LARGO DA FORCA
Voz da democracia e da liberdade de expressão em Vila Real de Santo António
MAIS UMA GRANDIOSA OBRA!
É UM FARTAR VILANAGEM
NUNCA VIMOS NADA TÃO RIDÍCULO
MUNICÍPIO RICO/GENTE RICA É OUTRA COISA
TEMOS HOMEM!
UM “FACIES” POUCO SORRIDENTE
VAMOS LEVAR-LHE AS CEROULINHAS BRANCAS
O TIRIRICA FARIA MELHOR FIGURA
Ainda não estávamos refeitos da patetice da escola de calafates imaginada por um autarca muito criativo no momento de fazer promessas de forma compulsiva, quando somos surpreendidos por um auto de fé organizado pelo Rui Setúbal, onde assistimos a mais uma pantomina em que o moço de Viana fez o papel de presidente.
Nesta longa sessão haverá muito para comentar, desde os sinais do Setúbal para o Araújo, como se fossem fios invisíveis de uma marioneta, a algumas baboseiras que forma ditas, há muito a comentar, o mesmo sucedendo com entrevista com a TV Arenilha. Mas vamos concentrar-nos na questão das obras na escola.
O senhor presidente começou por assegurar que tudo foi feito na legalidade, mas confrontado por um jornalista mais incómodo armou-se em corajoso, assegurando que se fosse necessário iria para a cadeia. Gabamos a coragem do senhor presidente, mas é natural que desde um autarca que ignora o princípio da legalidade ao criminoso que assalta um banco, todos os que de alguma forma cometem um crime sabem quais as consequências e se o cometem é porque estão dispostos a sofrer as consequências.
A lei existe para defender os interesses financeiros do Estado e a transparência das instituições, o princípio da legalidade é a parede mestra da democracia e só conhecemos políticos que justificam o bem público para ignorarem a lei nos regimes autoritários. Quem ignora o princípio da legalidade não é merecedor de admiração, não é um gestor competente, é alguém que deve ser banido em nome da democracia.
EM qualquer caso voltaremos ao tema da legalidade, ainda que já que a CM tem auditoria interna, esperemos que o auditor Rui Setúbal analise os processos e se encontrar indícios de crime será o próprio presidente, sob proposta fundamentada do auditor, a enviar o processo para a PGR. É assim que fazem os democratas e sendo o Sr. Dr. Auditor Rui Setúbal um “democrata de toda a vida”, como foi escrito no blogue fascista de apoio ao então candidato Araújo, é isso que vai fazer.
Até lá se não fosse a forma desagradável como a São acabou o mandato diríamos que a ex presidente tinha mais competência na barriga das pernas do que estes senhores aparentam ter naquela coisa que está acima do pescoço. Enfim, é caso para dizer que o Tiririca faria melhor.
MAIS UMA PATETICE
Passeava na feira de Barcelona dedicada ao mar, quando reparou numa demonstração de antigas profissões ligadas à construção naval. Aquela cabecinha não consegue parar de pensar e de obrar, pelo que logo ali teve mais uma brilhante ideia para VRSA. Pediu à moça da ODIANA para o filmar, subiu para o estado e mesmo sem o habitual discurso escrito pelo Xolim, o redator de discursos que é pago a peso de ouro e que anda na rua tão empinado que parece ter engolido um taco de bilhar, começou a discursar.
Logo ali, em Barcelona prometeu mais uma grandiosa obra ao nível da rede de bus elétricos para a serra, que ia lançar uma escola de calafates. Os jovens de VRSA estão cheios de sorte, num mundo tecnológico eles serão os únicos a terem futuro, enquanto em todo o lado os jovens tentam singrar com novas tecnologia, o Araújo abre aos nossos a estrada doo futuro, dá-lhes cursos de calafates. Enfim, imaginamos que antes do fim do mandato os que não quiserem ser calafates terão um curso de construtores de pirâmides.
