A PROCISSÃO DOS "INOCENTES"

 



Há uns tempos juntavam-se os nossos autarcas em amena cavaqueira, num beberete no hotel Vasco da Gama, sem qualquer distância social, sem máscara. Na ocasião criticámos o mau exemplo e tivemos de aturar o Dr. Amaral. Vivíamos um verão feliz, a autarca até se gabou que tudo corria bem graças ao seu trabalho de sapa. Um verão tão feliz que, estranhamente, em Monte Gordo não se respeitavam os horários de encerramento dos estabelecimentos, as esplanadas fechavam às 2h e consta que em muitas casas fechavam as portas, mas os clientes continuavam lá dentro. 

Quando VRSA inaugurava a segunda vaga a nossa autarquia fazia silêncio sobre os dados, dizia que os desconhecia, ao mesmo tempo que a autarca dizia apenas aos seus amigos o número de casos. A mesma autarca que agora se queixa de a ARS de Faro não a deixar ajudar nos inquéritos epidemiológicas, negou-nos a informação durante meses, porque o Ciprianistão estava imunizado. 

Chegavam-nos notícias de que dentro das instalações das autarquias era um regabofe, a máscara era uma espécie de farda que se apresentava na porta de armas, lá dentro andava tudo à civil. Faziam-se reuniões numa sala exígua do PSD com um infetado, comerciantes locais discutiam qual dos cafés deveria ser a sede da Casa do Benfica, para que aí se juntassem os benfiquistas para ver os jogos na TV, um deles até clarificava os pormenores, a receita das bebidas era para a casa. 

A bandalhice no concelho era total, quando o país evitava a propagação da doença, por aqui escondia-se a realidade, viam-se jantares de fado em direto no Facebook, promovia-se, como se faz há mais de uma década, a imagem da terra de sucesso, uma terra espetacular onde só há felicidade. Era preciso enganar os espanhóis, com a Feira da Praia suspensa era a oportunidade dos comerciantes da Avenida, havia que encher a avenida e até o Hotel Apolo dava a boa vinda à invasão.

 A avenida encheu-se de compradores, alguns comerciantes ignoravam o número máximo admitido nos seus espaços, até se falou no Facebook do despedimento de uma empregada (com ordem para ira para a rua mal abriu a boca) que questionou o patrão sobre isso. Qualquer comentador que questionasse o espetáculo triste a que se assistiu era atacado, a bem do comércio local. Algum desses comerciantes dedicou parte dos lucros conseguidos desta forma pouco digna aos que agora sofrem as consequências económicas da pandemia que ajudaram a propagar-se? 

Políticos incompetentes, comerciantes gulosos e até os imbecis dos araujianos anónimos dizem agora que a culpa é dos outros, a começar pelas próprias vítimas da pandemia. Enfim, uma verdadeira procissão de velhacos.


PORQUE NÃO TE DEMITES?


Ao ouvirmos a autarca a pedir ajuda para as zonas raianas, tentando disfarçar a desgraça a que gente como a São Cabrita e o mano, o Luís Gomes, o Pedro Pires, o “Cigarrinho”, o Carlos Barros e outros “artistas” que arruinaram a CM, não podemos deixar de pensar “porque não te demites?”. 

Então uma senhora que pertenceu a uma equipa que esbanjou milhões, que gastou mais com a astróloga Maia do que com a pandemia, que fez turismo político em Cuba, que pagou um infantário na terra de Fidel, que até levou o tio Manuel a passear à ilha das Caraíbas, vem agora pedir ajuda governamental? 

Como é que uma autarca que nada dá, que está farta de cobrar taxas a esplanadas fechadas ou sem clientes, que mesmo em confinamento manda cobrar taxas de estacionamento, que esbanjou uma fortuna a construir quiosques ilegais em Monte Gordo, para depois os destruir, vem agora pedir ao governo que ajude as zonas raianas? Não seria melhor deixar esse pedido para outros autarcas de concelhos raianos que foram mais competentes e não levaram os seus concelhos à ruína. 

Esta senhora é a mesma que sabendo que a EN125 estava metida num imbróglio jurídico que impedia o governo de intervir, promoveu uma campanha negra, com objetivos partidários, aproveitando-se do estado em que o seu próprio governo deixou aquela estrada. Esta senhora é a mesma que em plena reunião do executivo acusou António Costa de na qualidade de primeiro-ministro de fazer pressões sobre o FAM para prejudicar o nosso concelho. Esta senhora é a mesma que apresenta medidas governamentais como sendo suas e até as inclui em programas camarários de apoios sociais em tempo de covid-19. 

Até quando teremos de aturar tanta incompetência, quando será que esta senhora percebe que o concelho só teria a ganhar se apresentasse a demissão, da mesma forma que terá comunicado ao seu partido de que não será candidata à recondução. Qualquer um dos seus vereadores, até mesmo o Matacão faria melhor do que ela. 

Porque não te demites? Seria a única decisão deste mandato autárquico.

E AGORA É?

 




Já há algum dia que sabíamos da decisão da São de pôr fim ao Ciprianistão no fim deste triste mandato, já nos tinha chegado a informação de que a autarca teria mandado a carta de suicídio ao partido, que não se iria recandidatar. Preferirmos esperar pela confirmação de alguém mais íntimo e essa confirmação chegou. 

Ainda não conhecemos os termos do acordo de rendição da São ao Luís, mas já não é a primeira vez que chegam a um acordo, a novidade do último é que poderá ter sido numa reunião covidiana, presidida por um portador do mafarrico, de onde alguns foram para isolamento, a São escapou-se, disse na rádio Mendes que a médica de saúde pública lhe terá dito que estava dispensada. 

Há alguns meses atrás a Sã já tinha claudicado, o mano tinha sido “dispensado” e ela garantia mais quatro anos de tacho camarário, sendo despromovida para vice-presidente. Só que a São não parece ter desistido e entretanto travou-se uma guerra surda, cujo momento mais alto sucedeu quando se soube o que a São dizia do Luís em reuniões com pessoas que nem conhecia. 

Desconhece-se também o que levou a São a desistir, agora que o Tiago tinha produzido uma série de grandes realizações, que mostrava um concelho feliz, onde em plena segunda vaga se “abafavam” os casos de covid, enquanto a autarca parecia abraçar uma carreira artística, numa série de vídeos de uma terra que aparentemente estava sempre em festa, ainda que além de lixo, dívida, mentiras e incompetência não se via nada para festejar. 

Agora resta saber se a São sai ou fica, continuando a beneficiar de um bom ordenado, a escapar-se aos alunos e a contar com a proteção proporcionada pelo estatuto, beneficiando de um bom gabinete, do apoio de bons advogados e outras mordomias. Resta saber o destino de personagens como o Tiago e o Faustino, o primeiro ainda poderá fazer uns vídeos para o candidato a sucessor. Já o segundo é bem provável que deixe de ser uma espécie de Cardeal Richelieu do regime. 

Também não se sabe quem será que o Luís escolhe para tentar entreter-nos durante mais quatro anos. Neste mandato escolheu uma marioneta, mas a escolha foi melhor do que a encomenda. Vimos, por exemplo, a autarca dar explicações ao jornal Público que enterravam o sucessor e na famosa reunião com desconhecidos desancou tanto no “padrinho” que a coisa podia muito bem dar para o torto. O Luís vai dizer que agora é ele ou prefere arranjar alguém de confiança para servir de charabanecoo? 

Depois de uma “charabaneca” a nossa aposta vai para mais uma entreposta pessoa, um “chabaneco”. Agora poderá ser a vez do Carlos Barros. Quem deve ficar “pendurado” é o candidato do Rui Setúbal, já que o namoro com a São já metia beijinhos ao estilo da Casa dos Segredos, que agora voltou ao formato Big Brother, beijinhos que eram dadas no segredo daquela que parasse ser a arrastadeira virtual de uma candidatura enigmática, já que os apoiantes araujianos são anónimos e o candidato dá a impressão de estar sedado desde que foi anunciado como candidato.

