|AINDA QUE MAL PERGUNTE....|



Depois de anos seguidos em que a São não conseguiu assegurar padrões mínimos de higiene pública, soube-se que, afinal, a CM tinha para com a ECOAMBIENTE uma dívida significativa. Isto é. Aparentemente o que a nossa autarca falida conseguia pagar não assegurava um padrão de qualidade mínima.

Como é sabido as contas da autarquia são pouco transparentes e em relação à empresa que assegura a limpeza não se percebe bem de quem é o equipamento. A empresa acabou por não construir instalações e parece que o equipamento municipal terá sido objeto de venda, não se sabendo muito bem a que preço e em que condições.

Mas confrontada com a dívida à ECOAMBIENTE a autarca recorreu ao truque do costume, a melhor forma de fazer desaparecer uma dívida é transformando-a numa dívida litigiosa, expediente usado com regularidade e que lhe tem permitido “aliviar” o peso da dívida na contabilidade da autarquia.

Não admira que de um dia para o outro, a mesma autarquia que sugeria que o lixo por apanhar era culpa dos cidadãos, descobriu que tinha de aplicar penalizações contratuais e de um dia para o outro já era a ECOAMBIENTE que devia dinheiro à CM. Curiosamente, a oposição mordeu a isca e apoiou a CM na sua luta judicial contra a empresa de limpeza, sem questionar nada sobre a dívida anterior ou sobre o fundamento das penalizações.

Já que a oposição faz não a pergunta aqui fica: em quanto é que vai a dívida da CM à ECOAMBIENTE e enquanto vão as penalizações por incumprimento contratuais? A empresa aceitou essas penalizações e já procedeu ao seu pagamento? Se não aceitou já foi iniciado algum processo judicial com vista à sua recuperação?

CRIADORES DE EMPREGO



Desde há uns anos para cá, em especial desde a crise financeira que obrigou à vinda da troika, que se generalizou a ideia de que devemos estar em dívida com quem cria emprego, como se a atividade empresaria fosse uma atividade que visa a beneficência. Não admira que quando estamos perante um qualquer uma abuso, uma situação de evasão fiscal ou um comportamento socialmente criticável, logo alguém vem com a ladainha da criação de emprego, como se os empregadores estivessem um pouco acima da lei   e como se tudo valesse em troca da criação de empregos.

Em VRSA o poder tem vindo a usar esta expressão e não raras vezes a São defendeu-se com o “dinamismo empresarial” e a “criação de emprego”, como se fosse valores acima da lei, da defesa do ambiente e do funcionamento democrático das instituições. Não admira também que quando o candidato Araújo finamente apareceu fez questão de se rodear de empresários e fazer notícia disso, como se pretendesse dizer que os “seres superiores” estariam ao seu lado.

Um bom empresário é merecedor de elogio, corre risco, dinamiza atividades que geram riqueza e ao ser bem sucedido gera empregos. Se remunerar bem, se pagar todos os impostos devidos, se respeitar o ambiente, se não corromper políticos, se respeitar todas as leis laborais e fiscais, além de um, empresário bem sucedido é também um cidadão exemplar. Da mesma forma o bom professor, o bom autarca ou o bom marceneiro que pratiquem os mesmos valores são cidadãos exemplares e merecedores do respeito coletivo.

É bom que o concelho consiga atrair empresas e que estas criem emprego, que isso seja conseguido com empresas que não precisem de fugir a impostos, que paguem, mal, que explorem de forma oportunista a precariedade do emprego. Um concelho com empresários competitivos é um concelho forte e cada vez mais rico. Empresários que se limitem a beneficiar de favores, licenças fáceis e situações de oportunidade dão a ilusão de progresso, a longo prazo geram subdesenvolvimento e pobreza.

Basta olhar para VRSA para se perceber que apesar da aparência, dos restaurantes lindo do passadiço, dos bares e hotéis em terrenos roubados às dunas, a pobreza não diminui e o rendimento médio não passa da cepa torta. VRSA precisa de empresários e de empregos, de preferência bons empresários e bons empregos.

FINANCIAMENTOS PARTIDÁRIOS

Série “Europa”




Há uns tempos atrás um conhecido empresário local da hotelaria recorreu ao seu Facebook para dizer a um partido que não voltaria a emprestar-lhe salas, como sucedia até então. O empresário estava zangado com as críticas feitas ao bar de sonho da Praia dos Três Pauzinhos.

O interessante daquela posição é que tornava óbvio que não há almoços grátis e que se financiava atividades de um partido esperava em troca o seu silêncio perante situações duvidosas. Ao que parece já foram feitas as pazes, já que o lançamento público do seu candidato autárquico, num promissor dia 7 não só contou com importantes recursos de um hotel, como o empresário até deu o seu contributo com um discurso.

Vamos partir do princípio de que estas salas, incluindo a sala de conferências e serviços de apoio deram lugar a pagamentos de acordo com a tabela ou foram registados como financiamento partidário. O que resulta deste incidente é que um mero empréstimo de uma sala parece ter preço.

Este pequeno mas significativo incidente coloca a questão das relações entre empresários e políticos, o que nos obriga a questionar se as ajudas de alguns empresários a alguns políticos são um contributo para a democracia ou uma forma de ter os políticos cativos dos seus interesses. Ao serem ajudados e com essa ajuda conseguirem ser eleitos os políticos sabem que se não forem “simpáticos” deixam de ser eleitos e podem perder muito com isso.

Nas últimas eleições autárquicas em VRSA vimos uma candidatura esbanjar dinheiro, contando inclusive com apoios pró bobo, como se soube pela comunicação social o que, no mínimo foi mais do que duvidosos. De um lado tínhamos candidatos mais ou menos abonados e do outro candidaturas com os recursos mobilizados pelos seus militantes.

É evidente que os empresários podem envolver-se na política como qualquer cidadão e nessa condição e temos em termos locais ou nacionais bons exemplos disso. Mas também sabemos dos muitos interesse que giram em torno de terrenos com os do parque de campismo, os muitos terrenos sob jurisdição da DOCAPESCA ou o impacto patrimonial que podem ter as alterações do PDM.

Isto leva-nos a desconfiar de que o envolvimento de alguns empresários locais com candidatos autárquicos nem sempre é isento de interesses. Há mesmo alguns empresários locais que em tempos andaram com o Luís Gomes ao “colo” e que agora parece quererem uma mudança.

Talvez seja tempo de deixarem a democracia funcionar e que as eleições deixem de ser decididas pelo dinheiro e pala capacidade deste para ganhar voto de alguns eleitores.

VALE TUDO?





É a maior aberração do nosso concelho, há décadas que não existe um porto de mar e apenas os românticos sonham com a entrada de paquetes, esquecendo que o porto serviu atividades mineiras e agrícolas que já não existem, que a foz do Guadiana dificilmente permite que paquetes, mesmo dos mais pequenos operem em VRSA e que no mercado globalizado dos dias de hoje nunca aquilo que foi um pequeno porto será um porto de mercadorias.

Até a pesca quase morreu e os que elogiam as estatísticas das vendas de pescado na lota de VRSA parece ignorarem o modelo de funcionamento das lotas. Se instalassem uma lota em Beja e se ali estivessem os compradores espanhóis de marisco, é mais do que certo que mesmo sem mar Beja teria uma lota movimentada.

Não faz sentido que quase toda a margem do Guadiana seja gerida por uma empresa de gestão de lotas, a não ser que os seus responsáveis considerem que há a possibilidade de tantos terrenos soba a sua jurisdição sejam utilizados em investimentos no setor. Não é isso que tem sucedido e todos sabemos que no tempo do Luís Gomes, quando o Apolinário era o presidente da DOCAPESCA tentaram um negócio imobiliário muito duvidoso, só que a empresa foi apanhada nas malhas dos Panamá Papers e acabou por desaparecer.

