CROMOS DO LARGO DA FORCA




Damos início a uma coleção de cromos dedicada ao nosso senhor presidente (NSP), evidenciando todas as suas facetas públicas e privadas.

O primeiro é do tempo em que o NSP era um grande “amigo” do Luís Gomes, como confirmou ainda durante a campanha eleitoral e até mesmo pelos telefonemas privados que ainda lhe chegou a fazer já depois das eleições.

Não foi um amigo, foi também um apoiante silencioso, como se depreende de alguns apoios políticos que lhe deu, enquanto Luís Gomes foi presidente da CM, para não referir o boicote da sua seita à campanha do António Murta, uma ajuda preciosa à São Cabrita. Nesse tempo a intimidade era tanta, que ainda foram jantar a casa dele para o convidarem para vice-presidente da São Cabrita.

Aliás, uma das jogadas mais duvidosas da campanha da São Cabrita foi a distribuição de mais de 350.000€ pelos eleitores mais desfavorecidos do concelho, uma denúncia que nos foi feita pelo seu mentor político, o Rui Setúbal. E quem estava nos órgão diretivos da Mão Amiga, a entidade que andou a distribuir envelopes? Adivinhem. Talvez por isso, estes negócios duvidosos não tenham sido alvo da falsa auditoria conduzida pelo contabilista Rui Setúbal, uma espécie de pároco da Santa Inquisição do regime. É óbvio que o assessor de imprensa mais bem pago do país não ia plantar este papel do NSP na ajuda à São Cabrita.

Mas um dos aspetos mais divertidos da carreira política do NSP foi o seu desempenho como guarda-redes da equipa de futebol de salão do Luís Gomes. Para um homem que nunca fez um concurso de promoção no IEFP, a ajuda do então presidente da CM era fundamental para ser reconduzido no cargo de chefia do IEFP em tempos de governação do PSD, justificava tudo. Até levar boladas em jogos de futebol de salão.

Enfim com amigos destes temos cada vez mais motivos de gostar dos inimigos, ao menos esses não nos traem, não nos difamam na comunicação social nem tentam tudo para nos meter na cadeira. 

ENTRADA DE LEÃO, SAÍDA DE SENDEIRO


 


Parece que este nosso senhor presidente (NSP) está mais preocupado em mostrar fotografias sua do que informar os vila-realenses do que é importante ou, pior anda, só os informa quando julga que as suas novidades, não raras vezes mentiras, lhe trás simpatias, o que se compreende, o homem faz tão pouco que até uma substituição de lâmpadas falidas no mercado municipal é apresentado como uma grande obra pública.


Em finais de setembro o NSP anunciou no Facebook do Município o “fim do estacionamento tarifado”, durante meses os seus lambe botas não se cansaram de apresentar isso como definitivo apresentando a decisão como uma grande obra, desde os AAA de VRSA ao KKK de Monte Gordo, todos elogiaram o fim do estacionamento tarifado.

O que o NSP nunca disse aos vila-realenses é que tal decisão poderia estar mal fundamentada, que a perda de um processo judicial poderia representar custos brutais para o Município e que apear da propaganda falsa, no próximo dia 1 de junho, o estacionamento tarifado voltaria a ser aplicado nas zonas onde só se paga a partir dessa data.

Voz amiga até nos informou que o NSP teria recebido funcionários da ESSE, garantindo-lhes a continuação do emprego..

Ainda esta semana o NSP foi ao Tribunal Administrativo de Loulé, mas nada nos foi dito dos motivos dessa deslocação. Deslocação, pelo que vimos foi tirara uma fotografia ao lado de uma estátua do António Aleixo. Terá ido a alguma sessão sobre o estacionamento pago, terá ficado a saber que a providência cautelar apresentada pela ESSE foi aceite pelo tribunal?

Enfim, é a isto que o NSP chama de transparência e de competência.

E agora NSP, vai informa os portugueses de que insiste no processo ou, como já sucedeu com a a empresa da limpeza, vai renegociar o contrato com a empresa do estacionamento, não ficando admirados se depois desta entrada de leão possamos assistir a uma saída de sendeiro, com a ESSE a conseguir contrapartidas negociais, para permitir ao NSP sai com o rabinho entre as pernas.

Entretanto, não seria boa ideia o NSP informar os vila-realenses e, em particular os montegordino, que, afinal, no próximo dia 1 de junho regressa o estacionamento tarifado a todo o Município? Ao menos assim o seu KKK poderia explicar-se melhor junto dos montegordino, já que desde o famoso pavilhão multiusos até ao estacionamento pago só lhe temos ouvido baboseiras.