 PS. Será que o acordo entre o Luís e a São contemplo o fornecimento de medronho e charutos para a Manta Rota? Qual será o futuro do grão-mestre do atum enlatado, acabou aqui a sua brilhante carreira, retirando-se para uma reforma como grão-mestre do atum enlatado?

QUANDO A ESMOLA É GRANDE…

  


Já não é a primeira vez que as cantinas escolares abrem, para fornecer refeições em presencial aos estudantes que beneficiam de apoios sociais. Na primeira vaga tal sucedeu por decisão do governo, que financiou a medida, mas pró aqui a propaganda oficial do regime apresentou a medida como decisão da autarca, até a incluirão num vasto programa de apoios sociais e depois andaram a dizer que tinham gasto 500.000 euros em apoios sociais, 

Agora, o governo voltou a tomar a mesma media e os nossos autarcas voltaram a brilhar, Castro Marim apressou-se a divulgar a medida logo no dia 22, em VRSA levaram mais tempo a desenhar o cartaz e só hoje divulgaram. 

Tudo estaria bem se não se tivessem esquecido de dizer quem na verdade decidiu a medida, porque se organizam manifestações para fazer falsas acusações ao governo na EN125, também poderiam ser honestos e dizer de quem é a medida e o dinheiro que a financia, em vez disso fazem propaganda. 

Mas há uma pequena diferença entre os comunicados da CM de Castro Marim e da CM de VRSA,  em Castro Marim os alunos que não vivem na localidade da cantinha podem solicitar a refeição em take away e a CM oferece o transporte. Em VRSA cabe a cada um desenrascar-se. Curiosamente, neste ponto a CM VRSA descuida-se, e figiu-lhes a baca para a verdade, explica que:

 “De acordo com a informação prestada pelo Delegado Regional de Educação aos Diretores dos Agrupamentos, as refeições deverão ser servidas de forma presencial ou, excecionalmente, em regime de take away.” 

Isto é, a medida é mesmo do governo e é ao governo que devemos agradecer pela preocupação social, fazendo, aliás, o que deve fazer. 

Mas custaria muito aos nossos autarcas terem referido de quem é a decisão e quem paga? Custa assim tanto ser fiel à verdade?

DAS PRESIDENCIAIS ÀS AUTÁRQUICAS


 

 

Dificilmente os resultados eleitorais das presidenciais permitiriam conclusões para as próximas eleições autárquicas e se em VRSA as incertezas são muitas, agora só poderão ser ainda maiores. O PS não apresentou um candidato e a candidatura de Ana Gomes não uniu os eleitores do seu partido nem ao nível nacional, nem ao nível local, lembra um pouco o candidato do Rui Setúbal, que parece ter mais dinheiro para outdoors do que apoiantes no seu partido. 

Hoje é evidente que a ainda presidente da CM não tem condições para voltar a ganhar as autárquicas, sendo evidentes as lutas dentro do PSD entre o seu clã familiar e o clã dos gomistas. Recorde-se que ainda recentemente o ex-autarca fez-se eleger numas eleições internas onde participaram 18 votantes, enfim, uma verdadeira multidão, só equiparável aos apoiantes do Araújo. 

Hoje é cada vez mais evidente que o candidato do Rui Setúbal é um candidato derrotado, ainda que muito cedo alguns dos seus pares o designem por “senhor presidente”. A verdade é que a candidatura independente sobreviveu a algumas tentativas de asfixia , tendo cada vez maiores apoios dentro dos eleitorados dos partidos tradicionais, sendo cada vez mais evidente os apoios vindo dos eleitorados dos partidos. 

Mesmo com uma campanha de outdoors absurdamente cara, lançada de forma oportunista durante a quadra natalícia, o candidato do Rui Setúbal parece estar derrotado à partida. Não apenas por ser fraco candidato, mas porque o sonho de uma vitória esvaiu-se com oi aparecimento de uma candidatura independente. Ainda por cima estas eleições presidenciais trouxe más notícias, com o BE a reaparecer e o CHEGA a surpreender, enquanto o candidato do PCP não teve resultados muito prometedores. 

Aliás, basta vez o apoio que os araujianos anónimos, uma verdadeira arrastadeira eletrónica que cada vez mais parece ser a voz oficiosa de uma candidatura que nada diz, estão dando à São Cabrita e à Mão Amiga. São cada vez mais evidentes os sinais de pedidos de namoro dos araujianos à São Cabrita. É evidente que os do Araújo já perceberam que não ganham e que se quiserem chegar à “manjedoura” municipal terão de inventar uma unidade em torno da salvação do concelho.

 É difícil saber quem ganhará as próximas autárquicas, nem sequer sabemos quem se vai candidatar pelo PSD. As únicas certezas que começam a surgir é a derrota antecipada do candidato do Rui Setúbal, o namoro entre os araújianos e a São Cabrita, não se percebendo se o Rui Setúbal pôs fim ao longo namoro com o candidato da CDU ao perceber que os Álvaros nunca terão votos para ganhar as eleições autárquicas.

LIVRO DE RECLAMAÇÕES


 

 

Em tempos de pandemia continuam a chegar-nos mensagens de quem diz o que sente e lhe vai na alma. Aqui ficam dois desabafos: 


«Com tantos casos ativos!

Onde andam as desinfestações que faziam no mês de abril, quando existam meia dúzia deles?! Agora já nem se fala disso!

Colocando assim em risco todos nós e principalmente os funcionários da recolha de lixo, pois nem os baldes são limpos!

Na Avenida Fernando Salgueiro Maia, o lixo era mais que muito ao redor dos baldes, e os mesmo estavam super sujos. Foi preciso ligar para irem limpar! Onde os mesmo encontram se juntos a três estabelecimentos hoteleiros, foram uma vez e nunca mais apareceram! Vergonhoso no mínimo!! Nos tempos em que todos estamos a viver, deveria haver um reforço maior na limpeza e na desinfestação!

Não sou muito dada as estás coisas, mas custa me ver cartazes a dizer, travar o vírus está nas suas mãos ( algo deste género) e eles não fazem nada para ajudar a travar!!! Porque mesmo confinados, nós vamos ao supermercado, padaria, farmácia, etc! É só um desabafo!

Sucesso!»

 

«O nosso mercado municipal é uma vergonha em termos de medidas de prevenção! Não existe distanciamento definido das bancas, os clientes chegam, mexem, cheiram a fruta e legumes, para não falar que 80% das vendedoras da praça, na parte das frutas e legumes ,são pessoas de terceira idade, que também são colocadas em risco! 

Nós vamos a mercado municipal de Altura e existe uma distância de segurança bem delineada, o que permite que o cliente não tenha acesso aos produtos alimentícios, bem como mantém uma distância de segurança do vendedor(a)! O que nos dá alguma segurança e vontade de comprar.

(…)  Se vem que os corredores são estreitos e não é possível, haver o tal 1,5m de distância, coloquem uns acrílicos ( ou algo do género) nas bancas para proteção de todos. Neste mercado a única implementação de medidas de segurança, foi só mesmo a entrada que colocaram umas setas no chão, entrada e saída, com álcool gel e no interior está tudo ao molho e fé em Deus!

Só mais um desabafo!»

 

Apenas um comentário, a responsável máxima da proteção civil, como se gostava de intitular a nossa autárquica, em vez de empaturrar o Facebook com conselhos a toda a hora, não deveria ter alguma atenção ao cumprimento das regras naqueles que são os espaços comerciais que estão sob a sua responsabilidade?

PS: As regras sobre a utilização das máscaras que colocou no Facebook também se aplicam às máscaras que o seu contabilista andou a vender dentro das instalações da CM, ou às máscaras não certificadas que foram distribuídas pela própria CM?

