A CRISTINA FERREIRA DOS TRÊS PAUZINHOS


Desde que o Cláudio Ramos se divorciou da Cristina da Malveira quando esta ainda estava na SIC que o Nosso Tiago Monteiro parece ter metido que dava um rapaz jeitoso para os programas de televisão especializados em vender pastilhas para os ossos, que o nosso rapaz deu em artista de televisão e até já aparece nos vídeos ridículos da autarquia com a categoria de realizador.

Com a contagem decrescente para o fim do seu tacho o rapazola inventou um ciclo de programas televisivos, com um formato ao estilo das televisões. É uma boa ideia, ainda que os artistas da CM como a Sabino, o Matacão e a Sanita não passem num casting para um anúncio de sacos de alimentação animal da marca E do Continente, mas quem não tem cão caça com gato. 

E se o nosso Tiago sonha com a substituição do Cláudio junto da Cristina da Malveira parece que a nossa autarca parece querer ter também uma carreira artística e até pode ser que venha a ser conhecida pela Cristina Ferreira dos Três Pauzinhos. Depois dos programas dedicados aos seus brilhantes vereadores chegou a vez da artista principal, que escolheu a Santa Rita para protetora da sua carreira artística. 

Santa Rita foi posta à prova pela madre do Convento, que a mandou regar um galho seco, ao fim do ano nasceu uma videira que ainda hoje dá uvas. Por aqui o Luís Gomes mandou a São cuidar das dívidas que com ela fez e hoje sabemos que vamos ter dívidas por trinta anos. A escolha da Santa Rita para o seu lançamento como Cristina Ferreira dos Três Pauzinhos é inspiradora. 

Depois da rodada dos incompetentes do executivo é de esperar que alargue os programas a personalidades como o seu padrinho Luís Gomes ou mesmo a figuras decorativas da oposição como a Célia Paz e o próprio Araújo, uma personalidade que há muito que é tratado por senhor presidente pela sua meia dúzia de apoiantes. 

Por exemplo, podia dedicar o São João da Degola ao Luís Gomes, a Nossa Senhora das Angústias à Célia Paz, já que senhora ficou muito angustiada quando sentiu que a ministra da Sáude tinha carregado no botão de injeção da cadeira de São Bento, ao demitir a Jamila. Quanto ao Araújo talvez a ideia seja a padroeira de Castro Marim, terra onde o seu “santo protetor Luís Gomes é deputado municipal.

NÃO TÊM VERGONHA NA CARA

 



Se os responsáveis da nossa autarquia tivessem vergonha na cara em vez de andarem a fazer festinhas por todo o lado, para que o Tiago produza um portfólio de filmes para se candidatar a figurante da Cristina, pediam a demissão pelo que fizeram ao concelho. 

Mas vergonha na cara é uma qualidade que nem todos os políticos têm e a nossa autarquia agora parece estar a criar uma espécie de jotinhas da Sanita. Como a São não consegue atrair um jovem decidiu criar uma espécie de Mocidade Portuguesa dos Cabritas a que designam eufemisticamente “núcleo da juventude”.

Sem o POSD a apoiá-la, sem um único jota da JSD na terra, sem o apoio de ninguém, a Cirpriano Cabrita usa o nome da autarquia para criar os seus próprios jotinhas a um ano das eleições e para atrair os mais idiotas decidiram lançar um concurso para o logo. 

A autarca que prometeu duas residências universitárias, uma em Faro e outra em Lisboa, que tem vindo a destruir o desporto onde o único investimento que fez foi a contratação de um cunhado que ainda ninguém viu a trabalhar, que ignorou os jovens durante todo o mandato, que nada investiu na educação, quer agora dar ares e cria um núcleo da juventude, uma espécie de fãs do Tiago Monteiro e da Cipriano Cabrita. 

Enfim, não têm nem vergonha na cara nem a noção do ridículo.

 


GRAVAÇÕES, BURLAS E NEGÓCIOS

 



Parece que a gravação que circula por aí deixou a nossa autarca e o seu padrinho à beira de uma crise de nervos e por mais que a afilhada tentasse dizer que era uma montagem o padrinho não gostou nada de tantas acusações e insinuações que iam de “encomendas” à sua vida privada. Quem teve a oportunidade de ouvir a gravação ouviu uma autarca que parecia aproveitar todos os segundos da reunião para desancar no Luís Gomes. 

