TURISMO INSTITUCIONAL À NOSSA CUSTA




É um autêntico fartar vilanagem, um 'tirar a barriga de miséras', o moço de Viana nunca ima viajar tanto para tirar fotos que apenas servem para nos fazer de parvos. "O Luís Gomes foi a Cuba, Então eu irei a todo o lado".

O próximo presidente da CM vai ter muitas faturas de viagns para mostrar aos jornalistas d eimprensa e nem vai precisar de pagar 70.000€ para o conseguir.

Desejamos muito e boas viagens ao nosso senhor presidente, o autarca mais viajado do país.

ACABAR COM O ESTADO A QUE VAMOS CHEGAR





A gestão do nosso senhor presidente melhorou a democracia no Município de VRSA?

Deixamos a cada um a resposta às seguintes perguntas, para que possam fazer um juízo.

O nosso senhor presidente comprou menos opositores do que a sua antecessora ou os seus antecessores ou está tentando destruir de forma sistemática toda e qualquer oposição que possa surgir nas próximas eleições?


A antecessora ou antecessores do nosso senhor presidente usaram as redes sociais na qualidade de autarcas para achincalharem um funcionário, com sucedeu com o funcionário que foi “forçado” a ir para a CM de Castro Marim?


A antecessora ou antecessores do nosso senhor presidente usavam as redes sociais para promoverem o culto da personalidade, colocando centenas de fotos deles próprios?

A antecessora ou antecessores do nosso senhor presidente fizeram investigações privadas e abusivas, a que designaram auditoria, para usarem os processos para usarem na comunicação em situações de dificuldades?

A antecessora ou antecessores do nosso senhor presidente usaram de forma sistemática os sentimentos religiosos, lembrando os tempos do “Deus, Pátria e Família”, quer em campanha eleitoral quer já no exercício do cargo?

A antecessora ou antecessores do senhor presidente aumentaram a dívida em cerca de 40 milhões durante um único mandato, sem qualquer informação explicação e mesmo iludindo os órgãos autárquicos?

Poder-se-ia enumerar muito mais perguntas, mas deixamos estas para uma pequena reflexão neste dia em que celebramos a Democracia.

Tanto neste capítulo como noutros VRSA poderia ter mudado muito facilmente para melhor. Era fácil respeitar a oposição em vez de a tentar destruir, era fácil fazer-se uma auditoria séria para conhecer a realidade financeira do Município, era fácil tratar todos os vila-realenses com igualdade no acesso ao emprego público, era fácil ser um autarca humilde e mais competente, era fácil governar com rigor e transparência, era fácil poupar resistindo não dando o bodo ao povo sob a forma d foguetórios e festarolas pimba.

O difícil era fazer pior do que no último mandato, era aumentar a dívida de forma exponencial, quando supostamente o Município não pode nem está em condições de amentar o endividamento, era meter bandeados e familiares ao ponto de vermos o eleito pelo CHEGA ser agora braço direito de um autarca que se diz de esquerda. Era difícil, diremos mesmo que muito difícil, mas o nosso senhor presidente conseguiu-o, como prometeu VRSA mudou, mas não o podemos acusar de mentira, ele nunca prometeu que fosse para melhor e pelo menos neste ponto temos de aceitar que cumpriu.

Lutar pela democracia é lutar por uma autarquia gerida de forma diametralmente oposta ao que estamos a assistir, comemorar a democracia é lutar todos os dias por ela e em VRSA é cada vez mais importante repor a democracia, voltar a ter um Município gerido para o povo e não para servir ambições pessoais.

Por um município sem filhos e cunhados, sem bandeados, sem medo de falar, com o dinheiro a ser gasto a pensar nas necessidades dos munícipes, por uma gestão rigorosa, competente e responsável.

Pior do que o estado a que o Município chegou é o estado em que está a ficar. E é importante acabar com esse estado de coisas.

Viva o 25 de abril
Viva Vila Real de Santo António.

O VISTO DE QUE O nosso senhor presidente NÃO FALOU




Ultimamente o nosso senhor presidente tem transformado os vistos do Tribunal de Contas como arma de arremesso político, passando a ideia de grande bandalhice no passado, por oposição ao exemplo de rigor do presente.

Quanto ao rigor voltaremos ao assunto a propósito do aumento da dívida do Município em cerca de 40 milhões de euros que o nosso senhor presidente pretende, sem explicações aos vila-realenses e sem qualquer visto do Tribunal de Contas. Agora vamo-nos ficar por um visto de que o nosso senhor presidente não falou.

No passado dia 18 de janeiro o nosso senhor presidente celebrou a comemoração do 133.º aniversário dos nossos Bombeiros com a celebração de um protocolo entre a AHBVVRSACM que asseguraria o financiamento desta corporação.

“Assim foi a cerimónia de comemoração do 133.º Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António e Castro Marim.
Durante o ato, foi efetuada a assinatura de um Protocolo de Cooperação com os municípios de VRSA e de Castro Marim, acordo que permitirá a sustentação financeira e operacional da estrutura no âmbito da proteção civil e socorro.”

Como gosta tanto de fazer lá mostrou como é muito bonito com mais uma dúzia de fotografias em que aparece em primeiro plano. Enfim, desta vez e em nome dos nossos Bombeiros até perdoaríamos o estilo político um pouco narcisista do senhor.

O problema é que, afinal, os nossos Bombeiros ficaram a ver navios, no sentido figurado já que ainda estamos à espera de ver os grandes paquetes no Guadiana, como também foi prometido pelo nosso senhor presidente.

Além dos Bombeiros também todos nós ficámos a ver navios, já que desta vez o nosso senhor presidente optou por não falar de vistos. Compreende-se, não convinha dizer que depois de tantas fotografias acabou por ficar mal na chapa, já que o pedido de visto foi chumbado pelo Tribunal de Contas. Mas, desta vez o nosso senhor presidente não foi tirar fotos comemorativas com o Lima, nem sequer se deu ao trabalho de informar os munícipes.