TEMOS DE IMPEDIR QUE VRSA SEJA UM COVIDÁRIO

 


Como é possível que um pequeno concelho, isolado desde que a fronteira está praticamente fechado, com a maior parte dos hotéis encerrados, sem empresas que impliquem concentrações de operários, quase confinanda desde outubro, chega a um estado de contágio na comunidade que aparenta generalizado. 

Já não vale a pena aos idiotas dos araujianos culparem as vítimas porque o vírus já apanhou os seus admiradores mais esganiçados, sugerindo que a coisa só vai com chicote, já não vale a pena o Hotel Apolo dizer que está preparado para receber espanhóis nos dias da feira, o Coração da Cidade já não disputa o Vizinho para saber onde fica a sede da Casa do Benfica para atrair clientes para as transmissões televisivas do SLB, a São e a médica de saúde pública já não precisam de chamar o Mendes para dizerem que não surtos mas apenas um aumento brusco, já não se justifica abafarem a informação. 

A desgraça estava escrita nas estrelas, não usavam máscara dentro de edifícios públicos, em vez de andarem a informar as populações em plena segunda vaga faziam filmes da terra em Festa, como se o Ciprianistão fosse a terra da felicidade, onde o dinheiro jorrará até à eternidade e onde graças a rezas e mezinhas à base de lixívia o vírus nunca entraria. 

Quando durante a primeira vaga quase nem haviam casos a autarca lavava ruas com lixívia, fazia-se fotografar ao lado do comandante dos bombeiros com oferendas para a posterioridade, inventava grandes pacotes de apoios sociais, formava equipas de trabalho para estudar as medidas de resposta às consequências da pandemia, era um fartote de propaganda. Agora já nem propaganda faz, os que vivem no concelho estão entregues a si próprios. 

Já ultrapassámos Tavira em casos ativos, o que seria de esperar. Há muito que dizemos para olharem para lá, para não abafarem a informação com desculpas esfarrapadas, para terem um papel ativo junto das populações. Mas não, no Ciprianistão vendia-se felicidade e sucesso, em Tavira informava-se, aqui faz-se propaganda à custa do dinheiro do jogo e das taxas turísticas, ao mesmo tempo que se vende o pouco património que resta pela “calada da noite”. 

Agora resta a cada vila-realense ser mais rigoroso que nunca, proteger os familiares mais vulneráveis, isolar, isolar, isolar, desinfetar, desinfetar, desinfetar. E que as autoridades continuem a fazer o que já faziam, per5seguir os que insistem em não respeitar o que foi determinado no âmbito da declaração do estado de emergência.  Agora que sabemos que estamos entregues a nós próprios teremos de ser mais rigorosos do que nunca. 

Cada um tem de partir do princípio que pode ser portador do vírus e que sem o saber podemos estar condenado amigos, conhecidos e familiares a sofrerem de uma doença grave e/ou a transformarem-se também em propagadores do vírus. Temos de ter consciência que podemos ser a fonte de mais um surto de contágio na comunidade, temos de ser absolutamente rigorosos durante o tempo suficiente para que os surtos de contágio na comunidade se extingam.

QUEM TORTO NASCE

  


Parece que a nossa autarca percebeu, finalmente, que a pantominice dos dados da “autoridade” local de saúde não pegava e que a ideia de passar a imagem de um Ciprianistão ou Gomistão como uma espécie de Terra Prometida, live de covidis deixou de resultar. Os casos de covidis por 100.000habitantes é o dobro da média nacional e em vez a falsa tranquilidade de um povo protegido por uma autarca incompetente e que deixou de ter a noção da realidade acabou. O blackout que nos foi imposto desde Setembro deu lugar à desorientação. 

Mas a autarca é teimosa e quando decidiu dizer (veremos se cumpre) que ia passar a divulgar a verdade todos os dias, fez uma pequena alteração no boletim, acrescentou duas linhas com os dados nacionais, como se estes não fossem conhecidos. Esta gente não deixa de ser manhosa, dando razão ao dito popular de que quando torto se nasce tarde ou nunca se endireita. Colocar 42 novos casos ao lado de 13.00 serve para desvalorizar o peso da pandemia na nossa terra. Sucede que para que os números sejam comparáveis os 42 devem ser multiplicados por 500, o que  significa que 42 ao nível do concelho de VRSA corresponderiam 21.000 ao nível nacional! 

Longe vão os tempos em que a autarca repetia, no melhor estilo da personagem do presidente da junta criada por Herman José, que ela é que era a presidente da Proteção Civil no concelho. A senhora que abanava a cabeça enquanto ela imitava o Bolsonaro dizendo que em VRSA não havia qualquer surto, mas sim um aumento brusco de casos é agora a responsável pela falta de informação. Até se sugere que a parir de agora temos informação mais pobre, porque não sabemos dos caos sob vigilância. 

Basta de insanidade política sra. Presidente da CM, começa a ser óbvio que não está à altura das suas funções, todos sabemos que quem a meteu no lugar escolheu-a apenas para entreter o pagode enquanto o antecessor cumpria com a sabática a que a lei autorizava. Só que enquanto se revelou incompetente em todos os domínios da gestão da CM ainda se aguentava, mas agora está em causa a vida de muita gente e uma pandemia não é uma campanha pré-eleitoral. Agora morre gente e ainda ontem isso sucedeu, e apesar de a senhora presidente nem dirigir uma palavra aos que estão doente, sem se dá ao trabalho de dirigir uma palavra de conforto aos familiares dos que faleceram, há um concelho que sofre e onde as pessoas foram impedidas de saber a verdade. 

Demita-se e ceda o lugar a alguém com mais dois dedos de honestidade política e competência!

AINDA QUE MAL PERGUNTE

 


Se a médica de saúde pública de VRSA é subordinada do delegado de saúde que está em Tavira (Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Sotavento) e este é subordinado da diretora regional da DGS, porque motivo a nossa autarca só divulga os dados de tempos a tempos com o argumento de que só divulga boletins quando recebe informação das “autoridades” locais?

Isto é, a nossa autarca não faz política com a pandemia, mas só divulga dados de vez em quando, recusa-se a divulgar os dados da autoridade regional, até parece que os dados da “autoridade local”, como se esses dados fossem mais fidedignos do que as da Direção-Geral de Saúde. 

E desta forma os vila-realenses são dos poucos, senão mesmo os únicos portugueses que não sabem o que se passa na sua terra. Porque será que a nossa autarca, a quem devemos um verão limpa graças ao seu trabalho de sapa, não quer que saibamos o que se passa na nossa terra. Pois, assim não se disse que ontem foram identificados 27 casos, que no dia anterior tinham sido 48 e que ocorreu mais um óbito. 

Boa São, continua a não fazer política com a pandemia, porque se isto é não fazer política, o que seria se a autarca usasse a pandemia para fazer política?

MAS QUE GRANDE TRASTE!

 



É uma exceção, aqui nunca se abordam questões que não se prendam com a luta política autárquica em VRSA, mas como foi atingido o grau zero da vergonha, faremos aqui um comentário a propósito do presidente da cM de Reguengos, uma personagem cujos calores vemos em muitos dos oportunistas que andam na órbita das autarquias. 

Este oportunista já se fez vacinar, o pânico leva à cobardia e este senhor não teve quaisquer escrúpulos em “safar-se”, a pouca vergonha da criatura é tanta que até se fez fotografar. Que argumento usou? O ser presidente de uma fundação, a mesma fundação que há pouco tempo foi notícia, quando o lar de que é proprietária protagonizou um dos piores momentos da pandemia. 

