espacial conseguiam ver o cabelinho branco do homem da oliveirinha.

Só é pena que os astronautas não conseguissem ouvir mais um dos belos deicursos escritos pelo Xolim, senão teriam reparado que houve um antes e um depois, um antes de os papeis voarem e um depois de os papéis tiveram ficado baralhados. Antes foi mais um daqueles discursos a lembrar as personagens do Eça de Queiroz, um depois, quando perdeu o fio à meada, foram as baboseiras de alguém que sem papel não diz duas para a caixa.

Garças ao “Senhor Presidente” e aos 15.000€ que pagou a nossa terra ficou conhecida mundialmente, algo que nunca tinha acontecido. Numa uma terra do país tinha visto a partida, uma chegada ou uma meta volante de uma etapa de ciclismo. A partida de uma etapa da Volta ao Algarve é um acontecimento desportivo que ensombrou os Jogos Olímpicos de Inverno, e a atenção do mundo foi tal que até o Joe Biden e o Putin fizeram um intervalo para um café enquanto nas repúblicas separatistas da Ucrânia houve tréguas para verem o “Senhor Presidente” na Eurosport.

Aliás, o interesse mundial pela nossa terra é tanto que a esta hora o “Senhor Presidente” já está sentado com vários ministros para criar um aeroporto internacional na pista da Aldeia Nova.

Enfim, um pequeno passo para o Araújo, um grande passo para VRSA. 

PARABÉNS

 



Com a divulgação tardia da primeira vaga de nomeações das chefias da CM, não queremos deixar de dar parabéns e desejar o maior sucesso a todas as novas chefias. Temos alguma pena que este tipo de informações seja tornada pública com tão grande atraso, até parece que alguém manda publicar estas coisas o mais tarde possível.

Mas se damos os parabéns aos que foram promovidos em função da dedicação e competência, não deixamos de lamentar que não tenham tido a oportunidade de ascender ao cargo por concurso transparente, porque assim os dedicados e competentes não ficam a dever favores a políticos que fazem da democracia tábua rasa, algo que não nos admira, se o “Senhor Presidente” fez toda uma carreira sem um concurso e recorrendo a cunhas políticas, é natural que esteja habituado a tornear a lei.

Mas damos parabéns muito especiais aos que ascendem a cargos porque em boa hora fizeram testemunhos de apoio ao candidato Álvaro Araújo, que lhe prometeram o seu voto. Mais ainda aos que mudaram de partido em tempo oportuno e ascendem a cargos de pois de não terem sido eleitos ou de se terem bandeado de partido para serem mandatários ou desempenharem outras funções.

Uns parabéns muito especiais ao que sabendo que estão ocupando cargos para os quais não fizeram demonstração de competência, fazendo com plena consciência de que estão a substituir pessoas competentes que foram saneadas de forma indecente por aquilo a que se designa por “delito de opinião”, nalguns casos com a acusação de terem colocado um like num candidato.

Aos vila-realenses temos a dizer que sugiram aos seus filhos que se inscrevam em partidos com lideranças oportunistas e sem escrúpulos, pois é assim que se sobe na vida. Enquanto uns abandonam a terra por falta de emprego, outros verão de longe para partilharem o saque que  resultou da vitória do político que apoiaram.

 

 

TEXTO

Aviso (extrato) n.º 3528/2022

Sumário: Nomeação, em regime de substituição, de diversos cargos dirigentes.

Para os devidos efeitos se torna público que, por meu despacho de 30 de dezembro de 2021, no uso das competências que me confere a alínea a) do n.º 2 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, e nos termos do disposto do n.º 1 do artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, alterada e republicada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, n.º 3-B/2010, de 29 de abril, n.º 64/2011 de 22 de dezembro e n.º 68/2013, de 29 de agosto, adaptada à Administração Autárquica pela Lei n.º 49/12, de 29 de agosto, alterada pela Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro e pela Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro e em cumprimento do disposto no artigo 19.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, nomeei em regime de substituição para o exercício de cargos dirigentes, com efeitos a 1 de janeiro de 2022:

Fernando Jorge Hipólito Horta, Diretor de Departamento Financeiro e Atividades Económicas;

Ernesto Nobre Ramos, Diretor de Departamento Administrativo, Jurídico e de Recursos Humanos;

