Nascido aqui no nosso Largo da Forca escreveu com o humor típico dos vila-realenses versos que cda vez parecem mais atuais.
Para os cagões:
És um rapaz instruído,
És um doutor; em resumo:
És um limão, que espremido,
Não dá caroços nem sumo.
Para os que se julgam superiores:
Uma mosca sem valor
pousa com a mesma alegria
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.
Para os que não prestam:
Vinho que vai para vinagre
não retrocede o caminho;
só por obra de milagre,
pode de novo ser vinho.
A pensar naquilo que temos ouvido na TVI, designadamente, o caso Tuti Fruti e outras saladas envolvendo autarcas:
Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo que são
São aquilo que eu pareço
A propósito de festas e foguetórios:
Convém manter o Zé bem distraído
Enquanto ele se entrega à diversão,
Não pode ver por quantos é comido
E nem se importa que o comam, ou não.
Enfim, até parece que o Aleixo ainda vive no Largo da Forca e tem o espírito crítico ue falta a muito boa gente.