A sul os terrenos vão do início do Sapal até ao cais de desembarque na Alfândega. A Norte vão da rotunda de acesso a Monte Gordo até ao mar. Isto é, as melhores zonas da sede do concelho estão ao Deus dará e há décadas que assistimos ao seu abandono e degradação.  Até agora nenhum investimento associado ao famoso cluster do mar exigiu muito mais espaço do que já é usado.

Na margem norte a situação é mesmo escandalosa pois a zona não tem sequer esgotos e em pleno século XXI surgem investimentos turísticos manhosos usando fossas sanitárias, havendo mesmo a possibilidade de existirem esgotos a serem atirados para o rio. É neste quadro que sem se saber como nasceu um verdadeiro promontório e um empreendimento turístico.

Qual é o critério da DOCAPESCA para alugar os terrenos que estão sob a sua jurisdição para que em vez de atividades ligadas à pesca surjam negócios turísticos? Quais são os critérios da APA em matéria de fossas, esgotos e construção de promontórios? Qual é o papel da CM e para que servem os seus serviços de fiscalização?

Nos Três Pauzinhos nasceu um bar no meio das dunas, agora aparece um promontório na margem do Guadiana, tudo negócios promovidos pela APA e pela DOCAPESCA sem qualquer respeito pelo ambiente ou pela arquitetura. Um dia destes não via haver nada a fazer e desde as dunas à margem do Guadiana tudo estará preenchido por negócios bem sucedidos porque sem quaisquer contrapartidas para o concelho e sem quaisquer critérios urbanísticos ou ambientais. É a lei da selva promovida pela APA, pela FDOCAPESCA, pela CM e pelos “senhores” da terra cheiro de gula e de oportunismo.

A DECADÊNCIA LOCAL DO PS E PSD

Fátima Teles recebe Prémio de Pintura Abel Manta 2019 | Artes ...



Ao nível nacional as lideranças dos grandes partidos estão sujeitas ao escrutínio de todos os seus militantes e da comunicação social, sendo mais difícil que personagens que nada tenham que ver com os seus valores cheguem ou se mantenham na sua liderança. Pode suceder que um militante mais trapalhão, como o Pedro Santana Lopes, chegue à liderança, mas a sua queda é uma questão de tempo.

Já ao nível distrital e local estes partidos podem ser liderados por gente cujos valores nada têm que ver com os do partido ou por gente que chegada ao poder não resistem às tentações dando razão aos anarquistas quando dizem que o poder corrompe. Há um imenso submundo regional e local, que muitas vezes se escapa ao escrutínio do jornalismo, dos órgãos inspetivos e mesmo da justiça, fazendo nascer aquilo que ainda ontem alguém da terra designou por polvo.

Quando Luís Gomes estava na CM acumulou todos os poderes locais e regionais, mais do que um autarca ele foi um dos mais poderosos vice-reis que Algarve. Liderava o PSD local e regional, pagava fortunas à PMLJ de Morais Sarmento (o que a espertalhona da São continua a fazer), gastava muito dinheiro com gente com acesso à comunicação social e nem, vale a pena falar dos famosos almoços com peixinho fresco numa tasca do Mercado Municipal.

Luís Gomes não mandava apenas na CM, mandava em instituições regionais como a APA ou a CCDR e até parece que era ele que escolhia quem mandava na DOCAPESCA. Tinha boa relações com Passos Coelho, vendeu o negócio de gente de quem se diz que eram próximas do então primeiro-ministro. Foi neste tempo que o José Apolinário apareceu à frente da DOCAPESCA e nasceu o futuro projeto para a Muralha.

Entretanto, encomendava estudos a gente grada do PS, uma aposta que se revelou certeira pois quando Costa chegou ao governo Luís Gomes tinha uma relação privilegiada com a poderosa Ana Paula Vitorino. Coincidência das coincidência, o Apolinário da DOCAPESCA chega a secretário de Estado e pró uma carta que escreveu ao público não escondeu a admiração por Luís Gomes e o desprezo pelo Rui Setúbal, o novo senhor do PS local.

Todo este imenso esquema se desmoronou, a São ficou com a CM e as suas dívidas, com a saída da Ana Paula Vitorino perdeu a ponte com o governo e não controlava instituições como a APA ou mesmo a DOCAPESCA, como noutros tempos. O poder desmoronou-se e agora assistimos a uma verdadeira luta de gangues, quem manda na CM não tem apoio do poder central e quem tem cunhas no poder central não manda na CM.

Do lado do PSD vemos uma São Cabrita a lutar desesperadamente contra Luís Gomes que controla Faro, é uma luta fratricida que dificilmente acabará em acordo e que nada tem que ver com valores do partido, é apenas a luta desesperada por controlar o dinheiro e o poder da CM. Do lado do PS não assistimos ao mesmo espetáculo degradante porque o grupo que agora por ali manda deu o seu golpe de forma silenciosa e mais manhosa.

Nem uns são social-democratas no sentido dado por Sá Carneiro a este estranho conceito luso de social-democracia, nem os do PS têm o que quer que seja a ver com os valores social-democratas de um Mário Soares socialista, laico e republicano, Aquilo que se passa em VRSA nada tem que ver com os valores destes dois partidos, é pura luta pelo poder e pelo acesso à gestão dos dinheiros e das licenças.

MEMÓRIAS DO LARGO DA FORCA (2)




 O JANTAR SECRETO DO ANTÓNIO MURTA COM O LUÍS GOMES

A ideia de começar a fazer oposição logo que concluídas as eleições autárquicas começou ainda antes, depois de uma década de oposição incompetente, um pouco à semelhança do que está a acontecer atualmente, sentia-se a necessidade de produzir melhor opinião. As primeiras conversas começaram ainda durante a campanha eleitoral para as autárquicas e logo aí começaram as surpresas.

Havia quem assegurasse que tinha um acordo com o Álvaro Leal para no caso de PS e CDU terem maioria na Assembleia Municipal. Mas, o mais curioso daquilo que na época se ouviu é que esse acordo também previa tirar o tapete a António Murta. Tudo isto era ridículo, revelando apenas a reduzida capacidade intelectual de alguma oposição na terra. Não só António Murta tinha a maioria dos deputados municipais do seu lado, como o PCP é um partido fortemente institucionalista e dificilmente um seu militante com grandes responsabilidades entraria nestes golpes sujos.

O certo é que o ódio político a António Murta era uma constante, dire-ser-ia mesmo que um pouco patológico, a lembrar o compleco de Edipo. Do noutro lado a relação com o Avaro Leal era mais simpática do que com o José Cruz, um aparente entrave a uma gerigonça liderada pelo Araújo e manobrada pelo mentor deste.

António Murta tinha tirado o tapete aos que sonhavam com uma candidatura de Álvaro Araújo em 2017, a maioria dos apoiantes deste boicotaram a campanha de António Murta, havendo quem se mantivesse apenas para picar o ponto. O José Cruz tinha um discurso menos simpático do que Leal no sentido em não dava sinais de simpatias por soluções políticas desengonçadas.

Em público era António para cá, António para lá, em privado seguiam-se todos os passos do ex-candidato. Havia uma grande preocupação em manipular o LdF no sentido de atacar de forma sistemática o ainda vereador do PS- O medo de um regresso do antigoi presidente da CM marcava toda a estratégia e quando o António Murta abriu conta no Facebook acenderam-se todas as luzinhas de alarme. Era a prova de que ele queria voltar a candidatar-se e isso precepitou tudo, havia que lançar o Araújo, mesmo que muito antes do tempo.

