O TIRO DE PÓLVORA SECA DO LUÍS

 


 

O Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Economia Luís Gomes, apenas luís para efeitos de propaganda e presidente do PSD que ainda hoje tem um dos seus eleitos na presidência da CM, depois do escândalo de corrupção que envolveu a sua sucessora, reapareceu depois de 4 anos de cantorias, com soluções e promessas de mais mandatos maravilhosos. 

A crer no discurso do agora professor de economia os executivos do PSD deixaram um grande lucro, a dívida é apenas de 72 milhões e o património foi valorizado em 200 milhões. Isto é, ao contrário do que dizem a autarquia não está arruinada, antes pelo contrário, tem ativos líquidos no montante de 128 milhões, um verdadeiro milagre financeiro. 

Mas como a fartura ainda é pouca o professor apresentou-se como um dos autores da bazuca para o Algarve, dano ares de que ele é que é o homem que melhor vai buscar dinheiro ao Governo. Entretanto, na entrevista à Rádio Guadiana, veio com um novo discurso, que a bazuca era para os empresários privados. 

O que o senhor Professor de Economia não explicou ao Mendes são os motivos pelos quais a bazuca é para os empresários. O Professor omitiu isso porque sabe que o concelho vai ficar para traz, porque sem dinheiro e sem capacidade de recurso ao crédito está impedido de recorrer a fundos europeus pois não consegue financiar a sua comparticipação. 

Pois é, graças ao Senhor Professor de Economia em Vila Real de Santo António a bazuca não vai ser mais do que um tiro de pólvora seca.

A SANTA CABRITA

 


 

Não é a primeira vez que ouvimos falar de uma reunião entre várias entidades por causa dos POCS, onde o candidato Araújo estava em representação do IEFP e perante críticas à presidente da CM e da Mão amiga, terá dito a propósito da presidente da CM São Cabrita e da presidente da Mão Amiga Lídia André que “estas mulheres são umas santas. 

Agora foi mais alguém que esteve nessa reunião ou que souber do seu conteúdo a tornar pública esta exclamação do agora candidato Álvaro Araújo, em defesa das suas amigas São e Lídia, quando que nos contaram as senhoras eram criticadas pelos atrasos nos pagamentos aos POCS, gente que ganha miseravelmente e sem condições e mesmo assim tinham de passar fome. 

Curiosamente, quando questionámos o contabilista fugido sobre este problema o rapaz deu ares de se ir informar e dias depois veio com uma resposta curiosa, que o seu candidato “não tinha conhecimento formal da situação”. Isto é, nada podia fazer porque formalmente não tinha recebido nada. Agora sabemos que era mentira, que muita gente recebia com atraso e será interessante saber o que o responsável fez perante estas situações inaceitáveis. 

Mas enquanto os POCS passavam fome o responsável do IEFP fazia a apologia da santidade da São Cabrita e da Lídia Machado e fazia-o na qualidade de chefe de um serviço público! 

Quanto às restantes acusações nada podemos dizer, mas são de uma grande gravidade e se está em causa não só o candidato mas também o chefe de um erviço público. Apenas podemos dizer que tivemos muitas mensagens da pessoa que o denuncia e apesar de todas as críticas que lhe podem ser feitas, têm-se vindo a revelar verdadeiras. 

Também ouvimos dizer que o responsável do IEFP terá dito que quem se metia com as duas santas, metia-se com ele. A ser verdade que o disse apetece perguntar se já foi a Évora pedir contas ao Ministério Público e ao juiz de instrução da operação Triângulo. Enfim, esta relação entre um chefe do IEFP, uma autarca que ser revelou corrupta e uma IPSS que se atrasava nos pagamentos mas que em ano eleitoral distribuiu mais de 350.000€ em donativos ainda vai dar muito que falar. 

Sobre estas questões há muito para se saber e brevemente faremos um desafio ao moço de Viana, talvez ele queira esclarecer tudo quando for às Bocas no Trombone.

A POCLÂNDIA

 


Fala-se muito da dívida e sem dúvida que é o problema mais grave que o Município e o concelho enfrenta, até porque sem qualquer capacidade de investimento ou de comparticipação nos investimentos co financiados pelos fundos comunitários, o concelho vai afundar-se ainda mais. Se não atrai investimentos, cria-se menos riqueza e as receitas municipais estagnarão. 

Mas as consequência de mais de uma década de irresponsabilidade na gestão do Município vão para além da ruína das instituições autárquicas. Ao contrário do que alguns sugerem, a orgia financeira pouco ou nada contribuiu para o desenvolvimento económico e social, não resolveu o problema de pobreza e acabou por o aumentar. 

A verdade é que o poder local parece ter-se associado aos responsáveis locais do IEFP para promoverem uma espécie de Poclândia, em vez de qualificação e criação de riqueza estas entidades promoveram a subsidiodependência, gretando um exército de eleitores que de quatro em quatro anos era mobilizado para decidir eleições. 

Nas últimas eleições o Município, o IEFP local e a CM juntaram-se para colocar centenas de POCS., eram tantos que alguns ficavam em casa, mas centenas de POCS representaram centenas de famílias e tantas famílias são muitos votos. A isto juntaram-se mais de 350 mil euros em donativos monetários distribuídos pela Mão Amiga e pagos pela CM. 

VRSA foi dominada por uma máquina geradora de pobreza, alimentada por este triângulo gerador de subsídio dependência, formado pelo IEFP, a mão Amiga e a CM. Se a Poclândia fosse uma monarquia o Rei seria o Luís Gomes, a Rainha seria a São Cabrita, o primeiro-ministro seria o Álvaro Araújo e este teria como ministra adjunta a presidente da Mão Amiga e como chefe de gabinete o Machado.

OS 25 MOTIVOS QUE NOS LEVAM A NÃO APOIAR O CANDIDATO ARAÚJO

 


 

1.       Porque ao longo dos últimos anos nunca o vimos na oposição.

2.       Porque nos últimos anos as suas posições públicas foram de claro envolvimento com Luís Gomes e São Cabrita.

3.       Porque não confiamos num candidato que aparenta estar cheio de dinheiro num concelho que ajudou a empobrecer e onde são necessários mais ideias do que outdoors .

4.       Porque não concordamos com a utilização da família na campanha, ainda que se disfarce isso com um Facebook pessoal.

5.       Porque nunca apoiaríamos um candidato que se fez passear com o Luís Gomes em Monte Gordo, enquanto o partido pelo qual se candidata agora fazia uma ação de rua nessa vila.

6.       Porque não aceitamos que familiares de Viana do Castelo venham fazer provocações em páginas de outros candidatos.

7.       Porque ao não se opor de forma clara ao financiamento de 150.000€ para um infantário na terra de Fidel Castro ajudou a arruinar o concelho.

8.       Porque dos contactos tidos com o candidato não lhe reconhecemos capacidades e competências para um cargo que nos parece estar acima da sua competência.

9.       Porque consideramos que a sua competência está muito aquém daquilo que pretendem sugerir com uma campanha que evidencia ter recursos muito acima do que é normal numas eleições autárquicas.

10.   Porque no ano eleitoral de 2017 foi fundamental para a vitória da São Cabrita, colocando centenas de POCS na Câmara Municipal.

11.   Porque teve responsabilidades na Mão Amiga, instituição que funcionou com um pilar fundamental no poder da São Cabrita. Era através desta IPSS que eram distribuídos centenas de milhares de euros no ano eleitoral de 2017.