Falsa ou não, o certo é que a maldita gravação desencadeou uma série de suspeitas e com as divisões dentro da equipa do poder, já há quem desconfie da sombra. A pobre da São já nem pode estar descansada às 9h da manhã na Santa Rita, porque parece que há por um olho que sabe onde o Tiago vai fazer filmagens ou onde vai almoçar. Até o pobre do Palermo foi chamado ao gabinete e teve de fazer telefonemas á frente da São numa tentativa de descobrir quem anda a divulgar a gravação. Calhando o Garganta Funda do Largo da Forca é a estátua do Marquês. 

Aguardamos ansiosamente que a presidente da CM faça queixa pois quem ler a gravação vai encontrar muita matéria interessante, a começar pelo reconhecimento de que uma parte dos terrenos que ia vender não pertenciam à autarquia. Não é muito fácil vender terrenos que não nos pertencem, mas quando os vendemos depois de uma decisão judicial as coisas podem ficar muito complicadas, até porque alguém pode lembrar-me de pedir que sejam extraídas certidões do processo, para desencadear queixas por burla. 

Na hipótese de ter vendido o que não lhe pertencia com conhecimento disso então temos um problema. Será que disse a “esses senhores do FAM” que ia reduzir a dívida vendendo os terrenos do vizinho? Como a venda desses terrenos constava do último acordo com o FAM terá disse a esses senhores do FAM que ia vender algo que ela própria teria reconhecido que não lhe pertencia?

 E se não disse nada ao FAM vai dizê-lo agora ou vai tentar resolver a coisa sem dizer nada a “esses senhores do FAM”? Ou vai dizer a esses senhores do FAM” que teve mais um pequeno imprevisto, certamente culpa do seu padrinho, e que precisa que lhe emprestem mais 500 € para pagar o que vendeu e não lhe pertencia? Uma coisa é certa, ou resolve o problema em Tribunal a seu favor ou vai ter que pagar e contabilizar esses 500€ nas contas da autarquia. 

PS: Queremos dar os parabéns pela escolha do novo assessor para a gestão dos espaços públicos. É sem dúvida uma escolha a condizer com a sua gestão brilhante. Mas o especialista internacional na gestão de espaços públicos que foi contratado para substituir o nosso amigo que se bandeou do PCP para o PSD será tema para outro post. Por agora só queremos dar os parabéns, com um pedido de desculpas já que soubemos da contratação vai para mais uma semana.


A INFÂMIA DO FAM

 


É cada vez mais evidente que “esses senhores do FAM” falharam redondamente. Falharam na avaliação do buraco financeiro do concelho chegando ao ridículo de ignorarem a vigarice que era a SGU. Falharam na sua obrigação de vigiar o cumprimento d PA; tendo fechado os olhos durante 2017, ano eleitoral durante o qual A São Cabrita (foi ela própria que disse a um empresário que nesse ano era ela que assinava tudo, porque o presidente estava sempre ausente). Falharam no cumprimento da sua própria lei, ao ignorarem as consequências do incumprimento do PAM. 

Em vez de terem aplicado a sua lei, desencadeando a perda do mandato por parte dos autarcas prevaricadores, “esses senhores do FAM” transformaram a nossa autarquia numa “Baiuca da Milay”, exigindo que a nomeação de um interlocutora na CM, reduzindo o papel da presidente eleita a mera carimbo de assinaturas. Em vez de cumprirem o disposto na sua lei fizeram chantagem, se a autarca não cumprisse com o exigido então é que a lei seria aplicada, um poder que não tinham. 

Agora, como estão no mesmo barco da São não lhes resta outra alternativa do que apoiá-la e já encontraram uma fórmula para a apoiarem, tudo o que de mau surge são imprevistos. Faturas ignoradas são imprevistos pois dizem que não sabiam delas, decisões judiciais serão também imprevistos já que as dívidas contenciosas não constam da contabilidade. E como se isto fosse pouco até o buraco de mais de 100 milhões da SGU foi um imprevisto. 

O imprevisto era ver esta gente inventar um imprevisto de 100 milhões. No meio de todos estes imprevistos do FAM começa a ser cada vez mais evidente que andam a proteger a autarca, agravando a situação e empurrando-a para o próximo mandato autárquico. Pelo meio Aida vamos ver a São ter folga financeira em 2021 para a sua campanha eleitoral. 

E de imprevisto em imprevisto o FAM parece estar a ajudar o concelho a arruinar-se cada vez mais, tornando-se num caso que merece ser investigado.


AO ESTADO QUE ISTO CHEGOU…



 

Há uma semana que dois funcionários estão cortando a relva dos campos de futebol de 11 com duas máquinas de brincar para corte de relva. Uma das máquinas foi emprestada pela secção de jardinagem da CM, a outra consta que foi alugada à empresa do omnipresente Paulo Variado, o dono do pouco dinheiro que resta na autarquia depois de pagos os ordenados, os juros e os honorários do honorável Morais Sarmento. 

