COM AS CALÇAS DA CONFRARIA PAREÇO UM HOMEM




Já começa a ser um hábito o (ainda) deputado municipal e mano da (ainda presidente da CM usar a confraria de que é grão-mestre do atum enlatado por obra e graça de um confrade honorário agora mais ocupado com as cantilenas cubanas, atacar os vila-realoenses de que não gosta ou que incomoda a ilustre família real da nossa terra, usando para isso as vestes de confrade.

Há tempos teve um momento ao estilo dos Tonton Macoutes do Papa Doc, o antigo déspota do Haiti, com cujo filho parece ter algumas semelhanças físicas, irritado porque um senhor idoso criticou a política cultura da sua ilustre mana usou o perfil da confraria para ameaçar de forma subtil, dizendo ao homem que sabia onde ele morava.

Desta vez a filha de um ex-dirigente da confraria decidiu tomar uma posição pública de apoio a uma candidatura autárquica e o homem não se conteve. Como deve ter um espelho a que antes dos mergulhos da Manta Rota pergunta “espelho meu, há por aí alguma besta quadrada mais ameaçador do que eu”, a que o espelho responde “Moh,  está descansado, és quem mais medo mete na terra, até devias ser usado pela mana como “espanta baratas”!”, decidiu ameaçar mais uma vez.

Ficámos a saber que o homem faz auditorias na confraria para saber de coisas e tal como outro artista complexadinho que anda por aí, acha que a ameaça ou chantagem é a melhor forma de calar as pessoas. Isto é, o grão-mestre do atum enlatado sente-se no direito de usar o que ele sugere ser coisas internas da associação gastronómica a que pertence, para ameaçar, chantagear e condicionar os direitos políticos.

Mas, o mais grave é que este senhor parece imitar os métodos da Coreia de Norte, provavelmente os seus valores de social democrata foram-lhe ensinados por um tal coronel Lazcano, o assassino que era da secreta cubano e que, de acordo com o que lemos, no Facebokk do gão-mestre, era quem lhe trazia os charutos nos bons tempos em que a nossa autarquia era uma importante fonte de rendimento de Cuba.

Tal como na Coreia quem cometer um crime político acaba por condenar três gerações da sua família, este senhor acha que pode sugerir coisas sobre alguém que dirigiu a confraria e deixou obra feita, bem como condicionar o exercício dos direitos políticos por parte de uma filha. Provavelmente, por ser mano da autarca mais incompetente do Algarve e arredores, sente-se no direito de ameaçar e chantagear alguém de quem não gosta até à terceira geração. Isto é uma vergonha e este senhor bem merece a alcunha do Kim il-medronhos e charutos.

Claro, como era de esperar uma meia dúzia de apoiantes fanáticos, alguns dos quais nem devem saber onde fica VRSA lá vão colocando likes, sem falhar o seu fiel escudeiro, um “taberneiro” que por ter sido “promovido” a confrade já pensa que faz parte da nobreza desta corte que levou a CM à ruína.