CANDIDATOS QUE PENSAM COMO O LUÍS





Anda por aí um candidato que em vez de dizer o que pensa, opta por andar a oferecer empregos. Ainda só era candidato a  candidato e constou que já tinha motorista apalavrado e mal tinha sido precocemente entronizado como o candidato mais temporão dos partidos portugueses e os poucos que o apoiavam no seu partido já o tratavam por “Senhor Presidente”, tal era a certeza de uma vitória para a qual nem com likes tinham contribuído, até porque alguns desses corajosos militantes quase fazem xixi nas calças.

Foi esta a lógica que destruiu o Município do nosso concelho. Candidatos sem grandes competências que em vez de ganharem votos apresentando as suas ideias e propostas ou dando a cara enquanto oposição que nunca foram, prefere comprar almas, oferecendo o que sabem que não podem oferecer. Mesmo assim são humilhados, porque há gente que mesmo com a insinuação de cargos lhes dizem que não na cara, não aceitam este tráfico de votos, não trocam a sua dignidade para ajudares trastes a chegarem ao poder.

Em junho de 2014 António Costa declarou que "Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou. A mudança necessária exige rutura com a atual maioria e a sua política". É uma pena que seis anos depois um candidato autárquico tão precocemente lançado faça exatamente com a atual maioria do Município e em vez de se revelar um bom aluno do líder do seu partido, acabe por andar em jantares de apoio a Luís Gomes para depois seguir-lhe os mesmos métodos.

Se queremos recuperar o Município da ruína que Luís Gomes e os seus apoiantes o levaram, temos de acabar com esta mania de comprar votos, de prostituir o eleitorado. Se isso é uma forma pouco digna de ganhar eleições, com um Município arruinado significa pouca vergonha, qualquer contabilista, mesmo sem uma licenciatura em contabilidade, sabe que o Município deste concelho não tem condições para encher mais uma SGU.

Sejamos honestos nenhum “Senhor Presidente” vai poder cumprir com promessas de emprego que tenham sido feitas, quem fizer este tipo de promessas está mentindo. Um bom candidato deve afirmar precisamente o contrário, se a autarquia tem motoristas não faz sentido oferecer lugares de motoristas. E quem diz motoristas diz muitas outras valências profissionais.

Oferecer empregos é uma forma corrupta de fazer campanhas, corrupta porque se está a comprometer o dinheiro do Estado com promessas a troco das quais se pretendem benefícios pessoais. Desonesta porque qualquer candidato sabe muito bem que não vai ter dinheiro para corresponder às expectativas que enganou.

É de esperar que um futuro autarca tenha saber e competência para promover a criação de emprego e quem pretende fazê-lo desta forma está dado provas de grande incompetência. À mentalidade política corrupta e à desonestidade junta-se a incompetência. É tempo de acabar com estas formas de caciquismo.

O TACHO QUE EU PERDI !



Se alguém pensa que não é possível afundar ainda mais as contas do Município ou que não há por aí quem seja capaz de igualar a São e o Luís nos seus métodos, desenganem-se. Há quem muito antes de assumir o estatuto oficial de candidato, muito antes disso e até antes de haver qualquer tipo de candidatura, já andava a oferecer empregos. Ainda o Rui Setúbal fazia de conta que não tinha um candidato e já se ouvia falar de ofertas de emprego autárquico.

Mas o momento mais hilariante e de nível moral mais baixo em matéria de cigarradas e tiaguices, ocorreu já depois de o mentor do candidato oficial partidário mais temporão do país, ter sido convidado a mudar-se para outro largo, talvez para o Largo da Bica, de onde nunca devia ter saído. Ainda tinha uma nódoa roxa num dos entrefolhos do seu rabo e a triste personagem já estava a sugerir a alguém, que o dito pontapé no seu rabo mais o seu candidato cherabaneco me teria custado um grande tacho. Ele nem sabe o que perdeu, dizia a um amigo.

Nem consigo imaginar o que tais personagens consideram ser um grande cargo, é de supor que seria o de assessor do candidato precipitado, personagem de fraco currículo e de rasgos intelectuais que não deu para apreciar, talvez por não serem muito visíveis.

Vejam lá o que ele perdeu por não nos apoiar! Quem ia adivinhar que um modesto chefe de repartição de emprego mais o seu padrinho político iam arranjar um cargo que seria a cereja em cima do bolo do meu currículo profissional, imagino que algo de tão importante, o equivalente a meio bilhete entre diretor-geral e adjunto de um secretário de Estado. Se não fosse estarmos no plano moral já dentro do cano do esgoto de uma sarjeta das nossas ruas emporcalhadas e até dava para rir à gargalhada. Vejam lá o que ele perdeu, dizia o grande líder da oposição unitária em torno do seu candidato….

Isto é, essa gente não tem mesmo vergonha na cara e ao fim de dois anos não parecem ter aprendido nada no plano da ética e dos princípios. Depois de acusarmos o oportunismo na gestão da coisa pública, depois de denunciarmos os Cigarrinhos, os Tiagos e muitos outros, iríamos aceitar um tacho em troca do apoio a alguém a quem não reconhecemos competência para o cargo e depois de nos terem desiludido no plano dos valores? Parece que nesta terra os responsáveis dos partidos acham que toda a gente se vende.

Esta gente andou numa escola onde palavras como princípios, valores, éticas e muitas outras não constam dos dicionários. E são tão parvos que ainda sugerem que alguém que nunca pretendeu outra coisa senão acabar com a incompetência, o oportunismo e o clientelismo, ia ser o primeiro a beneficiar da eleição de alguém a quem não reconhecemos qualquer competência ou representatividade, enganando os nossos conterrâneos a troco de um suposto tacho. Haja vergonha!

Enfim, é uma pena que o candidato Araújo não vá ser eleito, com tanto dinheiro para distribuir em tachos tão bem remunerados, seria a primeira vez que o chefe de repartição do emprego aqui da terra conseguiria criar empregos bem remunerados, já que aquilo que temos visto são apenas empregos precários e mal remunerados, muitas vezes para dar uma mão à Mão Amiga e á São.

Se por acaso ainda tiverem tachos por distribuir digam, talvez aqui no Largo haja algum bandeado disponível para apoiar o velho apoiante do Luís Gomes, porque no meio desta pornografia autárquica vale de tudo um pouco.