Vitor José Carreira Anastácio Junqueira, Chefe de Divisão de Cultura e Educação;

Mário Toledo Rolla; Chefe de Divisão de Desporto e Juventude;

Dorinda Palma Santos, Chefe de Divisão de Gestão Financeira;

Sónia Patrícia Carvalho Jerónimo, Chefe de Divisão de Saúde e Intervenção Social;

Lisandra Maria André Rua, Chefe de Divisão Administrativa e Recursos Humanos;

Hélia Marina Mestre Valente da Costa Gonçalves, Chefe de Divisão de Assuntos Jurídicos, Fiscalização e Execuções Fiscais;

João Francisco Catarino dos Santos Eleutério, Chefe de Divisão de Urbanismo, Planeamento e Ordenamento do Território;

José António Guerreiro dos Ramos, Chefe de Divisão de Obras Municipais e Espaço Público;

Davina Isabel Félix Martins Breda, Chefe de Divisão de Ambiente e Serviços Gerais;

Cláudio Manuel Mestre Amador, Chefe da Subdivisão de Serviços Gerais;

Vanda Isabel Palma Mestre Pinto, Chefe de Subdivisão de Urbanismo;

Maria Helena Delgado Martins Messias, Chefe de Subdivisão Administrativa;

Isabel do Carmo Silva, Chefe de Subdivisão de Ação Social;

Miguel Ângelo Mendes Godinho, Chefe de Subdivisão de Cultura e Património;

Jorge Manuel Leandro de Paiva da Costa Neves, Chefe de Subdivisão de Desporto Lúdico e Associativo;

José Filipe dos Santos Antunes, Chefe de Subdivisão de Comunicação e Promoção;

25 de janeiro de 2022. - O Presidente da Câmara, Álvaro Palma de Araújo.

TEMOS UM PRESIDENTE INFLUENTE

 


Ansioso por mostrar serviço o “Senhor Presidente” não perde uma oportunidade, por isso, quando em plena pandemia as autarquias suspendiam as festas e festarolas, o nosso autarca foi em sentido contrário e anunciou Festas por todo o lado. Acabou por ter de guardar o foguetório no frigorífico e suspender as festas quase em cima na passagem do ano.

Se a CM não tem dinheiro para mandar cantar um cego, como é que o “Senhor Presidente” gasta dinheiro de forma tal má? A verdade é que está usando verbas que fogem ao controlo do FAM, já que são receita do turismo, jogo e taxa turística. Para a CM a margem é quase nula e depois de ter empregado amigos, acamaradas e família já está sem recursos.

A São Cabrita também poderia ter investido na sua imagem pessoal, usando estas verbas ou fazendo homenagens a torto e a direito como se faz agora, mas bem ou mal, poupou estas verbas para reparações. Parece que a opção do “Senhor Presidente” é outra, gasta dinheiro à tripa forra com festas e festarolas, tentando alimentar a pantomina de que com ele tudo mudou e até a Volta ao Algarve fez um desvio pelos seus lindos olhos.

Não há dinheiro para as associações desportivas, não reparam a pista do estádio, não apoiam competições desportivas, mas para tudo o que dá festa e festarola lá aparece o dinheiro deste saco azul do turismo. O problema é se vier a precisar de dinheiro para, por exemplo, uma reparação do passadiço ou de outra infraestrutura de apoio ao turismo.

O argumento de que o investimento terá retorno na afluência de turistas só engana distraídos, o retorno é tão grande como o do passeio do Cirpiano à feira de turismo de Madrid. A ideia de que passando imagens da Eurosport se conseguem turistas, faz lembrar quando o Futre se candidatava á liderança do SCP e propunha contratar jogadores estrangeiros, que encheriam “aviões chaters”.

Bem, depois de prometer a entrada de paquetes no Guadiano, de se propor lançar uma rede de autocarros elétricos no Baixo Guadiana, o melhor é começar a sentar-se com ministros, para conseguir que a pista da Aldeia Nova seja transformada num grande aeroporto internacional, capaz de receber os maiores Boeing e Airbus.

Enfim, tudo isto começa a ser ridículo.

O HOMEM NÃO GOSTA DE NÓS



A regra comum a uma boa parte da catrefa de familiares e camaradas que o nosso estimado “Senhor Presidente” já meteu na Câmara Municipal, ganhando muito mais do que a média dos vila-realenses, é não serem conhecidos da terra. E os que são da terra andavam na diáspora ou era pouco vistos na rua, sabe Deus por que motivo.