O que diz o acórdão do Tribunal de Contas?

“O que se reconhece acontecer quando um determinado Município [o de Vila Real de Santo António] não tem fundos disponíveis que lhe permitam suportar o compromisso assumido referente à despesa gerada pelo contrato submetido à fiscalização prévia e não se encontra abrangido por nenhuma suspensão decorrente da utilização da utilização de financiamento destinado a reduzir os pagamentos em atraso no âmbito de um programa de assistência económica”.

Por outras palavras, quem não tem dinheiro não se arma em bom.

Pois é, o nosso senhor presidente pode ter um assessor de imprensa pago a peso de outro, pode meter os amigos e familiares na câmara, gastar dinheiro à tripa forra com bailes e fogos de artifício, o problema é que quando precisa de visto do Tribunal de Contas e por mais cunhas que tenha no governo ou no FAM, leva com esta resposta “o Município não tem fundos disponíveis”. É por isso que o nosso senhor presidente gasta muito quando não precisa de visto ou, quando precisa dele, dá cambalhotas dignas do Cirque du Soleil, para se tornar no autarca que mais endividou o Município durante um único mandato, sem que os órgãos municipais sejam ouvidos, sem que o Tribunal de Contas dê qualquer vista e sem sequer informar os munícipes da sua manobra ruinosa.

É caso para dizer que com as calças do ministro das Finanças sou um grande autarca.

GRANDES LÍDERES

 


ATUAÇÃO TRISTE E RIDÍCULA




Tudo serve para que o nosso senhor presidente corra a tirar fotografia e a fazer vídeos para promover a sua imagem. Desde os tempos da Mão Amiga, quando se fez a famosa foto do pacote de Nestum, até à campanha eleitoral, quando durante os incêndios correu a oferecer fardos de palha podre a um jovem pastor, o nosso senhor presidente não perde uma oportunidade para se promover á custa do infortúnio alheio.

Só que desta vez não só todos os vila-realenses perceberam a manobra oportunista, como acabaram por se aperceber do ridículo do comportamento do autarca de que muitos já se arrependeram de terem ajudado a chegar a um poleiro onde ficou deslumbrado.

Com frequência assistimos a operações de busca e salvamento de banhistas nas costas portuguesas, mas foi a primeira vez que assistimos ao espetáculo de um autarca a querer dar ares de liderança da operação. Mas o espetáculo foi tão ridículo que, segundo nos contaram vozes amigos, a situação foi motivo de chacota entre os jornalistas.

Ao fim do dia, vimos um autarca a lembrar a famosa figura nacional conhecida por “Emplastro”, colando-se ao capitão do porto, enquanto, dois metros atrás, lá estava o seu fiel escudeiro Cardigos e o adjunto com um colete da Proteção Civil (só lhe faltava a estrela de Xerife, numa pose de comandantes de pelotão na formatura. Azar, o jornalista ignorou o autarca e, quando voltaram as costas, o autarca ainda se armou em íntimos do oficial da Armada, metendo-lhe a mão em cima do ombro, gesto que durou uns segundos, já que ou se arrecebeu do ridículo ou o Capitão do Porto abanou o ombro.

O camera da CMTV apercebeu-se do make up fotográfico, com um Lima inchado na sua importância, a ajeitar os binóculos ao autarca, enquanto este perscrutava o horizonte. Mas focado no mar ficava de costa para o fotógrafo e contra a luz, o que não dava jeito ao fotógrafo motorista, personagem que nadam pelos gabinetes da CM mandando bitaites me matéria que não está ao alcance técnico do antigo carteiro sindicalista.

Ainda por cima o nosso senhor presidente consegue ser mais alto do nosso senhor presidente, pelo que mudou a posição o “artista” de posição, para conseguir os merecidos grandes planos. Sentou-o no parapeito do passadiço e lá tirou os grandes planos em todas as posições, enquanto o camera da CMTV filmava e, muito provavelmente, fazia um grande esforço para não balançar a máquina, já que devia estar a rir à gargalhada.

Se prestarmos atenção, percebemos que, enquanto estava sentado os binóculos apontava em direção a Faro. Não sabemos se estava a ver o Cerro de São Miguel a ver meninas a tomar banho na piscina do Duna Mar ou a observar algum casal de borrelhos a acasalar nas dunas, mais parecendo um espreita ornitológico.

Para que o ridículo chegasse ao seu máximo só faltou instalar o vaso com a sua oliveirinha na macumba no seu posto de comando da Proteção civil. Do mal o menos, vamos ter muito para nos divertirmos com tantas situações ridículas que teremos oportunidade de usufruir até às próximas eleições autárquicas.

OPORTUNISMO MISERÁVEL





Há imagens que valem por mil palavras.

Poderíamso dizer muito sobre este comportamento de um presidente da CM que procura todas as crcunstâncias para se promover, sugerimos apenas que olhem para estas imagens e reflitam sobre a dimensão humana deste autarca.

A CM PAGA “BOLA” PELOS PRÉDIOS?

Quando foi questionado pela questão dos preços especulativos praticados na compra dos três prédios, o mais destacado deputado municipal do Araújo, respondia inchado “sabes quanto é que a CM vai pagar pelos prédios? Vai pagar “bola”!”. Desta forma sugeria-se que era indiferente o preço pago, já que para a CM os prédios ficavam à borla.


Só que isso é mentira! A CM suportará 50% do investimento realizado a título de empréstimos a juros bonificados. Isto é, se a CM concretizar o investimento previsto no âmbito da Estratégia Local de Habitação que fez aprovar (80.275.513,00€, teremos um acréscimo da dívida do Município na ordem dos 40.000.000€, o maior endividamento do Município ocorrido durante um único mandato, desde que entrou em situação financeira difícil, há mais de 10 anos!