A SEGUNDA DOSE DE NARCISISMO POLÍTICO DO NSP




O nosso senhor presidente (NSP) tem uma forma muito original de ver o seu papel de autarca, usa tudo e mais alguma coisa para tirar fotografias, fazendo dos vila-realenses, dos funcionários da CM e muita gente de figurinos na sua página política pessoal. Isto é, o NSP usa o seu estatuto de autarca para tirara fotos sem pedir autorização para usar a imagens das pessoas na sua página política pessoal e na maior parte das vezes nem reporta os acontecimentos a que dá tanta importância, na página do Município.

Com a exposição de fotografias do farol fez o mesmo que de costume, só que levou o narcisismo político ao ponto de termos ficado coma impressão de que o tema do concurso era “QA beleza irresistível do NSP”.

Foi preciso a situação merecer um post no LdF para que alguém com dois dedinhos de cabeça, provavelmente a bandeada de Cacela, para que, quase um dia depois, se tenham lembrado de colocar um post no Facebook do Município.

Enfim, ridículo, mas ao menos desta vez e porque devem ler o Largo da Forca com muita atenção lá se lembrara de mostrar algumas imagens do concurso. Mesmo assim, o narcisismo político é tão forte que a vedeta da exposição fotográfica do Facebook da CM continua a ser o NSP. Quem trabalha na CM sabe que está lá para colocar fotos do NSP e até imaginamos que se esquecerem de o fazer vão parar ao sítio que parece ser o Tarrafal da CM, o Estádio.

NARCISISMO POLÍTICO


O nosso senhor presidente (NSP), o político mais amado, mais belo e mais influente que passou por estas terras, foi a uma exposição das fotografias do Farol, obtidas no decurso de um concurso cujos prémios iriam ser entregues.


No final, nem o nome dos vencedores, nem a fotografia ou fotografias vencedoras, nada disso importa perante a presença do NSP, haverá no farol algo mais belo e merecedor de ser visto do que a beleza resplandecente do autarca que em boa hora e por interceção divina da oliveirinha, Deus nos deu?

Por isso, venham mais fotos deste verdadeiro fenómeno da política portuguesa.

ISTO SIM É UM PRESIDENTE




É segunda-feira, o senhor presidente vai a caminho da CM, cruza-se com um funcionário que trabalha na portaria e, por coincidência o foto-motosrista vinha em sentido contrário, na mesma rua e em sentido inversos. Era a oportunidade para mais uma fotografia.

Mas não foi uma selfie do presidente com o proteiro, provando a já muito conhecida humildade do nosso senhor presidente em especial com os mais humildes funcionários e cidadãos. Foi mais do que uma selfie e nem sequer estavam conversando circunstacialmente sobre o clima ou como os dois tinham ficado bonitos no cortejo do dia do Município.

Não há tempo a perder, a semana começava e havia muito que pensar, presidente e porteiro devem ter reunido na semana passada para definirem a suas metas para esta semana e aquele encontro foi a oportunidade para "conversar sobre algumas das metas que queremos alcançar este início de semana".

Eram tantas as metaspara a semana definidas por estes executivos da autarquia que do Coração da Cidade à Casa da Câmara, que não dava tempo para discutir todas as dos proximos dias e muito menos as da semana.

Isto é que é um autarca cheio de grandiosas metas, hoem competente, exemplar e humilde, nunca tínhamos visto um autarca tão competente na nossa terra, foi preciso vir o moço de Viana.

ANTÓNIO ALEIXO




Nascido aqui no nosso Largo da Forca escreveu com o humor típico dos vila-realenses versos que cda vez parecem mais atuais.

Para os cagões:

És um rapaz instruído,
És um doutor; em resumo:
És um limão, que espremido,
Não dá caroços nem sumo.

Para os que se julgam superiores:

Uma mosca sem valor
pousa com a mesma alegria
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.

Para os que não prestam:

Vinho que vai para vinagre
não retrocede o caminho;
só por obra de milagre,
pode de novo ser vinho.

A pensar naquilo que temos ouvido na TVI, designadamente, o caso Tuti Fruti e outras saladas envolvendo autarcas:

Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo que são
São aquilo que eu pareço

A propósito de festas e foguetórios:

Convém manter o Zé bem distraído
Enquanto ele se entrega à diversão,
Não pode ver por quantos é comido
E nem se importa que o comam, ou não.

Enfim, até parece que o Aleixo ainda vive no Largo da Forca e tem o espírito crítico ue falta a muito boa gente.

INVESTIGUE-SE!



Há duas semanas o famoso negócio dos prédios voltou o parlamento, numa intervenção de um deputado do CHEGA. Talvez por não ter sido referido o Município a que se referia, ou por ser um deputado do CHEGA, esta intervenção passou despercebida em Vila Real de Santo António.

Nesta intervenção o deputado do CHEGA estabelece uma relação clara e óbvia entre as ordens de despejo nos prédios a que nos temos referido por “prédio da Rua de Angola” e o negócio. Curiosamente já sabíamos desta relação, alguém o admitiu num telefonema e não dizemos quem teve esse descuido ingénuo, porque cairiam de costas.