O momento mais hilariante deste ataque a António Murta foi quando inventaram um almoço secreto entre António Murta e o Luís Gomes, era a prova suprema de que o antigo autarca do PS estava feito com o tenebroso Gomez. Se o antes da São era o diabo em pessoa, o António Murta não ficava muito atrás, era um diabrete.

Os pormenores eram muitos, foi algures na Altura, numa instalação do tipo hoteleiro, onde eram possível organizar um almoço privado. Primeiro chegou o António Murta, depois veio discretamente o Luís Gomes. Saíram mais tarde e não faltavam os pormenores de quem saiu primeiro e a que horas sairão.

Hilariante demais para ser credível, mas mostra a capacidade da personagem para mentir e criar histórias para destruir pessoas, isto é, o Luís Gomes teria muito a aprender em matéria de velhacaria. Curiosamente quando foram confrontados com a presença do agora candidato Araújo num jantar de apoio político a Luís Gomes, organizado por aqueles que eram marginalizados pela São e que contou com a presença do então deputado e ainda presidente da Assembleia Municipal, tudo era mentira.

Esse jantar, do qual sabemos o local, a data, a hora e a mesa onde esteve o Álvaro Araújo sentado não tinha acontecido, era mais uma invenção da perigosa máquina de contra informação do perigosíssimo Luís Gomes. Curiosamente, quando o jantar ocorreu a candidatura do Araújo ainda era um segredo bem guardado e na ocasião aquele que mais tarde desmentiu a realização do jantar foi muito crítico, nesse tempo ainda não tinha desvendado que tudo não passava de uma trama para promover aos poucos alguém que durante anos foi um firme apoiante de Gomes e da São.

Sobra a forma como o candidato Álvaro Araújo há muito para contar nos próximos episódios.

O VÍRUS DA INCOMPETÊNCIA TENTA SALVAR-SE






Depois de pouco ou nada ter feito pelo concelho, consequência do estado de casse insolvência a que levou o município, a nossa autarca encontrou na covid-19 a forma de se promover, como se VRSA lhe devesse alguma coisa neste capítulo. Recorde-se que esta senhora nem sequer ser deu ao trabalho de apresentar a condolência pela morte de dois vila-realenses, tendo depois dado a desculpa ridícula de que não acedia à informação das autoridades sanitárias.

Fez dois ZAP, um de cinco estrelas com material alugado a um empresário do regime e um ao estilo militar para os de Cacela que não votam nela, fez suas medidas sociais que eram do governo, deu meia dúzia de tablets aos alunos que têm aulas presenciais mas que por serem mais velhos podem vir a ser eleitores compráveis, distribuiu umas quantas máscaras não certificadas e ofereceu umas caixitas de material ao seu amigo bombeiro só para ficarem na fotografia.

Isto é, não fez nada e agora desatou numa campanha publicitária tentando passar a mensagem de que fez uma grande coisa, como se estivéssemos vivos graças a ela.  Tudo vale para que uma autarca queimada se tente salvar, usa agora o covid-19 para esconder a ruína, a incompetência, as mentiras, os compromissos eleitorais de que se esqueceu.

Tem tanta lata que até vai “roubar” o “todos juntos a um candidato independente, fazendo sua uma palavra de ordem de um adversário. A esta senhora não falta lata.

O CABO DO ROQUE

Ficheiro:Sagres, pormenor da proa, o Infante D. Henrique. Quando ...




Não são só os holandeses a ficarem famosos por roubarem terra ao mar, ali mais a sul, numa terra arruinada chamada VRSA, onde vale tudo e até tirara os olhos, um dinâmico construtor decidiu dar novos mundos ao mundo e conseguiu fazer com que um pequeno concelho tivesse agora mais uns metros quadrados.

P Algarve já tinha um promontório, o de Sagres, agora tem outro no extremo oposto do Algarve. E se o local mais a ocidente da Europa é o Cabo da Roca, agora o ponto mais a oriente de VRSA é o Cabo do Roque. Se no promontório de Sagres o Infante D. Henrique sonhou com dar novos mundos ao mundo, o Cabo do Roque um dinâmico empresários imaginou dar novos euros ao bolso.

Cada um à sua maneira criou riqueza e em comum têm a construção naval. Um criou a companhia das Índias o outro foi durante todo o consulado de Luís Gomez o centro do cluster do Mar. Pois o grandioso Cluster do Mar, que tantas vezes trouxe a Ana Paula Vitorino e o seu fiel escudeiro José Apolinário à nossa terra, deu mais um passo na concretização do seu desenvolvimento. E como manda a história de Portugal, sempre que se aposta no mar os grandes navegadores precisam de um promontório para sonhar, para se inspirarem olhando para o oceano.

Foi o que aconteceu na nossa terra e por isso nasceu um promontório nas areias da margem do Guadiana. Talvez um dia alguém perceba que o que ficava ali mesmo a calhar era uma ponte de um único vão, ligando a estância turística do estaleiro do Roque à Isla Cristina, um velho projeto imaginado por gente dinâmica da terra e muitas vezes proposta por um conhecido empresário do comes e bebes.

E ai de quem protestar, ai de quem perguntar para onde vai o xixi da fossa do Roque ou questionar se aquilo é um princípio do cais de atracagem dos desejados navios de cruzeiro. Ai de quem questionar a legalidade da obra, a desatenção da DOCAPESCA, a lata da autarquia ou a vista grossa da APA. Ai de quem perguntar por quem meteu a cunha na APA ou na DOCAPESCA, para que aquele promontório fosse construído sem que algum fiscal tivesse olhado para a obra.

Só falta nascer a esplanada e ver as fotos da maravilhosa obra no Facebook de um conhecido comerciante local, porque VRSA é uma terra de progresso da qual só convém dizer bem.

TEMOS NOVOS SENHORES DDT NA TERRA





A primeira apresentação pública do  finalmente candidato Araújo não podia ter tido mais humor, o comunicado da sua realização apontando o senhor que quase nada diz como uma espécie de profeta enviado por Mário Soares, porque num exercício de numerologia elaborado por um aprendiz ainda sem o avental sujo, também não poderia ter sido mais promissora.

Organizado quase em segredo, lá andaram a mobilizar meliantes por várias terra dos Algarve para encherem uma sala, onde queriam mostrar o candidatos rodeado de seres aparentemente superiores, a quem coube falsar e mais três ou quatro empresários a servirem de garantia e de orientação eleitoral para o povo ignorante.

Logo ali se percebeu que novos senhores tinham chegado à terra e que grandes e promissores projetos empresarias estavam para vir, porque ainda há muita costa e margem de rio parta explorar. O Luís Gomez já não tem o poder que tinha, longe vão os tempos em que meteu o José Apolinário na DOCAPESCA e tinha um homem de mão na APA, até na CM tinha perdido o controlo com os Cabritas a dizerem que agora são eles os donos da terra.

Os Cabritas mandam na CM, mas com o senhor de Tavira em secretário de Estado quem sugere que manda no FAM é outro senhor, o mesmo sucedendo com as delegações distritais de organismos como a APA ou a CCDR ou empresas como a DOCAPESCA. A São dá as licenças das esplanadas e pouco mais, porque nos terrenos geridos pela APA e DOCAPESCA há um vazio e ali pode fazer-se o que se quer, cabendo à São apenas a licença da obra.

É por isso que não nos surpreendeu o fenómeno geológico ocorrido na margem arenosa do Rio Guadiana, da mesma forma que não me surpreenderia que ao estilo de Dubai começassem a nascer ilhas no meio do Guadiana, a gula do lucro fácil e à custa do ambiente justifica tudo. De um dia para o outro voltamos ao tempo das fossas sanitárias, as tais que supostamente estão proibidas. Pois é, mas em muito pouco tempo surgiram duas na margem do rio. Também não nos surpreende que onde era suposto haver estaleiros nasçam piscinas e bares. Afinal de contas VRSA concorre com o Entroncamento em fenómenos estranhos.