Para o demonstrar, divulgamos um documento que pelos vistos nem o deputado municipal conhece ou, se o conhece, anda a mentir. Trata-se do acordo entre assinado entre a CM, o IHRU e o 1.º Direito, homologado pelos secretários de Estado da Habitação e da Administração Local. Nesse acordo percebe-se porque é que o nosso senhor presidente começou por anunciar 120 milhões para a habitação, aquando da divulgação da ELH, para depois e sem explicações começar a falar de 80 milhões. No ponto 2 da Cláusula Terceira (pg 3) lemos o seguinte:

“Do valor indicado no número anterior [80.275.513€] o IHRU IP, prevê disponibilizar um financiamento que se estima no valor máximo de 72.501.744,00€, sendo 38.339.179,00€, concedidos sob a forma de comparticipações financeiras não reembolsáveis e 38.339.179,00€, a título de empréstimo bonificado, nos termos (...)”.

Fazendo as contas, o nosso senhor presidente assumiu um aumento da dívida na ordem dos 38.339.179,00€, para além de assumir o investimento com recursos do Município na ordem dos 7.773.769,00€, que resulta da diferença entre o valor global do investimento de 80.275.513,00€ e os 72.501.744,00€ financiados pelo IHRU, 52,9% dos quais a título de crédito a juro bonificado.

Isto coloca três quatro questões:

Um Município tecnicamente falido está em condições financeiras para aumentar a dívida em, pelo menos, mais um terço?

Sabendo-se que o PAM, assinado entre o Município e o FAM, proíbe o aumento do endividamento e mesmo o recurso ao crédito, o FAM teve conhecimento desta decisão do nosso senhor presidente e autorizou este passo para o abismo financeiro de vila Real de Santo António.

Agora que o nosso senhor presidente tem falado tanto dos vistos do Tribunal de conta, será que esta operação não obrigava a Câmara Municipal a submeter esta operação a visto e, consequentemente, à autorização daquele Tribunal? Note-se que nesta operação há dois processos distintos, uma é a compra dos prédios pela CM sendo o IHRU a pagar, a outra é o necessário contrato de crédito entre a CM e o IHRU, já que dos montantes pagos pela compra dos quatro prédios já anunciada (os 3 tão baldados e, agora, o do Montefino) implica o recurso a um crédito a juros bonificados financiado pelo IHR. Tanto o contrato da compra como o consequente recurso a crédito estão isentos de visto?

Qual o plano de pagamento dos créditos a juro bonificados e qual a taxa de juro que será aplicada? Qual o plano de amortização e o montante de juros que a CM irá suportar por este endividamento?

Quanto à situação financeira do Município ninguém pode ter dúvidas de que entrará em colapso, basta ouvir o que o nosso senhor presidente tem declarado a propósito das dívidas do passado. Só acreditamos que o FAM tenha autorizado a informação se o fez desconhecendo que estava em causa um aumento brutal do endividamento e, mesmo assim, nunca o poderia fazer tendo em consideração o PAM, incluindo o projeto que está em apreciação no Tribunal de Contas.

Também temos dúvidas que o mesmo Tribunal de Contas que ainda há poucos dias chumbou o protocolo entre as câmaras municipais de VRSA, de Castro Marim e de Alcoutim para financiar os Bombeiros, porque a CM de VRSA estava impedida de o fazer em consequência da sua situação financeira, venha agora autorizar uma despesa na ordem um endividamento na ordem dos 38.339.179,00€ e mais um financiamento municipal de mais 7.773.769,00€.

Sobre situação de colpaso financeiro do Município resultante destas manobras eleitoralistas, do chumbo pelo TC do financiamento dos Bombeiros, a forma como o nosso senhor presidente se manteve em silêncio sobre estes números, fazendo passar a ideia de que os prédios custariam “bola”, a forma como o FAM terá sido informado da natureza destas operações financeiras e sobre a necessidade ou não de visto do Tribunal de contas, pronunciar-nos-emos nos próximos posts.

PS: Sugerimos ao tal deputado municipal do Araújo que antes de dizer baboseiras, leia com atenção o LdF, já que fica muito melhor informado.







AS NOSSAS AMÊNDOAS DA PÁSCOA





Para o nosso senhor presidente, como já sucedia com a sua antecessora, tudo aquilo que aqui se escreve é mentira, isto é, como sugere o autarca a leitura do LdF não é recomendável para os (cada vez menos) apoiantes do regime de loucura a que assistimos. Os seus mais fiéis desvalorizam a importância deste espaço para o debate público dos problemas do concelho e da (péssima) gestão do Município.

Por isso deixamos aqui alguns dados:

Num concelho onde costumam votar cerca de 9000 eleitores a nossa página no Facebook atinge 5542 utilizadores do Facebook, não sendo contabilizadas as visitas repetidas. A este número devemos acrescentar os mais de 300 visitantes diários do blogue, o que perfaz um total de 300.

Isto é esta página atinge cerca de 6000 pessoas. É evidente que algumas visitas não são de vila-realenses, visitam-nos regularmente jornalistas, entidades públicas e políticos regionais ou nacionais. Temos mesmo informação de que alguns governantes visitam a página.

É muita gente, próximo dos 67% de votantes no nosso concelho. Se considerarmos que o que aqui se divulga é tema regular de conversas de café, de barbeiros e cabeleireiras, de gabinetes da CM e que muitos posts são redistribuídos através da difusão dos printscreen, pode dizer-se que o número deverá ser bem superior.

Isto é, o Largo da Forca, uma página de mentiras e cuja leitura não se recomenda a bem do estado de espírito do nosso senhor presidente

Obrigado Vila Real de Santo António, estas “amêndoas da Páscoa, são bem mais saborosas do que os folares ou o pacote de Nestum do Araújo, são umsinal de que os vila-realenses querem discutir a sua terra sem ter de aturar a foto do nosso senhor presidente.

OS BONS FOLARES DO ARAÚJO




O nosso senhor presidente continua na sua saga fotográfica, não perdendo a oportunidade para projetar a sua imagem. Que melhor oportunidade para mostrar um político generoso e bom cristão do que a Páscoa. Como era de esperar, o seu fotógrafo, motorista e gestor de imagem montou mais uma encenação, o nosso senhor presidente a distribuir folares pelos pobrezinhos.