Os funcionários da CM levam três dias para cortar a relva de um campo que com o equipamento adequados demoraria apenas 4 horas. Isto não é um trabalho, é um verdadeiro castigo. Deixaram o equipamento chegar a um estado de obsolescência tal, que está tudo agarrado por arames. 

Foi a este estado que a CM chegou, tem dinheiro para pagar um vencimento chorudo ao cunhado da presidente que não faz nem sabe fazer grande coisa, mas não têm 75€ para reparara uma máquina de corte e que tem pedir fiado para adquirir papel higiénico, Fazem grandes posts anunciando a desinfeção das ruas, mas diz-se que nem têm dinheiro para a lixívia.

 

COMEÇA A SER RIDÍCULO

 



Quando se combate uma epidemia numa região a grande dúvida está em saber se há ou não contaminação da comunidade, só assim as pessoas sabem que nível de medidas devem adotar, sem prejuízo de cumprirem com os conselhos das autoridades sanitárias, ou seja, etiqueta respiratória, utilização de máscara e distanciamento social. 

Depois de uma estratégia assente no abafar de uma realidade epidemiológica grave a autarquia forçada pelas cada vez mais insistentes suspeitas sobre a realidade, adotou uma política de divulgação de dados.

Só que esta gente não deixa de ser manhosa e divulga os dados de forma a que tudo pareça um sucesso. Para além de baralhar números e fazer desaparecer casos, a autarquia insistem em esconder o número mais importante, o de novos casos. Além disso impede qualquer avaliação do rigor, assentando os dados na informação do centro de saúde, em vez de os alinhar com os da DGS. 

Com poucos ou muitos casos começa a ser preocupante a mania desta autarquia de querer fazer passar a ideia de que tudo é obra de uma autarca que, como é sabido, tem uma grande tendência para a asneira. O ridículo chegou ao ponto de a presidente ter atribuído a ausência de casos durante o verão ao seu “trabalho de sapa”. 

Porque será que em todo o lado as pessoas são informadas e em VRSA parece que só se sabe o que a Sanita quer que se saiba e da forca como ele deve achar que os dados devem ser divulgados. Já começa a ser ridículo


COMBATER A PANDEMIA COM VERDADE

 


 

Tal como defenderam os presidentes da Ordem dos Médicos na reunião que tiveram recentemente com o Presidente da República, a divulgação dos dados ao nível concelhio é fundamental para que os cidadãos tenham a noção dos riscos. Ou seja, é bom que os cidadãos saibam onde há situações de contaminação na comunidade, porque estando avisadas terão mais cuidado. 

Nesse sentido o que importa não são os casos ativos, porque esses casos são os conhecidos e, portanto, estão sob vigilância, não representando qualquer risco a não ser que desobedeçam à ordem de quarentena. Os dados de novos casos é que nos dizem se há ou não surtos ativos no concelho. Mesmo assim há algum risco de existirem surtos ativos sem que apareçam novos casos, se não surgirem doentes com sintomas e não forem feitos testes não se registam novos casos. 

No início do surto que se registou em VRSA a autarca e a delegada de saúde reagiram ao estilo Bolsonaro, negando a existência de qualquer surto, argumentando que se tratava de um aumento brusco. E só tornaram públicos os casos registados quando já ultrapassavam as duas dezenas e se soube desse número porque a autarca o revelou nos eu Facebook pessoal e apenas para os seus amigos. 

Desde então a autarquia abafou o mais possível a informação, passando a determinada altura a divulgar boletins epidemiológicos. Todavia, estes boletins têm sido irregulares, já apresentaram números coerentes e sempre esconderam os novos casos, para que ninguém soubesse se existem ou não surtos ativos no concelho. 

Agora temos duas fontes de informação, a da CM que diz basear-se em informação da delegada de saúde, pessoa que não nos inspira grande confiança técnica desde o dia em que confirmou a teoria do aumento repentino, e a prestada pelo Sul Informação, que nunca escondeu a realidade e sempre divulgou os dados com base na informação e formato da Direção-Geral de Saúde. 

Com, base nos dados atuais algo está errado na informação que nos chega e era bom que isso fosse esclarecido.

 

PS: A não ser numa situação extrema não é defensável o confinamento, pelo que em tempos não alinhámos pelo pânico, ao contrário de alguns velhos conhecidos que meteram uma foto do campino com algumas pessoas, lançando o medo dizendo que apesar da fronteira estar encerrada ainda haviam espanhóis a entrar no país.


O QUE É FEITO DA EQUIPA DE TRABALHO DA SÃO?