12.   Porque a sua candidatura, agora apoiada numa coligação com o defunto LIVRE, é mais uma candidatura de família e agora uma coligação entre a família Araújo e a família Setúbal do que uma candidatura dos valores do PS.

13.   Porque nunca apoiaríamos um candidato ligado à caridade e ainda menos alguém que em 2018 ainda dizia coisas como estas que podemos ler numa ata da assembleia geral da Mão Amiga:

“Seguidamente pediu a palavra o Dr. Álvaro Araújo do IEFP local que elogiou mais uma vez o exemplar trabalho da Mão Amiga em prol dos mais necessitados do Concelho de Vila Real d Santo António e sobretudo o denodo e sacrifício da Senhora Presidente da Direção Dª Lídia Machado”

“De novo o Dr. Álvaro Araújo pediu a palavra e começou por reforçar as palavras proferidas pela Presidente da Direção, dizendo que a missão da instituição “Mão Amiga” é solidariedade social, não havendo portanto lugar a assuntos de cariz partidário e que todos devem estar unidos nesta obra benfazeja” 

Não podemos confiar numa pessoa que garantia que a Mão Amiga nada tinha de política.

14.   Porque receamos que o seu envolvimento na Mão Amiga pode estar em conflito com o código de ética do IEFP.

15.   Porque com a sua gestão o IEFP em vez de desenvolver políticas de emprego apostou e promoveu mais na subsidiodependência, chegando a empregar centenas de POCS, em períodos eleitorais, sabendo-se que alguns até ficavam em casa.

16.   Porque consideramos imoral a forma como muitos POCS se viram muitas vezes sem dinheiro, devido a atrasos incompreensíveis no pagamento dos subsídios.

17.   Porque a forma como mentor desta candidatura, alguém que esconde as suas empresas em Lisboa, com a ajuda de uma empresa dos Gomes, envolveu e traiu pessoas para que estas trabalhassem em favor da sua candidatura sem o saber é, no mínimo, questinável.

18.   Porque não aceitamos financiamentos e patrocínios privados de atividades partidárias, por serem imorais, reprováveis e ilegais. Tanto o seu mentor, como a filha deste e o outro militante do morto-vivo LIVRE organizaram um grupo de independentes, que mais tarde se percebeu que visava o apoio ao candidato, que foi patrocinado por um conhecido construtor civil e hoteleiro.

19.   Porque não apoiamos candidaturas que são apoiados por perfis sujos criados para difamar e asfixiar candidaturas concorrentes.

20.   Porque consideramos que a sua candidatura precoce foi uma manobra interna de um partido, onde meia dúzia de pessoas manobraram para lançar um candidato desse pequeno clã partidário.

21.   Não confiamos numa pessoa que consegue fazer uma carreira no Estado, onde a regra são a realização de concursos para escolher os melhores, com nomeações sucessivas para cargos sem qualquer concurso.

22.   Porque não concordamos que alguém que viole os princípios éticos do seu partido, esteja escondido dos eleitores para depois aparecer como chefe de gabinete, beneficiando de um chorudo salário para o qual não tem habilitações, já que sabe tanto de Estado como de lagares de azeite.

23.   Não apoiamos uma candidatura que tem por mandatária alguém que está em terceio lugar na lista da “Agora é São” na Junta de Freguesia de VRSA

24.   Porque desconfiamos de candidatos que têm fortunas para fazer campanha, num partido que nunca exibiu tal investimento num candidato.

25.   Porque não gostamos dele como pessoa.

O CRIME DE CORRUPÇÃO

 


 

O crime de corrupção e, em particular, o crime de corrupção passiva (o cometido pelo que se deixa corromper) é um crime grave, a sua moldura penal no nosso Código Penal prevê uma pena que pode ir de 2 ano até aos 8 anos de prisão. Estes limites são aumentados em um terço se o montante recebido for consideravelmente alto, considerando-se “consideravelmente altos” os montantes superiores a 200 unidades de conta, isto é, 2.400 €. 

Mas se o corrupto for alguém que se corrompeu no exercício de um cargo para o qual foi eleito pelos seus conterrâneos, como é o caso de um autarca, para além da pena do Código Penal, o corrupto sofre outra pena, a da vergonha. 

Mas se alguém ajudou a arruinar um Município, deixando-o cheio de dívidas, essa vergonha e condenação social é ainda maior. Como se compreende que alguém retire subsídios a trabalhadores que ganham mal, com o argumento de que não há dinheiro para esses subsídios e dias depois sabe-se pelos jornais de que é acusada de corrupção, envolvendo benefícios na ordem de centenas de milhares de euros? 

Como aceitar que uma autarca prejudique um Município que ajudou a arruinar, onde não há dinheiro para nada, vendendo património público por muito menos do que vale, para poder beneficiar de centenas de milhares de euros? Foi isto que os jornais disseram que a São Cabrita está indiciada e que terá confessado. Como aceitar que um autarca venda neste negócio sujo, um lote de terreno que pertence a um privado, podendo vir a ser acusada de burla? 

Se estas acusações vierem a ser levadas a tribunal e aí forem provadas, esperamos que o tribunal aplique uma pena exemplar. Para que os políticos sem escrúpulos tenham mais cuidado e defender a nossa democracia. 

PS2: Não se entende como o familiar da São que ainda dirige serviços da CM ainda não pediu para regressar à escola, ao serviço de origem, até porque a gestão das instalações desportivas parece ter sido um desastre.

PS2: É bom que o caso Triângulo tenha surgido antes das eleições, seria mesmo desejável que tivesse ocorrido um ano antes, porque o fim do ambiente de impunidade torna a democracia um pouco mais saudável.

COMENTÁRIOS DE CAMPANHA


Se alguém vir uma enorme bola branca a esmagar as pessoas  na praia de Monte Gordo, o melhor é fugir, trata-se da enorme bola de neve da candidatura do mocinho de Viana que é cada vez maior. Aliás, a bola deve ser de gelo ou senão já estaria derretida. Mas estamos convencidos de que a bola de que o pobre candidato lançado pelo contabilista fugido, é mais uma daquelas boas feitas pelos escaravelhos.

O Chega organizou um jantar convívio na próxima sexta-feira com uma ementa de arraial, 20€ por sardinhas, febras, sangria e café. Enfim, está visto que com este CHEGA não há lugar para doces, até porque isso prejudica a performance desportiva do seu líder, algo que deverá estar acima da performance eleitoral.

O mocinho de Viana deu uma entrevista via Facebook que nos leva a pensar que há dois Araújos, o verdadeiro Araújo que não sabe falar em público e o Araújo montado para a campanha que responde a entrevistas combinadas. Já lhe melhoraram os textos, apesar de dizerem muitas baboseiras, a falar em público parece outro, o problema são os vídeos do passado. Um tema interessante, este dos dois mocinhos de Viana, o que sabe falar e o que não sabe falar.

E em vez de ajudar a mana a livrar-se de coisa pior, já que parece que dantes a coitada esteve aos cuidados do Faustino, o senhor do medronho parece que anda mais preocupado com as candidaturas do que com os seus problemas. Em tempos fizemos três dias de luto, mas o homem não se conteve ao segundo dia. Agora decidimos não bater em quem está na mó de baixo, mas o alarve está a pedir para ser humilhado, acha que o que aconteceu à família ainda não foi suficiente. Agora sim, que se devia meter no medronho. Será que os amigos ainda lhe oferecem charutos e medronho?