O que sugere o deputado do CHEGA?

Que as ações de despejo dos prédios depois comprados pela CM com verba do 1.º Direito e, em igual montante, de endividamento do Município, visaram enquadrar os prédios em causa em condições jurídicas para viabilizar a sua aquisição pela Câmara Municipal ao abrigo do programa 1.º Direito.

Curiosamente, o nosso senhor presidente, o ministro das Infraestruturas e Habitação e a secretária de Estado da Habitação aquando da realização do negócio, não se cansaram de cobrar a VRSA este favor, salvaram mais de 70 famílias do despejo.

Mas se as ações de despejo visaram penas viabilizar o negócio, isso significam que lançaram mais de 70 famílias em pânico, que durante dois anos sofreram o medo de perder a casa, para depois os fundos que venderam os prédios obterem um lucro de mais de 80% e o nosso senhor presidente, mais o seu ministro e secretária de Estado, virem cobrar a boa ação que fizeram.

A verdade é que alguns residentes abandonaram as suas habitações, estas foram colocadas à venda, chegaram a estar em sites de imobiliário, mas coisa estranha, nenhuma terá sido vendida. Como se explicará que apartamentos de qualidade não foram vendidos?

Mas para que os fundos apostassem na compra dos prédios no âmbito do 1.º Direito teriam de contar com o ovo no “dito cujo” da galinha, já que na época a presidência da CM ainda não era do nosso senhor presidente. Para que os fundos avançassem para a manobra de despejo teriam de ter segurança de que poderiam fazer negócio com quem viesse a ganhar as eleições.

Os fundos sabiam que a única forma de obterem os lucros absurdos que vieram a ter, teriam que vender a um comprador distraído”, que ignorasse os condicionalismos impostos pela lei ai aluguer ou revenda destes apartamentos, já que nas suas matrizes estava averbado a condição de se destinarem a preços condicionados.

É por isso que algumas interrogações são inevitáveis:

De onde veio tanto dinheiro para a campanha do candidato Álvaro Araújo, que muito antes das eleições autárquicas e ainda antes das eleições presidenciais ocupou todos os espaços livres nas três freguesias para os encher de outdoors? Se formos analisar as despesas de campanha do candidato Álvaro Araújo essa despesa não vai aparecer, aparentemente resultou num financiamento do seu partido, já que para esse forte investimento numa candidatura autárquica foi estrategicamente realizado muito ants de se iniciar o prazo durante o qual todas as despesas de campanha devem ficar registadas n contabilidade da candidatura.

Uma coisa é evidente ou o OS decidiu investir com mais de um ano de antecedência o que não investiu em mais nenhuma candidatura autárquica ou havia quem estivesse fortemente empenhado em ter a certeza de que o candidato Álvaro Araújo seria o presidente da CM, o que, infelizmente, veio a suceder.

Outra curiosidade deste processo é que pouco depois das ações de despejo os deputados municipais e vereadores eleitos pelo OS começaram a defender junto do executivo camarário, o início dos trabalhos da Estratégia Local de Habitação. De um dia parecia terem descoberto a pólvora e mal chegaram ao poder a primeira coisa que fizeram foi precisamente negociar a Estratégia Local de Habitação.

Os vila-realenses quase ficaram embriagados, o nosso senhor presidente prometia 120 milhões de investimento em habitação, sem que a CM tivesse de investir um tostão. Só a ressaca não tardou, em vez de 120 milhões foram 80 milhões, em fez de a CM não meter um tostão terá de arcar com um aumento da dívida correspondente a quase 50% do que for investido, isto é, o endividamento encapotado que todos teremos de suportar para que o nosso senhor presidente ganhe votos à custa de quem beneficiar da sua generosidade, será de 40%.

E, como se tudo isto não bastasse, as freguesias de Monte Gordo e de Vila Nova de Cacela estão excluídas desta generosidade que também de terá der ser paga, sob a forma de dívida pelos seus fregueses, estão excluídas da generosidade do nosso senhor presidente. Ele parece ter outras prioridades e ao que conta o 1.º Direito até vai pagar habitação para os equinos dos eleitores preferidos do nosso senhor presidente. Os cavalos vão ter casa, mas os montegordino e cacelences ficam a ver estrelas

É estranho que as ações de despejo tenham sido decididas e dessa forma os prédios passaram a poder ser comprados no âmbito do 1.º Direito.

É estranho que já depois das ações de despejo e muito antes das eleições o nosso senhor presidente passasse a ser um militante da adoção urgente de uma Estratégia Local de Habitação.

É estranho que uma candidatura que nem tinha dinheiro para reparar a sede, de repente fez o mais investimento que se viu numa campanha autárquica, a mais de um ano das eleições.

É estranho que em tão pouco tempo fundos que não tinham qualquer atividade obtiveram neste negócio um lucro fácil de 84%.

