De uma CM espera-se que antes de mais cuidem das suas
funções mais básicas, afinal de contas, as que no passado deram lugar ao que se
designou por serviços municipalizados. À frente destas funções está a higiene e
salubridade públicas, a base da saúde pública.
Qual é o padrão da nossa autarca no capítulo da limpeza?
Digamos que o nível é tão baixo que envergonha, lixo, ratos,
baratas, sujidade por todo o lado. Cobra fortunas em taxas de resíduos mas
poupa na higiene pública, chegando-se ao ridículo de vermos uma cidade a ser
varrida por quatro senhoras à beira da aposentação. As desbaratizações são
escassas e tardias, a erva cresce por todo o lado.
Privatizaram a limpeza, venderam equipamentos à ECOAMBIENTE,
alugaram-lhes os espaços e agora pagam a limpeza em serviços mínimos. Uma vergonha
e um padrão de higiene medieval.
Vejamos então outros domínios da intervenção da CM para estabelecermos
o padrão da gestão da nossa autarca, por exemplo em matéria de verdade.
Há muitos que deixámos de nos dar ao trabalho de desmontar
as sucessivas mentiras da São e até o Álvaro Leal, um vereador habitualmente
tranquilo já perdeu a paciência e numa sessão de câmara enunciou três mentiras.
Ainda bem que só referiu três, a este ritmo teria matéria para muitas sessões
de câmara. Em VRSA não temos direito à verdade.
Qual o padrão de transparência, algo fundamental numa
autarquia?
Numa das reuniões em que a autarca foi passear à conta da autarquia
ali para Espanha, o seu vice-presidente não teve papuas na boca, defendia que
era a favor de prestar todos os esclarecimentos à oposição, mas estava sozinho
na defesa desse princípio. A verdade é que ninguém sabe o que se passa na
autarquia, até se fica com a impressão de que anda por ai muita coisa que não
convém ser do conhecimento público. EM matéria de Transparência a nossa autarca
é uma verdadeira câmara escura.
Qual é o padrão em matéria de gestão?
Aqui a resposta é clara, a São é uma autarca incompetente e
não faltam dossiers onde o provar. O mais evidente é o dos famosos quiosques de
Monte Gordo, onde a autarca depois de prejudicar o turismo com obras
desnecessárias e ilegais durante dois anos acabou por ter de demolir ou
esconder tudo o que fez.
Qual é o padrão em matéria de legalidade?
Casos como o do edifício da sede da Alfândega e as obras na marginal de Monte
Gordo mostram que em matéria de igualdade parece que a nossa autarca considera
que está em vigor um modelo jurídico digno de uma República das bananas.
Enfim, VRSA está muito bem entregue, sim senhor. Deixamos
aqui os parabéns aos quie ainda a apoiam e a alguns senhores da terra que levou
esta gente ao colo para destruírem e arruinarem
o município.