Depois daquela cerimónia realizada num promissor dia 7 não nos admiramos que comecem a nascer projetos nas zonas de domínio público marítimo, nos terrenos do parque de campismo ou na praia dos Três Pauzinhos. Os novos senhores trazem novos projetos e novas formas de fazer negócio.

PROMONTÓRIOS






Na sede do concelho parece que o geringonça deu lugar ao bloco central e em pelo Guadiana  nasceu um promontório a rivalizar neste extremo do Algarve como o de Sagres. Já não bastam esplanadas com vista para o rio, os empresários dinâmicos descobriram que se construir um promontório a esplanada foiça no meio do rio. O Terrenos é supostamente para uso industrial?

Não faz mal, da mesma forma que não faz mal que ali tenha que nascer mais uma fossa, APA, DOCAPESCAe CM juntaram-se e o promontório nasceu, da mesma forma que vai nasce uma rua que não está no mapa. Por este andar ainda vamos ver o Araújo a fazer de vice-presidente da São Cabrita com o Rui Setúbal em assessor para a utilização do espaço público.

Quando vimos vários empresários que no passado levaram o Luís Gomez ao colo para a CM num seminário de lançamento do apoiante do mesmo Luís Gomes e agora candidato pelo Rui Setúbal, já sabíamos que ia nascer obra. Longe vão os tempos em que o Luís Gomes mandava na CM, na DOCAPESCA e na APA, a pobre da São já só manda na CM e quem manda na APA e na DOCAPESCA são outros senhores e sem apoiarem esses senhores nada feito. A migração empresaria começa a ser visível.

Na área urbana de Monte Gordo a São ainda manda sozinha e se na sede do concelho nasceu um promontório na margem arenosa do Guadiana, em Monte Gordo também nasceu um promontório no meio de uma escadaria. A lógica é a mesma, escolhe-se a melhor vista e monta-se aí a esplanada, com um desprezo total pela terra pelos que nela vivem. É o enriquecimento fácil sem olhar a meios.

Primeiro deram cabo da vista da marginal, montaram um mono de madeira para que uns quantos amigos ganhassem mais com a vista da praia, nós ficámos a ver areia e caixotes de madeira, eles ficaram com uma vista que era de todos. Mas nem todos os apoiantes do regime podiam ter um negócio no passadiço e começaram a nascer alternativas.

O primo do Matação começou por ter direito a um contentor para ganhar algum no calçadão, mas parece que o negócio está a ganhar forma. Se em VRSA um estaleiro consegue explorar uma esplanada no Guadiana e para isso nasce um promontório, em Monte Gordo uma pequena tasca tem uma mega esplanada, porque isto de ser da família do poder, quer genética quer política, tem as suas vantagens. Há que aproveitá-la antes que corram com a São.

|AINDA QUE MAL PERGUNTE|





Quando se esperava que a zona do rio onde se encontram os estaleiros estariam destinada a utilizações compatíveis com a área de negócio da DOCAPESCA, eis que ali nasce uma esplanada com vista para o rio. Como se isso não bastasse e sem qualquer justificação, pois coisa que não falta por ali são terrenos dos estaleiros sem qualquer utilização, alguém achou que seria bonito e mais valioso ter uma esplanada dentro do rio, com uma vista de 180.º. Mais um pouco e dava para ver as mamocas das raparigas na praia da Isla Canela?

Talvez mereça a pena fazer algumas perguntas a quem de direito:

Não haverão aqui indícios de algo de errado que justificam uma investigação por quem tem competência para isso?



Todo e qualquer cidadão pode dirigir-se à DOCAPESCA e instalar uma esplanada com direito a autorização para construir um promontório na margem do rio para proporcionar uma melhor vista e valorizar o negócio?

Quais as entidades envolvidas nas autorizações? Vão autorizar tantas esplanadas quantas as que a margem do rio permite, um pouco à semelhança das esplanadas da moda quer ocuparam as estradas, isto é, depois de ocuparem as ruas vão ficar com o rio?

Quais as contrapartidas dadas pelo proprietário da esplanada, quais as taxas que paga e quem recebe a receita resultante da destruição da margem do Rio Guadiana, enchendo de pedregulhos e promontórios aquilo que era uma margem arenosa?

 Tudo isto é legal? É legal esta destruição e apropriação da margem do rio para um negócio que nada tem que ver com a pesca ou outras atividades associadas à DOCAPESCA?

PS: Será que políticos como o senhor Rui Setúbal e o seu candidato não estão preocupados com isto...
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AFINAL A CULPA NÃO É DO FAM, É DA INCOMPETÊNCIA DELA





Toda a gente sabe que a São é muito competente, generosa e amiga da terra, mas a culpa é do FAM que não a deixa dar nada a ninguém. É por causa dói FAM que VRSA aplica a taxa turística, cobra a água mais cara, paga taxas de saneamento com língua de palmo, tem as licenças mais caras e em troca a CM só pode dar-nos um corno e a ponta do outro.

Sempre que a autarca é confrontada com o fato de não fazer nada dispara logo que está sob intervenção, nada pode fazer, quem ali manda é o contabilista de Borba!

Pois, mas há uma terra chamada Fornos de Algodres que também esteve sob intervenção do FAM. Desconhecemos o partido do executivo daquela autarquia, ma sabemos que por ali não se justifica a incompetência com o FAM. Senão veja-se o que esta autarquia adotou em matéria de apoio às empresas. Reproduzimos aqui a notícia do jornal O Interior, porque se explica a diferença entre a incompetência da nossa autarca e o que se pode fazer numa autarquia competente:

"O programa designa-se “Fornos – Por Todos Nós”, lançado em finais de abril, pretende criar condições para que «seja assegurado, na medida possível», o rendimento das famílias, empresas e outras entidades afetadas pela pandemia.

Estão previstas a isenção total das tarifas da água, saneamento e resíduos sólidos urbanos para as IPSS e empresas com sede fiscal no concelho, nos meses de abril, maio e junho, um desconto de 50 por cento para as Juntas de Freguesia e famílias e a isenção total, até dezembro, das taxas municipais de publicidade, esplanadas e feiras e mercados, e do pagamento das rendas, até junho, aos residentes nas habitações sociais do município.

Já as empresas com sede fiscal no concelho que estejam em “lay-off”, ou que registem quebras superiores a 30 por cento no volume de negócios por força do estado de emergência, vão ser apoiadas, tal como os produtores de queijo Serra da Estrela e os ovinicultores. O município prestará apoio alimentar aos alunos do Agrupamento de Escolas e disponibilizou computadores e acessos de Internet aos estudantes sem acesso aos conteúdos digitais do ensino à distância.

As verbas dos acordos de execução serão transferidas de «imediato» para as Juntas de Freguesia, bem como o subsídio municipal atribuído à corporação de bombeiros local. A autarquia decidiu ainda assumir a realização de testes de despistagem «sempre que a Comissão Municipal de Proteção Civil o considere pertinente e exista prescrição médica para o efeito». O regulamento do programa “Fornos – Por Todos Nós”, aprovado por unanimidade na reunião extraordinária do executivo realizada esta quarta-feira, vigora entre 12 de março e 30 de junho.”

Pois é São, a culpa será mesmo do FAM o tal eu acusaste de sofrer opressões de António Costa para te tramar? A culpa será mesmo do FAM ou da incompetência do executivo camarário da nossa terra?">

BOA SÃO!