É estranho que prédios que segundo constam nas suas matrizes foram construções a custos controlados tenham sido vendidos em condições normais de mercado.

É estranho que só algum tempo depois da notícia da TVI os defensores do nossos senhor presidente e depois o próprio, começassem a defender que o preço de mercado era ainda maior.

É estranho que se tenha falado tanto de uma avaliação independente mas que o nosso senhor presidente não a tenha referido antes.

É estado que pouco depois se tenha feito um contrato com um militante do OS para assessoria na avaliação de terrenos a adquirir no âmbito do 1.º Direito e que antes disso não tenha sido feito qualquer contrato de avaliação dos prédios em causa.

Tudo isto é demasiado estranho e as coincidências são muito sugestivas.

UM FENÓMENO



É um fenómeno nunca visto em Portugal e muito menos em VRSA, quem diria que aquele senhor do pacote Nestum era um caso de polaridade, ao ponto de até o Marcelo já vir passar as férias a Monte Gordo, para se tentar inteirar de como é que se deu tal metamorfose no moço de Viana.

Onde quer que vá toda a gente o chama para tirar fotografias a seu lado, não há trabalhador da CM que vá mudar uma lâmpada que não lhe telefone logo a convidá-lo para mais uma inauguração.

Mas o que mais impressiona é o amor da juventude pelo nosso senhor presidente. Quem assiste ao fenómeno fica logo a pensar “este autarca tem-se investido muito na juventude, cultura e desporto”, não sendo de admirar que a juventude não o largue e mal se cruzam com ele gritam logo “Ó Lima, tira aqui uma foto com o nosso senhor presidente”.

Ainda há dois dias foi o que vimos, só não estavam mais jovens rodeando o tão amado nosso senhor presidente porque o banco era pequeno. Até o Costa já deve estar a pensar em pedir-lhe ajuda, pois enquanto cai nas sondagens o nosso senhor presidente já conta com 120% de intenções de votos, pois até há ayamontinos que estão pedindo para nas próximas autárquica votarem na nossa terra.

QUANDO NÃO SE TEM A NOÇÃO DO RIDÍCULO


 

Será pedreiro?

Será figirante?
Será artista de circo?
Será autarca?
É um artista do Minho que faz negócios duvidosos, que mente, que não faz nada além de tirar fotografias.

E SE O GOVERNO CAIR?


Depois do espetáculo degradante a que temos assistido nos últimos dias e que tudo leva a crer que via continuar, todos sabemos que este governo va cair, só não sabemos quando.

Acontece que o nosso senhor presidente é o autarca do país cuja sorte mais depende do futuro governo, todos sabemos que até ao momento se limitou a inaugurar lâmpadas e a fazer festarolas dia sim, dia não e que a única “obra” que apresentou foi o negócio dos apartamentos dos prédios adquiridos em condições especulativas, sabendo que a situação jurídica resultante de terem sido edificações condicionadas a custos controlados.

Quer o negócio e o à-vontade e o à-vontade com que tem gasto dinheiro de forma irresponsável, como se não houvesse amanhã, só e possível porque o nosso senhor presidente comporta-se politicamente como se fosse um homem forte do partido do Governo, isto é, passando a ideia junto dos mais imbecis da nossa terra que tem as costas quente. É uma figura politicamente ridícula porque só alguém pouco inteligente neste mundo político é que exibe cunhas de uma forma tão espalhafatosa, ainda por cima quando não passa de uma figura menor, no universo da política portuguesa o nosso senhor presidente não passa de uma fugaz e pouco luminosa estrela cadente, isso para não dizer que nem chega a ser um pirilampo.

Quando o governo cair o nosso senhor presidente perde p único argumento com que enganou alguns eleitores, conseguindo uma escassa maioria relativa. Deixa de tirar selfies com governantes, os do OS vão fugir dele como o diabo da cruz, ficaremos a saber das dívidas contraídas no âmbito do 1.º Direito. E com o FAM liberto das influências partidárias é bem provável que fiquemos a saber das consequências financeiras desta pantominice política a que temos assistido.

Por isso, a atual crise política nacional vai, muito provavemente, ter uma vítima colateral, abatido pelos estilhaços do Galamba, é o nosso senhor presidente, que a esta hora já deve ter ido plantar mais uma das suas oliveirinhas, para fazer umas rezas pelo Governo, isso se não for encomendar algum milagre a um pastor evangélico, já que a última vez que o vimos a tirar partido dos sentimentos religiosos foi num templo evangélico.

Enfim, um dia destes ainda vamos ver estes autarcas em romaria à Santinha da Ladeira.

TÍNHAMOS UM GRANDE POLÍTICO E NINGUÉM SABIA



Veio para terras de alfarroba ensinar os vila-realenses a dizer que em espanhol “caneta” diz-se “caneta”. Alguém se lembrou de o sugerir para herdeiro do Eng. Murta e começou a tecer um grandioso sonho, ser presidente da CM. Andou anos a tentar conquistar simpatias, tornou-se amigo íntimo do Eng. Luís Gomes, juntou-se à sua equipa de futebol de salão e como não sabia dar um chuto sujeitou-se a levar boladas na cara na alta função de guarda-redes.