Lá comprou uma dúzia de folares, não sabemos se com o seu dinheiro ou da CM, e montou a encenação, tirou as fotografias e colocou na sua página de candidatura. Depois, os apoiantes mais patetas ou dependentes dos favores ficam extasiados e apaparicam-no com graxa.

Ninguém percebe como um político dá uma imagem miserável ao usar a pobreza e a religião para se promover eleitoralmente. Não aprendeu com a foto ridícula que tirou à frente do famoso pacote de Nestum, nos tempos em que andava de braço dado com a sua antecessora, na Mão Amiga.

Mas se o nossos “pobrezinhos” ficaram felizes, muito mais felizes ficarão os bandeados, os familiares dos senhores agora cheios de dinheiro para distribuir, e outras personalidades que protagonizam o maior aumento de despesa em pessoal que se registou na CM em muitos anos. Eis alguns dos folares dados pelo Araújo, mas de que ele não tirou fotografias e dos quais só temos conhecimento porque o nosso senhor presidente é obrigado por lei, a divulgar na Base. Gov:

Um maravilhoso folar de mais de 70.000 € que o seu absurdo assessor de imprensa vai poder saborear este ano a troco de umas notícias e de uns artigos no JN.

Um folar de mais de 83.000€ para o seu mentor Rui Setúbal, fora o folar que a filha saboreou durante um ano, quase sem meter os pés na CM.

Um folar de 27.000€ para um tal Rolim, seu camarada e que lhe escrevia os discursos. Mas parece que o Lima passou-lhe à frente e pouco aparece na CM.

Um folar de 76.000€ a troco de pareceres jurídicos para uma advogada de Coimbra, coincidência das coincidências, filha de Francisco Palma, o homem do CHEGA em VRSA.

Um folar de 25.000€ o Smith Ferreiro, eleito pelo CHEGA para a AM, e que de gasolineiro jurista passou para jurista pessoal do Araújo.

Um folar de mais de 53.000€ para aquela que deverá ser a secretária de um presidente de câmara do país, ir comendo durante dois anos. Uma secretária que ganha mais do que um técnico superior...

Um folar de 25.000€ para a filha da vereadora.

Uma folar  de 25.000€ para a Cátia Gil, esposa do candidato independente à JF de Cacela, juntando-se ao Smith e ao Cardigos na lista de comensais especiais.

Estes sim que são (apenas alguns) dos “pobres” e “ carenciados” junto dos quais faz uma caridade generosa. Se Estes sim que são os bons folares do Araújo. 

A SINA TRISTE DE VRSA




Passado quase um ano e meio parece que o nosso senhor presidente se esqueceu de que os autarcas são eleitos para servirem o município, para assegurar uma gestão competente e transparente do Município e para promover o desenvolvimento local, criando condições para o progresso, a criação de empregos qualificados e o progresso social.

Depois de uma campanha em que nos impingiu a sua bela foto por todos os cantos, com um programa cheiro de obras irrealizáveis, o nosso senhor presidente parece ter confundido o mandato autárquico com uma campanha eleitoral de quatro anos, agora sem necessidade de financiamentos para pagar a mega de campanha de outdoors, contando com os recursos financeiros do Estado para tentar atingir simpatias que lhe permitam atingir a maioria absoluta que os vila-realenses sabiamente lhe recusaram.

Era suposto estarmos a falar dos nossos problemas, a refletir sobre como poderíamos atrair boas empresas para assegurar empregos futuros aos que agora estudam, a pensar como é que poderemos tirar partido das vantagens comparativas proporcionadas pelo clima, pelo meio ambiente privilegiado, pela experiência de progresso de outros tempos.

Mas não, em vez disso vemos as fotografias de um autarca que não parece fazer mais nada do que andar com o Lima a tirar fotografias, em vez de sabermos o que faz e o que se discute em prol do concelho em tantas reuniões a que parece ir, ficamos apenas com as fotografias, para que pensemos que estamos perante um grande político.

Em vez de tirar partido das vantagens da participação dos munícipes e dos deputados municipais e dos vereadores que elegeram, assistimos a uma tentativa sistemática da destruição da democracia, mal foi eleito já tinha promovido a traição política de um vereador da CDU, que , agora, em vez de ser a voz dos que o elegeram pouco mais é do que a voz do “dono”. Mas não bastou silenciar a CDU no executivo, tem feito um trabalho sistemático de destruição da candidatura independente de um movimento de cidadãos, pouco dias depois de eleito já estava a oferecer cargos e conseguiu logo ter um deputado municipal independente bandeado, só que este nem a voz do “dono” é, já que se limita a ganhar os 80€ por sessão da AM, a beneficiar das mordomias do cargo que representou os trintas dinheiro. Entretanto já contratou a esposa do candidato independente à JF de VN de Cacela e parece que ainda não desistiu de ptessionar os candidatos e eleitos pela candidatura independente, até se assegurar de ficar com os seus notos nas próximas eleições.

Só restava comprar o PSD e o CHEGA. Quanto ao PSD são conhecidas as aproximações a um presidente de junta de freguesia e a uma deputada municipal deste partido. Nem o CHEGA escapou e um gasolineiro formado em direito apareceu milagrosamente empregado na CM.

M vez de promover o desenvolvimento social está transformando a CM na sua nova Mão Amiga, promovendo a sua imagem através de uma falsa caridade cristão, não perdendo a oportunidade para tirar as habituais fotos ao estilo narcisista para nos dizer na sua página de promoção pessoal “ estão a ver como sou um bom cristão?”. Na sua página, que nos faz lembrar os velhos livros da Anita todos os Dias assistimos a esta pantomina do “bom católico, do “bom evangelista”, do bom familiar”, do “bom genro”, do bom “cunhado”. Há 15 meses que assistimos a este espetáculo ridículo.