Temos de reconhecer que a São tem com fartura aquilo que se espera de um político, tem muita, mas mesmo muita lata. Tanta lata que mais uma vez tirou o tapete à oposição murcha conduzida pelo senhor Rui Setúbal mais o seu candidato. Temos de tirar o chapéu a uma senhora que inventou um vasto programa social, em que nada deu mas mereceu os rasgados elogios da oposição murcha.

A oposição murcha anda tão preocupada com os candidatos independentes que se aproveitou da pandemia para promover uma farsa de unidade, chegaram ao ridículo de elogiar o grande programa social da São e, em privado, até acusava os outros de só saberem criticar a São. E a São aproveitou, fez a pantominice da autarca que liderava o concelho contra a covid-a19 e até levou os vereadores da oposição a visitar o ZAP de cinco estrelas de VRSA, que se não vier a ser usado como hospital até pode ser promovido a hotel do parque desportivo.

Entretanto a São começou a dar mostra da sua generosidade, arranjou umas quantas máscaras e foi oferecer aos bombeiros, A foto da sessão vai ficar para a história desta pandemia, a pose da autarca e do bombeiro é mais própria da apresentação de uma candidatura (será que temos ali um candidato a vice-presidente?) do que de uma ação de combate à pandemia. Um dia destes saberemos se foi a última foto da pandemia ou a primeira da pré-campanha para as autárquicas.

Depois da foto de Pré-campanha com o comandante dos bombeiros a São decidiu anunciar e que ia oferecer tablets aos alunos do 11.º ano por terem exames. Isto é, como não havia dinheiro para ajudar os estudantes do concelho, compraram meia dúzia de tablets e ofereceram aos poucos alunos que têm aulas e quando estas já iam recomeçar. De fora ficaram todos os que não têm nem aulas nem meios para aceder ás mesmas, bem como os alunos do 12.º que também têm exames.

Finalmente a oposição flácida do senhor Rui e do Araújo percebeu que a São tinha saído melhor do que a encomenda, afinal há muito que estava em campanha, digamos que desde o primeiro dia da pandemia, com o apoio tácito de uma oposição murcha e incompetente. Quando a São decidiu distribuir máscaras (não certificadas e de qualidade duvidosa) na JF de Monte Gordo, enquanto em Cacela ignorou a JF finalmente perceberam que estavam a ser gozados.

Infelizmente, quando foram em ambiente de grande unidade visitar o ZAP de VRSA ficaram tão orgulhosos do convite que nas fotos até custa a distinguir uns dos outros. Mas, quando a São tratou os de Cacela como gente de segunda, ali instalando um ZAP ao estilo da pensão da coxa ficaram calados, pouco importando a discriminação da sua junta de freguesia.

Foi preciso a São montar a pantominice das máscaras para que a oposição murcha perceber que tinha sido ludibriada e lá foram a correr produzir mais um comunicado enfadonho. Entretanto a São continua a sua campanha e agora até anuncia transportes para os alunos que têm aulas e vivem em Monte Gordo e Cacela, como se dantes viessem a pé, ou como se não fosse o Estado a financiar os transportes escolares.

A São está de parabéns, às vítimas locais da covid-19 acrescentou duas vítimas políticas da pandemia, os líderes incompetentes e oportunistas da oposição murcha. Estes espertalhões pensaram que podiam usar a pandemia para tramarem a candidatura independente e acabou por ser a São a metê-los mais uma vez no bolso.

MEMÓRIAS DO LARGO DA FORCA [1] - O CINISMO COMO FORMA DE ESTAR NA POLÍTICA





Muito depois de o Largo da Forca ter sido criado alguém se terá cruzado na Avenida com o agora candidato Álvaro Araújo e questionou-o sobre quando é que aparecia a dizer alguma coisa. A resposta do candidato terá sido mais ou menos esta “agora é a vez de o largo da Forca desestabilizar”, o candidato apareceria depois, sem ter o trabalho de enfrentar a São e o Luís. O autor do largo da Forca nem conhecia o candidato do Rui Setúbal e pelo que sabia das suas relações com o Luís Gomes nem simpatizava com ele. Mesmo assim, alguém muito espertinho já o tinha posto e já estava a trabalhar e a correr riscos há muitos meses para ajudar uma pessoa pela qual não tinha qualquer admiração chegar a presidente da CM.

Isto diz muito sobre o cinismo de quem estimulou a criação do Largo da Forca e de quem muito mais tarde nos disseram que tinha denunciado os autores a um assessor e braço direito da São Cabrita. Aliás, quando percebeu que o LdF não iria apoiar o candidato Álvaro Araújo essa personagem tudo fez para destruir aqueles que o ajudaram sem saber a promover o seu candidato.

Durante muito tempo houve quem andasse pelo Algarve e arredores, mostrando a amigos e camaradas o seu brilhante trabalho de oposição em VRSA. Tudo corria sobre rodas, depois de uma década de incompetência à frente de parte da oposição, alguém lhe fazia o trabalho, renascia a esperança de mandar em VRSA através de interposto candidato, os deputados municipais do PS até já sabiam fazer alguma oposição.

A regra desta oposição flácida e com pouca capacidade intelectual era o medo, o medo dos processos judiciais movidos pela São e pelo Luís era tanto que nem ousavam fazer a mais ligeira crítica. Cada vez que se referiam a eles sentia-se o medo, a certeza da sua invencibilidade, por isso enganaram alguém para lhes fazer o trabalho.

No caso do agora candidato Araújo que ninguém viu na oposição ao Luís ou à São nem sequer havia necessidade de medo, o chefe da repartição do IEFFP a quem a São tanto deve nem parecia ser da oposição, até ia aos jantares de homenagem política ao Luís Gomes.

Esta gente foi buscar quem lhes fizesse o trabalho, ajudando a lançar uma personagem que se manteve na penumbra e que nada fez pela oposição. Quando o candidato saiu da penumbra e lhes disseram não, não hesitaram em difamar, denunciar e atacar violentamente na hora em que lhes disseram não. Convencidos de que o medo de processos ou de outros ataques pelo poder levava ao fecho do LdF chegaram ao ponto de se assumirem como bufos anónimos.

Revelaram-se ao nível dos piores defeitos que atribuem ao Luís Gomes. Só que há quem não esteja à venda e não tenha medo, pelo que apesar dos ataques o LdF aqui estará até ao dias das próximas eleições autárquicas.

No próximo post falaremos da candidatura falhada do Álvaro Araújo em 2017, da tentativa de golpe na Assembleia Municipal a seguir às eleições, dos conluios que então diziam haver com o Álvaro Leal e do complexo de Édipo em relação a António Murta, uma das personalidades mais detestada por aquele que pensava que iria mandar em CRSA à custa do trabalho alheio.

DINAMISMO EMPRESARIAL, DIZIA ELA





Nos bons tempos da nossa São, entendendo-se por bons tempos a existência de dinheiro nos cofres da autarquia, se algum vereador da oposição a questionasse nas reuniões da câmara sobre alguns fretes, como os generosamente concedidos ao Grand House, a resposta com que invariavelmente os calava era a de que os da oposição não estavam do lado do dinamismo empresaria.

Acontece que agora que a covid-19 nos deixou tranquilos durante algum tempo e com todos os que na nossa terra não parece haver doentes, temos quase todas as empresas privadas no concelho, talvez com exceção dos amigos da São (Ecoambiente, ESSE, Grand House e AdVRSA) estarão quase todas ligadas ao ventilador.

Umas porque foram encerradas durante o estado de emergência, outras porque ficaram sem clientes e muitas outras porque dependem das encomendas destas ou do consumo dos seus empregado. Hotéis, restaurantes, cafés e comércio dirigido a visitantes ou estão encerrados ou abriram as portas só para arejar. Depois do inverno perderam a Páscoa e vão ter um verão atípico, isso se o coronavírus não nos pregar uma partida, para darmos os Zap por bem empregues.

