Era em nome desta suposta unidade que o pequeno grupo do Rui Setúbal pretendia asfixiar qualquer candidatura. Para os mentores da candidatura da família Araújo todas as alternativas deveriam ser asfixiadas. O ódio maior ia para uma eventual candidatura independente e não hesitaram criar uma página suja só para difamar as vozes incómodas para os Araújos.
Com a grandiosa aliança entre as famílias do que resta do PS, com direito a uma cerimónia ridícula de assinaturas, a lembrar outros acordos parlamentares, percebeu-se o que era a grande aliança anti-Luís Gomes. Há muito que se sabia que o Setúbal queria lançar a filha na política, a rapariga o outro saltitão que representam o LIVRE, um partido defunto que se esqueceram de enterrar, estavam no Grupo de Reflexão, uma espécie de quinta coluna inventada pelo Rui Setúbal para apoiar o seu candidato.
Isto é, há muito que os restos mortais do LIVRE em VRSA estavam a apoiar o candidato Araújo, a assinatura da grande coligação não passa de uma fantochada, para que os militantes do PS tenham de engolir mais duas pessoas que eleitoralmente não passam de zeros à esquerda., E o que lhes vale é que a São Cabrita se retirou da política, pois ouviam-se uns zunzuns de namoros entre o Araújo e a ex-autarca.
Com a presença de uma das suas apoiantes como mandatária do Araújo, não seria surpresa. Aliás, poucos duas antes de a São Cabrita se demitir, o PS do Araújo elogiava a senhora num comunicado. Aliás, há um ano que a autarca era elogiada na página suja da candidatura.
Afinal, a unidade Luís Gomes não é mais do que a unidade entre as famílias do Setúbal e do Araújo e só não aparecem os Cabritas porque a São teve o azar de ser apanhada com a boca na botija, mas em sua representação está a mandatária. A unidade anti-Luís Gomes não passa de uma fantochada para encobrir a distribuição dos tachos.