Mas o que disse este traste político e os seus amigos do partido na ocasião? Que era apenas presidente por questões meramente institucionais, que detinha o cargo de presidente da fundação por inerência. Pois, mas para se fazer vacinar, este senhor que na ocasião se revelou um incompetente, já se lembrou do cargo simbólico, para de forma cobarde e oportunista se sentir livre dos riscos da pandemia. Mas além de cobarde, pode dizer-se que é burro e sem vergonha, já que se faz fotografar para exibir o seu gesto oportunista. 

O salve-se quem puder, o pânico e o oportunismo levam a situações destas. Também na nossa terra estamos a ver alguns sinais de oportunismo, com dados a serem abafados, com algumas personagens a pedir a abertura ou o encerramento da fronteira conforme os seus interesses mesquinhos, com os políticos mais oportunistas a quererem aproveitar-se da pandemia, uns em entrevistas e outros em arrastadeiras da dark Net. 

A pandemia combate-se com informação, com coragem e com solidariedade e não com cobardia, pânico e oportunismo político.

ELA É UMA SANTA, NÃO FAZ POLÍTICA

 


Presidente deu mais uma daquelas entrevistas ao Mendes, algo que começa a ser comum quando sente que as críticas a estão a atingir. A senhora não tem grandes dotes oratórios e raramente vai alem do que podemos designar por baboseiras. Mas na última entrevista que deu ontem diz algumas coisas interessantes. 

A primeira refere-se à divulgação dos nos casos de covid-19. Depois de meses a abafar, omitir ou manipular a informação, a autarca explicou os motivos porque VRSA é o único concelho do país ou dos poucos conde a informação relativa aos novos casos de covid-19 são escondidos. É que ao contrário do que sucede em Castro Marim a nossa autarca não confia na DG de Saúde de Faro, confia penas na média de saúde pública de VRSA, subordinada daquela DG e que nem sequer é a delegada de saúde como muitas vezes é designada, já que o delegado de saúde está em Faro e a sua competência abrange os concelhos de Tavira, VRSA, Castro Marim e Alcoutim. 

A senhora, que tanto se gabava de ser a líder local da Proteção Civil, diz agora que sabe dos casos em VRSA pela Proteção Civil e pelas autoridades regionais, mas só divulga os dados que a média romena lhe envia. Pois, e por coincidência os dados que recebe acabam por refletir uma situação de sucesso! O problema é que na entrevista diz ao amigo Mendes que no dia anterior, no dia 19, VRSA registou 48 novos casos! Pois é, mas nesse dia nada foi divulgado, nem sequer ontem! Talvez quando os números forem mais baixos… 

Outra declaração muito interessante da senhora é quando sugere que em matéria de pandemia não há política, deixando a sensação que a CM é uma espécie de subdelegação da ONG da amiga Lídia, como diria o candidato Araújo, naquela organização benfazeja não se faz política. 

Mas quando a senhora no passado mês de Setembro ocultou os dados, divulgando-os apenas no Facebook pessoal e em resposta às amiga , não estava a fazer política. Esconder os dados de quem a elegeu, reservando-os apenas a pessoas de confiança não é fazer política? 

Quando tentou iludir os vila-realenses, chamando o Mendes para dizer que em VRSA não havia qualquer surto, dizendo no melhor estilo de Bolsonaro e Trump que não se tratava de qualquer surto, mas sim de um aumento brusco, enquanto, ao seu lado, a senhora que dizem ser delegada de saúde abanava a cabeça afirmativamente, não estava a fazer política? 

Quando, depois de um Verão onde a lei nacional não se aplicou às esplanadas de Monte Gordo ou aos beberetes da presidente no Hotel Vasco da Gama, disse que VRSA não tinha tido covid-19 no verão (tal como quase todo o país) graças ao seu “trabalho de sapa” não estava a fazer política? 

Quando abafou os dados da segunda vaga antes do feriado espanhol coincidente com a Feira da Praia, para agradar a uns poucos empresários mais gulosos, não estava a fazer política? 

Quando os mercado municipais não respeitam normas para sugerir aos comerciantes que é amiga deles, não está fazendo política? 

Quando deu uma máscara a quem a pagasse me géneros, máscaras sem qualquer valor em matéria de proteção, que não eram certificas e era iguais a que um contabilista oportunista andou a vender nas instalações da CM sem IVA e sem fatura, não estava a fazer política? Quando excluiu as instalações da JF de Cacela para a distribuição das máscaras, optando por as entregar no mercado municipal porque a JF de Freguesia não é governada pelo seu clã, não é fazer política? 

Pois é, só quando as coisas correm mal é que se esquece que é a líder da Proteção civil e arma-se em voluntária da Mão Amiga, dizendo que não é momento para fazer política. Pois é, há por aí quem pensasse que manteria ou chegaria ao poder graças ao covid-19 e agora querem suspender a democracia em seu proveito, à custa de um combate à covid-19 que usaram em seu favor, quando tudo corria bem.

AINDA QUE MAL PERGUNTE

 



No domingo passado o boletim epidemiológico anunciava 28 novos casos de covid-19-. O boletim anterior, tinha sido divulgado três dias antes, na sexta-feira e anunciava 15 novos casos. Mas como na sexta o total de casos acumulados em VRSA é de 524 e na segunda-feira passou para 565 isso significa que entre os dois boletins se registaram mais 41 caos e não os 28 referidos. A CM não mentiu, os 28 referem-se aos números de segunda feira, isto é, aos casos comunicados no domingo. Desta forma subtil somos enganados, em vez de fazermos as contas somos induzidos em erro. 

Porque será que esta CM ou esconde dados, como sucedeu em setembro, quando apenas os amigos da São no seu Facebook foram informados da dimensão daquilo que designou por aumento brusco, prefere passar a ideia de que está tudo bem ou que não estará tão mal quanto pensamos. O que ganha a São ao tentar criar esta ilusão de sucesso? 

Quando será que esta autarca desorientada entende que a pandemia não é uma espécie de campanha eleitoral, que é a vida das pessoas e os seus empregos que estão em causa e que todos termos vantagens em que as pessoas sejam informadas, porque só assim nos podemos defender? Quando é que esta senhora entende que mais importante do que a sua imagem ou os lucros de meia dúzia de amigos o que está é causa é a saúde pública,  e a vida das pessoas? Será assim tão difícil entender isto?

Por isso perguntamos, será que hoje vamos ter  direito a informação ou teremos de esperar mais alguns dias, até que a nossa autarca ache que os vila-realenses têm direito a ser informados?


AO QUE CHEGOU O PS DO ÁLVARO, DO RUI E DA CÉLIA

 


O candidato Araújo sentiu-se no direito de transformar o Natal dos Vila-realenses numa imensa consoada araujiana, apelando a que nesta quadra natalícia em torno do seu projeto. Esqueçamos por agora que desde que ´+e candidato que o homem ainda não disse nada, para além de algumas tacacoadas numa conferência organizada para o lançar e nos últimos anos as suas intervenções públicas mais conhecidas foram os  elogios à presidente da Mão Amiga. 

Um dos momentos deste Natal araujiano foi a sua mensagem natalícia, inicialmente colocada no site do PS de VRSA, mas ao perceber-se que ninguém lhe ligava, colocou a mensagem do PS no seu Facebook pessoal, já que por via dos mecanismos dos sites pessoais chegaria a mais gente. O lamentável, é analisarmos os likes colocados no site do PS. 

A primeira curiosidade é que o primeiro cidadão que colocou um like foi o próprio Araújo, ficámos a saber que ele gostou da mensagem que mandou para si próprio. Mas não foi o único membro da família, dos 12 “ikes mais de um quarto são da família, o que quase faz deste PS o partido da família Araújo. 