E o que faz anossa dinamizadora da atividade empresaria? N, A, D, A, isto é nada, absolutamente nada?.

E podia fazer alguma coisa além de arruadas institucionais que mais pareceram lançamento da pré-campanha para as autárquicas? Podia e muito, porque a nossa terra é o concelho do Algarve com as taxas mais altas e a única onde se aplica a taxa turística. Podia e devi ter suspendido a aplicação da taxa turística pelo menos até ao início do próximo verão, podia mas não o quis fazer. Podia ter deixado de cobrar as taxas das esplanadas, podia mas não o fez. Às empresa forçadas a parar que poderiam ter aproveitado esta paragem para fazer obras, podia ter reduzido o custo das licenças camarárias, podia mas não o fez.

Até ao momento a nossa autarca nada fez pelas nossas empresas, pior ainda não fez nada por ninguém a não ser o tal Zap que o empresário do regime deve agradecer, a não ser que o material de feiras tenha sido cedido graciosamente. O que a nossa autarca fez foi lançar uma pré-campanha eleitoral, que começou com a entrega de meia dúzia de peças de proteção ao comandante dos bombeiros, que apenas serviu para uma fotografia que mais parecia o lançamento de candidatos.

|VAMOS TER CABRITAS A PASTAR NA NOSSA RUA?|




Com algum sentido de humor o autor da fotografia referiu-se ao cavalo como sendo o último contratado pela EcoAmbiente., Como para os lados da São o que não faltam são cavalgaduras, preferimos pensar que foi a solução ambientalista adotada pela nossa autarca para evitar que os passeios da cidade se transformem em corredores verdes, para compensar as arvores que destruirão com quela poda imbecil que lhes fizeram.

Noutra imagem o mesmo autor colocou a inscrição “Pedro Pires”, o que faz algum sentido pois a cavalgadura estava em frente da casa daquele puro sangue do regime. Por nós achamos que a São fez bem e até devia alugar todos os cavalos disponíveis na terra, para os pôr a pastar nas ruas de VRSA.

Quem não deve gostar da solução é o hortofruticultor que a São foi buscar a Castro Marim, oi homem deverá estar a sentir-se ultrapassado, parece que as ruas de VRSA vão deixar de ser usadas em hortícolas, porque a São parece apostar no gado. Um dia destes ainda vamos ver cabritos a comer na rua, até porque os caprinos serem conhecidos por serem pouco exigentes na hora de encher a mula.

COMPRÁMOS UMA MÁSCARA COMUNITÁRIA NO CONTINENTE





Nela não consta nenhuma carta do presidente da SONAE com assinatura manuscrita nem se sugere que é resultado da bondade de algum incompetente oportunista. EM vez disso, tem informação completa já que não se trata de um chapéu de labrego ou uma esferográfica das que a São oferece nas suas campanhas eleitorais onde estranhamente jorra dinheiro.

Antes de mais tem o selo de certificação, diz a que tipo de utilização se destinam (no contexto da atividade profissional ou nas saídas autorizadas em períodos de confinamento). Como é usual nestes produtos “sérios” indica o nome do fabricante, com o respetivo endereço, indicando a composição do exterior (100% algodão) e interior (100% polipropileno), completando a informação como o lote. Informa que mantém as suas qualidades com 5 lavagens, informando que devem ser lavadas “usando um ciclo de lavagem normal, completo, a 60º com detergente”.

Os produtos sérios, vendidos, distribuídos e oferecidos por gente séria são assim, os outros, aqueles que são distribuídos de forma oportunista a pensar mais em votos do que na vida dos cidadãos não têm nada disto, não garantem nada e não sabemos se são mais eficazes do que tapar a cara com um guardanapo. É a diferença entre a seriedade e o oportunismo, entre quem se preocupa com a vida dos outros e os que se preocupam apenas com a sua vida.

A quem é que a São comprou as máscaras? Terá sido a uma empresa séria que produz segundo as normas ou  a um qualquer contabilista que anda a fazer bom dinheiro nos intervalos? Terão custado menos (depois de embrulhadas e incluída a cartinha miserável) do que os 1,75€ que custa a máscara vendida no continente? A autoridade local de saúde aprovou o produto? Porque razão a São em vez de usar uma máscara XPTO não usa uma destas? E já que estamos com as mãos na massa, será que a compra vai aparecer na BaseGov?

Alguém devia explicar a esta senhora a desigualdade entre uma candidata que distribui brindes eleitorais e uma presidente de uma CM que não se cansa de dizer que ao nível local é a autoridade máxima da proteção civil. Depois de um plano de emergência com dez anos e sem uma única das atualizações previstas na lei só nos faltava a distribuição destas máscaras.

Caso a senhora presidente da CM queira ser presidente em vez de candidata e preocupar-se com a vida de todos, sugerimos que distribua máscaras certificadas, com a informação exigida e com indicações relativas à validade e à lavagem. É assim que fazem as pessoas sérias e competentes.

INCRÍVEL

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Tudo à volta da presidente da CM está a desmoronar-se e o que decide fazer a senhora presidente desta câmara arruinada? Aproveitar ao máximo a desgraça provocada pela pandemia de covid-19, para conseguir tirar proveito eleitorais com vídeos de pré-campanha, arruadas institucionais, medidas da treta, máscaras duvidosas e falsos programas sociais. De um dia para o outro a São ressuscitou e passámos diretamente do confinamento para a pré-campanha das  autárquicas.

Tem feito tanto ruído que até o candidato Araújo, que estava em hibernação desde que o Murta se antecipou e foi candidato em 2017 acordou, enquanto o verdadeiro candidato desta candidatura de cherabanecos anda a tirar fotos de sacos de lixo para colocar no Facebook e chamar energúmenos aos vizinhos. Enfim, essa mania de fazer politica fotografando sacos do lixo já é mania antiga, mas agora parece que se apaixonou pela São e a culpa é dos energúmenos dos vizinhos.

E enquanto a “oposição” chama energúmenos aos vizinhos e o candidato "nascido" num dia 7 por inspiração divina, como mostra a numeralogia que inspirou um cronista idiota vai tentando acordar, a nossa São mostra-se indiferente aos cafés que vão falir, aos hotéis que estão fechados, ao comércio que está às moscas, aos que deixaram de ter emprego e aos que estão sem rendimentos, desatando em mais uma farsa da promotora do progresso. O problema é que a nossa grande São continua a cobrar taxas às esplanadas fechadas ou às moscas, irá cobrar taxa turística aos poucos que irão ocupar os nossos hotéis e continuará a ser o município com as taxas e a água mais caras do Algarve. Porque se não o fizer é mais uma "desempregada" e a culpa não será da covid-19.

É impressionante ver como uma autarca está rodeada de desgraça e a única coisa em que parece pensar é na sua própria imagem. Não lhe basta ser a patroa generosa da maioria dos que ainda podem sentir-se seguros de terem emprego fixo, ainda quer o voto de todos os que estão em dificuldades, distribuindo falsos apoios sociais ou apoios que são decididos pelo governo, oferecendo máscaras baratas compradas a um qualquer funcionário mais comerciante e a um preço superior ao que o Continente paga por máscaras certificadas, na esperança de ressuscitar.

Os donos de restaurantes que irão falir, os comerciantes que não ganham para pagar a renda, os hoteleiros que não conseguem clientes, os desempregados sem hipóteses de arranjar emprego que não se preocupem, a nossa terra é espetacular, um oásis de sucesso e tem a autarca mais competente e dedicada do hemisfério norte.