Mas o caso mais original, a seguir ao do rebento desempregado da  família Setúbal, é o da nova responsável do urbanismo. Num gesto de grande abertura e depois de gastar fortunas com nomeações de amigos camaradas e familiares, o “Senhor Presidente” parecia ter esgotado a imaginação para arranjar chefias, o “Senhor Presidente” perguntou à oposição se tinha alguma sugestão para o cargo de responsável do urbanismo.

Nunca se tinha visto tanta abertura por parte de um autarca, mas pelos vistos ou a oposição fez como pobre, que quando a esmola é grande até o pobre desconfia. Mas tal pedido era um atestado de incompetência aos cargos altamente qualificados e experientes que pertencem aos quadros da CM. Ficava mais barato e tinha-se um chefe de competência e se o problema era de confiança política até se arranjava.

Mas o “Senhor Presidente” parece não gostar de vila-realenses e com o LdF metido em todo o lado até deve recear que a estátua do marquês nos dá algumas informações mais íntimas. E é verdade, ainda no outro dia nos segredou uma história deliciosa, a reunião do autarca com uma autarca de um concelho vizinho. Mas os pormenores deste encontro ficam para outro post.

Como parece que o Senhor Presidente não gosta de vila-realenses optou por ir contratar alguém a Castro Marim. Uma engenheira que trabalhava num organismo ligado à proteção do ambiente e que, coincidência das coincidências, foi a candidata derrotada do PS à CM do concelho de Castro Marim.

Enfim, um dia destes ainda vemos o Eduardo Cabrita contratado para assessor de segurança ou de condução do “Senhor Presidente”. Até era uma boa escolha, faria um bel paro com o Pacheco o incansável cunhado do “Senhor Presidente”, outro que está junto ao pote autárquico da nossa terra.

Castro Marim no bolso era o slogan da candidatura da senhora, agora deve ter mudado para “VRSA no bolso”. Esperemos que não faça como outros chefes escolhidos pelo “Senhor Presidente” e vá pedir ajuda aos funcionários, por não saber da matéria.

O FERRARI




Não, o LdF não se deixou de política autárquica para se dedicar ao tema do automobilismo, nem sequer escolhemos o título para sugerir que o moço de Viana não tem unhas para o Ferrari que ganhou, não só porque a CM está tão mal que não é um bólide italiano, como que há quem nos diga que o moço lá de chima só se for para piloto de andores, na Romaria da Nossa Senhora da Agonia.

Vem o tema para que meditemos sobre se seria aceitável um autarca comprar um Ferrari e na hora da entrega do carros aceitar um FIAT em segunda mão. É óbvio que este autarca antes de meter as chaves na ignição do carro já estaria a ouvir as chaves do carcereiro de Évora.

Mas imaginemos que em vez de comprar um Ferrari um autarca decidir contratar o comissário político que o ajudou a chegar a presidente, disfarçando-o como assessor financeiro. Se o FIAT não tinha nem chassis, nem motor nem design de um Ferrari, o comissário político também não tinha nem habilitações, nem experiência nem qualquer formação que o habilitasse a assessor financeiro de qualquer instituição e muito menos de uma CM.

Se a comprar do falso Ferrari podia ser considerada uma fraude, já que o político usava os dinheiros públicos que não correspondia ao que foi indicado na decisão, a compra de um serviço que também não corresponde ao indicado, não será igualmente uma fraude? É óbvio que um autarca não pode pagar um serviço que não pode ser prestado por quem não está habilitado.

Talvez por isso o “Senhor Presidente” tenha decidido “promover” a filha do Rui Setúbal a chefe de gabinete, assim não poderá haver uma acusação de fraude, já que a candidata desempregada pode desempenhar essas funções, mesmo que fosse analfabeta, já que se trata de uma função de natureza politica.

O problema é que ter um chefe de gabinete sem qualquer experiência, sem saber distinguir uma CM da tasca da coxa, e que muito provavelmente não sabe distinguir o Correio da Manhã do Diário da República, ão deverá ser grande ideia. Mas no meio de toda a incompetência desta equipa do “Senhor Presidente”, do Babitão da Pires e do Cipriano, temos de confessar que mais incompetente menos incompetente já nem se nota.