O mais estranho é que da política local vários membros não colocaram qualquer a própria presidente Célia Paz deve ter reparado nesta falha. Mas n~ão foram apenas alguns membros da CP a ignorar o grande vídeo no natal araújiano , personalidades importantes nesta candidatura, como o Rui Setúbal, o Nuno Mob, o putativo motorista do candidato ou personagens menores como o João Reis, um homem muito ativo na dark net de apoio ao Araújo, ignoraram o vídeo. Escapa-se o Fernando Lima, o “cérebro” do marketing da campanha araujiana. Então o João Reis e o Mob que se fartaram de colocar likes na arrastadeira da dark ente esquecem-se do vídeo natalício do candidato? Mas que grandes militantes…

Também não aparecem nos likes os membros do grupo secreto de apoio ao Setúbal, o Grupo de Reflexão que em tempos era patrocinado por um conhecido empresário local. É estranho que aqueles que tantas vezes se reuniram em torno do projeto do Setúbal tenham agora optado pelo silêncio.    

Que pobreza franciscana…  O que é feito da imensidão de apoiantes que segundo o comunicado encheu o hotel Apolo para aplaudir o candidato? O que é feito da imensidão de jovens que diziam ter enchido o restaurante num jantar com o candidato, mas que ninguém viu nas fotografia? Isto começa a ser ridículo demais para ser verdade. 

Parabéns Rui Setúbal, isto é a cereja em cima do bolo de uma década de incompetência à frente de um partido da oposição.

DÃO-SE ALVÍSSARAS

 



Longe vão os tempos em que a nossa autarca se exibia se máscara, numa alegre cavaqueira no Hotel Vasco da Gama.

Longe vão os tempos em que em VRSA ninguém respeitava os horários em tempos de pandemia, em Monte Gordo as esplanadas fechavam de madrugada e estranhamente as autoridades não reparavam.

Longe vão os tempos em que a autarca apenas usava máscara para inglês ver e dentro do edifício sede muita gente não a usava.

Longe vão os tempos em que se telefonavam para um funcionário num mercado municipal para fazer vista grossa ao número de utentes dentro do mesmo.

Longe vão os tempos em que se abafavam” os casos para não prejudicar o comércio em dias de Feira da Praia, enquanto comerciantes mais gananciosas tentavam trazer os clientes espanhóis para a ratoeira da covid-19.

Longe vão o tempos em que a autarca se fazia acompanhar da delegada de saúde, para numa entrevista ao Mendes desmentir que haviam surtos no concelho, no melhor estilo de um Bolsonaro algarvio assegurava que não era um surto, era apenas um aumento repentino de casos.

Agora já não diz que ela é que é a Presidente da Proteção Civil, já não convida a dona. Célia PAZ para visitar um ZAP inútil onde ainda não se sabe quanto gastou, já não tira fotos a mostrar o caixotinho da oferta aos bombeiros, já não anuncia grandes apoios sociais e muito menos equipas de trabalho para avaliarem a dimensão da desgraça. Agora nem aparece e enche o Facebook da CM com iniciativas inúteis e com a divulgação das medidas governamentais. 

Alguém viu a grande líder do Município? O que é feito dos vídeos do Tiago, das freguesias sempre em festa? Estará confinada, ter-se-á lembrado de o fazer com quinze dias de atraso, depois de ter estado numa reunião na companhia de alguém que estava doente? Agora já não convem aparecer, não vá alguém reparar que nem tem a coragem de perdoar uma taxa de esplanada, não perdoa uma multa de estacionamento, não baixa uma taxa de resíduos sólidos, nada. Desta CM que se apresentou durante mais de uma década como o farol do progresso os vila-realenses recebem um corno e a ponta do outro.


Dão-se alvíssaras a quem encontrar a destemida líder.

VRSA DOS PEQUENINOS

 


O que mais impressiona nos agentes políticos do que resta dos dois maiores partidos nacionais é a pequenez. Esta gente transformou um concelho próspero no mais desgraçado dos municípios portugueses e são tão maus que até destruíram os seus partidos. Há anos que uns governam de forma incompetente, enquanto outros são ainda mais incompetentes na oposição, há quatro mandatos que são derrotados e tudo aponta para que nas próximas eleições sofram mais uma pesada humilhação. 

Canedo os outros concelhos enfrenta as consequências sociais e económicas da pandemia com medidas robustas e sérias, por aqui é a pequenez do costume, os das arrastadeira bloguista dos araujianos não se cansam de vir defender a São, esta entretém o Facebook com uma tômbola ridícula. Enquanto os nossos comerciantes definham a autarca vai cobrando o que pode e o mais que pode, não perdoa uma única taxa. E o que faz a suposta oposição araújiana? Defende a São das críticas do LdF. 

Nesta gente não há qualquer grandeza, são pequenos, pensam pequeno, reduzam o concelho a uma VRSA dos pequeninos. O líder da bancada do maior partido da oposição insiste em ignorar os seus valores éticos do seu partido, com os problemas fiscais e os comportamentos menos dignos na vida política à muito que se devia ter retirado da política. O líder da bancada da maioria, mais o monte de esterco que faz de seu fiel escudeiro, usam o Facebook para pedir charutos e medronho, uma vergonha. 

Der grande estes incompetente apenas nos deixam uma dívida que vai asfixiar o município durante trinta anos. Se tivessem vergonha desapareciam da nossa vista, deixando que uma nova geração de políticos dos seus partidos se juntassem aos outros para salvar este concelho da desgraça em que o deixaram.

Só pesam em manter o poder e em plena pandemia, quando o concelho se afunda em miséria, vemos de um lado sorteios e gorjetas, enquanto do outro lado a pornografia política chega ao ponto de se atirarem milhares e milhares de euros à rua, com uma campanha publicitária incompetente e que parece ter sido lançada para provocar quem perdeu o emprego e está sem rendimentos.

Num dos seus versos Camões escreveu que "o fraco rei faz fraca a forte gente". Uma verdade nos tempos que correm, como políticos com a São, o mano, o Araújo ou o Setúbal. É preciso mudar, pondo fim a este ciclo miserável.

COBARDOLAS E OPORTUNISTAS

  


Quando as coisas corriam bem multiplicavam-se as entrevistas, tínhamos heroínas nacionais e locais, nas televisões apareciam a Graça e a Temido de manhã, à tarde e à noite, aqui na terra o Mendes não se cansava de fazer diretos com a nossa autarca a dizer as baboseiras de ocasião, que era ela a chefe da Proteção Civil, que era muito crente. 

Estavam todos contentes, os que tinham escolhido um “subsidiador” para candidato viam a luz no fundo do tunem, vinha aí um tsunami de dinheiro europeu, o Apolinário ia ser o grande subsidiador algarvio e tudo estava a correr pelo melhor, Afinal, há males que vêm por bem e aquilo que se perdia no negócio da família ganhar-se-ia depois com um ordenadito chorudo como chefe de gabinete na CM, 

Terminado o verão a nossa autarca até se ganhava de não terem ocorrido casos graças ao seu “trabalho de sapa”, como se não tivesse ocorrido uma acalmia em todo o lado, apesar de comportamentos irresponsáveis, como aquele em que avimos num animado beberete no Vasco da Gama. 

MAS, quando as coisas correram mal desapareceriam, n “arrastadeira “ anónima da candidatura do subsidiador, de quem todos sabemos quem é o autor, começou-se  a ler que o povo só vai com chicote e ai de quem tecesse alguma crítica à política de comunicação da autarquia. Previa-se a desgraça a nível nacional e local, começava a tecer-se um namoro entre os araujianos da arrastadeira e o clã dos Cabritas. 

Agora já não há heróis, as coisas correram mal, uns tentaram abafar o surto local sugerindo que não existi, que era um aumento brusco, tudo se fez para que os espanhóis invadissem a terra nos dias da Feira da Praia que tinha sido suspensa. Agora o clã dos Cabritas já partilha acusações ao povo e a arrastadeira não hesita em condenar um povo irresponsável. Uns esquecem que o líder do PSD local esteve doente, os outros ainda não sabem que a ministra do Trabalho faz parte dos irresponsáveis. 