A JUSTIÇA SUMÁRIA DA ESSE




Já se percebeu que a ESSE tem por objetivo explorar os vila-realenses o mais possível e enquanto tiverem a São no poder, daqui a um ano o concelho livrar-se-á destes autarcas de má memória e o mais provável é que esta empresa que alguém foi buscar a Braga deixe de maltratar quem aqui vive.

Antes de mais, é bom recordar que a ESSE não é proprietária das ruas do concelho, não recebeu mandato ilimitado para tratar os vila-realenses como bem entende. Quando a ESSE abusa e maltrata os vila-realenses é a autarquia que o faz, a ESSE cobra uma taxa municipal em nome da autarquia. Isto é, quando a ESSE tem comportamentos abusivos tem-nos em nome da CM e com base nos poderes ilimitados.

A emissão de cartões mensais para quem trabalha em Monte Gordo está prevista no contrato, mas é óbvio que a ESSE tem todo o interesse em condenar todos os que usam estes cartões de forma a que estas pessoas sejam forçadas a pagar as taxas da ESSE.

Agora encontrou uma forma de anular cartões, condenando de forma sumária quem usa estes cartões por conta de infrações cometidas por terceiros. Há quem se cole ao caro da frente para sair dos parques sem pagar a taxa, é uma prática muito comum, quer com viaturas, quer com utentes do Metro.

E o que faz a ESSE, persegue o infrator?

Não, faz uma falaza acusação a quem pagou de que está combinado com o infrator. Não se sabe como é que a ESSE pode concluir isso a partir de um vídeo na saída do parque, mas de forma oportunista não só elimina o cartão como nem devolve o dinheiro dos dias que estão por utilizar.  Faz justiça sumária abusiva e oportunista, sabe muito bem que ninguém recorre a um tribunal por 20 euros.

Mesmo quando os utentes vítimas do comportamento oportunista da ESSE identificam viaturas que cometem estas infrações a ESSE insiste em condenar quem usa cartão. É óbvio, prefere acabar com os cartões que tornam os parques mais baratos, do que perseguir infratores que nunca lhes pagarão “multas”.

Por este andar é legítimo questionar se isto não será um truque da ESSE parta anular estes cartões. A quem não interessa investigar estas situações optam por eliminar um direito dois que trabalham em Monte Gordo? Quem mais ganha é obviamente a ESSE. Estamos fatos de vigarices, de gente que durante anos nada pagou e que parece terem ódio pelos vila-realenses.

Esperemos que a São, o Luís, o Carlos Barros e outros percam as próximas eleições e a ESSE seja corrida o mais depressa possível da nossa terra.

ACABOU O DESPORTO EM VRSA?




Começa a ser evidente que a autarquia aproveitou-se da pandemia de covid para que a nossa brilhante autarca consiga fazer brilharetes na poupança. Com a desculpa da pandemia encerrou todas as instalações desportivas, estádio, pavilhão e piscinas.

Das piscinas nada sabemos, o pavilhão foi transformado em armazém de camas e de material de feiras, umas emprestadas e o resto alugado, enquanto o Complexo desportivo está fechado e ao abandono. Curiosamente, têm-se realizado provas no Estádio, mas como parece que não querem que se saiba que andam a ganhar uns trocos encantos os da terra não podem praticar desporto, escondem essas provas dos olhos da população, não as tornando pública.

A desculpa do covid não passa de um argumento esfarrapado, numa terra onde a autarquia parece que só existe para assegurar emprego aos Cabritas, basta ir a Ayamonte, onde consta que se registaram casos de covid, para vermos que a população tem direitos que nós aqui há muito tempo deixámos de ter.

Enfim, é mais um capítulo em que a nossa autarca teria muito a ganhar se fosse fazer um estágio ao outro lado do rio, esta senhora que parece nada ter aprendido com quatro mandatos, teria muito a aprender com uma autarca com pouco mais de um ano de cargo.

O PROBLEMA DO LIXO




Perante a sujidade evidente em todos os cantos do concelho há os que ficam criticam a gestão do Município e os que acusam as pessoas de falta de civismo. Perlo meio ainda há quem sugira que aqueles que criticam o concelho não gostam da terra, como se gostar o concelho obrigue a ficar silêncio perante os que o arruínam. Quanto a este último grupo não há comentários pois não apontam qualquer solução e nem sequer gostam de identificar os problemas, a não ser que estejam em causa os seus próprios interesses.

É evidente que se ninguém sujar, se ninguém atirar lixo para o chão e se todos tivermos o cuidado de meter o lixo em sacos como deve ser, o concelho estaria mais limpo. Se visitarmos os países mais limpos do mundo percebemos que na base disso está o civismo, nalgumas das cidades mais limpas do mundo até é difícil encontrar caixotes do lixo, o que significa que o cidadão comum guarda o lixo no bolso até chegar a casa.

Mas se assim é isso significa que em concelhos como o de VRSA as pessoas, residentes ou visitantes são porcas?

A função mais elementar de uma autarquia é proteger a saúde dos seus residentes e isso passa pela higiene pública e combate a pragas. Acontece que em VRSA a CM parece ter feito um contrato com a ECOAMBIENTE que fica aquém das necessidades. Se a quantidade de resíduos sólidos contratada ficar abaixo daquilo que a população produz e a CM não paga mais do que o acordado é evidente que a empresa não recolhe as toneladas adicionais. Se a CM contrata com a ECOAMBIENTE que a cidade deve ser varrida apenas por quatro funcionários, é óbvio que a terra ficará por varrer. Se a autarquia não contrata a lavagem das ruas é evidente que as ruas ficam por lavar. É isto que tem a acontecido e é público que a CM para poder acorrer aos seus compromissos financeiras deixa muitas contas por pagar à ECOAMBIENTE.,

É evidente que se alguém chega a um contentor do lixo cheio e mal cheiroso ou volta para casa com o lixo ou vai amontoa-lo junto ao contentor. Se o levar para casa é provável que no dia seguinte tente livrar-se de dois sacos e uma semana depois é provável que tenha uma lixeira em causa. A verdade é que as cidades onde há mais civismo há também regulamentos com coimas pesadas e municípios exemplares no desempenho das suas obrigações.