Mais do que por causa da covid-19 nesta terra precisamos de máscara para não ficarmos intoxicados com as ideias propagandísticas da São.

A GRANDE MASCARADA DA SÃO




As máscaras não são propriamente um adereço oferecido numa campanha eleitoral, como os chapéus de palha do “Agora é São”, conhecidos também por “chapéus de labrego”. Uma máscara é uma coisa muito séria pois serve para proteger a nossa vida e, no caso de sermos nós o portador do vírus, serve para proteger a vida dos nossos familiares, dos nossos amigos e vizinhos bem como de todos aqueles com que nos cruzamos.

É por isso que a DG de Saúde adotou uma norma e a indústria que produz as máscaras que obedecem a esta norma colocam nas mesmas um selo “Máscaras – COVID-19 Aprovado”. Isto significa que estas máscaras protegem mesmo a nossa vida e a dos outros, não é um adereço do tipo dos referidos chapéus de labrego. Uma máscara é uma coisa séria.

Quando até as máscaras cirúrgicas escasseavam e estava-se no pico da pandemia muita gente produziu máscaras comunitárias o melhor que soube, não havia alternativa nem mesmo quaisquer regras. Nessa ocasião muitas instituições e autarquias fizeram o que puderam, mas a nossa autarca encolheu-se, limitou-se a fazer vídeos, como se nós comecemos vídeos, aprendêssemos alguma coisa com esses vídeos para as aulas ou como se os vídeos nos protegesse do vírus.

Mas agora que está já em pré-campanha a nossa autarca viu a oportunidade de se aproveitar da pandemia em benefício próprio e lançou a sua campanha para as próximas autárquicas. E que melhor ideia do que oferecer uma máscara? Arranjou máscaras e está a distribuí-las com pessoal próximo e onde não ganhou as eleições em vez de as distribuir na junta de freguesia, opta pelo mercado municipal, não vá o povo pensar que foi oferta do presidente da junta de um partido da oposição.

O problema é que uma CM não é a tasca da coxa e é inaceitável que sejam distribuídas máscaras sem qualquer garantia de que verificam as normas e sem qualquer informação relativa a lavagem e duração. Em cima do oportunismo eleitoralista vem a irresponsabilidade. E como se isso não bastasse ainda fica com o número do cartão de cidadão de quem as recebe. Mas se não se lembrou de comprar máscaras certificadas ou de incluir instruções relativas à lavagem e validade, não se esqueceu de lá meter uma cartinha com a sua assinatura, não vá alguém pensar que foi o largo da Forca que as ofereceu.

PS: sobre quanto custaram e quem as vendeu voltaremos noutra ocasião.

TEMOS CANDIDATA





Parece que a nossa autarca percebeu que transformar cartas anónimas em moinhos de vento da sua candidatura davam mau resultado, é óbvio que quem utiliza as supostas cartas anónimas em seu proveito é obrigatoriamente o suspeito de ser o respetivo redator, na comemoração do dia do Município optou por não fazer uma comunicação miserável, como a que fez no dia 25 de abril.

É óbvio que escolheu outra pessoa para lhe fazer o discurso, desta vez não se sentiram vapores de medronho na escrita, era um discurso eleitoral escorreito e bem pensado, se não fosse a pouca qualidade da apresentadora e o seu conflito com os meios de transmissão de imagem e teria sido uma comunicação inteligente. O problema é que a comunicação nada teve que ver com o Dia do Município ou mesmo com o Município, foi um vídeo típico de uma candidatura eleitoral, como têm sido todos os que a autarca tem feito a coberta da pandemia e do rasto de miséria.

Pressionada pelo fato de ser a autarquia mais miserável em matéria de apoios aos que foram vítimas sociais, económicas educativas da pandemia de covid-19, a autarca engendrou algumas medidas. Mas antes e mais uma vez gabou-se de medidas que nem foram decididas por ela, nem são pagas pela autarquia, não hesita em usar decisões alheiras e uma mão cheia de nada para se aproveitar da desgraça.

Como vídeo de campanha não podia deixar de ter o anúncio de medidas, que vale a pena analisar. Loque as escolas fecharam e as aulas recomeçaram em online muitas autarquias fizeram o levantamento dos alunos que por dificuldades económicas não poderiam aceder às aulas, por não terem os meios necessários., O que fez a nossa brilhante autarca?

Em vez de recolher as necessidades decidiu dar um tablet aos alunos do 11.º ano, com o argumento dos exames. Isto é, escolheu as turmas com menos alunos e dará um tablet aos que têm meios e aos que não têm meios. Há mesmo uma elevada probabilidade de a maioria de os alunos não precisar do tablet, por já terem um ou mesmo um computador, o que nos dias de hoje é o mais provável. É óbvio que tendo meia dúzia de tablets a autarca optou por esta solução, fica bem na fotografia e passados muito dias desde o recomeço das aulas dá uns quantos tablets. A título de exemplo, refira-se que a CM de Portimão fez o levantamento das necessidades e deu 600 tablets a alunos carenciados.

Além dos tablets vai dar máscaras comunitárias muitos dias depois do desconfinamento, mas mais vale tarde do que nunca. Mas o curioso está na fórmula escolhida pois pede que quem receber máscaras deve dar bens alimentares em troca. Isto é, dá máscaras e depois vai anunciar que deu máscaras e ajudou a Mão amiga com bens alimentares. E onde vai entregar as máscaras? Em Monte Gordo na Junta de Freguesia, em VRSA não será na junta mas na CM, talvez para ela aparecer na fotografia e em Cacela, onde a junta não é do seu partido serão dadas no mercado municipal. Porque não são dadas nos mercados municipais ou nas juntas? Porque é uma ajuda eleitoralista, quer votos à custa da pandemia.

Por fim anuncia de forma subtil a sua intenção de ficar no cargo pelo tempo que os eleitores quiserem, isto é, apresenta a sua candidatura. O jogo político sujo continua, agora sem catas anónimas e discursos imbecis.

PS: com tantos vídeos se fosse melhor artista e um pouco mais bonitinha ainda a levavam para Hollywood, o que seria uma bênção para a nossa terra.

13 DE MAIO, DIA DO MUNICÍPIO



A melhor forma de dizermos o que sentimos neste dia do nosso Município é fazer nosso “A trova do tempo que passa”, o poema de Manuel Alegre cantado pró Adriano Correia de Oliveira. Uma terra em desgraça, onde custa respirar, onde se fazem perseguições, onde se ouvem ameaças, onde se ouvem silêncios no meio de tanta desgraça e medo.

Desgraça, é a palavra que melhor descreve a VRSA do Luís, do Barros, do Romão, da São e de muitos outros. Uma desgraça que tentam tapa a todo o custo e mesmo com empresas fechadas, gente a passar fome e desemprego generalizado ainda tentam passar a imagem do sucesso. Tentam a todo o custo calar a desgraça.

Erramos uma terra orgulhosa, fomos símbolo de orgulho frente a Espanha, fomos uma das terras mais asseadas do país, fomos um dos municípios mais ricos do Algarve. E hoje? Somos a vergonha dos municípios portugueses, um dois mais endividados do país e o mais endividado do Algarve, um dos poucos ou o único que em plena desgraça da covid-19 nada deu aos munícipes em dificuldades.

É uma vergonha, perdemos o orgulho que sempre tivemos, somos obrigados a assistir impotentes à desgraça que nos afunda. Enquanto isso alguns continuam a ser os melhore remunerados da terra à custa de taxas que não param de aumentar, é para os manter ricos que mesmo os que foram forçados a encerrar são obrigados a pagar as taxas de esplanadas que não abriram ou que vão ter às moscas.

