Enquanto em VRSA se emitem boletins de vez em quando, quando a CM percebe que a coisa vai dar barraca fazem comunicados sugerindo que lhes é sonegada informação, em Tavira a CM emite boletins diários. As diferenças entre a informação que é prestada aos tavirenses e a que é prestada aos vila-realenses é óbvia.
Em Tavira os boletins epidemiológicos são emitidos regularmente, por aqui são emitidos de vez em quando, aparentemente quando são “boas notícias” para que os mais distraídos possam ver na nossa autarca uma salvadora.
Em Tavira os boletins contêm informação, enquanto por cá os boletins parecem ser cartazes de uma campanha eleitoral da São.
Em Tavira os boletins são apresentados para informar, em VRSA parece serem emitidos para que os vila-realenses não tenha a noção da realidade.
Em Tavira os boletins permitem avaliar a situação real e prever a eventualidade de adoção de medidas de confinamento mais restritivas. Em VRSA parece que vivemos na bolha protetora dos Cabrita e de repente emitem-se comunicados a dizer que não recebem informação das autoridades regionais de saúde, as mesmas que parece que dão a informação em relação a Tavira.
Em Tavira informa-se o povo, em VRSA transforma-se a covid-19 num instrumento de propaganda da autarca. Em Tavira informa-se, aqui informa-se quando não há nada a informar e4 faz-se silêncio quando se está à beira de uma situação grave. Não é uma questão de diferenças políticas e partidárias, é a diferença entre a honestidade política e a desonestidade, a decência política e a indecência.
Em Tavira, à semelhança do que sucede na generalidade dos municípios portugueses, há uma câmara municipal. em VRSA há pouco mais do que um gabinete de propaganda.