DIA DAS MENTIRAS



Hoje não colocámos o tradicional post com uma mentira, por uma razão muito simples, porque dizer uma mentira em VRSA já não é nenhuma novidade e porque na minha terra, infelizmente apenas se comemora o dia das verdades que é no dia 30 de Fevereiro.

Ainda por cima todos os que passam pela CM de VRSA têm o hábito de dizer que tudo o que aqui se escreve é mentira, a acusação não é nova, ouvimo-la muitas vezes de pessoas íntimas da ex-presidente da CM. A verdade é que já sabemos que esta é a acusação de muita gente sempre que a verdade incomoda.

Por exemplo, eis algumas das mentiras com que temos enganado os vila-realenses:

Que o nosso senhor presidente já gastou uma fortuna a contratar gente que não faz falta à câmara, enquanto faltam pereiros, mecânicos, eletricistas, jardineiros, etc.

Que o nosso senhor presidente tem um assessor de comunicação, de cujo trabalho apenas vemos com resultado os artigos pessoasl plantados no Jornal de Notícias, que ganha mais do que um ministro e que, muito provavelmente, para chegar à CM tem de usar GPS?

Que o nosso senhor presidente já comprou bandeados e contratou gente das suas listas, sabendo-se que os seus contributos profissionais não eram necessários.

Que o nosso senhor presidente, lançou uma obra de grandes dimensões, financiada pela CCDR, para depois lançar na BaseGov um falso concurso de adjudicação que pode configurar uma falsificação de documentos, para além de uma violação muito grave da lei da contratação pública.

É mentira que apesar do anúncio de tempestade no facebook da CM e das fotos a limpar umas quantas sarjeta, para tirar fotos para colocar no Facebook, dizendo que estava a prevenir cheias (o que não veio a evitar)

Que o nosso senhor presidente foi confrontado pela TVI por ter comprado prédios que pouco tempo antes tinham sido transacionados e dos quais disse durante a campanha, com alguma razão, que o terreno onde tinham sido construídos pertenciam à Câmara Municipal?

É mentira que acumulou as funções de dirigente como dirigente da Mão Amiga e diretor do centro local do IEFP?

É mentira que nenhuma das suas reconduções no IEF P resultou um concurso público e que nesse tipo de reconduções do Estado em regra há a cunha política?

É mentira que um dos familiares da equipa dirigente foi avençada e depois chefe de gabinete, enquanto fazia um doutoramento em Lisboa?

É mentira que só da família de quem o levou a presidente havia três pessoas a ganhar muito bem nas autarquias do Município, perfazendo um rendimento bruto que pode ultrapassar os 6 mil euros mensais?

É mentira que a “auditoria” (entre aspas porque foi mais a acusação de um auto de fé do que um trabalho sério feito por um auditor certificado) ignorou o financiamento duvidoso de mais de 300000 euros à Mão Amiga, que para distribuição sob a forma de donativos monetários, em vésperas das eleições autárquicas ganhas pela sua antecessora e de quem dizia que merecia uma estátua, assim como a dirigente da Mão Amiga, na Praça Marquês de Pombal?

É mentira que tira centenas de fotos a cidadãos, funcionários que nem sequer são seus admiradores e mesmo políticos de outros partidos, para as colocar abusivamente e sem autorização prévia dos seus visados, na sua página política de promoção pessoal?

É mentira que o disparate já chegou ao ridículo ponto de, numa reunião com o ministro das Finanças alguém ter sugerido ao seu fotógrafo motorista que a “porta de saída era serventia da casa”?

É mentira que durante a campanha, alguém próximo da sua equipa mandou para a candidatura do Luís Gomes, fotos tiradas às escondidas e moradas que pelo print pareciam ter sido obtidas num site do Estado, a que apenas algumas autoridades têm acesso? Qual seria o objetivo desta manobra, quem esperava que fosse o Luís Gomes a fazer o “trabalho”?

Enfim, haveria um imenso rol de mentiras, umas conhecidas e outras que ainda não se divulgaram, para não falar daquilo que poderemos designar por pura má-língua, algo que aqui não se usam, apenas usamos falsos fatos que são comprovadamente mentiras.


Há uma página muito conhecida em Portugal, o Notícias falsas, que tem um grande sucesso. Fique descansado que neste concelho com cerca de 15 mil eleitores, apenas quatro ou cinco pessoas passeiam neste largo. Quando o dizem, estão sugerindo implicitamente que o Largo da Forca não incomoda com as suas mentiras, porque os vila-realenses nem sabem que este largo existe. Aliás, as estatísticas provam que isto só chega a quatro ou cinco pessoas. Nessas estatísticas não se incluem as conversas de café ou em família, bem como as visitas no blogue.

Por tudo isto e muito mais, estamos a equacionar a hipótese de mudar o nome para Largo do Pinóquio.