Logo no local, gente ligada aos barcos, construtores e gestores de equipamentos se riram da “brilhante” ideia e o informaram que calafates é coisa do domínio da arqueologia industrial. Mas o homem além de uma grande inteligência, quando pensa até é possível observar faíscas nos cabos elétricos de Aiamonte, é um visionário cuja cabecinha está sempre a pensar em mais coisas para mudar VRSA e não desistiu da ideia, colocou mesmo o vídeo na sua página de campanha. Mas, pelos vistos, deve mudado de ideias e retirou o vídeo.
Se o senhor fosse apenas presidente da autarquia até nem seria de estranhar, é um cargo eleito e se no Brasil elegeram o Tiririca, por cá podem eleger um qualquer candidato. O pior é que o homem foi dirigente local do IEFP durante muitos anos e mesmo sabendo que nunca se sujeitou a concurso e que a renovação era feita com base na política, incluindo cunhas do seu então amigo Luís Gomes, era de esperar que mesmo sem habilitações na área, em tantos anos teria aprendido qualquer coisa, além de fazer elogios à líder da Mão Amiga.
Mas pelos vistos o homem não aprende nada e de patetice em patetice já vai num ano de mandato e se VRSA mudou terá sido para uma espécie de cenário da Disneylândia.
UM CRIME NO TELHADO?
O GRANDE AUTARCA
UM ANO DE INCOMPETÊNCIA
E SE A ESSE NOS MULTAR?
VENHAM MAIS 5!
DISCUTIR O ESTACIONAMEENTO PAGO COM SERIEDADE
O estacionamento pago deve ser discutido com seriedade mas, infelizmente, gente incompetente, irresponsável e mentirosa optou por lançar uma operação de promoção do executivo camarário noticiando uma mentira manipuladora, lançando confusão. Não admira, o senhor presidente na entrevista de campanha à Rádio Guadiana informou que tinha um grupo de técnicos a estudar o contrato e garantia que tinha medidas preparadas.
Passou um ano e não vimos conclusões do grupo de grandes especialistas (não sabemos se o especialista era o Setúbal ou o polícia que andava a ameaçar as pessoas), em vez disso anunciaram o fim do estacionamento pago, para depois darem o dito.
Curiosamente o senhor presidente não só fez um mortal á retaguarda, esqueceu-se de deixar de cobrar o estacionamento fora da área de concessão da ESSE e como se o cinismo fosse pouco, colocou a roda gigante do amigo, de forma abusiva e irresponsável num parque de estacionamento onde nada se cobrava.
RECORDEMOS
É bom recordar que a última alteração do contrato com a ESSE terá resultado de uma reflexão que na altura foi anunciado como uma reflexão de empresários, quando na verdade um único empresário esteve envolvido. Curiosamente um senhor especializado em bandear-se, que nas últimas eleições apareceu como um militante do Araújo (será que também vai confecionar o bolo de aniversário do Araújo?), que se apressou a divulgar a grande medida, para no dia seguinte veio defender o estacionamento pago nas ruas que dão jeito para os seus potenciais clientes estacionarem.
Dessa alteração que teve a chancela do senhor bandeado, os vila-realenses foram fortemente penalizados, com as pessoas a poderem beneficiar da isenção da taxa de estacionamento apenas na rua da residência.
A CM PODE PRESCINDIR DA TAXA DE ESTACIONAMENTO?
Nos termos do acordo com o FAM essa taxa não só tem de ser cobrada, como a receita líquida deve atingir um determinado montante. Isto é, para prescindir dessa receita a CM teria de fazer poupanças, o que não seria impossível. Mas a verdade é que depois de ter abusado na criação de empregos para familiares e amigos inúteis o senhor presidente não pode contratar gente para cuidar dos espaços verdes ou para tapar buracos nas ruas.
Além disso, o senhor presidente prefere gastar fortunas em festas e festarolas do que poupar para eliminar a taxa de estacionamento. Quem comprou fogo de artifício em plena pandemia ou quem enche um restaurante no Passadiço para encher a mula aos amigo do rancho da terra, que veio cá para mostrar que o antigo seminarista aprendeu a dar uns passos de dança, ao mesmo tempo que o chefe do rancho fez um comício de apoio ao seu conterrâneo, não pode prescindir da receita.