A verdade é que no nosso concelho a CM não cumpre com a sua parte, mantendo a terra suja, com lixo por recolher, ervas pró arrancar e pragas por combater. Além disso, não faz cumprir nenhum dos seus regulamentos, apenas a ESSE cobra multas a torto e a direito, a autarquia acha que aplicar coimas a quem não cumpre é uma forma de conseguir votos. Na hora de fazer campanhas a única coisa que esta autarca faz são vídeos a falar bem dela própria.

SE NÃO SABEM COPIEM AYAMONTE




Todos sabemos como a incompetência grassa na gestão do nosso Município, onde também parece que andam todos zangados, dizem-nos as más línguas que os assessores já nem falam com quem manda, agora que depois de mais um ano de trabalho a presidente da CM está a banhos. Descanso merecido pois é sabido que a competência cansa mais do que a incompetência.

Mas quem não sabe copia e já que o nosso estimado vice-presidente é quem manda e sendo sabido que graças à Eurocidade o homem conhece bem os cantos de Ayamonte, seria uma boa ideia ir ali ao lado ver como se trabalha. Não lhe dizemos para ir estagiar com o Dr. Amaral já que com esta personagem também não aprenderia muito.

Poderia, por exemplo, perceber porque é que em VRSA se faz uma pequena desbaratização já a meio de agosto, enquanto em Ayamonte se vai na terceira fase da desbaratização. Ou poderá ver como se lavam as ruas e combatem a doença, enquanto por cá se dão ordens para abandalhar e em vez de se promover a limpeza transforma-se VRSA no concelho mais emporcalhado do Algarve.

Por fim, e enquanto deste lado as personagens do regime organizam festas noturnas que obrigam à intervenção policial, do outro lado os autarcas estão preocupadas com a pandemia. Enfim, a sugestão está feita, sugerimos ao vice-presidente que vá a Ayamonte e até pode levar o Tiago, pode ser que no caminho fiquem mais amigos, já que a um ano das eleições autárquicas espera-se que a equipa esteja unida….

NÃO TE ESQUEÇAS SÃO!





Nós sabemos como a nossa autarca fala sempre verdade e nunca se esquece dos compromissos (bem, do seu programa eleitoral esqueceu-se só de 10 em 11). Também sabemos como é uma senhora respeitadora de toda a gente, em especial dos que nos visitam e ainda mais se tiverem problemas de mobilidade.


É por isso que estamos certos de que a nossa estimada autarca ainda não está esquecida da resposta que deu a um cidadão portador de uma deficiência que o obriga a usar cadeira de rodas. Queixava-se esse visitante da nossa terra de que não havia lugares suficientes para deficientes na marginal de Monte Gordo, desafiando a autarca a fazer a experiência de ir para a praia numa cadeira de rodas.

“Desafio aceite!” respondeu prontamente a autarca.

O problema é isso foi dito a 13 de agosto de 2018 e já estamos em 21 de agosto de 2020. Entretanto a própria autarca disse numa reunião que cumpriria com o compromisso, mas seria ela que escolheria o dia. Bem, talvez já esteja a programar a sua campanha em 2021 e provavelmente escolheu um dia dessa campanha para cumprir a promessa. Até pode ser que o Luís Gomes lhe empreste o seu belo Jaguar prateado, já que o carro do mano é bem capaz de se afogar em medronho.

Mas como a autarca está de férias, o que será uma bênção pois a incompetência é tanta que a CM deverá funcionar melhor até com o seu vice-presidente, pode ser que aproveite a ocasião para cumprir com a sua palavra.

Aceita o desafio senhora presidente do que ainda resta da CM de VRSA?

UM PADRÃO DE MUITO BAIXO NÍVEL




De uma CM espera-se que antes de mais cuidem das suas funções mais básicas, afinal de contas, as que no passado deram lugar ao que se designou por serviços municipalizados. À frente destas funções está a higiene e salubridade públicas, a base da saúde pública.

Qual é o padrão da nossa autarca no capítulo da limpeza?

Digamos que o nível é tão baixo que envergonha, lixo, ratos, baratas, sujidade por todo o lado. Cobra fortunas em taxas de resíduos mas poupa na higiene pública, chegando-se ao ridículo de vermos uma cidade a ser varrida por quatro senhoras à beira da aposentação. As desbaratizações são escassas e tardias, a erva cresce por todo o lado. 

Privatizaram a limpeza, venderam equipamentos à ECOAMBIENTE, alugaram-lhes os espaços e agora pagam a limpeza em serviços mínimos. Uma vergonha e um padrão de higiene medieval.

Vejamos então outros domínios da intervenção da CM para estabelecermos o padrão da gestão da nossa autarca, por exemplo em matéria de verdade.

Há muitos que deixámos de nos dar ao trabalho de desmontar as sucessivas mentiras da São e até o Álvaro Leal, um vereador habitualmente tranquilo já perdeu a paciência e numa sessão de câmara enunciou três mentiras. Ainda bem que só referiu três, a este ritmo teria matéria para muitas sessões de câmara. Em VRSA não temos direito à verdade.

Qual o padrão de transparência, algo fundamental numa autarquia?

Numa das reuniões em que a autarca foi passear à conta da autarquia ali para Espanha, o seu vice-presidente não teve papuas na boca, defendia que era a favor de prestar todos os esclarecimentos à oposição, mas estava sozinho na defesa desse princípio. A verdade é que ninguém sabe o que se passa na autarquia, até se fica com a impressão de que anda por ai muita coisa que não convém ser do conhecimento público. EM matéria de Transparência a nossa autarca é uma verdadeira câmara escura.

Qual é o padrão em matéria de gestão?

Aqui a resposta é clara, a São é uma autarca incompetente e não faltam dossiers onde o provar. O mais evidente é o dos famosos quiosques de Monte Gordo, onde a autarca depois de prejudicar o turismo com obras desnecessárias e ilegais durante dois anos acabou por ter de demolir ou esconder tudo o que fez.

Qual é o padrão em matéria de legalidade?

Casos como o do edifício da sede da Alfândega e as obras na marginal de Monte Gordo mostram que em matéria de igualdade parece que a nossa autarca considera que está em vigor um modelo jurídico digno de uma República das bananas.


