Da mesma forma que alguns vila-realenses se juntaram para ajudar
quem ficou em dificuldades por causa da pandemia, parece que mais tarde ou mais
cedo não faltará quem em defesa da saúde pública proponha que seja cada um a
varrer a sua rua. Lixo, sujidade e baratas são a imagem de marca do mandato da
São em matéria de higiene pública, algo eu parece não incomodar esta gente,
mesmo em tempos de pandemia.
Pelos comentários no Facebook ficámos a saber que para
varrer toda a cidade de VRSA a ECOAMBIENTE disponibiliza quatro trabalhadora e
que para varrer as ruas de Monte Gordo, Monte Fino, Aldeia Nova e Casa da
Audiência tem duas empregadas. Isto é, a São e o Luís privatizaram os serviços
municipalizados de limpeza e venderam o equipamento à ECOAMBIENTE para agora
quase não haver limpeza urbana.
Aquilo que se passa em VRSA começa a ser uma anedota, quase
todo um concelho a ser varrido por 6 mulheres! Isto é, a São considera mais
prioritário pagar principescamente a assessores que não se sabe muito bem o que
fazem, para cuidar da higiene do concelho é isto, seis mulheres a varrer
debaixo de sol e com temperaturas ao sol de mais de quarenta graus.
Um dia que isto mude e no pressuposto de que a terra não
escolhe nenhum Gomez ou sucedendo esperemos que seja feita uma auditoria
profunda a todas as contas da autarquia, dando especial atenção a negócios como
a ESSE e a ECOAMBIENTE, para referir os que mais prejuízo nos provocam. Porque
o que não falta atrás das paredes da CM são processos e contas que devem ser
auditadas e tornadas públicas.