Deus já deve ter criado um departamento só para ajudar os seus autarcas protegidos aqui pelas bandas de VRSA, candidatos que não só foram bafejados por dinheiro para outdoors, como são mais devotos do que os de Ourém. Um deles, o do partido laico, tem gente entre seminarista e catequistas para uma procissão. Agora é o Luís Gomes a não ter mãos a medir com tanta reza pelos que, ao contrário dele, estão infelizes, o que com tanta miséria numa terra onde ganhar o salário mínimo já é ser da classe média é coisa que não falta.

GERINGONÇAS DESENGONÇADAS E CIGARRADAS


É cada vez mais óbvio que nenhuma candidatura autárquica conseguirá uma maioria absoluta e se o mocinho de Viana ainda não assume a derrota e fala em bolas de neve, que mais não deverão ser do que bolas de sabão, já baixou a fasquia e até fala em geringonças, designando o vereador para a engrenagem que lhe falta na geringonça que já uniu eleitoralmente as famílias do contabilista fugido e a do “seminarista”. 

À direita é cada vez mais óbvio que o partido com um emblema que parece um logo de uma marca branca de detergente sonha ter um vereador para se coligar com Luís Gomes, é óbvio que não vai ganhar, sabendo-se do ódio que sentem em relação a tudo a que cheire a esquerda ou a democratas só lhes resta eleger alguém para fazer de novo “cigarrinho”. Será que o homem do CHEGA desiste do banco e da bicicleta para se deixar arder no cinzeiro do Luís Gomes ou manda o número dois da lista fazer de tabaco de enrolar? 

Do lado do mocinho de Viana a geringonça é alimentada de cinismo, numa entrevista combinada e colocada na sua página o rapaz tratou o vereador Álvaro Leal, da CDU, como se fosse um cajado que está no bengaleiro do contabilista fugido para ser usado em caso de necessidade. 

Ou o mocinho de Viana não percebe nada de ética partidária ou acha mesmo que o vereador. da CDU que fez oposição enquanto ela mandava POCS para ajudar a amiga São a ser eleita, é mais uma filha do Rui Setúbal que há mais de dois anos que sabia que ia fazer parte das listas para continuar a grandiosa obra política do papá. 

Ao sugerir uma geringonça com o vereador Álvaro Leal o mocinho de Viana está a “despachar” o líder local do PCP, o vereador municipal José Cruz, ao mesmo tempo que dá um beijo cínico no candidato da CDU, sugerindo aos eleitores do PCP que se votarem no PS vai dar no mesmo. Mas se os eleitores da CDU votassem no mocinho de Viana, o Álvaro Leal nunca seria eleito. 

Nesse tempo o contabilista endividado ainda aparecia aqui pelo Largo e espumava de raiva, tentado a todo o custo levar o Largo da Forca a atacar o deputado José Cruz o que não conseguiu, porque cinismo e jogo sujo é coisa para ele e para o seu candidato. Esta gente quer elimninar candidatos, afastar dirigentes de outros partidos, vale tudo para que o mocinho de Viana se safe.

Nesse tempo o contabilista endividado ainda aparecia aqui pelo Largo e espumava de raiva, tentado a todo o custo levar o Largo da Forca a atacar o deputado José Cruz o que não conseguiu, porque cinismo e jogo sujo é coisa para ele e para o seu candidato.

PS: O mocinho de Viana disse tantas patetices e alarvidades na sua entrevista combinada, que teremos de voltar ao tema amanhã.

A TERRA DO MEDO

 


Quando o líder local do CHEGA se queixa do receio das pessoas darem a cara pelo seu partido é porque há mesmo medo em VRSA, nesta terra só podem dar a cara as pessoas que assumem o apoio aos dois grandes partidos, não faltam mesmo os que em público se dizem araujianos ou gomianos e em privado dizem-se votantes de outras candidaturas. 

O simples gesto de colocar um like numa página que os critique é motivo para um telefonema, uma mensagem ou mesmo uma ameaça mais ou menos subliminar.  A cultura do medo foi instituída ao logo de mais de uma década, daí que o aparecimento do Largo da Forca tenham incomodado tanto o poder. O poder e os que se sentem no direito de serem candidatos únicos a substituir os que estão no poder. 

Para uns há o medo do que lhes pode suceder por se terem assumido publicamente contra os dois candidatos dos grandes partidos, o medo de precisar de um emprego e não serem bem tratados pelo Estado, o medo da avaliação do serviço, o medo de não se ser promovido na CM, o medo de ser mandado para um gabinete escuro da SOLIVA. 

Durante anos a incompetência, flacidez e conivência da oposição oficial e a perseguição de quem ousasse incomodar o ou a presidente da CM, calou qualquer voz incómoda, só podiam manifestar a sua opinião em público os que estivessem do lado do poder. Agora apareceram outros a imitar os mesmos métodos e aparecem páginas com o único objetivo de difamar quem não os apoie. 

É tempo de acabar com o medo nesta terra, de acabar com as arruadas cheias de gente que saiu à hora de almoço para vestir a t-shirt da campanha, de acabar com os telefonemas a quem mete likes em candidaturas que não sejam as dos grandes partidos, de devolver os serviços do Estado e da CM aos cidadãos, de deixar de se fazer política usando as instituições públicas como arma. 

Só há uma forma de acabar com o medo, derrotando nas urnas os que destroem a democracia e que em vez de argumentos usam o medo como instrumento político eleitoral.  Nas eleições autárquicas não estará apenas em causa a recuperação de um Município arruinado e com a pior das imagens, está também em causa a devolução de uma democracia sã aos vila-realenses. Para isso teremos de derrotar os políticos formados no caciquismo.

COMENTÁRIOS DE CAMPANHA

 



 

O CHEGA que começou por anunciar uma candidatura que tinha por objetivo provar que o partido que ostenta um símbolo que parece uma marca de detergente de máquina de lavar não é de extrema-direita. O partido cujo líder quer decapitar ministros e que trás o Salvini ao congresso é da “outra direita”. Mas parece que mudou de estratégia, criou uma nova página e pelo caminho copiou as palavras de ordem alheias. 

Um destacado militante do mocinho de Viana informa que o dinheiro não compra dignidade. Bem, nesta terra já comprou muita coisa e os bandeados são tantos que até custa a acreditar na afirmação. Mas que se não compra a dignidade (os da São e do Luís que o digam...), pelo menos compra melões e outdoors. 

Parece que o moço de Viana tem mais familiares na campanha do que militantes do PS, até porque alguns dos que o promoveram a candidato andam por aí escondidos, fazendo de conta que nada têm que ver com o candidato, como se sentissem como uma espécie de leprosos da política. Depois da prima Fátima Palma é a vez do Vítor Araújo, um rapazola de Vilarinho das Quartas (Viana do Castelo). 

Pois o Vítor de Vilarinho das Quartas veio comentar no LdF com ares de saber muito sobre o negócio do Duna Mar, fazendo insinuações que talvel o mocinho de Viana possa ajudar a esclarecer. Fica aqui o comentário do Vítor de Vilarinho das Quartas: 

«So gente séria. Basta vermos como foi feita a venda dos terrenos onde tal hotel está situado e quem por detrás ajudou em todo o processo. Um já foi para o jardim das plaquetas, outro está preso,.......» 