Estes políticos da nossa terra são gente muito corajosa e dedicada ao povo…. Em vez de estarem preocupados com os que sofrem andam a chicotear o povo, porque a culpa das suas carreiras políticas rascas e dos seus falhanços nos negócios fosse dos outros. A coisa corre mal, o clã dos Cabritas sente que vai perder o poder, o clã do Araújo fez uma campanha de exibição de riqueza em outdoors, provocando os que passam dificuldades, e começa a perceber que nas próximas autárquicas vão ganhar apenas experiência.

ESTA AUTARCA NÃO DESCANSA NEM CONFINA



O que seria de nós sem o empenho da nossa autarca em apoiar todos os que precisam da autarquia? Mal acabou a série de extrações do “el gordo local” a nossa autarca já se está a dedicar a uma nova causa, agora criou um gabinete de apoio às empresas em dificuldades.

Como dizia no vídeo de campanha "Estou no presente e venho do passado", o que agora faz vem na linha de uma equipa que ao longo dos anos criou vários gabinetes de apoio a tudo e mais alguma coisa. Vários gabinetes de apoio ao emprego com o apoio o IEFP, gabinetes de apoio ao empreendedorismo, gabinetes de apoio às vítimas de violência doméstica, gabinetes de apoio ao empreendedorismo jovem. Como é que face a uma pandemia a nossa autarca se poderia esquecer das empresas, ela eu tanto se empenha em apoiar empresas como as do Paulo Calvinho, o Grand House ou a ESSE, para não referir alguns empresários locais da comunicação ou das pensões.

Que apoio vai dar às nossas empresas e, em particular, aos pequenos empresários?  Desiludam-se o que esperam que as pesadas taxas associadas às conta da água serão suspensas às empresas que estão paradas, os que acham que não deveriam ser encerradas as esplanadas dos cafés encerrados por o5rdem do governo, o aluguer dos contadores das empresas encerradas, dos hotéis que fecharam as portas ou aos alojamentos locais sem clientes há ano e meio.

Não, a nossa autarca segue o velho ditado chinês, em vez de lhes dares peixe ensina-os a pescar e criou um gabinete para apoiar as empresas:

O gabinete estará disponível de segunda a sexta-feira, das 10h às 13h, através do número 910 890 100, ou, em alternativa, através do e-mail apoio. empresario.vrsa@cm-vrsa.pt, contando com uma rede de funcionários da autarquia de Vila Real de Santo António que prestarão, telefonicamente ou através de correio eletrónico, todos os esclarecimentos necessários.

Acreditem, a nossa São tem gente que sabe muito de empresas, a mesma autarca que desde o passado até agora ajudou a arruinar a autarquia, até sabe ajudar as empresas. Só merece uma gargalhada e uma pequena pergunta: onde estão as conclusões da “equipa de trabalho” que criou logo no início da pandemia, para avaliar o impacto social e económico desta? Não nos diga que são os economistas desta equipa que, agora que concluirão o precioso estudo, vão apoiar as empresas…


OBRA FEITA


É legítimo que um governo, um governo regional ou uma autarquia mostrem os que fizeram no último ano do mandato. Sabendo-se que os mandatos são relativamente curtos não faria sentido esperar que as obras aparecessem feitas no primeiro ano, reservando-se as “desgraças” para o último ano. 

Todos os candidatos que estão na oposição criticam estas situações e quando chegam ao poder fazem rigorosamente o mesmo. O problema é quando os governantes são tão incompetentes que não só não fizeram nada, nem do que prometeram, nem do que seria de esperar de uma mera gestão corrente, e no fim dos mandatos lembram-se de gozar com os seus eleitores com pequenos truques e gorjetas. 

A nossa autarca passou três anos a ver o lixo aumentar no concelho, assistiu impávida e serena à degradação dos equipamentos públicos, esqueceu-se das suas promessas eleitorais e, tanto quanto se sabe, os únicos que poderão estar-lhes gratos pelo seu desempenho autárquico serão os donos do Grand House e os senhores da ESSE que encontraram-se nos vila-realenses um “rebanho” que ordenham e tosquiam a seu bel-prazer. 

Numa câmara municipal com orçamentos de 30 milhões de euros anuais o que é que recebemos desta autarquia? Um corno e a ponta do outro! Nada a não ser taxas, aumentos do preço da água e toda uma série de truques com que os autarcas acham que podem sugar os rendimentos de quem aqui vive. 

Agora chega-se ao ridículo de produzir filmes e notícias sucessivas com uma tômbola. Em Faro a autarquia teve a ideia de ajudar o comércio, esta ideia foi copiada na nossa terra para ajudar uma autarca incompetente, que tenta a todo o custo safar-se da derrota anunciada. 

EM quatro anos gasta um orçamento de 120 milhões e agora arranjou 10.000€ para uma tômbola, 50 mil para equipamento escolar e mais algum para reparar o repuxo. Para isso socorreu-se provavelmente da receita do terreno que não lhe pertencia e vendeu mesmo sabendo que estava vendendo o que não lhe pertencia, gastando igualmente as receitas da taxa turística para mostrar obra que não fez.

 Isto é não é eleitoralismo, é puro oportunismo.

A GENEROSIDADE REPENTINA DA SÃO

 

 

Quando, há dois anos, a oposição propôs a modernização das salas das escolas do ensino básico, a maioria rejeitou, que estava tudo bem. Agora que estamos próximos das eleições eis que a autarquia mudou de ideias e entre dois sorteios do El Gordo da São, surge a notícia de um investimento neste domínio. 

Terá saído o euromilhões? O governo promoveu o investimento neste domínio? 

Seria interessante saber se este equipamento é comprado a pronto pagamento ou se as faturas serão pagas de acordo com o prazo normal nesta CM. Porque se assim for os milagres da São a que iremos assistir durante este ano terão de ser pagos pelo próximo executivo camarário. 

Isto é, a partir de agora uma autarca derrotada vai gastar o dinheiro que não tem para tentar limpar a imagem que resulta da sua gestão. Como o prazo de pagamento aos fornecedores por esta CM é superior a oito meses a partir de agora tudo o que a São vai investir na sua imagem terá de ser pago por aqueles que a substituírem.

Se a São tinha o dinheiro então teremos de concluir que a escolas ficaram sem o equipamento durante dois anos porque para a autarca a sua imagem eleitoral é mais importante do que o ensino,

UMA CAMPANHA RIQUÍSSIMA


 

Quando alguém questionou os custos da campanha de outdoors do candidato do Rui Setúbal,. Um dos homens ligados à candidatura comentou nas redes sociais que a campanha eras barata, custava apenas 3000€. Note-se que quando o homem da campanha do candidato do contabilista que se escondeu em Lisboa apenas se referia a uma muda de outdoors, mas mesmo assim ninguém acredita nos três mil euros, São demasiados outdoors e estruturas montadas com grande antecedência e por muitos meses. 

Mas vamos supor que estão falando verdade, que a campanha do candidato Araújo custa apenas 3000 €. Consideremos os 450.000 que de acordo com um conhecido araujiano anónimo serão gastos pelo candidato do PCP. Façamos as contas como se fossemos rigorosos como o contabilista Setúbal. Se João Ferreira gasta 450.000 €, quanto custaria a campanha do candidato do Rui Setúbal, mesmo considerando os seus números falsos? 

Tendo em conta que em Portal há cerca de 9 milhões e meio de eleitores e que em VRSA há menos de 17.000 eleitores, isso significa que se projetarmos o custo dos outdoors do Araújo para a dimensão de uma eleição presidência, o investimento feito pelo candidato Araújo equivaleria a um orçamento de 1 676 470,5€. Talvez o contabilista fugido queira conferir as contas na sua página e depois partilhar nos grupos, ainda que ele se engane nas contas dos seus impostos, estamos certos de que sabe fazer as contas dos outros. 