 


 

Estávamos nos primeiros tempos da pandemia, era decretado o Estado de emergência, todos pediam o encerramento das fronteira e até um daqueles que hoje mais defende as enchentes na Avenida exibia indignada fotos do Campino cheio de espanhóis vindo para Portugal já depois das fronteiras estarem fechadas. 

Chamando a si a liderança do Município e entre entrevistas em que se desdobrava em declarações de que a líder da proteção civil era ela, ao mesmo tempo que em plena pandemia substituía os responsáveis desse serviço na autarquia, a autarca não se esqueceu da economia e das empresas e anunciou que tinha acabado de criar uma equipa de trabalho para estudar o impacto da pandemia na economia local. Visava ““avaliar os resultados negativos desta situação e estudar quais as medidas a adotar para ajudar e criar incentivos de estímulo à economia do concelho”. 

Notável, enquanto todos os concelhos deste país e da Europa ainda só se preocupavam apenas com a pandemia a nossa autarca tinha um desempenho notável, adiava o Mundialito para junho, era capaz de mudar chefias da proteção civil em pleno Estado de Emergência e, qual Marquês de Pombal dos tempos modernos, até se preocupava com o impacto da pandemia nas economia local e tinha a iniciativa de criar uma equipa de trabalho só para se dedicar a esse tema. 

Ao ler tal notícia pensámos logo, estamos salvos, graças a Deus que temos uma autarca que se preocupa tanto com a economia e com os problemas sociais. Até chegámos a pensar que muito antes da Europa adotar a famosa bazuca já VRSA estaria a beneficiar pelo menos de umas granadas, mandadas pela São. 

Até porque foi em plena pandemia que vendeu os únicos terrenos de que a CM dispunha, os terrenos em frente ao Vasco da Gama. Foi tão generosa a vender que depressa passou à negociação direta e já que estava com as mãos na massa vendeu o que era da CM e o que não era. Pensámos nós que com aquele dinheiro o concelho iria acorrer aos mais fracos e aos empresários em dificuldades. 

Como já passaram mais de nove meses é de esperar que a tal equipa de trabalho, certamente os melhores quadros da autarquia, desde o especialista das freguesias em festa ao novos responsável dos espaços públicos, que substituiu o Cigarrinho e de quem se diz que é o homem mais habilitado nessa matéria no concelho e arredores, já tenha parido um daqueles estudos de fazer inveja ao que em tempos a ex-ministra vendeu ao Luís Gomes pela bagatela de 50.000€ 

Será que a nossa autarca vai corresponder ao nosso apelo e divulgar as conclusões da sua equipa de trabalho que estudou o impacto da pandemia no domínio da economia local?




SERÃO ESTÚPIDOS?

 



O que sentirá uma autarca quando se cruza na sede do Município com funcionários que sabe detestá-la mas que fazem um sorriso forçado porque sabem que basta terem uma opinião em público criticando a gestão da autarquia para que a vingança se abata sobre eles? 

O que sentirá um autarca quando vigia as redes sociais para depois fazer pressão sobre quem possa colocar likes ou fazer comentários numa página da oposição? O que sentirá um deputado municipal ao dirigir-se por telefone via Facebook para se dirigir de forma grotesca a cidadãos que não conhece de lado nenhum só por terem feito críticas à autarquia?

O que sentirá um autarca quando mete familiares no Município que por se sentirem com o rei na barriga já se sentem com poderes para impor o medo à sua volta? 

O que sentirá uma autarca quando organiza uma arruada e sabe que atrás dele há funcionários e que estão ali por medo de perder os empregos? 

Que gente é esta que acha que consegue silenciar uma terra e pensa que ganha eleições com base na repressão, fazendo tudo para silenciar qualquer voz incómoda, chegando ao ponto da ameaça física, como faz repetidamente essa personagem grotesca que se afunda em medronho e charutos, talvez por ter saudades do chefe da polícia política que estava em VRSA trazido pelo Luís Gomes? 

Aqui a que assistimos à nossa volta já nada tem eu ver com democracia e mais um pouco nem uma ditadura é, uma terra cujo Município só não fecha por insolvência porque é Estado e que durante mais de 30 anos nada dará aos munícipes, limitando-se a cobrar taxas cada vez mais altas, para poder pagar à matilha de avençados. 

Isto já nada tem de normal, vivemos num Município transformado em manicómio. Até quando? 

PS: E parece que há na oposição quem pareça admirar estes métodos e comece a fazer coisas parecidas, devem estar a treinar-se.