Uma amizade que se prolongaria até muito depois de ser eleito e que tinha sido reafirmada numa entrevista à Rádio Guadiana. Mal qual “complexo de Édipo”, essa grande amizade repetidamente afirmada se transformou no maior dos ódios, até se esqueceu das reconduções sem concurso no IEFP em tempos de PSD.

Serviu na Mão Amiga onde distribuiu pacotes de Nestum, a mesma Mão Amiga que tão importante foi para a eleição da São Cabrita, outra sua grande amiga, que admirava tanto que ameaçou pobres de terem de reembolsar subsídios se a ousassem criticar, até sugeriu que merecia uma estátua na Praça Marquês de Pombal. Mas “qual complexo de Édipo”, não se tardou a fazer-se filmar em Cacela, dançando com a esposa, ao som do “Eu gosto de mamar nos peitos da cabritinha”, esquecendo-se dos tempos em que estava na Mão amiga e esta instituição dava 350 mil euros em envelopes de dinheiro, ajudando de forma preciosa à derrota do Eng. Murta.

Deixou de ensinar espanhola e durante anos lá foi chefiando a repartição local do IEFP quando se apanhou em presidente o IEFP, conseguiu ficar mais de uma década num lugar de chefia, sem fazer um único concurso. Isso só foi possível garças a escolhas partidárias, conseguindo mesmo (com a cunha de quem?) ser reconduzido pelo PSD.

Começou a tecer a sua teia de apoiantes, pacotes de Nestum da Mão Amiga (onde se manteve à revelia de valores éticos), muitos POC para ajudar a CM da São Cabrita e, aqui ou acolá, uma selfie com algum político nacional.

Lá cumpriu o seu sonho e graças a erros alheios, aos truques de baixo nível do Rui Setúbal (o verdadeiro presidente da CM), à ajudas de páginas fascistas nas redes sociais, à promessa de casas e empregos, à oferta de mordomias a grupos étnicos e a outras formas manhosas de fazer política.

Mas depressa ambicionou mais, agora consegue tirar selfies com todos usando o estatuto de autarca para fazer de nós parolos, viaja dia sim, dia não com o seu foto-motorista, paga a um assessor tanto quanto ganha um ministro e começam a aparecer notícias destrutivas para o Eng. Luís Gomes, aquele que parece ser um verdadeiro alter ego edipiano, impinge-nos diariamente um aparente “narcisismo político” com fotos ridículas quase todos os dias. Ele que inaugurou a sua campanha com uma conferência sobe emprego, sem ter dito uma única especialidade, apesar de, além de carregar alfarrobas e do espanhol, ser a sua especialidade.

Agora já escreve artigos como se quisesse dizer ao Costa “se a Célia chegou a deputada, o homem de Tavira chegou a secretário de Estado, não acha que eu dava um grande ministro?”. A ascensão política não para se um modesto professor de espanhol que dizia que “caneta” em espanhol se dizia “caneta”, chegou a chefe de repartição, depois autarca e com a sua experiência internacional numa semana à nossa conta na Palestina ainda vai ambicionar chegar a ministro dos estrangeiros. Ainda vamos vê-lo em visita oficial a Kiev, ago merecido depois de declarara que o Putin merecia levar um tiro.

Até onde irá o moço de Viana? Secretário de Estado, quiçá mesmo ministro e ainda o vamos ver sonhar com a mais alta magistratura do Estado? Quem diria que o modesto professor impecável no seu fato e gravata iria tão longe, quem adivinhava nele o grande político de dimensão internacional a que chegou em ano e meio de autarca?

MILAGRE DA OLIVEIRINHA OU DA SANTINHA DA LADEIRA?



Na entrevista ao Jornal do Algarve desta semana o nosso senhor presidente divulgou o montante da dívida do município, informando que num ano e meio esta passou de 160 milhões para 113 milhões:

“Este último ano, amortizámos seis milhões de euros sem recorrer a receitas extraordinárias, só com a receita corrente. Amortizámos mais três milhões de euros de dívida comercial. Juntando os três milhões de euros das amortizações regulares que somos obrigados a fazer, são 12 milhões de euros. Estamos a falar da maior redução de passivo que alguma vez foi feita neste município, em tão pouco tempo. Obtivemos a maior receita corrente, de sempre, no valor de 32 milhões de euros em 2022. Por isso estamos perante a dívida total mais baixa desde 2012, que é de 113 milhões de euros.”

Façamos as contas, ignorando se todas as verbas podem ser consideradas reduções da dívida de 160 milhões: uma amortização de 6 milões em 2022 + 3 milhões de amortizações + 3 milhões de amortizações regulares = “são 12 milhões”.

