TOCADOR DAS CEROULINHAS BRANCAS ?



Se em vez de andar em campanha eleitoral permanente a organizar festas e festarolas ou armado em tocador, o senhor presidente fosse para o gabinete trabalhar e fazer o que dele se espera era boa ideia. E o mínimo dos mínimos que se espera de autarca eleito nos anos 20 do século XXI é assegurar que a sua terra não concorra com Castro Marim, criando a sua versão de VRSA medieval.

EM primeiro lugar porque VRSA é posterior à era medieval e até é conhecida por vila do Iluminismo, ainda que desde há um ano se tenha transformado em cidade do cinzentismo. Em segundo lugar, se quer imitar a festa medieval de Castro Marim, então que o faça-a com coisas bonitas e não com aquilo a que vulgarmente se designa por “merda”.

E mesmo de “merda” que falamos se formos ver os contentores de lixo a cem metros da sede do Município. Aquilo que ali se vê é um espetáculo que devia envergonhar o senhor presidente e levá-lo a deixar de usar calções desabotoados que mais parecem ceroulas de manga curta ou a tocar cavaquinho.

Ali não vale a pena dizer que estamos perante falta de higiene por parte dos cidadãos. Os contentores estão a abarrotar, estão sujos e a área envolvente são motivo de vergonha para qualquer terra nos dias de hoje.

Por isso sugerimos que o senhor presidente se deixe de tentar imitar o seu antecessor, armando-se no cantador das celourinhas brancas e faça o que deve. Se o que prometeu foi mudança então já percebemos que não só mudámos para muito pior, como nos dotes musicais dos autarcas mudámos do reggaeton para o cavaquinho.

PARABÉNS!



O senhor presidente está de parabéns, conseguiu o terceiroi lugar.

SUGESTÃO PARA DEPOIS DA PINGA

 


E quando acabarem com a pinga o que acham de ir ver o estado de sujidade em que está o largo junto ao apeadeiro de Monte Gordo? De caminho podem ver como está o concelho em matéria de sujidade. Vá lá, façam, deixam-se de pinga e de festarolas e limpem a terra.


OBRIGADINHO, DEUS LHE PAGUE



É com agrado que nalguma coisa a CM não parece ter mudado, o atual presidente parece ser tão fâ do LdF como era a sua amiga e antecessora no cargo. Basta ter sido feita uma reclamação e, apesar do presidente estar em férias prolongadas, não deixou de mandar limpa a Rua Teófilo Braga logo no dia seguinte à nossa reclamação.
Mas é uma pena que uma boa parte da dos leitos e trabalhadores em regime político estarem de férias e seja necessário que a rua fique emporcalhada para que os nossos responsáveis se lembrem de que é uma vergonha que se aplique na nossa terra um padrão medieval de higiene.
É caso para perguntar onde andam os fiscais e olheiros do regime. Provavelmente meteram todos férias, porque por aquilo que sabemos a CM de VRSA deve ser a única onde os responsáveis políticos esperem pela época alta da atividade autárquica e o período de maior riscos ao nível da proteção civil para desertarem.
Esperamos também que o presidente da CM não se esqueça de mandar fiscalizar as esplanadas, não deixando de foram os que o apoiaram ou integraram as suas listas, porque é deles que o concelho espera o exemplo, sob ena de considerarmos que são eles o espelho dos padrões de higiene do presidente.
Ter uma esplanada implica pagar as taxas, não desrespeitar as dimensões, para que não seja colocada em causa a segurança dos cidadãos e lavar diariamente o chão para que as ruas não pareçam uma pocilga. Aqueles que ganham com a imagem da terra e exploram em seu benefício não só devem dar o exemplo como deverão ser exemplarmente punidos quando não cumprem com as suas obrigações.
Porque se alguém por aqui passar e se queixar da sujidade teremos de informar que a culpa não é dos vila-realenses, mas sim dos responsáveis políticos e dos seus bandeados, que não parecem ser muito sensíveis neste capítulo.



TURISMO DE EXCELÊNCIA COM FALTA DE HIGIENE?



 

É impossível falar num turismo de excelência, o único capaz de gerar receitas capazes de assegurar um crescimento sustentado do concelho, sem assegurar qualidade de vida e conforto a quem está disposto a pagar melhor para passar as suas férias. Isso implica, no mínimo elevados padrões de higiene pública.

Aliás, a higiene pública é uma exigência das sociedades e num país europeu como Portugal já ninguém aceita aquilo a que assistimos diariamente no nosso concelho. O mais grave é a falta de higiene já não se pode justificar com falta de dinheiro ou com a incompetência da empresa responsável pela recolha de lixo, já que não só a CM pagará hoje mais 20.000€ mensais à ECOAMBIENTE,  como é sabido que entre a equipa autárquica e esta empresa as relações são as melhores.