Quem deverá estar contente com esta promoção é o FIAT das finanças, põe a filha a estagiar e um dia destas esta faz como o cuco e despacha com o borracho para fora do ninho. Só falta o Rui Setúbal conseguir livrar-se do Cipriano, de quem não gostam nem com molho de tomate, para depois com o seu Babitão e a filha a assumir o cargo de vereadora acabar por ser o DDT deste pobre e desgraçado concelho.

RECURSOS HUMANOS


É obrigação dos responsáveis das instituição do Estado gerir os recursos humanos de forma competente. Não “usar” um funcionário só porque não é da cor política de quem dirige, além de ser algo de muito baixo nível, configurando mesmo um crime de assédio laboral, é destruir de forma indecorosa os recursos financeiros conseguidos através de impostos e taxas cobrados aos cidadãos.

Mas se na gestão dos recursos humanos se colocam questões de competência, na sua contratação os problemas podem ser de legalidade. As autarquias não são gabinetes ministeriais, não se entendendo que numa CM de um pequeno concelho, se tenham contratado mais assessores do que aquilo que vemos num ministério. As contrações de pessoal no Estado devem respeitar o princípio constitucional da igualdade, algo que não tem sucedido na CM de VRSA, onde o despudor chega ao ponto de contratar famílias.

Como se explica, por exemplo, que um contabilista com habilitações modestas, é contratado como assessor financeiro. Desde quando alguém sem habilitações para tal pode ser contratado pelo Estado. É a mesma coisa que alguém comprar um Ferrari e aceitar a entrega de um Skoda. Como se entende que a filha do “assessor financeiro” sem qualquer experiência profissional seja assessora em urbanismo, será que os arquitetos da CM, experientes na matéria, não chegam para apoiar o “Senhor Presidente”.

Além disso, há algo de errado, quando se contrata um contabilista sem grandes recursos académicos para assessor financeiro e este ganha o mesmo que a filha, que é tem habilitações académicas. E como é que se explica que o Rolim, que tanto quanto se sabe só faz vídeos e posta no Facebook, que tem uma licenciatura de línguas e ganha mais do que a arquiteta, filha do assessor financeiros. 

Mas o regabofe não se fica por aqui, já que são muitos os contratados sem qualquer concurso e que foram logo promovidos a cargos de chefia. Alguns destes senhores têm contratos de assessores, isto é, até podem nem aparecer na CM e recebem na mesma. Por exemplo, quantas vezes apareceu a assessora do urbanismo durante a pré-campanha e campanha eleitoral das legislativas? Pois é, enquanto um funcionário é difamado nas redes sociais a filha do assessor financeiro não aparece,,,

Aquilo a que temos assistido na CM de VRSA em matéria gestão e contratação de recursos humanos parece ser tão grave que a oposição deveria exigir a realização de uma auditoria independente ao que se tem passado. 



UM XOLIM SEM A NOÇÃO DO RIDÍCULO



Para justificar o que ganha, já que sozinho come mais alpista do que todos os jardineiros da CM junto, o nosso querido Xolim conseguiu dividir em 3 vídeos ridículos a enumeração da grandiosa obra do “Senhor Presidente” nos seus primeiros cem dias de incompetência. 

Mas não há limites para o ridículo e para mostrar um autarca armado em Marquês de Pombal dos novos tempos até se dão ao trabalho de transformar em grande obra pública o enchimento de um buraco numa estrada com dois baldes de betume. Enfim, mais ridículo é impossível e só é pena que estes governantes do “Baixo Guadiana e Arenilha dos pequeninos” não percebam que estão a ridicularizar o concelho.

Ó ARAÚJO, VRSA MUDOU MESMO?




Mudou sim senhor, agora há dinheiro em barda para pagar a uma assessora de urbanismo que ninguém vê na câmara e que nesse capítulo tem tanta preparação que dificilmente seria aprendiz estagiária dos quadros da autarquia, mas tudo bem, a moça é filha do Setúbal e ia a caminho de ser quarentona sem encalhada no desemprego.

Mudou sim senhor, agora há dinheiro para contratar advogados falhados depois de terem sido suspensos da profissão, especialistas na gestão de fortunas das madrinhas e outros quadros especializados de alto gabarito que integram as famosas equipas multidisciplinares.