Em vez de promover a transparência transformou a CM num bunker de gente da sua confiança, onde os que não apoiam até têm medo de falar, porque quase anos depois do 25 de abril há o medo de até as paredes terem ouvidos, como se o fantasma do Baía pairasse nos corredores da CM.

Em vez de corrigir erros do passado usa-os para benefício pessoal, em vez de os não cometer assistimos à publicação de falsos concursos, a resmas de adjudicações diretas ou consultas prévias duvidosas. Em vez de um debate político sério transformou o debate dos problemas locais numa verdadeira peixeirada nacional, julgando que assim conseguirá uma dimensão política que nunca teve.

AFINAL, NO QUE É QUE FICAMOS?




Ontem o nosso senhor presidente deu mais uma entrevista, desta vez ao youtuber TV Arenilha, nesta campanha histérica que lançou após se ter sentido a cair em desgraça na sequência da entrevista dada à TVI. Mais uma vez procurou lançar o alarme público dizendo eu o Município poderia perder, entre outros imóveis, o Centro de Altos de Alto Rendimento.

Também ontem o nosso senhor presidente, provavelmente com a ajuda do assessor de imprensa que ganha mais do que um ministro, plantou uma notícia no JN, um jornal muito lido no seu Minho, onde se escrevia que:

“A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António (VRSA) vai investir, este ano, cerca de 750 mil euros na requalificação do Centro de Alto Rendimento (CAR) de Vila Real de Santo António, uma infraestrutura que é considerada "a joia da coroa" do concelho, pela sua capacidade de atrair eventos e receber equipas e atletas de grande craveira internacional. Uma realidade especialmente importante na época baixa do turismo.”

O nosso senhor presidente declarou ainda que:

“"Já iniciámos também a intervenção nas zonas de lançamentos (martelo, peso e disco), mas a nova pista é uma intervenção fundamental, até porque, durante anos, não teve a manutenção adequada", descreve o autarca ao JN, realçando as potencialidades do complexo, que é o único Centro de Alto Rendimento a Sul de Lisboa.”
Isto é, no mesmo dia em que anuncia que podemos perder o Centro de Alto Rendimento o nosso senhor presidente diz ao JN que vai investir 750 mil euros no mesmo? Isto é, na TV Arenilha, na TVI, na SIC e n RTP o nosso senhor presidente diz que podemos perder o Centro de Alto Rendimento e que se o Tribunal de Contas não der o visto aos créditos isso vai suceder e no mesmo dia o mesmo nosso senhor presidente anuncia um vultuoso investimento no referido Centro?

Até parece que este nosso senhor presidente anda a fazer-nos passar por idiotas, cada vez que fala diz o que lhe dá mais jeito. Como diria o nosso senhor presidente, a mentira tem a perna mesmo muito curta.

MAIS UM AVALIADOR COMPETENTE E INDEPENDENTE?

MAIS UM AVALIADOR COMPETENTE E INDEPENDENTE?

Depois da falsa auditoria conduzida por um mero contabilista já nada nos surpreende em matéria de prestações de serviços realizadas por personalidades ou entidades independente e competentes.

Ainda esta semana, a ministra da Habitação garantiu que a avaliação dos prédios comprados tinha sido objeto de uma avaliação independente, como ainda não vimos essa avaliação, como não sabemos quem a fez nem identificamos qualquer avaliador, aguardamos por informação do senhor presidente sobre essa preciosa avaliação independente.

Mas quando procurámos na Base.Gov pelo tal avaliador independente, demos com a contratação de uma prestação de serviços de avaliação de imóveis, por 19.500€ + IVA a 23%). Foi publicada na Base.Gov passado dia 16 de março, tendo o contrato sido assinado a 9 de março.

Será que foi a empresa Spiralzone, Lda que avaliou os três prédios comprados e que já foi referida pelo nosso senhor presidente e pela ministra? Não queremos acreditar, porque nesse caso os prédios foram comprados e só foram avaliados depois. Ainda assim, como só muito depois da compra e depois de uma entrevista do nosso senhor presidente ao youtuber TV Arenilha, explicando a discussão dos preços sem que refira qualquer avaliação, o que também fez na reunião do executivo do passado dia 6 de dezembro, não deixamos de ter um pé atrás.

Quem já publicou um falso concurso depois da empreitada ter sido anunciada como concluída, já não nos consegue surpreende neste novo Simplex ao estilo faz agora e és contratado depois. Só que numa obra é difícil alterar as datas da realização... Num documento pode meter-se a data tida por conveniente.

Fomos ler o contrato de um prestador de serviços que é supostamente independente e quem representa a Spiralzone, Lda? Nada mais, nada menos que José Ernesto Gomes Barão? E quem é este José Barão? É um camarada do nosso senhor presidente, que até já desempenhou funções de dirigente local e conhecido grande amigo do Rui Setúbal. Além disto, a segunda sócia é a esposa, funcionária na Câmara Municipal

Quanto a independência, estamos conversados. E para terem a certeza de que o José Barão seria o avaliador, não arriscaram nem uma consulta prévia, que na maioria dos casos não passam de ajustes diretos viciados, fizeram mesmo um ajuste direto, assim temos a certeza de que fica tudo em família.

Quanto à competência no casos dos avaliadores é fácil avaliar, já que Portugal é um Estado de direito e a lei obriga a que os avaliadores, sejam indivíduos, sejam empresas.

Quando está em causa uma avaliação a ser considerada por diversas entidades, incluindo bancárias, o eu é o caso destas avaliações, já que 50% do financiamento é concedido a título de crédito pelo IHRU, a Lei n.º 153/2015 (https://www.cmvm.pt/pt/Legislacao/LegislacaoComplementar/PAI/Pages/Lei_153_2015_PAI.aspx?v), de 14 de Setembro, estabelece as regras para que entidades coletivas ou individuais possa exercer essa função. Além disso, só podem exercer essa atividade se estiverem inscritos na CMVM. Mesmos que com malabarismos jurídicos se defenda que alguém não habilitado possa ser avaliador de um imóvel a ser adquirido pelo Estado, isso só nos daria vontade de rir.