Isso mesmo, ignorando que se mistura redução da dívida com pagamentos “regulares” que obviamente não faziam parte da dívida, obtemos 12 milhões, nas palavras do nosso senhor presidente.

Façamos agora outra conta usando as mesmas palavras do nosso senhor presidente: “

“São 160 milhões de dívida” [entrevista à TV Arenilha no fim do primeiro ano de mandato] – “12 milhões” [a amortização de dívida neste ano e meio segundo o nosso presidente na entrevista] = 148 milhões.

Bem, feitas as contas pela nossa aritmética a dívida está nos 148 milhões. Então como é que o nosso senhor presidente chegou aos 113 milhões? Bem, como referiu que as receitas do Município em 2022 foram de 32 milhões, ficamos com a impressão de que subtraiu este montante à dívida, o que daria uma dívida final de 116 milhões. Enfim, o nosso senhor presidente que é mais dado a poses fotográficas do que a fazer contas baralhou-se e em vez de duas verbas referidas de 3 milões, tirou mais três milhões. Um pequeno erro perdoável no meio de tão grande ilusionismo de feira, ao estilho dos antigos “vaga milhões” da Feira da Praia.

Isto é um verdadeiro milagre, se o novo PAM aprovado pelo Tribunal de Contas, sem ter impedido a execução da dívida do BCP que terá posto em risco o património do Município, depois de tantas festas, foguetórios, emprego para amigos e família e compra de bandeados a preço de saldo, o nosso senhor presidente, num escasso ano e meio conseguiu reduzir a dívida em nada mais nada menos do que 47 milhões de euros.

Isto corresponde a um ano e meio de receitas totais do Município, a 150 da capacidade de endividamento que a lei permite ao Município! Isso significa que a este ritmo a dívida de que há seis meses o nosso senhor presidente dizia ser incobrável, não só vai ser paga, como nas próximas eleições o Município poderá ter pago a totalidade da dívida?

Milagre financeiro? Não, a isto chama-se um político sem quaisquer escrúpulos.


Então o que leva o nosso senhor presidente a usar todos os seus dentinhos para inventar uma redução de dívida de mais de 40 milhões? Ele sabe muito bem a razão de estar a inventar esta falsa almofada financeira, é. porque sem dar explicações a ninguém se está preparando para acrescentar á dívida que ele diz que é incobrável, isto é, que o Município nunca poderá pagar, mais 40 milhões, isto é, muito mais do eu o limite do tal “cartão VISA” para usar o termo feliz do responsável da TV Arenilha.

E o mais grave é que ainda não disse a ninguém, sem a autorização do FAM, ainda não pediu a aprovação dos órgãos da Autarquia nem sequer pediu um visto do tribunal e Contas. Deve estar convencido que com a sua aritmética ilusionista vai enganar tudo e todos.

Um aluno de VRSA perguntou certo dia ao seu professor de espanhol como se diz “caneta em espanhol, ao que este sabiamente respondeu “c a n e t a”. Não sabemos se o tal professor de espanhol já sabe do outro lado do Guadiana se diz “bolígrafo”. De uma coisa temos a certeza, se o tal senhor que divulga dez fotografias suas por dia, que tem um assessor de imprensa que ganha mais do que um ministro e se faz acompanhar a todo o lado de um fotógrafo privativo, se fosse obrigado a fazer o exame da quarta classe para ter a carta de condução ainda hoje andaria a pé.

Afinal, o milagre financeiro do moço de Viana é deve ser obra da oliveirinha, é mais coisa da Santinha da Ladeira.
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Entrevista à TV Arenilha alusiva ao 1.º mandato:

“Tem ideia de quanto é o limite de endividamento do Município de VRSA, isto é, qual é o valor máximo que está permitido por lei que o Município de RSA se pode endividar? [Eusébio: “digamos que é o plafond do cartão de crédito]. Exatamente, o plafond do cartão de crédito do Município de VRSA são 32 milhões de euros, até 32 milhões de euros o Município podia ter ido

“São 160 milhões de dívida e 180 milhões de passivo”.
“VRSA tem uma dívida incobrável”

OUTRA VEZ A RONDA DAS ESPLANADAS





Diz o povo que quem não sabe o que fazer (a não ser turismo e fotografias ao estilo narcisista) faz colheres de pau, é mais ou menos o que sucede com o nosso senhor presidente e, neste caso, parece ter muitas colheres de pau para justificar o seu ordenado e o turismo institucional em que ocupa uma boa parte do seu mandato, talvez com a esperança de que com as suas fotos de grande político consiga chegar a membro do governo, antes que tenha de prestar contas perante os eleitores e sabe Deus perante quem mais.