As insinuações são graves e como sabemos da proximidade entre o candidato do Rui Setúbal e o dono do hotel, esperemos que esclareça o que seu amigo de Viana está a insinuar contra o conhecido empresário, lançando dúvidas sobre a forma como este adquiriu os terrenos. Esta candidatura do moço de Viana é cada vez mais uma candidaturas das famílias Araújo e Setúbal.

ATRAIR EMPRESAS


 

Quando ouvimos um tal Lança dizer que com o investimento nos esgotos o concelhonestava aberto à vinda de investidores foi impossível reprimir a gargalhada. Como é que alguém que trabalhou tanto anos num banco pode dizer uma alarvidade destas. 

Será que o agora líder do PSD na Assembleia Municipal desconhece, por exemplo, que quem ganhou o concurso do Hotel Guadiana constituiu a empresa depois do concurso, tinha um capital social de 10.000 € e desapareceu uns tempos depois? Foi assim que a equipa do Luís e da São, onde o Senhor Lança ocupa o segundo lugar na sucessão, logo a seguir ao Carlos Barros, atraiu investimento! 

Um capitalista com 10.000 € de capital (deve ter partido o mealheiro para ficar com o Hotel Guadiana) ficou com um edifício de prestígio mais o edifício histórico da Alfândega, onde se gastaram mais de 400.000 € de fundos comunitários, conseguidos enganando as instituições, dizendo que ali iam instalar um Centro de Interpretação do Guadiana. Agora, uns sul-africanos que ninguém viu chegar, já compraram o edifício do hotel e os vila-realenses ficaram com o processo em tribunal com os seus antigos donos e sem o edifício da Alfândega. 

Agora que além de cantor e quase doutorado em engenharia o Luís Gomes é também um grande mestre em economia, talvez não fosse má ideia o gente do BES reformado pedir-lhe algumas explicações de economia sobre vantagens comparativas e investimentos. Talvez o senhor tivesse mais cuidado com as baboseiras que diz. 

Então gastaram milhões para vermos as nádegas do Castelo Branco e agora dizem que se atraem investidores com redes de esgotos, como se estivéssemos na época medieval? Tenham juízo já que não parecem, ter vergonha do que nos deixaram. Uma terra endividado, onde se cobra estacionamento das 8h às 20h, onde todas as taxas são mais elevadas, onde se aplica a maior taxa de IMI, onde em vez de mão-de-obra qualificada promoveram o comércio ambulante e a subsidiodependência. 

É preciso ter lata para destruírem um concelho e ainda virem dar-nos lições de economia, isto depois da sua chefe ter confessado ter-se corrompido, isto a crer nas notícias dos jornais. Se tivessem vergonha na cara nem se tinham candidatado e na lista do PSD não estariam nenhum dos atuais membros dos órgãos autárquicos. 

Corrupção, lixo por recolher, água caríssima, taxas de estacionamento brutais, 150 milhões em dívidas, IMI máximo, compadrio, gestão incompetente e oportunista dos recursos humanos do município, processos em tribunal, são estas as vantagens comparativas que os Lanças, os Barros, os Gomes, os Cabritas e outros nos deixaram para atrair investidores!

TESTEMUNHOS PARA MEMÓRIA FUTURA [03]

  



No reino em que está transformado o nosso concelho há famílias que parecem ser da nobreza, há mesmo as famílias reinantes e as famílias da nova nobreza, umas chegaram ao poder e outras, como os Setúbal e os Araújos fazem alianças para ocuparem todos os lugares no poder, assegurando mesmo que a descendência fica na linha de sucessão, ou, pelo menos, com um bom emprego. 

Em 2017 uma família assumiu o reino, ainda que tenha acabado em desgraça e em vez dos três mandatos com que sonharam, acabaram por abdicar do trono ali para os lados de Évora. Foi por essas bandas que se notabilizou um Geraldo que ganhou o nome de Geraldo sem Pavor. Nestes novos tempos por ali também ficou famosa uma São, a São Apavorada, tão apavorada que foi o único político português que pediu a demissão dos cargos, antes que o juiz decretasse a prisão preventiva. 

Mas setembro de 2017 eram tempos de alegria, uma alegria transbordante que nem cabia nas camisolas da Agora era São, uma alegria que não cabia na t-shirt, afinal dava-se início a uma nova dinastia, a dos Cabritas, que depressa se comportariam como se fossem donos da terra. O problema é que se esqueceram que tinham ficado à consignação, o ainda rei da terra só fez um interregno no seu reinado, dedicou 4 anos a uma carreira de cantor, a lembrar o Bardo dos livros do Astérix. Ao coitado do Obélix desta vez nem ter caído no caldeirão da poção mágica ou safou, há quem diga que vai meter uma banda gástrica para ver se fica tão elegante como o Astérix. 

Entretanto, o Bardo parece estar a ter dificuldades, enquanto esteve fora o seu fiel escudeiro, o moço de Viana conseguiu que o Setúbal o promovesse a candidato, a troco de um tacho de chefe de gabinete e de meter a filha na lista, agora tenta destronar aquele que em tempos acompanhou no bar dos pescadores de Monte Gordo. Agora continua cliente das caldeiradas e do tinto e das caldeiradas, mas já sem o bardo, parece que agora quem o leva às caldeiradas é o pessoal do caraoque.


UMA MENTIRA REPETIDA MUITAS VEZES…

 


 

Depois do filho foi o pai Lança a testemunhar, pelo que a seguir deve ser a mãe e com alguma sorte anda vão mostrar um canito a ladrar, a espontaneidade destes testemunhos é tão pouca que apenas quase dá para fazer apostas. Mas o testemunho do agora líder da bancada do partido cuja presidente da CM ter-se-á confessado corrupta, num negócio feito após decisão da AM o permitir. 

O mínimo que se esperava era que os deputados municipais do PSD guardassem algum recato. Mas não é esse o caso do bancário reformado, que não só usa a tribuna da AM para dizer alguns disparates com ar de sabedor, como usou o testemunho em favor do seu amigo para dizer umas alarvidades. 

Uma já começa a ser habitual, que gastaram mais de 60 milhões em esgotos e isso vai atrair investimento durante décadas.

 Consideremos o argumento do investimento, então os investidores vão escolher VRSA porque nos outros concelhos não há esgotos e em VRSA temos os mais modernos do Algarve. Que desilusão, ver alguém que trabalhou na banca ignorar todos os obstáculos ao investimento numa terra de taxas e impostos altos e de uma autarquia onde a presidente da CM foi detida por indícios de corrupção, para nos dizer que os investidores são atraídos por esgotos só pode dar vontade de rir. 

Antes de mais é mentira que todo o investimento em esgotos tenha sido realizado durante os mandatos do PSD, mas a isso voltaremos noutra ocasião, Mas sugerir que a dívida resulta de investimento além de um absurdo envolve uma omissão com sabor a mentira, mais de 40% do que se gastou teve financiamento da União Europeia. Talvez não fosse má ideia começarmos a ser mais honestos na forma como falamos de números.

VISITAS

 



O que terão ido fazer o moço de Viana e o seu putativo chefe de gabinete a um conhecido hotel? Pelos trajes que vestiam não dava ares de irem à piscina e ainda que ultimamente o moço de Viana seja muitas vezes visto, ali para os lados da praia, com garrafões por perto, também não era hora de almoço. 

