Damos início a uma coleção de cromos dedicada ao nosso senhor presidente (NSP), evidenciando todas as suas facetas públicas e privadas.
O primeiro é do tempo em que o NSP era um grande “amigo” do Luís Gomes, como confirmou ainda durante a campanha eleitoral e até mesmo pelos telefonemas privados que ainda lhe chegou a fazer já depois das eleições.
Não foi um amigo, foi também um apoiante silencioso, como se depreende de alguns apoios políticos que lhe deu, enquanto Luís Gomes foi presidente da CM, para não referir o boicote da sua seita à campanha do António Murta, uma ajuda preciosa à São Cabrita. Nesse tempo a intimidade era tanta, que ainda foram jantar a casa dele para o convidarem para vice-presidente da São Cabrita.
Aliás, uma das jogadas mais duvidosas da campanha da São Cabrita foi a distribuição de mais de 350.000€ pelos eleitores mais desfavorecidos do concelho, uma denúncia que nos foi feita pelo seu mentor político, o Rui Setúbal. E quem estava nos órgão diretivos da Mão Amiga, a entidade que andou a distribuir envelopes? Adivinhem. Talvez por isso, estes negócios duvidosos não tenham sido alvo da falsa auditoria conduzida pelo contabilista Rui Setúbal, uma espécie de pároco da Santa Inquisição do regime. É óbvio que o assessor de imprensa mais bem pago do país não ia plantar este papel do NSP na ajuda à São Cabrita.
Mas um dos aspetos mais divertidos da carreira política do NSP foi o seu desempenho como guarda-redes da equipa de futebol de salão do Luís Gomes. Para um homem que nunca fez um concurso de promoção no IEFP, a ajuda do então presidente da CM era fundamental para ser reconduzido no cargo de chefia do IEFP em tempos de governação do PSD, justificava tudo. Até levar boladas em jogos de futebol de salão.
Enfim com amigos destes temos cada vez mais motivos de gostar dos inimigos, ao menos esses não nos traem, não nos difamam na comunicação social nem tentam tudo para nos meter na cadeira.