DIA INTERNACIONAL PARA A ERRADICAÇÃO DA POBREZA


 

 

Como a nossa ilustre autarca se gaba vezes sem conta que teve sempre o pelouro dos problemas sociais estávamos à espera de que não esquecesse esta data. Era uma forma de dizer que a dívida era coisa do Luís Gomes e a bondade era exclusivo seu, ainda que tivesse contado com o apoio militante de algumas almas bondosas, como a dona Lídia Machado e o sr. Álvaro Araújo.

Mas não, as nossa autarca esqueceu-se de uma data que certamente lhe será querida. Aliás, ela gosta tanto dos pobres que até ficamos com a impressão de que com o seu contributo há ainda mais pobres. Até há quem nos tenha dito que os pobres não só são cada vez mais como alguns até têm dinheiro a receber da CM, parece que há quem trabalhe num regime estranho e que alguém, se esquece de pagar o combinado.

Mas enfim, a máquina da pobreza está intimamente associada à máquina eleitoral do poder da nossa terra, é uma espécie de enfardadeira que de um lado entram dinheiro e pobres e do outro saem votos simpáticos. Assim, não convém que os pobres deixem de existir, depois quem iria votar em gente tão bondosa?.

Mas já que parece que não quer falar da pobrezaconómica, então fazemos uma sugestão, que a CM crie o dia municipal da pobreza de espírito.


AINDA QUE MAL PERGUNTE

 



Diz-nos voz amiga que a São não acredita em cartomantes nem em bruxas, per que las aylas ay. Passada a época dos exorcismos a pobre autarca já terá percebido que isto não é só coisa do diabo, bem, como diria a própria a propósito do seu antecessor, calhando anda mesmo um diabo metido nisto. 

E como a coisa já não vai com cartomantes parece que agora recorreu a um inspetor de verdade, parece que o seu especialista em manobras secretas já não dá para tudo, uma coisa é pedir informações ao garganta funda que lhe permite saber tudo o que se passa em certa oposição, outra é pedir demais ao construtora falido que um dia o Gomes promoveu a artista de cinema. 

Parece que anda por aí alguém a querer tramar a mais competente dos autarcas da margem direita do Guadiana e arredores, pelo que +para “encarrilhar” a coisa nada como contratar um especialistas nestas coisas da coscuvilhice. Esperemos que a São tenha sucesso e que tudo seja a custos zero para o Município. 

Desejamos boa sorte ao "Carrilho". porque com ele é aque as coisas vão encarrilhar, metidas nos devidos carris.


A INSTITUIÇÃO BENFAZEJA DIRIGIDA COM DENODO E SACRIFÍCIO

 


Há imagens que valem mil palavras e a imagem do senhor do IEFP ao lado da responsável da Mão amiga, exibindo os resultados de uma recolha de ajuda alimentar, além de ser absolutamente miserável e revelar uma forma pouco elogiosa de estar na política, vale por mais de duas mil palavras. 

Mas há palavras que valem por si só e as palavras do responsável do IEFP numa assembleia geral da Mão amiga valem por si próprias. Numa ata de duas ou três páginas, quase sem matéria os únicos parágrafos relevantes são os elogios do responsável do IEFP à dona Lida Machado. O desvelo é tanto que o homem deve ter pensado que um elogio era pouco e não deixou acabar a reunião com mais uma daquelas tiradas ao estilo Marcelo da Barquinha. 

“Seguidamente pediu a palavra o Dr. Álvaro Araújo do IEFP local que elogiou mais uma vez o exemplar trabalho da Mão Amiga em prol dos mais necessitados do Concelho de Vila Real d Santo António e sobretudo o denodo e sacrifício da Senhora Presidente da Direção Dª Lídia Machado”

Ena, parece que foi apenas mais um elogio, isto é a ata parece sugerir que em cada reunião o homem desdobra-se em elogios ao “denodo e sacrifício” da dona Lídia. Aliás, devem ser mais do que um elogio por reunião pelo que se percebe desta ata: 

“De novo o Dr. Álvaro Araújo pediu a palavra e começou por reforçar as palavras proferidas pela Presidente da Direção, dizendo que a missão da instituição “Mão Amiga” é solidariedade social, não havendo portanto lugar a assuntos de cariz partidário e que todos devem estar unidos nesta obra benfazeja” 

Depois de elogiar a senhor elogia a obra. Ó sotôr Araújo, mas de quem serão as vozes maldosas que sugerem que a Manita não é uma obra benfazeja, sugerindo que tem servido o Luís e a São ao longo dos anos, sendo uma espécie de braço armado deste par maravilha? Só podem ter sido esses malandros do largo da Forca, incluindo o seu mentor enquanto não foi despejado dali para o Largo da Bica. 