Também não iriam tratar da contabilidade do hotel e que se saiba há uma única coisa que une o moço de Viana ao contabilista da Av. da Liberdade, é a candidatura do primeiro que foi apoiada com a condição de o segundo ir “chafurdar nas contas do Município, como este gosta de dizer. Aliás, esta união foi reforçada pela união familiar, mas não foi o casamento, foi uma coligação entre os Araújos e os Setúbal.

Agora, de repente, lembram-nos que o dono do referido hotel patrocinava as reuniões de um grupo de “independentes”, onde estiveram do princípio ao fim, os dois militantes locais do defunto LIVRE. Aliás, quando o homem do PS que liderava este grupo recusava sugestões, argumentava que o “empresário era contra”. O impressionante não era a forma como se referia ao empresário, mas sim a obediência ao mesmo. 

De repente, vem-nos à memória uma ameaça feita numa página suja, que muitos dizem usar informação que só o contabilista da Avenida da Liberdade conhece, o que nós confirmamos. O rapaz ameaçava que iria falar dos financiamentos das campanhas eleitorais. Como agora manda na candidatura do Álvaro Araújo talvez cumpra a promessa e nos diga o que justifica a ida ao referido hotel, já que não acreditamos que divulgue de onde vem o dinheiro para os outdoors e vídeos profissionais, certamente vem da distrital de Faro do seu partido…. 

Terão ido perguntar ao dono do hotel se gosta da fotografia do moço de Viana que está no outdoor em frente à entrada, talvez para convencer o hoteleiro a votar no moço de Viana?

TESTEMUNHOS PARA MEMÓRIA FUTURA [01]


 

Vale a pena recuar na linha do tempo e revermos os momentos mais felizes dos apoiantes da autarca que acabou por se demitir para fugir à prisão preventiva 

Quantos dos apoiantes de então, os que aparecem nesta foto, mas também os que integraram as suas listas e que já se estão a bandear, como a agora mandatária do moço de Viana, convidariam hoje a São para exibirem a sua amizade com a autarca que, a crer nos jornais, se confessou corrupta. 

O que importa é que no verão de 2017 toda esta gente sabia o que se passava, toda a gente ouvia aquilo que não se pode escrever por falta de provas, já tinham ouvido falar dos envelopes, dos apoios monetários da Mão Amiga, da família endividada, das excentricidades dos autarcas, do recurso ao PAEL e ao FAM. Todos sabiam quem eram os nossos autarcas, todos sabiam que o Município estava arruinado, todos viam o lixo a acumular-se nas ruas, mas mesmo assim estavam sorridentes, porque estavam ali para ganhar mais umas eleições com  o apoio dos cubanos, dos envelopes, etc., etc. 

Poderão ser excelentes pessoas, não está em causa a sua dignidade pessoal ou familiar, mas não deixarão de estar na “fotografia”, como apoiantes alegres e felizes de um regime que arruinou um concelho e que acabou com a confissão vergonhosa de uma autarca que conspurcou a história desta terra que sempre teve motivos de orgulho.


A partir de hoje publicamos diariamente esta rubrica, para que ninguém se esqueça do que nos fizeram e de quem os ajudou a arruinar e envergonhar o nosso concelho.  Não está em causa condenar, mas sim não esquecer, chamar as pessoas a assumir as responsabilidades políticas. 

Uma palavra especial para um tal José Apolinário, será que o senhor do PS vai dar um emprego À São, talvez na Docapesca de Olhão, ao lado da Célia Paz? 

PS: deixamos aqui uma adivinha: quem foi a pessoa que participou nas listas da São e agora fez uma limpeza de vários meses na sua página do Facebook, apagando todos os posts da época das eleições de 2017?

FAMOSOS

 


 


Uma das ladainhas dos luíses para justificar uma década de farra à conta de dinheiro conseguido a crédito, era tornar o concelho famoso. Tudo começou no Manta Beach e nunca mais parou, enquanto conseguiram um tostão para gastar em festarolas. Ainda hoje há uns luíses e umas luísas que usam esse grande argumento para justificar a ruína do concelho. 

A verdade é que a astróloga Maia nunca mais cá voltou, nunca mais tivemos cabeleireiros famosos e muito menos cantores populares, tudo a dívida levou. Mas a terra, nunca foi tão famosa como é agora e a seguir ao Triângulo das Bermudas há o Triângulo de VRSA. Se nos recordarmos de quando o Durão Barroso dizia que o país estava de tanga, podemos adotar para a nossa geometria da pouca vergonha a designação de Triângulo da Tanga. 

Faz todo o sentido já que até tem um triplo sentido, porque o Luís não consegue parar de nos dar tangas, porque as contas do Município estão na tanga, se é que não está mesmo no fio dental e, por fim, porque fica mais fino dizer Triângulo da Tanga do que Triângulo da Cueca ou do Fio Dental. Até poderíamos encomendar um logótipo promocional para o Triângulo da Tanga. 

A fama não nos tira dos jornais, e o Postal do Algarve volta a trazer o assunto para a primeira página, não pelos crimes que a São confessou para evitar o resort de Tires, mas pela venda do que não lhe pertencia, arriscando-se a somar aos crimes de que pode vir a ser acusada, o crime de burla, senão mesmo de outros crimes menores associados à manobra de vender património alheio, sabendo que o mesmo não lhe pertencia. 

Enfim, temos de agradecer aos luíses e às luísas, tantos aos do tempo do Luís, como os do tempo da São, incluindo a mandatária do Araújo, bem como os luíses e as luíses que seriam no futuro se o candidato do PSD ganhar as eleições autárquicas. Se não fossem eles, as suas festas, os seus bailaricos, os cabeleireiros famosos e as nádegas do Castelo Branco vistas no seu trono de rei do Carnaval, o que seria da nossa pobre terra? Ninguém saberia onde fica, agora todos sabem que fica no fundo de um buraco com 35 anos de dívidas de altura.

GENTE RICA E COMPETENTE…


 

Um dos aspetos mais curiosos destas autárquica é ver candidatos cheios de dinheiro e apoiados por profissionais, que tanto se esforçam por passar uma mensagem de competência, acabam por imitar os métodos de uma candidatura que parece não ter um tostão, isto é, com tanto dinheiro, com tantos assessores de imagem e na hora da verdade copiam estratégias de comunicação, aposta no vídeo e tipo de vídeos. Se para fazerem campanha têm de copiar imagine-se a desgraça que vai ser se o concelho tiver o azar de um destes candidatos riucos vencer, 

O candidato do PSD que, curiosamente, ainda não usa o símbolo do partido pelo qual se candidata, falhou na sua estratégia de campanha, com a pantomina do “foi o Luís que fez” a ser ridicularizada e aproveitada por uma boa parte da população. A verdade é que transportar um estilo de campanha do outro lado do Atlântico pode dar mais resultados. No Brasil foi o Maluf que fez, mas consta que pagou o que fez. 

Falhada a estratégia do “foi o Luís que fez”, parece que o candidato optou por copiar os testemunhos a favor da candidatura independente, só que a escolha das testemunhas deixa muito a desejar, a começar pela inclusão de candidatos e familiares a elogiar o LG, acabando nos familiares de amigos ou de pessoas que toda a gente sabe que lhe deve favores.

