Quando as coisas corriam bem multiplicavam-se as entrevistas, tínhamos heroínas nacionais e locais, nas televisões apareciam a Graça e a Temido de manhã, à tarde e à noite, aqui na terra o Mendes não se cansava de fazer diretos com a nossa autarca a dizer as baboseiras de ocasião, que era ela a chefe da Proteção Civil, que era muito crente.
Estavam todos contentes, os que tinham escolhido um “subsidiador” para candidato viam a luz no fundo do tunem, vinha aí um tsunami de dinheiro europeu, o Apolinário ia ser o grande subsidiador algarvio e tudo estava a correr pelo melhor, Afinal, há males que vêm por bem e aquilo que se perdia no negócio da família ganhar-se-ia depois com um ordenadito chorudo como chefe de gabinete na CM,
Terminado o verão a nossa autarca até se ganhava de não terem ocorrido casos graças ao seu “trabalho de sapa”, como se não tivesse ocorrido uma acalmia em todo o lado, apesar de comportamentos irresponsáveis, como aquele em que avimos num animado beberete no Vasco da Gama.
MAS, quando as coisas correram mal desapareceriam, n “arrastadeira “ anónima da candidatura do subsidiador, de quem todos sabemos quem é o autor, começou-se a ler que o povo só vai com chicote e ai de quem tecesse alguma crítica à política de comunicação da autarquia. Previa-se a desgraça a nível nacional e local, começava a tecer-se um namoro entre os araujianos da arrastadeira e o clã dos Cabritas.
Agora já não há heróis, as coisas correram mal, uns tentaram abafar o surto local sugerindo que não existi, que era um aumento brusco, tudo se fez para que os espanhóis invadissem a terra nos dias da Feira da Praia que tinha sido suspensa. Agora o clã dos Cabritas já partilha acusações ao povo e a arrastadeira não hesita em condenar um povo irresponsável. Uns esquecem que o líder do PSD local esteve doente, os outros ainda não sabem que a ministra do Trabalho faz parte dos irresponsáveis.
Estes políticos da nossa terra são gente muito corajosa e
dedicada ao povo…. Em vez de estarem preocupados com os que sofrem andam a
chicotear o povo, porque a culpa das suas carreiras políticas rascas e dos seus
falhanços nos negócios fosse dos outros. A coisa corre mal, o clã dos Cabritas
sente que vai perder o poder, o clã do Araújo fez uma campanha de exibição de
riqueza em outdoors, provocando os que passam dificuldades, e começa a perceber
que nas próximas autárquicas vão ganhar apenas experiência.