Só que   a campanha de outddors do candidato do contabilista fugido custa muito mais do que 3000 por cada muda de cartazes nos outdoors, dificilmente custará menos de 5000 euros por cada muda de outdoors,, e mesmo assim estamos partindo do pressuposto de que há custos suportados pelo candidato. Se é verdade que estão previstas seis mudas de cartazes, isso significa que a despesa total será de 30.000€. A confirmarem-se estes números, se fosse projetados para uma campanha presidencial, a despesa em outdoors do Araújo significaria um investimento total de 16 764 705,8€, mais de 30 vezes mais do que a mais cara campanha presidencial!

Como explicar que um candidato autárquico invista tanto a quase um ano das eleições? Como aceitar que num concelho onde tantas passam dificuldades um candidato autárquico tenha tanto dinheiro para atirar à rua? 

Fica aqui um desafio à candidatura do Rui Setúbal por interposta pessoa, quanto vai custar a campanha de outdoors? Quantas mudas de outdoors vão ser divulgadas? Qual a fonte de financiamento desta campanha absurda e ofensiva para os que enfrentam dificuldades? 

PS: fica aqui uma sugestão ao candidato do Rui Setúbal, que peque no dinheiro que parece ter com fartura e faça uma doação ao Refood ou a qualquer outra ONG sem ligações ao regime.

OS DINHEIROS DAS PRESIDENCIAIS

 


Já vimos campanhas presidenciais envolvendo grandes investimentos, quando o tempo dedicado pelas televisões era visto religiosamente pelas pessoas a publicidade aos candidatos podia decidir eleições. Hoje, com as redes sociais e a multiplicidade de canais de televisão e de estações de rádio alguns meios publicitários chegam a ser arcaicos. 

Entrar numa cidade como, por exemplo, Vila Real de Santo António e em cada rotunda termos a vista poluída por outdoors dos mais diversos tamanhos, a maioria dos quais de qualidade estética mais do que duvidosa (como os outdoors do candidato do Rui Setúbal) é deprimente, somos transportados para os subúrbios de uma qualquer cidade de África ou da América Latina. 

Ao gastarem quantias irrisórias os candidatos às presidenciais dão um exemplo de civismo e de modernidade. O candidato que mais gasto é o João ferreira, mas se dividirmos os 150.000€ que declarou ir gastar isso representa uma despesa de cerca de 500£ por cada concelho, muito menos do que o candidato do Rui Setúbal já gastou só para dizer-nos para acreditarmos num candidato em que ninguém acredita. Os dinheiros da campanha nacional de Marcelo Rebelo de Sousa nem dava para a campanha de outdoors de alguns candidatos locais. 

É uma opção inteligente por parte dos candidatos presidenciais, tanto mais que em tempos de muitos portugueses sofrem as consequências diretas e indiretas da pandemia, com a doença e a fome a alastrar, atirar dinheiro à rua com publicidade cara é quase uma ofensa. Ainda por cima, com o início da pré-campanha a cair em cima da quadra natalícia estas despesas seriam uma provocação. Imaginem o nojo que seria um candidato presidencial lançar uma mega campanha de outdoors tentando associar a sua mensagem política aos valores do Natal? Meteria nojo. 

Ao contrário do que sucede em campanhas autárquicas, onde o excesso de dinheiro pode ser considerado um indício de coisas muito feitas, não seria difícil a um candidato como Marcelo “arrebanhar” alguns  milhões para a sua campanha. Ao juntar-se a outros candidatos, como Marisa Matias, Ana Gomes ou João ferreira, que ninguém imagina a trocar dinheiro por favores, Marcelo estabeleceu uma norma para a política portuguesa: quem tem valor e é honesto na política não precisa de promover a imagem com recurso a montes de dinheiro que em tempos de crise ninguém consegue perceber de onde vem. 

Esperemos que os candidatos autárquicos de VRSA sigam o exemplo de Marcelo e que não se repita o esbanjamento de dinheiro que vimos noutras campanhas, até que mereceria alguma reflexão o fato de um concelho tão arruinado ser o que apresenta candidatos autárquicos mais endinheirados, até parece que nalgumas candidaturas chove dinheiro.

COMBATER A PANDEMIA


Infelizmente, alguns políticos locais não conseguem perceber que o sucesso ou insucesso no combate à pandemia não é argumento político e muito menos algo que de alguém se possa socorrer com objetivos eleitorais. Mas o desespero dos que precisam tanto dos cargos políticos como os jumentos precisam de manjedouras bem aviadas para encherem a barriga, leva a que tenhamos de assistir a espetáculos. 

Uns sugerem que a culpa é do povo e a coisa só vai com chicote (falam tanto se chicote que até já os imaginamos em sessões Sado). Outros inventam lotarias para aparecerem nas fotos como madres Teresas de Calcutá a distribuir a sopa dos pobres. Ainda ontem vimos o autarca de Castro Marim apelar aos seus munícipes para se afastarem dos tavirenses como se tivessem lepra. 

Por este andar ainda alguém se lembra de mandar chicotear os doentes por não terem tido o cuidado de evitarem a doença, porque para os doentes mentais a culpa da doença é sempre do doente. Já vimos isso com muitas doenças, o que nunca tínhamos visto eram responsáveis políticos a tratar os vizinhos como leprosos ou a defenderem a condenação dos que são vítimas da doença. Enfim, talvez o mafarrico os apanhe e faça com que passem um mau bocado, talvez deixem de ser tão hipócritas. 

A verdade é o concelho está sofrendo, porque alguns dos nossos são vítimas da doença, porque as pessoas vivem num ambiente de medo e porque se as coisas já não estavam nada bem no plano da economia local, com este aumento do número de casos na região e, em particular, no nosso concelho é uma má notícia para o pouco comércio que consegue manter as portas abertas. 

Há mesmo uma pandemia e já não é possível esconder ou ignorar a realidade, só não sabemos qual a dimensão real do problema, ainda que pelos poucos dados que nos deixam conhecer é realmente grave. Isso significa que temos de nos unir contra esta pandemia, porque só assim manteremos as escolas abertas, protegemos a saúde e vida dos mais vulneráveis, salvar o que é possível salvar na economia local e impedir que o rasto de miséria alastre ainda mais.

É um momento de luta e de solidariedade, porque se o nosso vizinho é vítima da doença é com solidariedades e não com chicotes castigadores ou guizos de leprosos que devemos responder. É perguntando se precisam de ajuda,, porque uma família em isolamento pode não ter quem lhe compre víveres, muito provavelmente perde a fonte de rendimentos ou mesmo o emprego. A pandemia combate-se com solidariedade e não com medo, ódio ou velhacaria, como aquela que temos visto nalguns políticos. 

(Já não vivemos na época medieval, onde os doentes ficavam á porta das cidades e eram vistos como os culpados de todos os males, tal como documenta a imagem)

PLAGIADORES


 

Já começa a ser hábito, a falta de imaginação ou incompetência dos responsáveis políticos da candidatura de Álvaro Araújo recorrem sistematicamente ao plágio, usando tudo o que outros candidatos usam e que lhes soa bem, ao ouvido. 

Quando lançaram a candidatura da fação do PS liderada pelo contabilista que esconde as suas empresas em Lisboa não resistiram à tentação imbecil de incluir no seu comunicado hilariante a expressão “construir o futuro”. 

Agora foram mais longe, como lhes deve ter saído o euromilhões e é mais o dinheiro para gastar mal gasto do que a inteligência, não tiveram o mais pequeno pejo em copiar a palavra de ordem usada pela Câmara Municipal nos seus outdoors relativos ao Covid-19. 