Um agente da polícia deverá ir para adjunto porque sendo cunhado do presidente está habilitado para funções autárquicas, a mandatária substitui especialistas em assistência social que são saneados com o novo Simplex do “Senhor Presidente”, o saneamento na hora. Só o Babitão teve direito a contratar 4 amigos, um dos quais para substituir um chefe escolhido para o Araújo, como ”pagamento” de um testemunho de apoio. E se no Estádio Babitão meteu um amigo para cuidar do chefe escolhido pelo “Senhor Presidente”, na Soliva onde o encarregado já tinha o cargo assegurado antes das eleições foi metido o marido da responsável pelos recursos humanos para ser encarregado do encarregado.

Há dinheiro para foguetes que acabam no armazém porque alguém incompetente decidiu investir em foguetório enquanto todos os outros autarcas suspendiam as festas. Há dinheiro para pagar 15.000  à volta ao Algarve, para que o “Senhor Presidente” deixe no ar que a sua presença deixou os senhores do ciclismo apaixonados pelo concelho.

Há dinheiro para contratar gente em barda, para festas e festarolas, parece que graças ao Araújo a seca de água foi substituída por aguaceiros de dinheiro.

O problema é que quando se gasta o dinheiro com amigos, camaradas, familiares e outros espécimes do oportunismo político, não há dinheiro para contratar jardineiros.

Ó Araújo, será que VRSA mudou mesmo. Como a concordar, mudou para pior.

PS: Será que a filha do Setúbal ou mesmo o papá dedicam mais horas ao Município do que um funcionário que o “Senhor Presidente” difamou nas redes sociais, usando abusivamente do seu estatuto e usando informação protegida pela lei de proteção de dados e anda por cima usando dados falsos?

PARA QUANDO A AUDITORIA





Foi uma proposta feita pelo OS quando estava na oposição e já era o Rui Setúbal a mandar. Agora que o Araújo é “Senhor Presidente” e continua a ser o Rui Setúbal a mandar, o que impede o executivo camarário de avançar com uma auditoria que no passado também foi exigida pelo agora vereador Babitão?

Não se entende como o “Senhor Presidente” fez três vídeos para fazer mais promessas, agora as promessas dos cem dias e nada se sabe de auditoria, que ao fim de uma semana de mandato já o “Senhor Presidente” anunciava que estava a ser elaborado o cadernos de encargos.

Anto quanto ouvimos em tempos, uma das condições aceites pelo “Senhor Presidente” para ser o candidato do Rui Setúbal teria sido precisamente a auditoria forense. O que será que impede que se avance para a auditoria?

Há dossiers que devem ser analisados e uma auditoria não se pode ficar por aspetos formais ou pela perseguição a este ou aquele autarca, O dossier de uma Mão Amiga, que recebeu quase meio milhão de euros em ano eleitoral, montante que em boa parte foi gasto em donativos monetários (vulgo “envelopes”).

Quem recebeu estas ajudas financeiras, quem as decidiu, quanto foi dado a cada beneficiário, que provas documentais do estado de necessidade existem?

A auditoria às contas da CM, incluindo a forma como os dinheiros da autarquia foram usados por instituições como a Mão Amiga é incontornável, até porque o adiamento fundamenta o receio de que alguém pode crer que alguns processos acabem por prescrever.


PARABÉNS AO “SENHOR PRESIDENTE”




Não vamos dar parabéns pela netinha com que se fez fotografar no dia das eleições e que tão preciosa ajuda deu ao Costa para conseguir a inesperada maioria absoluta. Somos como o nosso “Senhor Presidente” e não gostamos de meter a família na política, apenas o canito da família. Viemos dar os merecidos parabéns ao “Senhor presidente” por ter feito tanto em tão pouco tempo.

Mas como homem modesto que é e apesar de ter feito três filmes para sabermos o que fez, ainda poderia ter feito mais, esqueceu-se de referir a criação de emprego, a difamação de um funcionário nas redes sociais, a fuga e tentativa de fuga de chefias acabadas de tomar posse e muitas outras obras.