Assim, se a falta de higiene começa a ser uma tradição no nosso concelho tal sucede porque é esse o padrão de higiene dos responsáveis do Estado. Mas não cabe apenas à CM assegurar que o concelho apresente elevados padrões de higiene e de salubridade, tal é impossível sem o emprenho e competência da empresa escolhida e bem paga pela autarquia para recolher o lixo, das empresas que de uma forma ou outra podem ter um impacto negativo na higiene público e dos cidadãos, sejam dos residentes ou dos eu nos visitam.

Cabe aos primeiros dar o exemplo e por aquilo que vemos diariamente  a qualidade dos serviços da ECOAMBIENTE estão aquém dos padrões normalmente exigidos e muito longe do que seria exigido num concelho eu depende do turismo. Em vez de ter pago mais 20.000€ mensais à empresa e cedido às suas exigências os autarcas deveriam ter feito o que se ouviu durante a campanha eleitoral, dispensando os seus serviços.

Mas as empresas deveriam ser impedidas de montar lixeiras públicas na via público. Em vez de assistir passivamente à criação de lixeiras públicas, enquanto os principais responsáveis estão e f+eiras e os assessores de luxo deverão estar a jogar Tetris, os nossos autarcas deveriam impedir que tal suceda, proibindo a colocação de lixo na via pública ou em contentores destinado a uso doméstico.

Mais inexplicável é o baixo padrão de higiene de alguns dos nossos empresários, que não só parecem demonstrar um total desprezo pela higiene pública, como não parecem estar muito preocupados com o conforto e qualidade de vida daqueles que os enriquecem. Há quem suje ruas inteiras a arrastar sacos de lixo rotos e, tanto quanto sabemos, isso já foi alvo de queixas e pelas fotos percebe-se que algumas das nossas esplanadas são verdadeiros chiqueiros.

Festas e festarolas barulhentas e fora de moda, falta de higiene, cinema de realizadores banidos na Ucrânia, é este o modelo de turismo que desejamos para o nosso concelho. Infelizmente, parece ser esta a abordagem dos responsáveis da nossa autarquia. Enquanto os outros concelhos o nosso parece um caranguejo.

MUDAR

 



Os políticos gostam muito de prometer e anunciar mudanças, compreende-se, se um político quer substituir outro é natural que diga que vai mudar alguma coisa. E dizem sempre que a mudança é para melhor. Alguns, provavelmente por serem menos dotados de inteligência ou de bom senso até prometem o impossível.
Depois de ter ouvido um político prometer que iríamos ver paquetes no Guadiana e que se iria investir nua rede de autocarros elétricos para que os vila-realenses pudessem beneficiar das ofertas do mercado de trabalho dos Balurcos, chego a acreditar que um dia deste iremos assistira uma corria de porcos em bicicleta na Rua Teófilo Braga.
Mas voltemos à mudança para recordar que quando se promete mudar fica-se inibido de justificar aquilo que se faz e que pode ser condenável, justificando-se com o passado. A lei é que está publicada no Diário da República e não a que resulta de práticas passadas e muito menos as que sugerimos que são condenáveis.
Na Inglaterra não há uma constituição, ali vigora a tradição, o direito consuetudinário, mas por cá não é assim. Se mesmo com lei temos pouca-vergonha por todo o lado, imagine-se se. Partir de agora as balizas dos comportamentos dos políticos em quem votamos passam a ser os comportamentos no passado.
Se um político prometeu mudar não pode sugerir que tem direito a fazer o que quer sugerindo que tal terá sucedido no passado. Antes pelo contrário, terá de provar que mudou, isto é, que faz o contrário. Se antes alguém contratou a família do promotor do autarca (o que não terá sucedido) agora prova-se que tal deixou de suceder. Se no passado alguém contatou advogados banidos agora contratam-se juristas competentes e por concurso. Se dantes alguém contratou familiares sem habilitações para adjunto, agora contratam-se adjuntos que sabem o que fazem e que não tenham a fama de andar. Ameaçar pessoas. Se dantes as contratações eram escondidas, agora deverão ser transparentes, feitas por concurso para dar oportunidade a todos e não a uma seita partidária e mobilizando os melhores e não os inúteis e de honestidade duvidosa.
É importante mudar, mas se é para mudar para pior ou mesmo para muito pior, é natural que tenhamos de concluir que a palavra mudar em vez de gerar democracia, passa a gerar modelos de gestão política ao estilo de Vladimir Putin.
Estamos certos dos que se arvoraram em representantes dos valores de Mário Soares saberão respeitar as promessas que fizeram, bem como os valores que dizem respeitar.