Mas melhores dias virão, porque iremos correr com esta praga que nos tolhe, por isso continuamos a ouvir a voz de Adriano:

Mas há sempre uma candeia
Dentro da própria desgraça
Há sempre alguém que semeia
Canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não.

|TEMPOS FELIZES|






Quem visita o site da CM de VRSA imagina-se no papel de Alice no País das Maravilhas, a fome de propaganda da São Cabrita é tanta que num concelho arruinado, tanto no plano público como privado, acabamos por pensar que acabámos de chegar ao paraíso. Todos os dias é preciso mostrar obra, exibir uma autarquia que vai se sucesso em sucesso, tudo graças a uma autarca que se arrisca a ver criado um Nobel de gestão autárquica, só para a distinguir.


A fartura de notícias é tanta que o site da CM não chega, ainda temos as páginas do Facebook do Município e da própria São. Um exemplo, a EDP está a instalar lâmpadas led desde há uns meses. A notícias já tinha sido dada, mas volta a ser dada, isto é, cada vez que chega um caixote de lâmpadas a CRSA quase sentimos necessidade de ir agradecer à São.

A capacidade para repetir notícias, para mentir ou dizer meias verdades começa a impressionar. Outro exemplo, as famílias carenciadas da terra devem estar gratas à São porque ela decidiu fornecer as refeições aos estudantes, primeiro às famílias do escalão A, depois às do escalão B. Mas não agradeçam ao governo que foi quem teve a iniciativa de decidir e de financiar, agradeçam à mesma autarca que em tempos organizava manifestações contra o governo ou mentia criminosamente em plena reunião de câmara que o primeiro-ministro estava a pressionar o FAM para prejudicar o nosso Município.

Inventa-se, mente-se apropriam-se do trabalho alheio, tudo para passar a mensagem de uma autarca dinâmica e competente, pura mentira, esta autarca nem é dinâmica, a nãos ser na produção de propaganda, nem ´+e competente a não ser a tratar da sua imagem. Ainda por cima começa a ser muito difícil de acreditar no que diz, tantas têm sido as mentiras que tem dito, mesmo no exercício de funções institucionais e ofendendo gravemente a figura institucional de um primeiro-ministro.

Ainda recentemente, mal foi levantado o estado de emergência apressaram-se a ir visitar os comerciantes que abriram a porta na esperança de vender alguma coisa na terra mais com mais pobreza no litoral do Algarve e que sofreu o maior impacto económico em consequência da pandemia. Quando se esperavam as conclusões do estudo da tal equipa de trabalho fantasma que criou para avaliar a situação económica ou quando se esperava que fosse inteirar-se das dificuldades dos que estão fechados ou desempregados, eis que enfiaram a máscara nos queixos e foram para mais arruadas de propaganda.

PURA IMBECILIDADE










Agora que o governo autorizou a abertura de parte do comércio a São não perdeu tempo e organizou arruadas institucionais, talvez para que  os comerciantes lhe manifestasse gratidão ou admiração pelo seu brilhante desempenho enquanto líder da proteção civil. Mas tinha que ter mais um dos seus grandes gestos, desenharam um cartaz para ensinar aos vila-realenses aquilo que já ouviram milhares de vezes que devem manter a distância social, que devem usar máscara e que devem lavar as mãos.

Agora que apara entrar nas lojas é obrigatório usar máscara e que à entrada destas devem estar disponível desinfetante é que a nossa autarca se lembrou de dar conselhos. Quando tudo foi encerrado, à exceção de algumas lojas e do Mercado Municipal, a nossa São lembrou-se de fazer muitos vídeos com a sua bela cara, mas quanto a cartes com conselhos nada. Pior ainda, entrava-se no mercado municipal sem qualquer controlo! Onde é que estavas São?

Agora que a crise passou, a São se preocupa com os comerciantes e faz cartazes! Quando era a grandiosa líder da proteção civil, como repetia nos sucessivos vídeos, esqueceu-se de aconselhar quem ia ao mercado ou ao super. Mas agora que já está em pré-campanha, aproveitando-se da desgraça, é preciso dar graxa aos comerciantes até faz cartazes.

Não deu apoios sociais a ninguém ao contrário do que disse, não ajudou os estudantes sem meios para aceder às aulas online, não ajudou nem ajuda quem não sabe o que fazer para a próxima refeição, não fez rigorosamente nada para nos ajudar, mas agora que decidiu entrar em campanha lembrou-se de um cartaz desnecessário, só para dar ares de quem faz muito!

O pior é que ao mesmo tempo que faz cartazes dando conselhos como se estivéssemos algures numa aldeia no meio do Saara sem acesso a televisão, tanto o presidente da JF como o Tiaguinho fazem figura tristes, promovendo a contaminação e desrespeitando a lei. Talvez não fosse má ideia a São mandar fazer mais um cartaz para espalhar pela CM e Junta de Freguesia, explicando que não é do queixo que saem os perdigotos que nos podem matar, mas sim da boca e nariz. Assim, a máscara não é para tapar o queixo e outras partes mas sim as vias respiratórias!

Isto é uma palhaçada, fazem cartazes a dar conselho e são os figurantes oficiais e o responsável pela propaganda do regime a violarem as lei, isto em plena arruada e na presença das autoridades.

Chega de estupidez, peçam a demissão! Em vez de andarem a fazer render supostas cartas anónimas que vos dão jeito, escrevam antes a carta de demissão que o povo do concelho agradece.

|AINDA QUE MAL PERGUNTE?|





Será que aquelas belas colinas para nos impedem ver os caixotes de madeira que, por sua vez, nos impedem de ver o mar, serviram para esconder as construções ilegais que também ilegalmente deixaram enterradas em vez de as removerem?

A autarca não receia que um dia destes a justiça a chame para explicar o que são aqueles alicerces que mandou construir onde não o podia fazer e que depois se “esquece” de demolir?


ANTES E DEPOIS DA INVASÃO DOS BÁRBAROS





Estas duas imagens mostram como atrás da bazófia do progresso de gente como o Luís Gomes, o Carlos Barros e a São Cabrita está a destruição, substituíram uma das mais bonitas calçadas que se podiam ver no concelho  por um nojo de betão armado desenhado muito provavelmente por um idiota armado em artista. Um dia destes é este o legado de um grupo hoje representado pela São Cabrita, pelo medronheiro da Manta Rota e pelo Carlos Barros, para não falar do séquito de assessores e outros parasitas do erário municipal, um rasto de desgraça arquitetónica, social, empresarial e financeira. Até é de estranhar que tais personagens não tenham vergonha de andar na rua, ainda que já há quem ande com polícia atrás.

O que é que esta gente vai deixar quando nos livrarmos deles? Seria ótimo se a resposta fosse nada, porque nada seria algo de excecional se comparado com o que temos. Um Município permanentemente à beira da insolvência, numerosos funcionários autárquicos convertidos em passeantes de arruadas, o património delapidado, a mais bela marginal do país convertida numa paisagem de colinas e caixotes de madeira.

VRSA está bem pior e mais destruída do que Roma a seguir à invasão dos bárbaros, foi a isso que conduziu o voto oportunista e os conluios de várias entidades locais e nacionais, que das mais diversas formas ajudaram estes autarcas. E como se tudo isto não bastasse veio a pandemia, que acabará por destruir uma boa parte do tecido económico e social.

E o que faz a São? Aproveita-se da desgraça e entra em pré-campanha eleitoral, apesar de o desempenho da CM em relação aos problemas criados no plano económico  social é miserável. Em vez de ajudarem a terra inventaram programas sociais cheios de mentiras, em vez de ajudar os muitos que estão em dificuldades a São faz vídeos de promoção pessoal, como se o espelho lhe tivesse dito que um dia destes seria uma diva de Hollywood.