Enfim, VRSA está muito bem entregue, sim senhor. Deixamos aqui os parabéns aos quie ainda a apoiam e a alguns senhores da terra que levou esta gente ao colo para destruírem e  arruinarem o município.

A LIÇÃO DE REGUENGOS DE MONSARAZ





Um dos lados mais obscuros da vida partidária é a OPA que alguns partidos lançaram ao que vulgarmente se designa por economia social. Esta partidarização das instituições desde setor não é casual, para além do peso crescente da economia tem centenas de milhares de trabalhadores e condiciona a família de muitas centenas de milhares de idosos.

É por isso que vemos cada vez mais a associação a este ou aquele partido de comandante de bombeiros, de presidentes das mais diversas IPSS e fundações ou provedores da Santa Casa da Misericórdia. Estão em causa muitos negócios e muitos votos, quem controla estas instituições têm a cesso a votos de muita gente vulnerável, à pressão sobre muitos trabalhadores e à gestão discricionária de muitos negócios.

A esta teia junta-se o assalto a cargos de chefia de instituições do ministério do Trabalho e Segurança Social, com muitos dirigentes locais do IEFP ou da Segurança Social a serem nomeados por influencia partidária, não nos surpreendendo que professores de espanhol, sem quaisquer habilitações em matéria de emprego cheguem a chefe de repartição do IEFP, beneficiando de condições partidárias favoráveis.

É cada vez maior a promiscuidade entre partidos locais e a economia social, sendo evidente o assalto dos dirigentes locais dos partidos às estruturas locais e distritais do Estado. Vimos isso no Algarve no tempo do Luís Gomes, mas vemos agora com outros vice-reis que não exercendo qualquer cargo público pedem explicações a dirigentes do Estado, mesmo sem qualquer vinculo hierárquico.

Com IPSS para todos os gostos, multiplicam-se organizações que se especializam na gestão dos apoios do Estado ou na ajuda alimentar. A Mão Amiga de VRSA é um bom exemplo, tem sido uma espécie de joint venture entre dois partidos e ao longo dos anos foi um pilar social e eleitoral da São e do Luís. Esta promiscuidade partidária chegou ao ponto de um responsável partidário e chefe de repartição local do IEFP ter pertencido aos órgãos dirigentes da Mão Amiga. Para além de esta mistura ser questionável no plano ético, também é questionável se alguém que atribui subsídios pode ser dirigentes de uma organização que recebe subsídios.

Já aquando dos incêndios e Pedrógão tinhas assistido ao espetáculo triste que nos foi proporcionado pela guerra feita perlo provedor local da Santa Casa ao autarca local, sendo o primeiro o líder local do partido da oposição ao partido do presidente da CM, quem não se lembra dos famosos mortos por suicídio inventados por Passos Coelho, com base na informação do seu camarada provedor?

Agora estamos a assistir a mais um espetáculo de uma luta política local, tudo porque é cada vez mais óbvio que o autarca de Reguengos é um super gestor local. Mais uma vez pouco importa as pessoas e a luta partidária em torno de um problema grave já chegou aos corredores de Lisboa.

Não seria mais saudável se os partidos deixasse à sociedade o que é da sociedade, evitando o apodrecimento da democracia. Não vale a pena promover o apodrecimento da mesma democracia de que depois se armam em grandes representantes e defensores.



Quem diz que só espera ver um porco a andar de bicicleta que se cuidem, mais difícil do que isso é ver o Tó partilhar um post do Largo da Forca onde se refere a mana como a “autarca mais incompetente do Algarve”. Mas aconteceu, não sabemos como é que o momento de lucidez sucedeu, se foi devido aos fumos de um charuto cubano é pena, pois preferiríamos promover o medronho como uma bebida algarvia milagrosa, já que até aumenta a inteligência e a lucidez do nosso Tó.

Infelizmente a lucidez foi de pouca dura e o nosso Tó já fez desaparecer o precioso post. Mas não desistimos, acreditamos que até o Tó pode ver a luz, até porque como benfiquista pode ser que tenha sido tocado pelos poderes sobrenaturais do Luís Filipe Vieira. Até dizemos “volta Tó, que estás perdoado”. Todos somos pouco para salvar a nossa terra da incompetência e da ruína.

Serás sempre bem-vindo e ainda que aqui no largo não haja aquilo que em política se designa por almoços grátis todos podem ajudar. Só uma condição, aqui terás de sem bem educado e está proibido de trazer o Cunha, porque se acreditamos que tu vês a luz, acreditar que esse teu fiel escudeiro também vê já um milagre que nem está ao alcance da nossa padroeira por mais rezas que a São lhe dedique.


VALE TUDO NESTA TERRA DESGRAÇADA POR ELES




É porque o excesso de ruído pode provocar problemas à saúde que existe um Regulamento Geral do Ruído que adota normas muito apertadas a fim de proteger a qualidade de vida das populações. As pessoas não podem ser sujeitas a ambientes com ruído excessivo e é por isso que há regras rigorosas quanto à produção de ruído nas zonas urbanas.

É por isso que dentro d e um prédio a lei protege os residentes e por isso há horários durante os quais é proibido a produção de ruído e por isso as obras não são autorizadas. O mesmo sucede em meios urbanos, onde todas as pessoas têm o direito ao descanso quando estão dentro da sua residência. Quando se põe em causa o descanso põe-se em causa a saúde física e psicológica, no caso de idosos, doentes ou crianças a situação pode ser ainda mais grave.

É evidente que podem ocorrer situações de exceção e por isso o artigo 16.º do Regulamento Geral do Ruído prevê a emissão de uma “licença especial de ruído”. Há situações em que a urgência de uma obra pode ser tão grande que se compreenda que durante um período de tempo limitado se desrespeitem os limites horários. Imagine-se que se pretende a conclusão da construção de um hospital a tempo de enfrentar uma segunda vaga da covid 19, ou a conclusão da construção de uma escola a tempo do início das aulas ou a recuperação de uma ponte que por um qualquer motivo foi fechada e é indispensável para as populações.