Mas a pouca vergonha política desta candidatura é tanta que não lhes bastou copiar o “juntos vamos vencer” (que já lembra o “juntos vamos dar a volta a isto” da candidatura independente), os homens do Rui Setúbal não só copiaram o dizer do cartaz da CM como colocaram os seus outdoors ao lado dos da Câmara Municipal. 

Enfim, falta-lhes alguma decência política.


A SORTE QUE NÓS TEMOS!

 


Enquanto a desgraça alastra por tudo quanto é município, com os autarcas arruinados e incompetentes ignoram o impacto da pandemia na vida dos seus munícipes, há uma terra onde se vive a felicidade, Vila Real de Santo António. 

Aqui temos um hospital de campanha instalado desde o princípio da pandemia e a nossa autarca gasta uma fortuna de 10.000€ a apoiar o concelho, uma fortuna nunca vista, o concelho que mais apoiou os seus nesta segunda vaga. Investiu 10.000€ e destes já gastou nada mais, nada menos do que a fortuna de 7350€! Acreditem., é mesmo verdade, enquanto por esse país fora assiste-se à penúria dos autarcas na nossa terra a felicidade está instalada, saiu-nos um verdadeiro euromilhões graças à autarca, já foram distribuídos 7350€. 

É por isso que não nbos cansamos de ver a nossa autarca nas fotos dos sorteios, ainda em que ela não permite que seja outra pessoa a fazer rodar a Tômbua, e ficar na fotografia. Até dizem que esteve numa reunião com gente infetada com o corona vírus, mas a tômbola está acima de tudo e ela não falha um sorteio. 

Não se esqueçam, o próximo sorteio é no próximo dia doze, não te esqueças de ir ao Facebook da CM ver a foto e meter um like. 


TAVIRA VERSUS VRSA


 


Enquanto em VRSA se emitem boletins de vez em quando, quando a CM percebe que a coisa vai dar barraca fazem comunicados sugerindo que lhes é sonegada informação, em Tavira a CM emite boletins diários. As diferenças entre a informação que é prestada aos tavirenses e a que é prestada aos vila-realenses é óbvia.

Em Tavira os boletins epidemiológicos são emitidos regularmente, por aqui são emitidos de vez em quando, aparentemente quando são “boas notícias” para que os mais distraídos possam ver na nossa autarca uma salvadora. 

Em Tavira os boletins contêm informação, enquanto por cá os boletins parecem ser cartazes de uma campanha eleitoral da São. 

Em Tavira os boletins são apresentados para informar, em VRSA parece serem emitidos para que os vila-realenses não tenha a noção da realidade. 

Em Tavira os boletins permitem avaliar a situação real e prever a eventualidade de adoção de medidas de confinamento mais restritivas. Em VRSA parece que vivemos na bolha protetora dos Cabrita e de repente emitem-se comunicados a dizer que não recebem informação das autoridades regionais de saúde, as mesmas que parece que dão a informação em relação a Tavira. 

Em Tavira informa-se o povo, em VRSA transforma-se a covid-19 num instrumento de propaganda da autarca. Em Tavira informa-se, aqui informa-se quando não há nada a informar e4 faz-se silêncio quando se está à beira de uma situação grave. Não é uma questão de diferenças políticas e partidárias, é a diferença entre a honestidade política e a desonestidade, a decência política e a indecência.

Em Tavira, à semelhança do que sucede na generalidade dos municípios portugueses, há uma câmara municipal. em VRSA há pouco mais do que um gabinete de propaganda.


SÓ SE FOREM FESTAS NO CÃO

 


O candidato inventado pelo contabilista da Av. da Liberdade já nos tinha feito chegar às lágrimas, quando desejou um feliz Natal aos vila-realenses no dia … 29.  Ficamos preocupados com este novo calendário Araujiano, porque se o contabilista que faz recordar o Gru Maldisposto segue o seu chefe e adota o calendário Araujiano não vai ganhar parta pagar as multas ao fisco e o melhor é fechar o escritório. 

Mas eis que nossa Cabrita não quer ficar atrás, se o Araújo inventou o calendário Araujiano ela inventa o calendário Cabritiano. Se as Boas Festas no nosso calendário são desejadas até 24 de Dezembro e no Araújiano podem ser desejadas quatro dias depois, no novo calendário Cipriano as Boas festas são desejadas a 2, o que nos faz supor que o Natal é amanhã.

 Enfim, Natal é quando o homem quiser e parece que os políticos incompetentes do centrão decidiram que a consoadas devia deixar de ser no dia 24. Ou será que a nossa São Cabrita enganou-se e está apenas a sugerir que demos boas festas ao canito? 

Enfim, a "caça" ao voto, o desespero por ficarem ou chegar ao poder está a levar esta gente às asneira.

QUE BELAS ENTRADAS


 

Depois de um longo silêncio de oito dias sem qualquer informação sobre os casos de coid-19 no concelho, a presidente da CM decidiu escolher o fim do ano para nos dar mais uma das suas boas-novas, já depois do habitual post de fim de ano, somos surpreendidos ao fim do dia pelo mais estranho desejo de boas entradas, um boletim epidemiológico dando conta de 16 novos casos no dia 31 de dezembro?

Mas são 16 novos casos desde quando, relativos a penas ao dia 31 ou neste dia foram considerados os casos de vários dias anteriores?

Desde o último boletim epidemiológico não são certamente. Se considerarmos os dados do último boletim, emitido no dia 23, reparamos que há mais 19 casos, mas se compararmos o número de casos confirmados a o aumento registado durante este período [327-285] é de 42. Este será o único número que nos permite aferir a dimensão do surto de covid-19 que grassa no concelho. Numa população de menos de 20.000 pessoas temos uma média de mais de cinco casos por dia. 

Qual a gravidade da situação? Estamos perante um fenómeno localizado num bairro ou numa instituição ou há contágio comunitário? Onde surgiu o ou onde surgiram os surtos? Nem uma palavra, silêncio absoluto. Quem um dia pensou que o covid-19 a ia ajudar a fazer esquecer três anos de incompetência remete-se agora ao silêncio. Já não dá entrevistas ao Mendes, já não diz de manhã, à tarde e à noite que é a responsável n.º 1 da Proteção, já não instala hospitais de campanha, já não nega que há surtos considerando no melhor estilo do Bolsonaro que é apenas um aumento repentino de casos. 

É óbvio que nem a presidente da CM nos livrou do covid-19 com a meia dúzia de garrafas de lixivia com que lavou algumas ruas para as fotografias do Tiago, nem podemos dizer como um conhecido Araújiano anónimo que a culpa é dos vila-realenses e que a coisa só vai com chicote, nem a incompetência da CM promove a contaminação, nem o fascista que se disfarça de democrata exemplar consegue travar a pandemia. Precisa-se de uma comunicação séria. 

Quando os casos se multiplicavam no concelho na segunda quinzena de setembro a propaganda da São, a que aderiram alguns comerciantes mais gananciosos, visava abafar a realidade. Agora e quando a situação é mais grave do que alguma vez foi a presidente da CM remeteu-se ao silêncio e faz de conta que mora em Aiamonte. 

Como sempre aqui foi dito a pandemia combate-se com verdade e com boa informação. É preciso que as populações sejam alertadas, que saibam os riscos que correm em função do seu comportamento e do risco de estarem em locais ou zonas onde se regista contaminação comunitária. 

Vivemos num concelho onde nem sequer há continuidade geográfica, onde a Altura fica mais próxima da Aldeia Nova do que de Cacela, conde o território se distribui por três freguesias. Não é a mesma coisa termos três surtos nas sede das freguesias ou um grande surto em Cortes Martins. As pessoas devem ter cuidado e para isso devem ser bem informadas. Cabe à CM informar com honestidade, mas é isso que não tem sucedido, parece que a primeira prioridade da presidente da CM não é a saúde dos munícipes, mas sim a sua imagem eleitoral.