Cada vez percebemos melhor a teia do poder local em VRSA e o papel da Mão Amiga e chefe do IEFP local em tudo isto. Começamos a perceber muita coisa e até nos cheira alguma falta de ética profissional em tudo isto, tema que abordaremos noutra ocasião.

PS: Agradecemos a quem tenha documentos da Mão Amiga (atas, contas, equipas diretivas, etc.) que os mandem por mensagem ou por e-mail, para estudarmos de forma mais aprofundada esta instituição apartidária e benfazeja, dirigida por alguém com grande denodo e sacrifício.


SUGESTÃO À SÃO

 



Longe vão os tempos em que eles pensavam que os funcionários do Município era pelotões Lusitos da Mocidade Portuguesa, adoradores da chefe e cegamente obedientes “a bem do município”. Parece que as pessoas descobriram que quem lhes paga os vencimentos são os impostos dos que sofrem por viverem numa terra onde a presidente da CM só sabe cobrar cada vez mais taxas.

Longe vão os tempos em que os funcionários eram “convidados” a participar nas arruadas e até saiam mais cedo, como se em dia de campanha da senhora presidente foice feriado municipal. São cada vez mais o que assumem a sua independência e agora que os colaboradores da SGU foram integrados nos quadros resta à São apoiar-se nos avençados, no chefe de gabinete na senhora do FAM e poucos mais.

Não admira que agora desconfie de todos, uma características de todos os dirigentes autoritários quando percebem que vão cair. Depois de 12 anos com uma terra amestrada pelo medo e vivendo no meio de “lambe cus!” ela não percebe que a sua queda não resulta do que o LdF sabe, mas sim da sua incompetência do seu desprezo pela legalidade e pela destruição da democracia.

A senhora ainda não percebeu que são cada vez mais os que nos informam do que se passa em cada canto da terra e que só se divulga uma pequena parte, a ponta do iceberg. Não vale a pena andar a tentar saber quem tem a gravação que tanto incomoda, porque ao que parece só a estátua do Marquês de Pombal na Av. da República é que não a tem e porque não tem nem mãos, nem bolsos. Ao que consta até já a mandaram para os dirigentes do PSD, em Faro.

Também não vale a pena o seu cunhado, um rapaz que há muito deveria ter sido devolvido à procedência, andar a pressionar os funcionários para descobrir quem disse ao LdF que ia realizar-se uma reunião com atletas. Soubemos da reunião e do que lá se disse.

 

Mas se querem mesmo saber quem conta o que se passa na terra ao LdF fica aqui uma sugestão para gente tão devota, recorram às “máquinas da verdade” dos tempos da Santa Inquisição. Mesmo assim é pouco provável que saibam como é que tanta coisa incómoda para a São chega aos linguarudos aqui do Largo da Forca.

AINDA QUE MAL PERGUNTE…



É verdade que a São matou hoje saudades do Sr. António Palermo? Ao que parece andam muito preocupados com a gravação de uma reunião onde a autarca disse muita coisa sobre o Luís Gomes e o Pedro Pires, algumas das quais até indiciam coisas mais graves. Parece que querem saber que andou a divulgar a gravação, mas como na reunião estavam a São, uma funcionária, um empresário e um amigo da São o mais interessante seria saber quem gravou as belas palavras da São.
Tanto quanto sabemos essa gravação já chegou a muita gente. Tanto quanto sabemos é o sucesso de fim de verão do Algarve e há quem nos garanta que até já chegou a Faro. Por aqui já identificámos mais do que uma fonte e de mais do que de um continente.

OS BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS DA CM

 


 

A CM só começou a divulgar dados sobre os casos de covid-19 quando os seus responsáveis perceberam (tarde, porque são duros de cabeça) que as mentiras sobre essa ocultação da informação já não pegavam, era o único concelho da região e precisamente aquele onde estavam a ocorrer mais casos que escondia os dados.

É evidente que a intenção era ocultar uma realidade, como se daí resultasse outra coisa senão insegurança, desconfiança e boatos. Quando perceberam que começava  a haver alguma revolta na população lá começaram a divulgar esses dados e nos primeiros dias ate´havia alguma correspondência entre os dados divulgados pela CM e pela DGS.

Mas no princípio da semana passada a CM começou a falhar ao mesmo tempo que os dados evidenciavam algum controlo do grave surto epidemiológico que se registavam no concelho. A desconfiança eram grande, mas preferimos abstermo-nos de fazer comentário, aproximava-se a feira e o feriado nacional de Espanha. Evitámos a propagação de boatos numa data tão sensível para o comércio.