Acontece que nem o estimado José Barão, nem a sua Spirazone Lda, estão certificados pela CMVM. Mas será que, mesmo assim, esta empresa está habilitada a a fazer avaliações?

E quanto a idoneidade, outra qualidade exigida pela lei aos avaliadores imobiliários, é muito duvidoso que um construtor civil com tantos negócios envolvendo terrenos no Município, com muitas licenças emitidas pela CM e construções locais, possa ser considerado idôneo..

Acontece que o Ministério da Justiça informa que a Spiralzone Lda, do nosso estimado José Ernesto que tem uma quota de 1000€, repartidos a 50% com um familiar, tem como objeto “Actividade de engenharia e técnicas afins; Ensaios acústicos e análises técnicas de edifícios, certificação energética; Promoção imobiliária; Compra e Venda de bens imobiliários; Construção de edifícios residenciais e não residenciais”.

Isto é, a Spiralzone Lda, não só não está habilitada, como a atividade de avaliação consta do seu objeto. Mas foi a empresa do camarada José Barão que foi contratada pelo camarada Álvaro Araújo e foi um ajuste direto, isto é, foi escolhida “porque aqui quem manda é o nosso senhor presidente”, a lei e a transparência que vão às malvas. Qual avaliador independente, qual avaliador certificado....

Ou estamos muito enganados ou ainda corremos o risco de ver uma televisão a informar que compraram terrenos que dois anos antes valiam metade do preço...

Quem defende os interesses do Município e envolve outras entidades nesta avaliação (como vimos na TV até a ministra refere as avaliações encomendadas pelo nosso senhor presidente) faz uma escolha destas?

















MAIS DEPRESSA SE APANHA UM MENTIROSO DO QUE UM COXO



A propósito do financiamento da compra dos já famosos prédios comprados pelo Município, na reunião do executivo camarário de 6 de dezembro passado, o vereador Joel David (PSD) questionou o nosso senhor presidente:

Joel David: “Se existe alguma garantia do 1.º. Direito, que possa ser junto a este processo, no sentido de garantir o apoio financeiro ao município, ou seja, a pergunta é esta, se o Município tem na sua posse algum documento que lhe garanta, que dê aqui uma garantia que todo este valor, que é um valor ainda bastante avultado, se todo este valor vai ser comparticipado a 100% pelo Estado, através do 1.º Direito ou através de um outro qualquer programa.

A pergunta era clara “se todo este valor vai ser comparticipado a 100% pelo Estado”. A resposta dada pelo nosso senhor presidente também foi clara:

Álvaro Araújo “Dizer-lhe já que a questão do 1.º Direito, temos de conjugar com aquilo que são as regras do PRR, o PRR financia a 100%, desde logo se este acordo é ao abrigo do PRR, todo o investimento feito, é suportado pelo PRR, desde que seja feito dentro das datas previstas pelo PRR, que vão até ao dia 30 de junho de 2026, e por isso é a garantia que no ato da, da compra, por assim dizer, e do pagamento, no ato da transferência da verba por parte do IHRU para a Câmara essa situação ficará consolidada por assim dizer.

Isto é, “o PRR financia a 100%, desde logo se este acordo é ao abrigo do PRR, todo o investimento feito, é suportado pelo PRR”. Esta é a mensagem que tem passado, que o PRR financiou os prédios e, na prática, a compra teve um custo zero para o Município. É essa a mensagem que tem passado e não faltou, entre os seus apoiantes, que se questionasse o porquê do preço se pago, se era o IHRU que pagava a totalidade, como se o dinheiro fácil pudesse ser gasto sem levantar dúvidas sobre se foi mal gasto.

Para concluir o debate, mais à frente, o nosso senhor presidente reforçou que se tratava uma operação sem custos. Reforça a afirmação contando que o próprio FAM teve dúvidas e por isso questionou a secretária de Estado da Habitação (agora ministra)

“... até nós que estamos no processo às vezes temos dúvidas quanto a estas questões. Eu contava há bocado ao senhor vereador Joel Cruz, que o FAM numa reunião que teve connosco tinha dúvidas de que o apoio fosse a 100%. Eu tive a oportunidade de contactar a senhora secretária de Estado por mensagem e ela respondeu-me que no ato da transferência da verba para o Município são consolidados todos estes apoio a 100% e é aí que se percebe que é o tal contrato de financiamento, que o financiamento vai ser a 100%, por isso, e para corroborar as suas palavras, dizer-lhe também que não foi por acaso que esta estratégia foi votada por unanimidade na Assembleia Municipal e por isso, quanto mais não fosse por isso, acho que a justificação está dada”.

Portanto, não restam dúvidas e até os senhores do FAM ficaram tranquilos e esclarecidos na hora, o generoso PRR paga tudo.

Vejamos, então, o que diz o “ACORDO DE COLABORAÇÃO” assinado entre o IHRU, o 1.º Direito e a Câmara Municipal, homologado pelos secretários de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território e da Habitação”, no passado dia 28 de setembro, na prática, o contrato assinado que balizam estes financiamento e que deverá ser o tal “contrato de financiamento referido pelo nosso senhor presidente.

Determina o ponto 2, a Clausula Terceira, relativa aos “Valores do investimento e do financiamento”, que:

“Do valor indicado no número anterior, o IHRU,I.P., prevê disponibilizar um financiamento que se estima no valor máximo de 72.501.744,00€, sendo 34.162.565,00€ concedidos sob a forma de comparticipações financeiras não reembolsáveis e 38.339.179,00€, a título de empréstimo bonificado, nos termos do Anexo I do presente acordo”.

Como este acordo foi assinado dois meses antes da reunião do executivo camarário, o nosso senhor presidente sabia que o que estava dizendo não era o mesmo que tinha acordado com o Governo.