 Se algumas opções do LG cairão no ridículo, o que dizer do grande vídeo profissional do moço de Viana, agora mandatada por uma terceira lugar na lista da São Cabrita a uma junta de freguesia? Então não meteram o homem, vestidinho com fato a falar com a água quase até à cintura. A técnica do Chroma Key tem as suas vantagens em estúdio, serve para criar a ilusão de que alguém fala tendo um local como fundo. Não sabemos se há conquilhas em Viana do Castelo, mas alguém devia ter dito ao moço de Viana que a indumentária mais adequada para apanhar estes bivalves não é o fato. 

Enfim, não falta ridículo para esta campanha, mas se faltasse teríamos as diatribes da candidatura do moço de Viana nos perfis sujos, que são mais do que as mães…

UNIDADE ANTI-LUÍS GOMES


 

Era em nome desta suposta unidade que o pequeno grupo do Rui Setúbal pretendia asfixiar qualquer candidatura. Para os mentores da candidatura da família Araújo todas as alternativas deveriam ser asfixiadas. O ódio maior ia para uma eventual candidatura independente e não hesitaram criar uma página suja só para difamar as vozes incómodas para os Araújos. 

Com a grandiosa aliança entre as famílias do que resta do PS, com direito a uma cerimónia ridícula de assinaturas, a lembrar outros acordos parlamentares, percebeu-se o que era a grande aliança anti-Luís Gomes. Há muito que se sabia que o Setúbal queria lançar a filha na política, a rapariga o outro saltitão que representam o LIVRE, um partido defunto que se esqueceram de enterrar, estavam no Grupo de Reflexão, uma espécie de quinta coluna inventada pelo Rui Setúbal para apoiar o seu candidato. 

Isto é, há muito que os restos mortais do LIVRE em VRSA estavam a apoiar o candidato Araújo, a assinatura da grande coligação não passa de uma fantochada, para que os militantes do PS tenham de engolir mais duas pessoas que eleitoralmente não passam de zeros à esquerda., E o que lhes vale é que a São Cabrita se retirou da política, pois ouviam-se uns zunzuns de namoros entre o Araújo e a ex-autarca. 

Com a presença de uma das suas apoiantes como mandatária do Araújo, não seria surpresa. Aliás, poucos duas antes de a São Cabrita se demitir, o PS do Araújo elogiava a senhora num comunicado. Aliás, há um ano que a autarca era elogiada na página suja da candidatura. 

Afinal, a unidade Luís Gomes não é mais do que a unidade entre as famílias do Setúbal e do Araújo e só não aparecem os Cabritas porque a São teve o azar de ser apanhada com a boca na botija, mas em sua representação está a mandatária. A unidade anti-Luís Gomes não passa de uma fantochada para encobrir a distribuição dos tachos.

CANDIDATURAS FAMILIARES

 


 

Aquilo que se passa em VRSA com a utilização das famílias na campanha eleitoral começa a roçar o ridículo, já que é algo que nunca se viu, pelo menos desde o tempo da candidatura de Manuel Maria Carrilho à CM de Lisboa. 

Do lado do candidato de Viana fica-se com a sensação de que aquilo é cada vez menos a candidatura de um partido socialista, laico e republicano, para ser uma coligação familiar entre os Setúbal e os Araújos, como as famílias de ambos a substituir os militantes partidários. Desde a prima de Viana que faz provocações no Facebook a coberto do apelido Palma, até à cunhada por afinidade que provoca candidato, de tudo vale. Já nem vale a pena falar da página anónima no Facebook que serve para difamar os adversários. 

Mas o mais divertido é a forma como o Luís Gomes e o moço de Viana usam as páginas pessoais para fazer política, ainda que com truques diferentes. O Luís transformou a sua página de artista numa página de artista político e os muitos fãs que se inscreveram seguidores e colocaram likes, por gostarem de o ver cantar no “Pobre Milionário” ou por apreciarem os dotes de dançarina da filha menor do moço de Viana, são agora admiradores políticos à força, papando nas suas coronologias com os testemunhos dos apoiantes do Luís que um dia fez tudo menos pagar o que fez. 

O Araújo, que parecia ser avesso ao Facebook, criou uma página pessoal, e aquele que raramente falava ou aparecia e a que todos devem tratar por senhor doutor, tornou-se na personagem mas popular da terra, com milhares de amigos e a dar os parabéns a quem conhece e a quem não conhece. Os mais íntimos dizem aos amigos que a página é um sucesso, que é um barómetro eleitoral. 

O problema é que estes candidatos a likes usam e abusam da imagem dos familiares. O LG carrega com a mãe ao colo enquanto o moço de Viana escolhe o Dia de Natal para anunciar netos. O LG mostra imagens da filha e sobre nos likes, enquanto moço de Viana coloca vídeos sucessivos da filha em poses mais ou menos sensuais. Aliás, o moço de Viana tem metido toda a família e só ainda não apareceu a Dona Ermelinda, cunhada por afinidade. Até o canito da cunhada tem sido vedeta. 

Um passa a imagem do pai e filho exemplar, o outro a do bom pai e bom cristão, que até tem a pele marcada pelo sol por apanhar tanta alfarroba do sogro. Pelo meio um copia a ideia dos testemunhos e até a família já testemunha, o outro copia a estratégia de comunicação de outros e foi buscar uma bandeada do PSD para mandatária. 

Enfim, um elimina o símbolo do PSD da sua campanha, o outro transforma o PS num partido familiar e desprovido de valores políticos, ao ponto de no Facebook do PS terem chegado ao ridículo de substituir o emblema do PS pela cara do moço de Viana. Ridículo demais para ser verdade.

PROMESSAS E MENTIRAS

 

 

Um  dos candidatos tem o desplante de declarar a um jornal que vai fazer muito mais com menos dinheiro, como se a CM tivesse dinheiro para as suas manias das grandezas. O outro garante que vem aí um novo ciclo de crescimento económico e que é o dono da bazuca, só ele é que tem o botão para disparar a poderosa arma, certamente foi a madrinha Ana Paula Vitorino ou o Apolinário que lhe deve ter dado tal poder.

Estaremos perante candidatos sem vergonha ou gente incompetente que não se importa de prometer o que não podem dar, para aceder às mordomias e estatuto social proporcionado pela presidência da CM? 

De uma coisa todos sabemos, estão mentindo e sabem que estão mentindo, da mesma forma que sabem que as fortunas que gastam não é a pensar nos problemas do concelho. Há por aí patetas que aceitam participar nas listas a troco de promoções, há quem acredite que vai ter um tacho, até há quem pense que os dois candidatos são capazes de lhes oferecer casa. Enfim, ingénuos e bandeados não faltam. 

Será que a ex-autarca cortou os subsídios do pessoal do estádio por ser mazinha? Ou mandaram os jovens pedir o autocarro a Castro Marim para gozar com eles? Deixaram de varrer a terra por não haver vassouras nas lojas? A verdade é qe a CM não tem um tostão e estes “caga-milhões” dos grandes partidos não passam de aldrabões, para eles o que está em causa não é mudar, é serem donos da manjedoura, porque mesmo vazia dá palha para eles se empaturrarem. 

É bom que os vila-realenses percebam que lhes estão a mentir. Que entendam que a São Cabrita para tapar o buraco da SGU condenou-nos a 35 anos de ESSE. Pagamos taxas de estacionamento para que a CM tenha uma receita anual de 300 mil euros. Bons tempos em que o “grande Luís” gastava mais do que isto a comemorarem numa semana o dia da mulher. Tempos em que a CM pagava ao coronel assassino da secreta cubano e mais alguns dos seus agentes, cama, comida, roupa lavada, viagens e telemóvel, para se passearem no concelho. 