Terminado o período alto da atividade comercial na cidade sede do concelho voltámos a olhar para as notas epidemiológicas e a surpresa foi óbvia. Ou tinha havido um erro ou os dados estavam martelados, já que tinham desaparecido doentes, isto é, os casos ativos tinham diminuído sem que houvesse qualquer alteração no número de recuperados e óbitos.

Os dados divulgados pela DGS apontam para uma situação epidemiológica diferente da que resulta dos números da CM, pelo que se exige à CM que explique melhor os seus dados, começando por referir a que dia se referem os seus boletins.

Enquanto a CM não explicar se os boletins se referem aos dados do dia ou do dia anterior e encantos estes dados não forem explicados e não se mostrarem compatíveis com os da DGS consideramos informação falsa.

A BAIUCA DA CIPRIANA

 


 

Há poucos dias divulgámos um conjunto de declarações sob a forma de entrevista. Obviamente a entrevista é falsa, todos sabemos que a autarca incompetente da nossa terra só dá entrevistas à Rádio Guadiana, mas a verdade é que na entrevista só as perguntas eram falsas, as respostas eram declarações feitas numa reunião com o dono de parte do terreno em frente ao Hotel Vasco da Gama, que acabou por vender e ficar com todo o dinheiro como se fosse dela.

Nessa reunião que durou cerca de uma hora a autarca parecia estar mais preocupada em destruir a imagem do antecessor do que no tema da mesma, pelo que de forma quase compulsiva aproveitava todas as oportunidades para desancar no Luís Gomes e no Pedro Pires. Desde a denúncia de supostos pedidos que iriam além do legalmente aceite até insinuações sobre a vida privada valeu de tudo.

Para quem fez vídeos de campanha dizendo maravilhas do antecessor e que pouco depois de eleita fez uma entrevista onde garantiu que não a ouviriam a falar mal do Luís Gomes, o mínimo que se pode dizer desta senhora é que nem deve ter ouvido falar da palavra lealdade. Mas se as relações entre a São e o Luís é um problema deles, até porque ou a São aprendeu com ele ou são muito parecidos e como se sabe não é bom ter dois lacraus no mesmo saco, já o mesmo não se pode dizer da postura dela enquanto representante do Estado.

Uma presidente da CM não é propriamente a dona de um bar chamado Baiuca da Milu ou Baiuca da Cipriana, preside a um órgão eleito e quando reúne com um empresário não é para beber uma lambreta e comer tremoços, tem de ter uma coisa chamada dignidade. E é isso que nessa reunião a autarca demonstrou não ter, não sabe representar o Estado, não mostrou ter sentido de Estado. Falou como uma taberneira e negociou como vendedor pouco honesto.

Não sabemos se a gravação que tivemos oportunidade de ouvir chegou aos ouvidos de alguma autoridade, seria bom que alguém perguntasse a que título o Luís Gomes lhe vai fazer tantos pedidos e como se explica que o Pedro Pires ande a marcar reuniões com a autarca para falarem com interessados no terreno do Parque de Campismo. Aqui cheira a crime e há indícios claros de pelo menos haver tráfico de influências.

| 198 CASOS DE COVID-19 |

 


Não é naa de que não estivéssemos à espera e por isso deixamos de comentar os dados d CM sobre casos de COVID-19, muito simplesmente com a aproximação da feira deixámos de confiar. Como, entretanto, a DGS não divulgou os dados por município ficámos a aguardar.

Hoje a DGS deu a conhecer os casos ativos em VRSA, ontem registavam-se 108 casos, ou seja, um aumento de 11 casos em relação aos de anteontem a crer nos dados da CM. Isto é, na semana que antecedeu os dias da feira parecia que o problema da pandemia tinha desaparecido, e3ram dois casos ou mesmo nenhum e no ´+ultimo boletim até se registou uma redução de casos.

Alguém acredita nisto? É óbvio que não e agora que os espanhóis se foram embora e os nossos comerciantes já contam as “pesetas” (que saudades dos tempos em que se ganhava no negócio e no mercado negro de divisas…), a realidade pandémica pode regressar. Foi um “pedimos desculpa por esta breve interrupção”.

A CM sabe muito bem o que fez e como surgiram fotos onde a densidade de pessoas na Rua Teófilo Braga era três ou quatro vezes superior à imposta ao Santuário de Fátima no dia de amanhã, a São decidiu lavar as mãos como Pilatos e para disfarçar o que fez mandou colocar um apelozito às regras durante a feira. Isto é, o regabofe começou no sábado e ela apela hoje à hora de almoço.

Compreende-se, sente o rabo a arder. Esperemos pelos próximos dias para percebermos qual é a situação em VRSA. Para já estamos com uma média de 540 por 100.000 habitantes.  Os números da CM são fiáveis? É óbvio que não merecem confiança. Nem os números nem a São.


