COMENTÁRIOS DE CAMPANHA


Se alguém vir uma enorme bola branca a esmagar as pessoas  na praia de Monte Gordo, o melhor é fugir, trata-se da enorme bola de neve da candidatura do mocinho de Viana que é cada vez maior. Aliás, a bola deve ser de gelo ou senão já estaria derretida. Mas estamos convencidos de que a bola de que o pobre candidato lançado pelo contabilista fugido, é mais uma daquelas boas feitas pelos escaravelhos.

O Chega organizou um jantar convívio na próxima sexta-feira com uma ementa de arraial, 20€ por sardinhas, febras, sangria e café. Enfim, está visto que com este CHEGA não há lugar para doces, até porque isso prejudica a performance desportiva do seu líder, algo que deverá estar acima da performance eleitoral.

O mocinho de Viana deu uma entrevista via Facebook que nos leva a pensar que há dois Araújos, o verdadeiro Araújo que não sabe falar em público e o Araújo montado para a campanha que responde a entrevistas combinadas. Já lhe melhoraram os textos, apesar de dizerem muitas baboseiras, a falar em público parece outro, o problema são os vídeos do passado. Um tema interessante, este dos dois mocinhos de Viana, o que sabe falar e o que não sabe falar.

E em vez de ajudar a mana a livrar-se de coisa pior, já que parece que dantes a coitada esteve aos cuidados do Faustino, o senhor do medronho parece que anda mais preocupado com as candidaturas do que com os seus problemas. Em tempos fizemos três dias de luto, mas o homem não se conteve ao segundo dia. Agora decidimos não bater em quem está na mó de baixo, mas o alarve está a pedir para ser humilhado, acha que o que aconteceu à família ainda não foi suficiente. Agora sim, que se devia meter no medronho. Será que os amigos ainda lhe oferecem charutos e medronho?

Deus já deve ter criado um departamento só para ajudar os seus autarcas protegidos aqui pelas bandas de VRSA, candidatos que não só foram bafejados por dinheiro para outdoors, como são mais devotos do que os de Ourém. Um deles, o do partido laico, tem gente entre seminarista e catequistas para uma procissão. Agora é o Luís Gomes a não ter mãos a medir com tanta reza pelos que, ao contrário dele, estão infelizes, o que com tanta miséria numa terra onde ganhar o salário mínimo já é ser da classe média é coisa que não falta.