Isto é, o investimento realizado na Habitação pelo 1.º Direito, não só não serão os 120 milhões de € inicialmente propalado pelo nosso senhor presidente, nem os 80 milhões de euros de que, entretanto, começou a falar. Serão sim menos de 73 milhões de euros, ainda assim uma verba avultada. Mas fica-se a saber também que nõ se trata tudo de dinheiro fácil generosamente recebido porque o rabo do nosso senhor presidente se sentar facilmente nas cadeiras dos gabinetes dos ministros, 50% terão de ser pagos pelos munícipes.

Fica evidente de que a ideia de que se tem passado de que graças ao palpite certeiro do nosso senhor presidente saiu um grande “jackpot” ao Município, saiu apenas meio jackpot e a outra metade será paga pelos munícipes que ainda hoje não conseguiram fechar a boca de tanto espanto.

A não ser que o nosso senhor presidente tire da manga algum contrato que se sobreponha a este assinado, por dois membros do governo, o nosso senhor presidente terá mentido, digamos que mais uma vez nos deu música com o seu cavaquinho e estamos todos a dançar a roda do Minho, enquanto ele parece preferir dançar ao som do mamar na cabritinha, do Quim Barreiros, como o vimos em Cacela. Enfim, parece que as mentiras se misturam com músicas pimba de muito mau gosto e, porventura, ofensivas para uma conhecida amiga do nosso senhor presidente.

Mas esta aparente mentira coloca tês questões muito graves:

Foi feita numa reunião do executivo, impedindo os vereadores de exercer devidamente um mandato para os quais foram eleitos por quase tantos munícipes quanto o nosso senhor presidente, o que é um atentado grave contra a democracia e contra o próprio Município. A partir de agora persistira sempre uma dúvida perante as afirmações públicas do nosso senhor presidente e, em particular, nas reuniões do executivo camarário e da Assembleia Municipal.

A segunda questão que se coloca, tão grave quanto a anterior é que o FAM teve dúvidas e de forma premeditada ou não, e com recurso a uma mensagem da atual ministra da Habitação, então secretária de Estado, o FAM terá sido enganado.

Por que razão o FAM levantou a questão?

Porque o PAM em vigor, bem como o que está a ser avaliado, para impedir a insolvência do Município impede (em boa hora) que este aumente o endividamento, recorrendo a mais créditos. Ora um “empréstimo bonificado” seja concedido por uma entidade bancária, pelo PAEL, pelo FAM ou por qualquer fundo ou entidade público é isso mesmo um empréstimo, isto é, não passa de uma forma de recurso a crédito que se traduzirá num aumento do endividamento. Assim sendo, o PAM foi violado de forma clara, ainda por cima debaixo dos olhos supostamente vigilantes do FAM.

Em terceiro lugar, porque tendo sido um empréstimo a compra dos prédios deveria ter sido sujeita a visto do Tribunal de Contas. Depois de tanta caca atirada para as ventoinhas da comunicação social a propósito de vistos que não terão sido solicitados, eis que ficamos a saber que em matéria de vistos deste tribunal VRSA, afinal, não mudou. E esta situação, tal como as anteriores, é de grande gravidade.

Num momento de humor, cuja inteligência não avaliamos, o nosso senhor presidente dedicou um vídeo de 1.º de Abril ao Largo da Forca, parafraseando a sua antecessora São Cabrita, quando dizia que tudo o que aqui se escrevia seria mentira, Por isso, agora, inspirado no filme dos Caça Fantasmas, desempenhamos o papel de polígrafo do Araújo, armados em caça mentiras.

O nosso senhor presidente lembrou um ditado popular segundo o qual “a mentira tem perna curta”. Há um outro que assegura que “mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo”, neste caso acrescentaríamos que se o mentiroso já coxeia das sus pernas pela via política, então será apanhado num instante.

Mas qual é a diferença entre um mentiroso que mente e alguém que disse uma mentira? O mentiroso mente, habitualmente de forma compulsiva, sabendo que está mentindo, fazendo-o para enganar terceiros com o objetivo de conseguir os seus objetivos. Já alguém que diz uma mentira não é necessariamente um mentiroso, pode fazê-lo por estar enganado, pensando que diz a verdade, reproduzindo uma informação errada que recebeu, etc.

Portanto cada um que escolha o ditado popular aplicável a esta situação.

CADA CAVADELA, UMA MINHOCA

Se o nosso senhor presidente pretendia que a presidência da CM o catapultasse para uma brilhante carreira política, sem dúvida que está a consegui-lo, levou duas décadas a tecer a teia que o levou a presidente da CM e, num ano e meio, já é figura nacional, ainda que temos dúvidas de que o seja por bons motivos.


Nunca VRSA esteve nas bocas do mundo como sucede agora, são reportagens atrás de reportagens e, como se isso fosse pouco, o nosso senhor presidente ainda se faz rodear de jornalistas e assessores de imprensa, porque já não lhe basta o jornal local e um youtuber, agora usa as “vergonhas” passadas do Município para levar as peixeiradas locais a notícia nacional. Perante as denúncias de ilegalidades, tenta-se encobrir as dificuldades políticas atirando “caca” para a ventoinha.

Desta vez foi o T&Q a noticiar a contratação de um assessor de imprensa de um modesto autarca que ganha mais do que um ministro e ainda ficámos a saber que antes do assessor o autarca contratou um jornalista.

O nosso senhor presidente desbarata recursos financeiros do município, numa campanha feérica para promover a sua imagem e manter uma campanha eleitoral que não terminou com as eleições. Primeiro gastou uma fortuna em outdoors mais de um ano antes da campanha eleitoral, impingindo-nos a sua fotografia em todas as esquinas, agora tira centenas de fotografias, usando depois o Facebbok pessoal, o de campanha eleitoral e o da CM, para nos convencer de que é um grande presidente.

O problema é que em um ano e meio comprou bandeados, colocou um falso concurso na Base.Gov, paga uma fortuna a um assessor de imprensa, fez um negócio que suscita muitas interrogações, contrata familiares e familiares de familiares. Se num ano e meio já sucedeu tudo isto, nem queremos imaginar o martírio que vão ser os dois anos e meio que falta.