A excecionalidade não pode ter que ver com a pressa de uma empresa em começar a vender produtos que não são essenciais, não se pode pôr em causa a saúde dos cidadãos porque a Worten tem pressa em obter lucros na venda de auriculares ou de frigoríficos. Se as pessoas não podem comprar frigoríficos da Worten compram noutra loja, não se põe em causa a saúde das pessoas porque o Continente pretende obter mais lucros.

Um caso excecional não pode resultar da mera pressa de um comerciante ou de um empreiteiro, para prejudicar gravemente os munícipes não basta que uma empresa pague uma taxa adicional para ajudar a São a cumprir as metas do FAM. Mesmo nessa hipótese há regras a respeitar e nem todos os trabalhos ruidosos podem ser autorizados.

Aquilo a que estamos a assistir com a construção de mais uma loja do Continente é inaceitável e tudo aponta para a possibilidade de estarmos perante mais uma cedência da CM a interesses privados sem olhar para a defesa dos municípios, até parece que foi a ESSE, o Grand House ou o Continente que elegeram esta essa São. A evolução do país tem-se traduzido em normas ambientais, mas em VRSA parece que a autarca defende um país sem regras, em nome de um dinamismo empresarial. A troco de meia dúzia de camas pode construir-se de forma ilegal ou destruir o descanso das pessoas.

Não importa os direitos dos cidadãos e numa terra de turismo parece que alguém acha que o Continente tem o direito de destruir as férias seja de quem for, só porque pagou mais uma taxa para ajudar as contas da São, como se o nosso concelho fosse uma república das bananas. Permitir a movimentação de betoneiras de madrugada, a partir das quatro da manhã é uma pouca vergonha.

Porque é que o Tiago em vez de fazer filmes com entrevistas combinadas na praia não vai entrevistar os vizinhos da obra do Continente com as betoneiras a chegar de madrugada? Porque não vai entrevistar turistas que o nosso concelho enganou com a sua propaganda e estão as férias a dormir ao lado de uma obra quer não para?

A nossa autarca foi eleita para defender o Município ou quem lá vive ou com o falso argumento do dinamismo empresarial prefere apoiar algumas empresas que, coincidência das coincidências, parecem ser sempre as mesmas? O argumento do dinamismo é uma treta, o nosso concelho foi o que menos respeitou as regras e mesmo assim é o concelho do Algarve que menos progrediu, pior ainda, provavelmente foi o único que regrediu.

VRSA NÃO TEM CM




Aquele edifício que está ali, na Praça Marquês de Pombal, é tudo menos uma câmara municipal e quem ali manda só é presidente da CM para dar ordens ao pessoal que gere a burocracia e cobra as taxas e ter o nome na folha de pagamento. Aquilo que há em VRSA já não é uma câmara municipal, talvez nem mesmo uma espécie disso.

Poderá ser um estúdio de cinema e paria isso tem o Tiago, poderá ser um produtor de laranjas da praça e para isso contratou um engenheiro hortofruticultor, poderá ser um banco alimentar e par isso contratou assessores, pode ser muita coisa, mas por aquilo que faz é tudo menos uma câmara municipal e as pessoas só a vêm assim porque não se podem escapar às taxas.

Uma CM costuma assegurar a higiene pública, assegurando que a sujidade não ajuda a propagar doenças e parasitas, mas nada disso é feito no concelho. Uma CM costuma eliminar baratas e ratos para evitar a transmissão de doenças perigosas, mas isso é feito a título tão excecional que até uma mera desbaratização é um acontecimento digno de ser decretado feriado municipal. Uma CM assegura a manutenção de infraestruturas públicas mas os repuxos da Av. da República mostram que isso não se faz.

Então para que serve a nossa CM, qual é a visão da São Cabrita a propósito do seu papel?

A CM serve para vender o negócio das águas proporcionando lucros a uma empresa que multa a torto e a direito e cobra que se farta. A CM serve para mandar os vila-realenses pagar o estacionamento nas ruas construídas pelos seus antepassados e mantidas com os seus impostos. A CM serve para encher as principais ruas do concelho com vendedores de duas rodas a fazer concorrência desleal aos comerciantes do concelho.

Esta CM não existe para servir, existe para que alguns se sirvam do concelho e do que os vila-realenses ganham com o seu trabalho.

COM AS CALÇAS DA CONFRARIA PAREÇO UM HOMEM




Já começa a ser um hábito o (ainda) deputado municipal e mano da (ainda presidente da CM usar a confraria de que é grão-mestre do atum enlatado por obra e graça de um confrade honorário agora mais ocupado com as cantilenas cubanas, atacar os vila-realoenses de que não gosta ou que incomoda a ilustre família real da nossa terra, usando para isso as vestes de confrade.

Há tempos teve um momento ao estilo dos Tonton Macoutes do Papa Doc, o antigo déspota do Haiti, com cujo filho parece ter algumas semelhanças físicas, irritado porque um senhor idoso criticou a política cultura da sua ilustre mana usou o perfil da confraria para ameaçar de forma subtil, dizendo ao homem que sabia onde ele morava.

Desta vez a filha de um ex-dirigente da confraria decidiu tomar uma posição pública de apoio a uma candidatura autárquica e o homem não se conteve. Como deve ter um espelho a que antes dos mergulhos da Manta Rota pergunta “espelho meu, há por aí alguma besta quadrada mais ameaçador do que eu”, a que o espelho responde “Moh,  está descansado, és quem mais medo mete na terra, até devias ser usado pela mana como “espanta baratas”!”, decidiu ameaçar mais uma vez.

Ficámos a saber que o homem faz auditorias na confraria para saber de coisas e tal como outro artista complexadinho que anda por aí, acha que a ameaça ou chantagem é a melhor forma de calar as pessoas. Isto é, o grão-mestre do atum enlatado sente-se no direito de usar o que ele sugere ser coisas internas da associação gastronómica a que pertence, para ameaçar, chantagear e condicionar os direitos políticos.

Mas, o mais grave é que este senhor parece imitar os métodos da Coreia de Norte, provavelmente os seus valores de social democrata foram-lhe ensinados por um tal coronel Lazcano, o assassino que era da secreta cubano e que, de acordo com o que lemos, no Facebokk do gão-mestre, era quem lhe trazia os charutos nos bons tempos em que a nossa autarquia era uma importante fonte de rendimento de Cuba.