Uma das suas colheres de pau são as esplanadas. Por isso, pouco tempo depois de chegar ao estatuto de nosso senhor presidente, em 17 de fevereiro do ano passado, anunciou com pompa e circunstância que “efetuar o levantamento de toda a ocupação existente na zona pedonal da cidade e dos acessos de viaturas a estas áreas.”.

Anunciou mesmo que “o Serviço Municipal de Proteção Civil e as diversas forças de segurança irão realizar, nos próximos dias, um conjunto de visitas de proximidade à zona pedonal de VRSA, a partir das quais será traçado um diagnóstico da situação existente e proposto um conjunto de melhorias a adotar.”

Alguém viu, alguém leu o relatório, alguém sentiu alguma mudança no verão passado?

Provavelmente ouviu a música do grupo “Trabalhadores do Comércio “chamem a polícia” e um mês depois, a 12 de abril, mandou a PSP realizar ações de fiscalização “relativamente à ocupação do espaço público”. Informavam, muito pomposamente que “O objetivo é que todas as esplanadas, toldos, expositores e demais estruturas presentes na via pública se encontrem devidamente legalizadas e em conformidade com o Regulamento Municipal de Ocupação do Espaço Público, Mobiliário Urbano e Publicidade de Vila Real de Santo António, promovendo a equidade entre todos os comerciantes e agentes económicos.”

Alguém reparou nalguma mudança?

Desta vez a estratégia mudou e agora, talvez por causa do sucesso dos posts anteriores, do levantamento e da fiscalização policial, o nosso senhor presidente mandou fazer “ação de sensibilização, junto dos comerciantes locais, com vista a garantir o cumprimento das áreas licenciadas para a instalação de expositores em espaço público.”

Desta vez mandaram um presidente da junta e funcionários da CM, acompanhados de uma agente das forças policiais, como se os comerciantes fossem gente perigosa. Talvez por isso o nosso senhor presidente não tivesse ido, depois das boladas que apanhava quando se sujeitava a ser guarda-redes da equipa de futebol de salão do Luís Gomes, parece que mesmo com uma guarda da GNR era melhor ter cuidado.

A isto chama-se teatro para encobrir a bandalhice que todos sabemos que vai ocorrer nos dias de verão, com as zonas nobres do concelho ocupadas por venda ambulante e com os amigos e candidatos do nosso senhor presidente a comportarem-se como donos disto tudo, a começar pela Rua Teófilo Braga.

A INVASÃO DOS BÁRBAROS




Com a demolição de um dos mais belos exemplos da arquitetura que marcou a história de Vila Real de Santo António, acaba de ser inaugurada a nova era arquitetónica era arquitetónica do moço de Viana,

Ali morou durante toda a sua vida o Professor Caldeira, que sob manter o edifício deforma impecável, fotografámos muitas vezes um dos mais belos modelos de chaminé ou as duas estátuas que encimava o lado este, que como explica o Dr. António Horta Correia, antigo presidente da CM:

“Duas estatuetas que pertenceram à história da Vila:" A do lado sul apresenta um homem, apoiado numa âncora, simbolizando o COMÉRCIO, e a outra, a norte desta, uma mulher de túnica que exibe na mão direita um grande peixe, preso pela cabeça, representando a PESCA." -Memórias & Documentos" volume I”

Mas a cultura do Reino do Baixo Guadiana e Arenilha é outra, agora enrende-se por cultura, design e marketing as centenas de imagens, muito delas a roçar o ridículo, tiradas pelo foto-motorista, um dos homens de baixa cultura que em conjunto com o Rui Setúbal e o Xerife são os verdadeiros presidentes da CM, já que o autarca que em má hora elegeram não parece passar de um modelo fotográfico pimba que eivado por narcisismo político doentio não se cansa de impingir a sua figura.

Não voltaremos a ver este edifício e as suas estátuas, que nos transportavam para uma VRSA orgulhosa e que durante décadas foi o símbolo do desenvolvimento no Algarve e frente a Espanha.

Agora VRSA está sendo transformada numa terra onde se perdeu a noção do ridículo, com um autarca a esbanjar recursos, a endividar o concelho muito para além do que já está, a usar os nossos impostos para empregar amigos, familiares e eleitores oportunistas, cheia de gente que se vende, de bandeados sem dignidade, que troca votos por casas e empregos.

É a invasão dos bárbaros na versão minhota do moço de Viana.






SÃO CABRITA X ÁLVARO ARAÚJO




Passado um ano e meio de mandato do nosso senhor presidente já é possível fazer uma avaliação rigorosa da mudança que tinha prometido. A mudança foi de tal forma desastrosa que nos últimos tempos e perante o descrédito total, têm vindo a fazer comparações com o passado.

É essa a comparação que já pode ser feita. O quadro financeiro com que a antecessora do nosso senhor presidente governou o município é o mesmo, os recursos financeiros não se alteraram, as necessidades de pessoal não mudaram, o papel do FAM é supostamente o mesmo e o acordo com este fundo é o mesmo que esteve em vigor durante o mandato autárquico anterior.