Votar em mentiras e em mentirosos é mais incompetência, dívida e irresponsabilidade. O preço das falsas promessas poderá ser a destruição do Município.

SOTÔR


Há um candidato que mal foi escolhido por quatro ou cinco dos seus pares começou logo a ser tratado por senhor presidente. Parece que o homem gosta do penacho e há quem garanta que quem se dirigia ao senhor recebia a sugestão dos funcionários para tratar homem por senhor doutor. 

Não admira que agora o homem seja o único candidato a ser tratado pelos seus pares por doutor, de tal forma que até parece ser o único letrado das autárquicas. O candidato do PSD é o Luís, o candidato independente é o Marcelo, o candidato da CDU é o Álvaro Leal e entre os mais íntimos é conhecido pela alcunha de família e a candidata do BE é a Celeste. Mas sempre que os seus pares se referem ao candidato do que resta do PS republicano, laico e socialista, nunca se esquecem do doutor. 

Curiosamente o homem nem sequer é o mais letrado, já que o candidato independente tem o mestrado e o do PSD apresenta-se como sendo igualmente mestre. Por sua vez o candidato da CDU é formado em informática e a candidata do BE é professora de português. Do moço de Viana sabe-se que começou a sua formação num seminário e depois tirou uma licenciatura em línguas. Da sua carreira pouco se sabe, foi professor de espanhol e no IEFP ainda não fez qualquer concurso. 

Mas enfim, vamos ter de o tratar por sotôr. 

PS: Parece que a campanha está animada e a candidatura do sotôr conta com um grupo de apoiantes fanáticos, membros da sua família. Tem a prima de Viana que anda disfarçada a fazer provocações no Facebook da candidatura independente, a dona Ermelinda, a cunhada que provoca o candidato independente e divulga a matrícula do seu carro no Facebook e o mano da Ermelinda, que é um destacado militante.

Ontem deu-se um incidente curioso, o incansável Cunha decidiu fazer um comentário no posta da senhora que se bandeou da direita para a candidatura do sotôr, chamando pára-quedista ao moço de Viana. Logo se animou a discussão e até houve quem em tempos de europeu mostrasse os seus dotes futebolísticos.

Tudo acabou quando o Cunha divulgou que o mano da Ermelinda tinha ido ao café à sua procura. Esperemos que este senhor se controle ou que as suas chefias o coloquem para lá de Tavira, já que quando aos comentários no Facebook se responde com “visitas” as coisas começam a estar complicadas. E por aqui nos ficamos ....

TODOS SÃO CULPADOS

 

É incrível a forma como o PSD local fez de conta de que nada tinha que ver com a São Cabrita, fazendo passar a ideia de que as acusações de que foi alvo resultam de um caso isolado e  a ser verdade trata-se de um comportamento individual. Emitiu-se o competente comunicado e deu-se o assunto como concluído. 

Mas não, os vereadores eleitos pelo PSD e os deputados municipais não podem ser ilibados de responsabilidades políticas, até porque o negócio que levou à detenção e demissão da autarca do PSD não resultou de uma decisão exclusiva da presidente, mas sim de um processo que passou não só por uma decisão do executivo, mas também pela Assembleia Municipal. 

Mas a Operação Triângulo não visou apenas o negócio do terreno junto ao Hotel Vasco da Gama, abrangeu mais processos e foi motivado pelo esquema de adjudicações duvidosas. Acontece que o esquema das adjudicações directas é a marca da gestão do PSD em VRSA e pelos cargos de vereador e de vice-presidente da CM passaram muitos. 

Aquilo que se passou em VRSA ultrapassa mesmo a CM pois sabe-se que a máquina política que sustentou o PSD em VRSA envolve um outro triângulo formado pela CM, pela Mão Amiga e pela máquina de colocação de POCS em ano de eleições. Negócios, perseguição de adversários, adjudicações directas, POCS, donativos monetários, foi o combustível deste PSD que tudo e todos comprou. 

Esperemos que as pessoas que de forma directa ou indirecta conduziram o concelho à desgraça sejam banidos das listas partidárias e como isto não irá suceder, esperemos que os vila-realenses não se deixem enganar e ponham fim a um ciclo político que desgraçou o concelho.

FAVAS DEPOIS DE ALMOÇO

 


Parece que a CM de VRSA está debaixo do radar da justiça e ainda bem que assim sucede pois talvez o medo meta muita gente na linha, já que anos de aparente impunidade levou a muito descaramento. Talvez os interesses imobiliários, os candidatos que tudo oferecem e aparentemente nadam em dinheiro para pagar outdoors e almoços (dizem que todos pagam 15 euros...) tenham mais cuidado.

Infelizmente chegaram tarde, demasiado tarde. Já não chegam a tempo de impedir a ruína do Município. Se é bom sentir esta lufada de ar fresco, se ainda chegaram a tempo para levar uma autarca a demitir-se e, a crer nas notícias, a confessar os seus crimes, chegaram demasiado tarde e para impedir a desgraça.

Durante mais de uma década não só não havia justiça como havia a impressão de que eram protegidos, uma protecção que ia à conivência de altos responsáveis dos dois grandes partidos. São poucos os concelhos do país onde um autarca do PSD conta com o apoio militante de altas figuras do PS. Se de um lado tinham o Morais Sarmento, do outro tinham o Apolinário, a Ana Paula Vitorino e o próprio Sócrates a serem vistos com frequência a visitá-los.

É justiça e esperemos que o que tenham cometido crimes ou pelo menos alguns paguem pelos seus crimes, ainda que isso não baste para pagarem o que fizeram ao concelho, pelo menos alguns pois sabemos que ao longo de anos foram muitos os que ajudaram a arruinar o Município, através da CM ou da SGU.

Mas há uma pergunta que se impõe: num concelho onde a excepção eram os concursos e quando estes se realizavam escasseavam (estranhamente) os candidatos, só agora é que a justiça reparou?

A justiça finalmente dá um ar da sua graça, mas chegou demasiado tarde e não impede as consequências de mais de uma década de aparente impunidade, do ponto de vista do Município serão favas depois de almoço. Podem ir para a cadeia e esperemos que assim seja, mas isso não nos vai livrar da miséria em que nos dixaram.



A PANTOMINICE DO CLUSTER DO MAR

 

 

Há anos que o agora candidato Luís Gomes anda com a pantomina do “cluster do mar”. Andamos à anos a ouvir este artista local da política andar a fazer promessas de grande projectos do cluster do mar, embora nunca nos tenha explicado onde ficariam os estaleiros e as fábricas de peixe, já que num grandioso projecto para a frente ribeirinha não sobra espaço para indústria. 

Agora que anda a prometer outra vez a torto e a direito talvez não fosse má ideia dizer-nos onde está instalada a famosa fábrica de peixe e marisco que ia empregar mais de 300 pessoas. Se já se esqueceu da promessa, recordamos-lhe que a fez há vários anos num  comício realizado nas arrecadações de um conhecido contrito civil. 