Durante quatro anos criticámos aqui 16 anos de mandatos autárquicos do PSD e com isso permitimos a gente que fez uma oposição marcada pela conivência, o silêncio, a cobardia, ganhar o poder sem o merecer, como agora se começa a perceber. Nunca esperamos que num ano e meio se cometessem tantos disparates, que um autarca tirasse mais fotos numa semana do que o Presidente da República num mês, ao ponto de serem cada vez mis os vila-realenses a ironizar com a situação.




JÁ GOZAM!

 https://cheganos.com/unico-autarca-do-chega-em-vila-real-de-santo-antonio-suspendeu-mandato-para-aceitar-contrato-oferecido-por-autarca-do-ps/


Se o nosso senhor presidente queria ser famoso, como parece com a sua saga das fotografias e a contratação de um assesor de comunicação social que ganha mais do que um ministro, já o conseguiu.

Depois de ser o autarca mais badalado, ainda que por maus motivos, nos órgãos de comunicação social de âmbito nacional, agora chegou às páginas de humor, desta vez a uma págia que parodia o CHEGA.

Nunca CRSA foi alvo de tantas notícias, nunca os seus autarcas foram tão famosos e até os bandeados tiveram tanto destaque.

O nosso senhor presidente está de parabéns, depois de ter esperado pacientemente durante tantos anos pela oportunidade de chegar a presidente da CM, arrisca-se a que, graças à sua fama, chegue a secretário de estado, quiça mesmo ministro.

É uma pena que nunca como agora a imagem da terra tenha sido tão emporcalhada em consequência do modo de atuar de um presidente da CM. Um dia destes ainda vai ser tema do programa "Isto é gozar com quem trabalha".

CONTRIBUA COM 0,5% DO IRSPARA OS BOMBEIROS VRSA




É simples, basta preencher o NIF dos Bombeiros VRSA e uma pequena parte do que pagou em vez de ser para o Estado será entreguen à nossa corporação de bombeiros, que bem precisa de todos, porque eles também dão o melhor por todos nós. Não paga a dívida que temos para com eles, mas ajuda a corporação a ser ainda melhor.

NIF: 501 383 700

UM BELO NEGÓCIO....




Como prometido, voltaríamos a assunto dos prédios adquiridos pela CM. Agora que a poeira assentou, que os militantes do nosso senhor presidente gozam porque a CM comprou a bom preço e quando todos julgam que o assunto está encerrado, pelo menos na comunicação social, já que há outras instâncias que atuam sem alarido. Colocamos a pergunta “quanto valem os prédios”

Valem os 14 milhões que constaria numa avaliação que o nosso senhor presidente disse ter mas que nunca tornou pública? Valem os 18 milhões que atribuíram à avaliação do IRH? Valem os 4 milhões pelos quais foram vendidos pela CGD?

Recordemos algumas posições:

1. Quando o LdF suscitou o assunto este ganhou notoriedade e para aproveitar a onda os candidatos Álvaro Araújo e Cipriano visitaram o prédio informando os moradores que tinham uma solução. Depois, esta foi concretizada em comunicado do PS local e em proposta em sessão de câmara. O agora nosso senhor presidente defendia que a venda da CGD aos fundos deveria ter sido anulada, já que a CM tinha direito a opção de compra e não foi questionada sobre a sua decisão.

2. Em entrevista dada à Rádio Guadiana, antes da campanha eleitoral, o agora nosso senhor presidente declarou que os terrenos onde os prédios foram construídos eram propriedade da Câmara Municipal.

3. Na fatídica entrevista à TVI o nossos senhor presidente declarou que os prédios nunca deveriam ter saído da CM.

🕵️‍♀️ Estamos confiantes em que “alguém de direito” o confronte com a decisão de comprar os prédios em condições normais de mercado, quando defendia a nulidade da venda da CGD e, pior do que isso, ignorando que os terrenos pertenciam à CM, como o mesmo declarou.

Na verdade, de um ponto de vista estritamente jurídico os terrenos não eram formalmente propriedade da câmara, mas como se costuma dizer, eram como se fosse. Não só os prédios tinham sido contruídos em terrenos cedidos pela CM, como a sua construção ainda teve mais benefícios.

Mas, como se pode comprovar pelo registo predial de um dos prédios tinham um ónus: “HABITAÇÃO A CUSTOS CONTROLADO”!!!

Isto é quem os pretendesse vender ou arrendar teria de obedecer aos parâmetros de venda ou de arrendamento estabelecidos para o arrendamento social. E quem os comprou, neste caso a Câmara Municipal, ignorou que um prédio sujeito a este ónus nunca poderia comprá-los a preços de mercado. É por isso que a CGD os vendeu por 4 milhões, não se percebendo como é que em tão pouco tempo o Estado lhes proporcionou um lucro absurdo de mais de 80%. Mas, enfim, talvez o nosso senhor presidente nos explique.


🕵️‍♀️🕵️‍♀️🕵️‍♀️ Para usar uma expressão que ouvimos da boca do nosso senhor presidente em entrevista televisiva também nós esperamos que este negócio seja analisado por quem de direito. Nessa ocasião o nosso senhor presidente certamente terá a oportunidade de mostrar a avaliação feita pela C, a que foi feita pelo IRH, rendo a oportunidade de convencer quem de direito que conseguiu comprar os prédios por muito menos do que o seu valor.

🫢. Foi a a CDG que numa decisão lesiva para o país vendeu os prédios em saldo ou foi o nosso senhor presidente que deu esse prejuízo ao Estado?

🕰🕰⌛️⌛️ PS : como o nosso senhor presidente plagiou a sua antecessora, afirmando que tudo o que aqui se escreve é mentira, desafiamo-lo a tornar públicas os registos prediais dos prédios, a avaliação que dizer sido feita e a avaliação do IRH.