Mas não, como homem de oliveirinhas e outras mezinhas bondosas, o nosso “Senhor Presidente” foi modesto e só fez três filmes sobre os seus gloriosos 100 dias. Nunca um autarca ou mesmo um primeiro-ministro fez tanto em tão pouco tempo, razão pela qual tivemos de chegar ao ano 22 do século XXI para um autarca merecer ser candidato ao Óscar dos primeiros cem dias.

Não admira que em tão poucos dias os funcionários da autarquia estejam felizes e empenhados como nunca tiveram e que, como nos garantiu humildemente o “Senhor Presidente” os vila-realenses dão apoio incondicional nas rua das três freguesias. Aliás, vila-realense que não grite “Viva o Senhor Presidente, Viva o Grande Araújo” cada vez que se cruze com o “Senhor Presidente” não é um verdadeiro vila-realenses e só não é desmuncipalizado porque o advogado banido da profissão e que agora faz parte das equipas multidisciplinares da CM ainda não teve tempo para se debruçar sobre o assunto.

Mas não queremos deixar de assinalar aquela que será a oba do mandato e que mereceu destaque no terceiro vídeo dos 100 dias, a ligação dos sistema inteligente de rega do estádio ao contador. Fazer a obra para todos os jardins e estádio como fez a São é coisa pouca, o que ninguém até aqui tinha conseguido em Portugal e arredores foi a ligação do sistema instalado no estádio pelos autarca s que antecederam ao contador, agora sim foi dado o passo da dimensão de um grande presidente, ligar ao contador e abrir a torneiras.

O “Senhor Presidente” é mesmo o maior presidente da nossa história e se aos 100 dias todos lhe manifestam o apoio incondicional, aos 200 todos quererão ter uma selfie com ele e aos 300 até chorarão de alegria só pela felicidade de se cruzarem com ele.

Força, Força, camarada “Senhor Presidente”, o Largo da Forca será a tua muralha de aço.

OPACIDADE E TRANSPARÊNCIA NAS AUTARQUIAS

 


Há autarcas que consideram que há matérias confidenciais dão muita importância o secretismo, transformando as autarquias em verdadeiras agências secretas. A confidencialidade é tanta que até escondem dos olhos dos munícipes os documentos que levam para aprovação nas reuniões do executivo, como se os cidadãos só tivesse direito a conhecer súmulas das decisões.
Em VRSA, por exemplo, tínhamos acesso aos documentos que iam às reuniões dos executivos através do Rui Setúbal, o agora assessor financeiro do “Senhor Presidente”. O secretismo da coisa era tão grande que a determinada altura o Babita, agora um digno sucessor do Matacão mas com o aroma dos bandeados, teve o cuidado de alertar o seu amigo Rui para o fato de a São poder saber quem seriam os utilizadores, já que estaria a usar a versão profissional do software Webtransfer, que fornecida os IP dos computadores que faziam download.
Bons tempos em que o agora poderoso Babita simpatizava e cuidava da segurança dos tenebrosos responsáveis pelo Largo da Forca. Mas o relevante é que a então oposição, agora no poder, aceitava a confidencialidade de documentos que em numerosas autarquias são divulgadas previamente nos seus site.
Deixemos as manias da nova nobreza e clero do Reino do Baixo Guadiana e Arenilha para colocar uma questão: os assuntos de uma autarquia são secretos e devem ser escondidos dos munícipes?
É evidente que não, uma autarquia não é uma repartição dos serviços de informação, nem nas suas atribuições existem matérias que coloquem questões de segurança do Estado. É óbvio que há dado que merecem a proteção legal, como são os dados pessoais dos funcionários, isto é, os dados que ficam para além daqueles que são de divulgação. Pública e que constam no Diário da República.
Na verdade, a lei permite que qualquer cidadão ceda aos documentos administrativos e pouco ou quase pode ter o carimbo de confidencial. Além disso, os deputados municipais e os vereadores da oposição podem requerer o acesso a qualquer processo.
Então o que justifica esta confidencialidade tão defendida por alguns autarcas? Porque a opacidade não só favorece negociatas duvidosas, como esta opacidade, para além de proteger a corrupção, serve também para a incompetência fique menos visível.
Com opacidade não há democracia nas autarquias e isso apenas serve a corruptos, incompetentes ou déspotas. Os democratas promovem a transparência porque assim os cidadãos podem escrutinar a sua ação, sendo mais exigente e desta forma estimulando a competência, a democraticidade e a honestidade.