Sejamos honestos nada do que existe em VRSA em matéria de marinas, docas ou estaleiros se deve a Luís Gomes e muito menos aos resultados das suas cunhas junto da madrinha Ana Paula Vitorino ou do José Apolinário. Vieram muitas vezes a VRSA passear e papar almoços, mas em todos estes anos apenas se viu a reparação de um dos cais da Alfândega, pouca obra para tantos anos e tantas cunhas e mesmo essa foi durante o mandato da sua “agora é São”. 

O que é feito, por exemplo, do famoso empreendimento na muralha? Onde está a fábrica do peixe? Quando começam as obras da frente ribeirinha? Será que este candidato ainda não percebeu que depois de 16 anos a mandar nesta terra já ninguém acredita nesta pantomina?

A POCLÂNDIA



O processo do empobrecimento do concelho chegou a tal ponto que há quem fique eternamente grato por receber um lugar de POC, podendo ganhar abaixo daquilo que em Portugal é considerado o limiar de pobreza. Se considerarmos que o rendimento médio anda nos 800€ quase temos de concluir que no maravilhoso modelo social que resultou da acção combinada entre o Instituto de Emprego, a Câmara Municipal e a Mão Amiga ter um ordenado mínimo já significa pertencer à classe média.

Vejo quem ande por aí a escrever loas sobre as maravilhas do concelho, mas a verdade é que o modelo de crescimento dos últimos anos tem assentado na criação de empregos com muito baixos níveis salariais e, em muitos casos, sem qualquer progressão ao longo da carreira, isso quando o emprego não é precário.

Apesar de haver por aí quem ande a sugerir que VRSA está na senda do progresso e da maravilha, ao mesmo tempo que quase se criminaliza quem faça a mais pequena crítica, chegando-se ao ridículo de se criticar quem publique uma imagem mais antiga, como se isso prejudicasse o concelho, a verdade é que VRSA quase parou.

A verdade é que mesmo sem alguém que fez tudo e não deixou um tostão para gastar, os concelhos limítrofes apresentam melhores resultados e ao mesmo tempo que outros progridem nós paramos no tempo.

Endividado, com taxas camarárias das mais altas do Algarve, sem capacidade de estimular o crescimento, o grande problema do concelho é saber como romper este ciclo de pobreza a que a máquina eleitoral oportunista que foi montada ao longo de mais de uma década. É preciso dar nova orientação À CM, exigir aos responsáveis do IEFP que adoptem políticas de emprego em vez de tranSformar VRSA na Poclândia e meter as IPSS no seu lugar.

GORJETAS CRIMINOSAS

 



Ao contrário do que se julga uma auditoria externa às contas da CM pouco apanhará no domínio criminal, a não ser, eventualmente, o crime de gestão danosa. Aquilo que um conhecido contabilista com sede na Av. da Liberdade, em Lisboa, propôs, uma “auditoria forense” nem sequer existe.

É bom recordar que é verdade o argumento que alguns usam agora para recuar em propostas antiga, uma auditoria realizada por uma empresa de auditoria é cara e muito provavelmente ineficaz. O que faz sentido é analisar pagamentos e processos para identificar crimes, abusos e irregularidades administrativas.

Um exemplo de crime frequente que é cometido nalgumas autarquias, consideta na contratação de assessores para o desempenho de funções que na verdade nem desempenham, nem têm habilitações para tal. Por exemplo, contrata-se alguém se qualificações profissionais e académicas para “gestão de espaços públicos”. Algumas pessoas que vimos ganhar muito bem como assessores, nem sequer teriam habilitações para irem além de porteiros, mas como assessores ganham como se fossem médicos especialistas.

Um autarca não pode dispor dos dinheiros públicos e decidir remunerar alguém para exercer falsas funções, servindo estas apenas para encobrir pagamentos sem qualquer contrapartida em trabalho. Uma análise detalhada das habilitações desses falsos açores e dos resultado do trabalho que supostamente iriam fazer pode provar que algumas assessorias não passam de pagamentos abusivos. Isto é crime e os autarcas que o fazem correm um sério risco de terem de indemnizar o Estado.

Com o dinheiro dos cidadãos não se brinca e seria bom que em qualquer autarquia os que deram este tipo de gorjetas aos amigos sejam chamados a responder, porque dar dinheiro desta forma pode ser mesmo crime.

E AGORA?

 



Quando a ex-autarca São Cabrita foi detida fez-se silêncio, os amigos esperaram para ver. Quando regressou na casa, depois da decisão inédita de pedir a demissão a meio dos interrogatórios. Respirou-se de alívio, uma saída e liberdade era tratada como um a quase inocência e os do partido tiveram coragem de vir a público. 

Todos a elogiaram pelo gesto de grande grandeza de se demitir, todos afirmaram acreditar nela e lhe desejavam sucesso na tarefa de provar a sua inocência. 

Agora, a crer na notícia da revista Sábado,  a autarca terá confessado que se corrompeu, sinal de que a provas deixavam pouca margem para uma  contestação em sede de julgamento. Agora percebe-se que a demissão não foi um gesto de grandeza, foi a forma de não ficar em prisão preventiva numa cadeia comum. 

Será que os que se pronunciaram em defesa da ex-autarca  incluindo o candidato da Mão Amiga, que dias antes a tinha elogiado num comunicado do seu partido, vão tomar posição ou vão dizer que nunca a conheceram? 

Enfim, o mau da fita era o Largo da Forca, para uns era mentiroso e para os outros atacava a pobre senhora que tapava buracos. O que é feito do senhor que diia que quem se metesse com a São tinha de o enfrentar?


AS DESCULPAS PARA A DÍVIDA

 


 

Parece que a dívida está a animar a campanha e até já há um candidato que é apresentado pelos seus incondicionais como o homem com o qual não há dívidas, enfim, uma espécie de Santinha da Ladeira das Finanças. 

Depois da tese de que a dívida é investimento e que deixou património que dá para pagar e sobrar, não ter convencido o vila-realenses, para que agora as explicações são outras. A crer no deputado municipal Lança a culpa da dívida é das poças de urina, que o deputado municipal Cipriano, rapaz letrado e ilustre causídico prefere designar por mijo. Parece que a dívida resultou de acabar com a mijaneira nas ruas de Monte Gordo. Coisa com que o Cipriano não concorda e para o provar recorda as moças “descacadas” a publicitar o Manta Beach. 

Mas a mijaneira de Monte Gordo não explica tudo, parece que sucedeu uma epidemia de cataratas no concelho e o pobre do Luís Gomes viu-se na obrigação de operar toda a gente. Como em Portugal e arredores ninguém sabia de cataratas, o Luís foi a Cuba tratar do assunto, não arranjou nada mais perto. Foi a Cuba com cataratas e voltou com medalhas e coronéis, um dos quais acabou por se revelar um assassino, ali para os lados da outra banda. 

Mas convenhamos que para justificar a dívida as nossas pequenas cachoeiras não bastavam, a dívida é tão grande que só com as cataratas do Niágara tinha desculpa. Surge então mais uma justificação, a culpa é da crise do Subprime, mas nada que tenha que ver com os tais amigos do Prime de Monte Gordo, que um dia destes ainda vão ficar com a rua, para instalar uma esplanada. 

Foio a crise financeira que reduziu as receitas, a explicação até teve direito a homilia na Assembleia Municipal, enquanto o coitado do Setúbal lá ia tirando gráficos e bonecos que tinha apresentado numa reunião de há uma década. Um diz que fez, o Setúbal diz que avisou e todos vamos ter de pagar.