Tal como na Coreia quem cometer um crime político acaba por condenar três gerações da sua família, este senhor acha que pode sugerir coisas sobre alguém que dirigiu a confraria e deixou obra feita, bem como condicionar o exercício dos direitos políticos por parte de uma filha. Provavelmente, por ser mano da autarca mais incompetente do Algarve e arredores, sente-se no direito de ameaçar e chantagear alguém de quem não gosta até à terceira geração. Isto é uma vergonha e este senhor bem merece a alcunha do Kim il-medronhos e charutos.

Claro, como era de esperar uma meia dúzia de apoiantes fanáticos, alguns dos quais nem devem saber onde fica VRSA lá vão colocando likes, sem falhar o seu fiel escudeiro, um “taberneiro” que por ter sido “promovido” a confrade já pensa que faz parte da nobreza desta corte que levou a CM à ruína.

ATÉ AO ÚLTIMO TOSTÃO





Uma CM mesmo falida ainda é demasiado tentadora para que se vão embora, um autarca ganha mais na CM do que numa profissão comum, numa CM entre vencimentos e outras alcavalas ´+e possível remunerar familiares de uma forma mais vantajosa do que noutros serviços do Estado, com algum jeito ainda dá para ajudar nos passeios gastronómicos de confrarias excursionistas.

Estamos apenas falando de pequenos biscates pois o exercício do poder autárquico oferece um vasto leque de pequenos favores, principalmente se quem exerce o poder local for ao baú buscar velhos hábitos de outros tempos. É o caso de um autarca que numa praia foi ao bar pedir uma água e na hora da conta o dono do bar disse-lhe que era oferta da casa; algum tempo voltou ao mesmo bar para beber outra água, desta vez o dono do bar apresentou a conta, ao que o autarca respondeu que ia buscar o dinheiro à toalha, até hoje deverá andar à procura do sítio da praia onde deixou a toalha.

Há uma infinidade de expedientes e oxalá fossem tão inofensivos como uma água com gás ou mesmo com gás. Há muitas licenças para dar, muitas taxas para cobrar, muitas obras para mandar fazer, muitos assessores para contratar, muitas faturas de água para pagar. Mesmo que uma autarquia esteja literalmente sem dinheiro há ainda muito para oferecer.

É por isso que nalgumas autarquias a luta pela manutenção ou conquista do poder é uma luta de vida ou de morte, porque uns não querem largar o acesso à gestão dos dinheiros, enquanto outros lutam desesperadamente por acharem ser a sua vez. Daí às estratégia sujas como as ameaças, as chantagens e muitos outros truques, vale de tudo um pouco.

É uma luta de vida ou de morte porque quem tem o poder tem muito a perder e se foram cometidos crimes ou irregularidades o medo de que outros acedam aos arquivos justifica todos os meios de ataque aos adversários mais perigosos e incómodos.

É PRECISO MUDAR





Com o risco de uma segunda vaga e mesmo sem esta em consequência da mudança de hábitos gerada pelo medo a economia do concelho está à beira do colapso. Mas a nossa autarca anda mudou-se para a praia e entre ricas refeições políticas e vídeos da praia vai ignorando a realidade e esquecendo-se ae nos dizer quais as conclusões da tal equipa de trabalho” que criou em plena pandemia para avaliar as consequências económicas destas.

Os anos vão passando e com a contínua degradação da EN125 VRSA está cada vez mais longe de Faro e sobrevive cada vez mais olhando para Espanha, ainda que a ausência de qualquer estratégia económica por parte dos governos e dos autarcas condenem o concelho a negócios de oportunidade.

Um Município arruinado e dirigido por gente incompetente torna-o pouco credível junto de investidores e os únicos negócios feitos na região com intervenção municipal suscitam muitas dúvidas. O concelho nada ganhou com a venda do negócio da água ou da recolha do lixo, quanto ao Grand House veremos no que vai dar.

Apesar da chuva de fundos comunitários e dos 300 milhões prometidos a título excecional a verdade é que o concelho muito pouco vai ganhar. Parece que continuará a ser uma das regiões do pais mais abandonadas pelo SNS e a nomeação de uma deputada local para a Comissão da Saúde do parlamento até parece uma piada cheia de cinismo. Esses 300 milhões Servem para pouco mais do que alguns candidatos autárquicos mais incapazes se armarem em grandes.

Apesar da pobreza crónica agravada pela pandemia, do desemprego endémico e da impossibilidade dês os jovens se fixarem no concelho, não vemos políticas  de emprego e o IEFP local só é conhecido pelas relações com a Mão Amiga e a CM, formando uma tríade que ao longo dos anos criou um esquema de contratação miserável que os autarcas têm sabido converter em votos.

Algo tem de mudar no concelho e a nível regional para que o nosso concelho não continue a ser marginalizado. É preciso uma profunda mudança de abordagem política por parte do governo e uma mudança das personagens que nas últimas décadas, mandaram em domínios com o emprego e a autarquia. É preciso gente competente, isenta e com as devidas habilitações técnicas nalguns cargos.

SEIS MULHERES





Da mesma forma que alguns vila-realenses se juntaram para ajudar quem ficou em dificuldades por causa da pandemia, parece que mais tarde ou mais cedo não faltará quem em defesa da saúde pública proponha que seja cada um a varrer a sua rua. Lixo, sujidade e baratas são a imagem de marca do mandato da São em matéria de higiene pública, algo eu parece não incomodar esta gente, mesmo em tempos de pandemia.

Pelos comentários no Facebook ficámos a saber que para varrer toda a cidade de VRSA a ECOAMBIENTE disponibiliza quatro trabalhadora e que para varrer as ruas de Monte Gordo, Monte Fino, Aldeia Nova e Casa da Audiência tem duas empregadas. Isto é, a São e o Luís privatizaram os serviços municipalizados de limpeza e venderam o equipamento à ECOAMBIENTE para agora quase não haver limpeza urbana.

Aquilo que se passa em VRSA começa a ser uma anedota, quase todo um concelho a ser varrido por 6 mulheres! Isto é, a São considera mais prioritário pagar principescamente a assessores que não se sabe muito bem o que fazem, para cuidar da higiene do concelho é isto, seis mulheres a varrer debaixo de sol e com temperaturas ao sol de mais de quarenta graus.

