Muito depois de o Largo da Forca ter
sido criado alguém se terá cruzado na Avenida com o agora candidato Álvaro
Araújo e questionou-o sobre quando é que aparecia a dizer alguma coisa. A
resposta do candidato terá sido mais ou menos esta “agora é a vez de o largo da
Forca desestabilizar”, o candidato apareceria depois, sem ter o trabalho de
enfrentar a São e o Luís. O autor do largo da Forca nem conhecia o candidato do
Rui Setúbal e pelo que sabia das suas relações com o Luís Gomes nem simpatizava
com ele. Mesmo assim, alguém muito espertinho já o tinha posto e já estava a
trabalhar e a correr riscos há muitos meses para ajudar uma pessoa pela qual
não tinha qualquer admiração chegar a presidente da CM.
Isto diz muito sobre o cinismo de quem
estimulou a criação do Largo da Forca e de quem muito mais tarde nos disseram
que tinha denunciado os autores a um assessor e braço direito da São Cabrita.
Aliás, quando percebeu que o LdF não iria apoiar o candidato Álvaro Araújo essa
personagem tudo fez para destruir aqueles que o ajudaram sem saber a promover o
seu candidato.
Durante muito tempo houve quem andasse
pelo Algarve e arredores, mostrando a amigos e camaradas o seu brilhante
trabalho de oposição em VRSA. Tudo corria sobre rodas, depois de uma década de
incompetência à frente de parte da oposição, alguém lhe fazia o trabalho,
renascia a esperança de mandar em VRSA através de interposto candidato, os
deputados municipais do PS até já sabiam fazer alguma oposição.
A regra desta oposição flácida e com
pouca capacidade intelectual era o medo, o medo dos processos judiciais movidos
pela São e pelo Luís era tanto que nem ousavam fazer a mais ligeira crítica.
Cada vez que se referiam a eles sentia-se o medo, a certeza da sua
invencibilidade, por isso enganaram alguém para lhes fazer o trabalho.
No caso do agora candidato Araújo que
ninguém viu na oposição ao Luís ou à São nem sequer havia necessidade de medo,
o chefe da repartição do IEFFP a quem a São tanto deve nem parecia ser da
oposição, até ia aos jantares de homenagem política ao Luís Gomes.
Esta gente foi buscar quem lhes fizesse
o trabalho, ajudando a lançar uma personagem que se manteve na penumbra e que
nada fez pela oposição. Quando o candidato saiu da penumbra e lhes disseram
não, não hesitaram em difamar, denunciar e atacar violentamente na hora em que
lhes disseram não. Convencidos de que o medo de processos ou de outros ataques
pelo poder levava ao fecho do LdF chegaram ao ponto de se assumirem como bufos
anónimos.
Revelaram-se ao nível dos piores
defeitos que atribuem ao Luís Gomes. Só que há quem não esteja à venda e não
tenha medo, pelo que apesar dos ataques o LdF aqui estará até ao dias das
próximas eleições autárquicas.
No próximo post falaremos da candidatura
falhada do Álvaro Araújo em 2017, da tentativa de golpe na Assembleia Municipal
a seguir às eleições, dos conluios que então diziam haver com o Álvaro Leal e
do complexo de Édipo em relação a António Murta, uma das personalidades mais
detestada por aquele que pensava que iria mandar em CRSA à custa do trabalho
alheio.