O senhor presidente gastou num ano em festas e festarolas de promoção da sua imagem pessoal, aproveitando as ocasiões para se fazer fotografar e empanturrar o Facebook com a promoção pornográfica do seu culto da personalidade, qualquer coisa como o triplo das receitas a que o acordo com o FAM obriga a CM a conseguir.
Se cortassem nas despesas de promoção da imagem do senhor presidente dava e sobrava para cobrir as receitas do estacionamento. Mas a opção do senhor presidente foi outra.
Mas, a eliminação da taxa de estacionamento, que o senhor presidente acabou por esquecer, depois de ter mentido aos vila-realenses não dispensava uma negociação com a empresa concessionária, já que existe um contrato.
FAZ SENTIDO COBRAR UMA TAXA DE ESTACIONAMENTO?
Com ou sem dificuldades de estacionamento é óbvio que nalgumas zonas do concelho as taxas de estacionamento devem ser cobradas, sob pena de se asfixiar a atividade económica do concelho. Se, por exemplo, nos parques de Monte Gordo não for cobrada qualquer taxa, estes parques serão ocupados pelos turistas, estacionamento mos carros no primeiro dia de férias e saindo apenas no dia da partida.
Isto significa que o comércio que depende de visitantes, como os restaurantes do Passadiço ou de quase toda a vila de Monte Gordo, ficaria fortemente penalizado. É óbvio que os turistas que chegam ao concelho, na maior parte dos casos de baixo padrão de consumo, impediriam a visita de turistas ocasionais, sejam os visitantes espanhóis que procuram o comércio da se do concelho ou os que visitam o concelho para conhecerem a nossa gastronomia.
O que não faz sentido é que alguém que resida em ruas sem estacionamento não possa estacionar nas imediações das suas residências ou que quem saia de casa corra o risco de não voltar a ter lugar para estacionamento na rua onde reside, sendo obrigado a pagar estacionamento na sua própria terra e não raras vezes a meia dúzia de metros da sua casa.
O QUE FAZER
Se não é possível acabar com o estacionamento pago a curto prazo, impõe-se uma mudança das regras, tendo em vista conciliar três objetivo: proteger o interesse dos vila-realenses, assegurar receitas que gerem recursos para a CM assegurando a cobertura dos custos de cobrança e assegurar que o concelho não fique fechado para quem queira visitar o seu comércio.
Quem visita VRSA para ir a um restaurante ou fazer compras tem de poder aceder aos locais, tendo a certeza de que encontra onde estacionar as viaturas, já que o único transporte destes visitantes são as viaturas pessoais.
É preciso alterar as regras gerando mais receitas nos parques onde faz sentido cobrar para assegurar a fluidez do tráfego rodoviário, impedindo o isolamento do concelho, por ser impossível estacionar. Isto passa por criar parques para visitantes, assegurar que as zonas privilegiadas não sejam literalmente ocupadas a custo zero por turistas e por criar informação para quem pretende visitar o concelho.
CONCLUSÃO
Infelizmente o senhor presidente já mostrou ser parco em recursos técnicos e em competência, para além de estar mais preocupado em transformar o mandato de quatro anos numa campanha eleitoral sem adversários, usando os poucos recursos da autarquia para melhorar a sua imagem, tentando eternizar-se no poder, mesmo sem fazer nada de jeito, além de protocolos, promessas, pequenas vinganças, “compra” de eleitos por outras listas e vídeos de promoção pessoal.
Não se pode separar muito de quem em vez de trabalhadores contrata artistas para tirarem fotografias, elaborarem posts no Facebook e escrever os seus discursos. Os vila-realenses estão a pagar a taxa de estacionamento para “financiar” a campanha do senhor presidente e é por isso que duvidamos que mude alguma coisa, para além das moscas varejeiras que se instalaram no pote camarário.
Ao fim do ano nada mudou nas ruas do concelho, para além do aparecimento de centenas de buracos, da ocupação de um parque de estacionamento gratuito pela roda do “amigo” e do aumento desordenado em locais como são os acessos às praias.