Um dia que isto mude e no pressuposto de que a terra não escolhe nenhum Gomez ou sucedendo esperemos que seja feita uma auditoria profunda a todas as contas da autarquia, dando especial atenção a negócios como a ESSE e a ECOAMBIENTE, para referir os que mais prejuízo nos provocam. Porque o que não falta atrás das paredes da CM são processos e contas que devem ser auditadas e tornadas públicas.

TERÁ SIDO UM ESTREMALHO?






É um velho tique da nossa São, sempre que pode dá um ar de forte. Há mais de um ano, um cidadão portador de uma deficiência que o obrigava a usar uma cadeira de rodas desafiou-a a tentar chegar à praia numa cadeira de roda e aceitou logo o desafio! Até hoje estamos a aguardar que cumpra a palavra, nem que seja com o mano a empurrar a cadeira.

Recentemente, quando a praia esteve encerrada para banhos por causa de bactérias com origem em fezes, voltou a armar-se em forte, que ia fazer análises a um laboratório independente. Bem, já passaram alguns dias e continuamos à espera dos resultados. O que nos vale é que sempre que a São faz uma promessa, a primeira coisa que fazemos é ir biscar uma cadeira. Não temos memória de ter cumprido qualquer promessa, para além da alteração do contrato com a ESSE para favorecer esta empresa, sinal de que na ESSE não precisam de cadeiras.

Mas a tal ideia de que a culpa terá sido de um barco não deixa de suscitar algumas interrogações, até porque estranhamente se afasta a hipótese de a fonte de poluição vir de terra, por exemplo, de alguma ETAR. Os paquetes passam ao largo e neste momento estão nos cais, enquanto os cargueiros costumam ter meia dúzia de pessoas e as rotas ficam muito ao largo, pelo que seria muita pontaria um aflito vir a poluir uma costa de vários quilómetros.

Enfim, esperamos pelas tais análises e se incluírem a água do Guadiana ficaríamos mais tranquilos, não fosse o barco culpado ser algum estremalho ou mesmo algum bote de pescadores do rio. Mas enquanto não sabemos qual foi o estremalho que contaminou a costa talvez não fosse má ideia perguntar à São como vão as contas com a ECOAMBIENTE.

Em tempos a ECOAMBIENTE não limpava porque a CM não lhe pagava a dívida. Depois a São descobriu que, afinal, era a ECOAMBIENTE que devia dinheiro. Bem, pelo estado de sujidade em que está o concelho dá para imaginar que as penalizações aplicadas à ECOAMBIENTE que a São ainda vai pagar as dívidas do Município antes de a “varrermos” do Município para fora.

Mas enquanto a São não nos diz quais foram os resultados das análises talvez nos pudesse dizer quantas pessoas estão varrendo no concelho. Será que uma mão chega para as contar?

A CARTA DO LUÍS GOMEZ COM QUE CONCORDAMOS



Fazemos nossa a carta que o Luís Gomes, agora Gomez, dirigiu aos trabalhadores da CM de VRSA:


• Nesta Câmara há muito tempo que se perdeu o respeito pelos trabalhadores.
• Nesta Câmara há muito tempo que se põe em causa os direitos de quem trabalha, direitos devidamente consagrados na Lei.
• Nesta Câmara predominam os maus tratos aos trabalhadores.
• Nesta Câmara o pagamento das horas extraordinárias, é um grande problema.
• Nesta Câmara a progressão na carreira são outro problema.
• Nesta Câmara infelizmente trabalha-se a medo, estando em causa a liberdade dos trabalhadores.
• Basta de atropelos à Lei e aos trabalhadores.
• Basta de trabalhadores oprimidos.
• Vamos proceder em conformidade com os direitos dos trabalhadores.
• Vamos, em conJunto, mudar o que está mal.
• Vamos, acima de tudo ter confiança no futuro.

Os trabalhadores não devem pagar pela política dos seus dirigentes ou superiores hierárquicos. A grande maioria dos trabalhadores municipais é competente e denota elevado profissionalismo e dedicação. São estas as qualidades que Luís Gomes reconhece, defende e procura promover.
Com o vosso apoio vamos mudar estes dirigentes políticos.
Com o vosso apoio VAMOS FAZER MELHOR.


Mas não nos vamos apropriar desta preciosa peça que tem copyright pelo seu elevado valor, até porque se o presidente da comissão política do PSD local for de novo candidato, como consta por aí, pode muito bem usá-la de novo. Até achamos que ele devia escrever um conjunto de cartas seguindo este estilo, poderia escrever cartas a propósito da dívida, o brilhante desempenho da “Agora é São”, da sujidade do concelho, do estado das estradas municipais na freguesia de Vila Nova de Cacela, do estado em que está o Complexo desportivo, do pavilhão multiusos, do famoso hotel da muralha e sobre muitos outros temas.

Se for preciso nós oferecemos o papel e a esferográfica e ainda lhe pagamos os selos…



O TIAGO ESTÁ DE FÉRIAS?

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Quem acompanha as páginas da CM, sea o site ou os Facebooks da CM e da São, sabe como tudo na nossa terra tudo surge por obra e graça da São. Se virmos os vídeos percebemos que se temos clima temos de dar graças à São, se não morreu mais gente com a pandemia é graças à São, que a CM está endividada mas ainda paga algumas contas é graças à São.

Até é provável que haja mais ateus do que no passado pois são cada vez menos os que dizem Graças a Deus para dizerem graças à São e dizemos São para que ninguém baralhe a São autarca com a Conceição santa, porque na nossa terra Santa só há uma. Aliás, aqui no largo da Forca não dizemos apenas graças à São, por causa dos nossos pecadilhos há muito que em vez de dizemos “que Deus nos perdoe” olhamos na direção da CM e dizemos “que a São nos Perdoe”.

Mas se tudo o que se passa na nossa terra deve ser visto como milagre da São ficámos surpreendidos porque nenhuma das páginas da São e da CM ter divulgado a realização de uma grandiosa prova de atletismo, que decorreu no passado sábado no Complexo desportivo. Ou o Tiago anda distraído ou está de férias, se é que não anda atarefado na Praia Verde, porque isto de ser assessor e braço direita da autarca deverá ter as suas vantagens.

