Um dos candidatos tem o desplante de declarar a um jornal que vai fazer muito mais com menos dinheiro, como se a CM tivesse dinheiro para as suas manias das grandezas. O outro garante que vem aí um novo ciclo de crescimento económico e que é o dono da bazuca, só ele é que tem o botão para disparar a poderosa arma, certamente foi a madrinha Ana Paula Vitorino ou o Apolinário que lhe deve ter dado tal poder.
Estaremos perante candidatos sem vergonha ou gente incompetente que não se importa de prometer o que não podem dar, para aceder às mordomias e estatuto social proporcionado pela presidência da CM?
De uma coisa todos sabemos, estão mentindo e sabem que estão mentindo, da mesma forma que sabem que as fortunas que gastam não é a pensar nos problemas do concelho. Há por aí patetas que aceitam participar nas listas a troco de promoções, há quem acredite que vai ter um tacho, até há quem pense que os dois candidatos são capazes de lhes oferecer casa. Enfim, ingénuos e bandeados não faltam.
Será que a ex-autarca cortou os subsídios do pessoal do estádio por ser mazinha? Ou mandaram os jovens pedir o autocarro a Castro Marim para gozar com eles? Deixaram de varrer a terra por não haver vassouras nas lojas? A verdade é qe a CM não tem um tostão e estes “caga-milhões” dos grandes partidos não passam de aldrabões, para eles o que está em causa não é mudar, é serem donos da manjedoura, porque mesmo vazia dá palha para eles se empaturrarem.
É bom que os vila-realenses percebam que lhes estão a mentir. Que entendam que a São Cabrita para tapar o buraco da SGU condenou-nos a 35 anos de ESSE. Pagamos taxas de estacionamento para que a CM tenha uma receita anual de 300 mil euros. Bons tempos em que o “grande Luís” gastava mais do que isto a comemorarem numa semana o dia da mulher. Tempos em que a CM pagava ao coronel assassino da secreta cubano e mais alguns dos seus agentes, cama, comida, roupa lavada, viagens e telemóvel, para se passearem no concelho.
Votar em mentiras e em mentirosos é mais incompetência, dívida e irresponsabilidade. O preço das falsas promessas poderá ser a destruição do Município.