Comparemos, então o mandato da Presidente da CM São Cabrita com o do nosso senhor presidente:

A São Cabrita não colocou familiares na CM, o único familiar, entretanto saneado, foi um cunhado que já ocupava o mandato. Com o nosso senhor presidente não só a equipa assaltou o orçamento camarário, como temos assistido a uma verdadeira invasão de familiares numa manobra puramente oportunista. O cunhado deixou de ser um modesto agente da PSP para se pavonear como adjunto, a mulher deste em menos de nada entrou para o quadro e já trabalha na CM, a filha da vereadora Pires foi contratada, o Setúbal faz de presidente na sombra com direito a uma vença e a filha deste andou mais de um ano a ganhar sem que alguém soubesse o que fez. Pelo caminho a Célia Paz arranjou emprego na Odiana.

A São Cabrita cumpriu um mandato de grande rigor financeira, sem fazer festas e festarolas, sem foguetório, sem contratações abusivas de pessoal. Com o nosso senhor presidente não faltam verbas para foguetes e festas, gasta o que tem e o que não tem, chegando-se ao ponto de anunciar protocolos que o Tribunal de Contas chumba por não ter dinheiro.

A São Cabrita nunca ousou destruir a oposição, não contratou nenhum eleito pela oposição, nada fez para tentar destruir outras candidaturas para se assegurar que não teria adversários. Com o nosso senhor presidente em o eleito do Chega se escapou, cedo tentou ter do seu lado os eleitos pela Candidatura Independente, acabando por comprar um e, entretanto, já contratou a esposa do candidato à JF de Cacela. Isto para não falar do negócio Álvaro Babita, com o qual comprou gente da CDU quase destruído a CDU em VRSA.

A São Cabrita raramente viajou, que se saiba foi uma vez a Espanha visitar na companhia de outros autarcas, uma instalação de dessalinização e deesa visita vimos uma modesta fotografia de grupo. O nosso senhor presidente não se cansa de viajar, instalando-se em bons hotéis e deve estar no gabinete menos de um terço do tempo que estava a antecessora. Mas não é só o nosso senhor presidente que tira barriga de misérias em matéria de turismo à nossa custa, o Babitão não se tem cansado de viajar e o vice-presidente não falha uma feira de turismo.

A São Cabrita raramente se fazia fotografar, nos posts no Facebook da CM era o Município que ficava em evidência e este era gerido com parcimónia, raramente usava o seu Facebook pessoal. O nosso senhor presidente faz campanha permanente em três páginas de Facebook, numa corrida desenfreada aos likes e à promoção da sua imagem. Em vez de um ano e meio de mandato tivemos um ano e meio de campanha eleitoral narcisista, feita à custa dos recursos da CM.

A São Cabrita tinha recursos normais para a promoção da imagem do Município. O nosso senhor presidente, com o objetivo de se promover a si próprio, contratou a esposa do CI em Cacela e a filha da vereadora para gerir as suas páginas, contratou um foto-motorista pessoa que até viaja com ele para Israel, tem um assessor para lhe escrever os discursos e paga uma fortuna a um assessor de imprensa para o ajudar a aparecer na comunicação social.

Passado um ano e meio já é possível tirar conclusões sobre a grande mudança promovida pelo nosso senhor presidente. Cada um que pense e tire conclusões.

MAS QUE GRANDE AUTARCA!



No 1.º de Maio do ano passado os comerciantes de VRSA foram supreendidos por uma operação policial, que visou o regulamento municipal que determina o encerramento dos estabelecimentos comerciais, para sermos mais precisos, as lojas do comércio tradicional junto ao qual há algum tempo, o nosso senhor presidente se fez fotografar mais a esposa no melhor estilo do fotocarteiro Lima. Dizia que tinha ido às compras, num sábadop de manhã, no comércio tradicional. O mais ridículo é que não exibia um único saco, provavelmente porque se esqueceu da carteira em casa.

Desta forma o nosso senhor precidente celebrava o 1.º de Maio ao seu estilo, aqui quem manda sou eu e como digo que sou de esquerda toca a respeitar o feriado do trabalhador, não importando que o comécio estivesse em crise depois do confinamenteo.

Como é lógico, este ano os comerciantes estavam com medo do nosso senhor presidente mais o seu xerife e tentaram saber quais eram as regras que se aplicavam neste maravilhoso reino do Baixo Guadiana e Arenilha, onde o moço de Viana parece ser rei, o fotocarteiro faz de bobo da corte, o cunhado de xerife e o Setúbal de auditor mor.

Pois é, no ano passado havia um regulamento para cumprir e passado um ano não há lei, porque no Reino do Baixo Guadiana e Arenilha quando as coisas correm mal e o soberano perde votos em vez de publicar nova lei, suspende a lei em vigor.

Enfim, ridículo como de costume.