Ou será que a prova foi escondida para que os nossos atletas não se sentissem revoltados, compreende-se, há mesmo quem diga que santos da terra não fazem milagres e a pobre da nossa santinha deve ter-se lembrado de que em VRSA o atletismo desapareceu porque ela assim o quer. Apesar de há muito já terem sido abertas as atividades do atletismo pela respetiva federação, a nossa autarca decidiu que na nossa terra não há atletismo para ninguém.

Compreende-se, os nossos atletas dão prejuízo, com eles a praticar há custos. Com  a pandemia poupou-se muito dinheiro pois as infra estruturas desportivas foram todas encerradas e abandonadas, estando algumas dela em ruína. Enfim, para os jovens da nossa terra os milagres da nossa santa estão ao nível dos da Santinha da Ladeira.


Enfim, que a São nos perdoe por mais este mercado, estamos certos que do cimo da sua bondade e com os valores democráticos que exibe ainda vai ao Inferno só para nos perdoar.

ARGUMENTO EXECRÁVEL E POUCO DIGNO





A primeira vez que se sugeriu o apoio do Largo da Forca ao candidato Álvaro Araújo, o inventor e homem dos araminhos desta personagem da política local não invocou o empenho demonstrado na oposição, não foi a competência e muito menos a inteligência, a integridade ou muitas outras qualidades que são atribuídas aos bons políticos. O argumento do senhor do candidato foi absolutamente execrável, absolutamente miserável e inaceitável.

Como os dos Luís Gomes conseguiam os votos dos eleitores com as ajudas e demais truques o candidato ideal para os enfrentar era o Álvaro Araújo porque o IEFP paga muitos subsídios. Sem uma mente muito viciada na velhacaria, seria difícil encontrar argumento mais miserável e desrespeitados dos que vivem no concelho. O que se pretendia dizer é que se combate a corrupção de valores, a velhacaria, o oportunismo com a mesma corrupção de valores, a mesma velhacaria e o mesmo oportunismo.

Isto é estar na escala zero da política, combate-se um regime podre com alguém que tem como prolongar essa podridão. À incompetência não se opõe a competência, à opacidade não se opõe a transparência, às irregularidades não se opõe o rigor e respeito da lei. A quem usa os recursos públicos para se conseguirem votos, opõe-se alguém que no exercício de funções profissionais ao serviço do Estado também atribui subsídios.

Às vezes parece que o homem sofre do síndroma de Estocolmo, depois de tantos anos a ser eleitoralmente humilhado pelo Luís Gomes acabou por o admirar e por tentar imitar-lhe os métodos que lhe atribui. Se o Luís Gomes ganhou com truques e velhacarias então vamos imitar-lhe as soluções ganhadoras e em mais de uma ocasião nos pareceu que o Luís Gomes se tinha mudado. Aliás, com o Álvaro Araújo tão próximo do Luís Gomes não seria de admirar que um dos dois se bandeasse.

Este raciocínio miserável pressupõe que todas as pessoas estão à venda ou que quem recebe um emprego ou um subsídio através do IEFP deve ficar grato ao chefe da repartição local, ao ponto de votar nele, mesmo considerando que outros candidatos são melhores. A verdade é que uma responsável por uma pequena instituição local que nos elogiava nos contactos, pouco depois de ter aparecido uma candidatura independente começou a colocar comentários chamando-nos fascistas. A poção mágica parece ter funcionado.

Mas esta bela qualidade do candidato Araújo, conseguir votos porque quem consegue um emprego no IEF ou recebe um subsídio deve ficar eternamente grato ao chefe de repartição, ao ponto de prescindir da sua soberania e liberdade de voto para passar a votar em quem deve ficar eternamente grato, não serviu apenas para tentar “vender” o Largo da Forca a tão generosa personagem, pelo que temos ouvido também é o argumento utilizado no partido e isso é muito grave.

Quem pensa assim não tem lugar em nenhum partido de valores e esperamos não só que o candidato Araújo leve a resposta eleitoral que merece, como que os defensores deste nojo percebam que esse valores são incompatíveis com a generalidade dos partidos.

VÁ, MOSTREM O QUE VALEM!





A São assegurou que estava tudo bem, mandou a sotôra Ângela reunir com os residentes para os tranquilizar, a própria autarca chamou-os à CM e garantiu-lhes que estava tudo bem, tudo isto com pedidos para que mantivessem segredo sobre o que tinha dito, porque às vezes a nossa autarca não gosta que se saiba o que disse, até parece que se fosse por vontade dela só se saberia o que ela queria que se soubesse.

O sotôr Araújo, aquela personagem que anda por aí a dizer de si próprio que é o melhor candidato, foi ao edifício reunir com os residentes. Fez-se acompanhar do putativo candidato a presidente da AM na lista do melhor candidato, homem douto nas leis e logo ali o grande candidato tranquilizou os residente, os seu advogado tinha descoberto que tudo estava ferido de ilegalidade.

De seguida o mentor do melhor candidato ordenou que a brilhante proposta do seu douto jurista fosse apresentada em sessão da CM e assim sucedeu. O concelho ficou a saber, pelo comunicado orgulhoso que graças ao brilhantismo intelectual das pessoas da grande candidatura unificadora de todos os povos desde a barquinha a Santa Rita, os residentes do Edifício Luz do Guadiana da Rua de Angola estavam salvos!

Pois é, mas o que dirão agora tão brilhantes políticos da nossa terra? 

Será que a nossa São vai chamar a sotôra Ângela e reunir com os residentes paria lhes voltar a assegurar sem secretismos que podem estar descansados?

Será que o melhor candidato, o tal que agora que não faz surf à custa do LdF diz que tudo o que aqui se escreve é mentira, vai mais o seu douto jurista, assegurar que podem estar descansados, que da mesma forma que patrocina outras despesas vai patrocinar os recursos em tribunal pagando as custas judiciais dói seu bolso e contando com o seu jurista, como defensor a trabalhar pro bono?

Vá lá, mostrem lá o que valem como políticos, esta é a vossa melhor oportunidade.


Pois é querida Sanita, parece que a coisa vai rebentar-lhe nas mãos. Pois é Araújo, parece que o oportunismo e a manipulação das pessoas em dificuldades pode não resultar.