É UM FARTAR VILANAGEM




O Araújo está em todo o lado e agora até se faz acompanhar de um fotógrafo privativo, como se fosse um presidente americano, só lhe falta um helicóptero privativo para o levar da Aldeia Nova à Praça Marquês de Pombal e um avião para poder ir ensaiar ao Minho os seus pés de dança no rancho folclórico. Á o vimos um pouco por todo o lado, no Parlamento Europeu, em Barcelona inventando uma escola de calafates, passeando em Cabo Verde com a colega Pires, e um pouco por todo o país.

Até o bandeado que traiu o seu PCP já tem direito a viagens de lucro e como se isto não bastasse ainda leva os seus amigos e filhados, agora que deixou o PCP já se sente com direito a filé mignon à nossa custa e passou quase uma semana nos países Bálticos. O homem que dantes fazia muitas perguntas ao executivo camarário, mas agora até parece que desde que ficou mais gordinho deixou de ter dúvidas, já passeia que nem um ministro.

Até a Pires, já vai a Cabo Verde assinar mais um protocolo da treta, como se fosse uma ministra da Cultura com agenda internacional.

O Cipriano deve estar convencido de que é o Golf de Castro Marim que o leva a todas as feiras de turismo e como acha pouco ainda vai beber um copo a uma gala de entrega de prémios nos Bálticos.

O Senhor Doutro Auditor Rui Setúbal descobriu que o Luís Gomes gastou muito dinheiro, mas esqueceu-se de quando o Largo da Forca abordou o tema de Cuba e tanto o Mariano do Livre como o Babita do PCP vieram em defesa do Araújo, que na ocasião se demarcou do OS para apoiar um apoio financeiro da CM a Cuba. Enfim, um pequeno problema de memória do ilustre auditor que sabe tanto de auditoria como de tocar piano.

Isto é um fartar vilanagem, como se costuma dizer é um tirar a barriguinha de misérias. Não fazem nada a não ser passear e tirar fotografias, viajam por todo o lado à conta do erário público e de vez em quando fazem um intervalo para apresentar dossiers montados pelo Setúbal, o tal que dizia aos amigos que a sua grande ambição era chafurdar nas contas do Município.

Um chafurda nas contas, enquanto a sua equipa de marionetas anda a passear enquanto ainda há dinheiro.