OS IMPREVISTOS DO FAM

 


Uma das exigências combinadas entre a CM e o FAM foi a venda do último terreno que era propriedade da CM, o terreno em frente ao Hotel Vasco da Gama, que em tempos foi oferecido pelos proprietários daquele hotel ao Município, para ali ser instalado um parque infantil. Essa exigência está à beira de ser cumprido já que a CM já procedeu à venda do referido terreno.

Saberá o FAM que uma parte desse terreno que a CM vendeu como seu não é propriedade do Município? Saberá o FAM que no dia 8 de fevereiro de 2019 com “a mediação de António Manuel Palermo Martins, tendo confirmado que aceitava o direito de propriedade do mesmo Requerente sobre o lote, avaliado em meio milhão de euros”?

Pois é, já nos chegaram por três vias distintas  uma gravação dessa reunião onde a presidente da autarquia aceita que o terreno tem dono e aproveita para dedicar quase todo o tempo a falar mal do Luís Gomes e do Pedro Pires. Aliás, todas as declarações feitas pela São Cabrita no passado dia 8 de fevereiro de 2019 foram aqui divulgadas sob a forma de entrevista.

Mas, apesar do acordo de cavalheiros com o proprietário da parte do terreno que não pertence à CM, tendo como testemunhas presentes o António Palermo e a Dra. Hélia “a Câmara não desistiu da venda do prédio que registara mediante falsificação de documentos e alteração de marcos – continuou a publicitar a venda através de hastas públicas e, por fim, a Srª Presidente propôs à Assembleia Municipal e venda por negociação direta”.

Isto é, o FAM deve estar muito contente porque a São cumpriu o acordado, mas se os seus auditores ou mesmo o contabilista de Borba tivessem pedido o processo desse terreno ficariam a saber que a CM vai ter mais uma dívida escondida nos tribunais, já que ao vender todo o terreno como se fosse seu à Saint Germain Empreendimentos Imobiliários SA. a São sabe que ficou a dever cerca de meio milhão de euros ao proprietário do lote que não pertence ao Município. 

Mas enquanto o pau e vem folgam as costas, a São consegue receita, o FAM faz-se de parvo ainda que para o ser já não se precisa de se armar em tal, o Município vai gastar mais umas dezenas de milhares de urros e quem vier a seguir que se governe. Veremos se na ocasião “esses senhores do FAM” vão continuar a fazer-se de parvos e dizem que é mais um imprevisto ou se já não estando a lidar com a protegida Soa Cabrita vão, finalmente, lembrar-se de ser rigorosos e, porventura, conhecer a sua lei, algo que até aqui têm ignorado.


APELO



Quando a pandemia surgiu e foi declarado o estado de emergência registavam-se menos casos diários do que aqueles que se registam no país nestes dias e em VRSA ainda não havia nenhum caso. Agora e depois de toda a informação o país registou 1645 casos e no nosso concelho regista-se um dos surtos mais graves do país, o número de casos ativos é de cerca de 500 casos por 100.000 habitantes, o limiar a partir do qual são adotadas medidas de confinamento. 

Em março os vila-realenses cerraram fileiras e apesar da incompetência crónica dos nosso autarcas, até vimos distintos comerciantes exibirem nas suas páginas do Facebook fotos co Campinho cheio de gente, protestando porque apesar da fronteira estar fechada ainda vinham espanhóis. Estranhamente as páginas do Facebook calaram-se e agora os que mais apelaram ao encerramento das fonteiras estão calados. 

Esperamos que como se tornou moda dizer que tudo vai correr bem, ainda que os indicadores estatísticos nos obriguem a uma grande reserva a este respeito, As imagens  da Rua Teófilo Braga e apesar de todas as pessoas usarem máscara, deixam-nos muito preocupados. Esta imagem já seria preocupante com menos casos no país, em Espanha e em VRSA. Mas sabendo-se da gravidade da situação são ainda mais preocupantes. 

As imagens até nos tranquilizam pelo civismo no uso da máscara. O problema é que toda esta gente entra nas lojas e vai ter de almoçar ou jantar. Quanto às casas comerciais esperamos que estejam a ser rigorosos no controlo dos clientes que podem entrar, ainda que nos cheguem notícias de que há comerciantes que não estão a respeitar esta norma. 

Por outro lado todos sabemos que dentro dos cafés e restaurantes e nas esplanadas a regra é outra e é nestes espaços que se registam o maior número de contágios, já que esplanadas cheias de gente, quase coladas umas às outras e falando alto são um ambiente extremamente favorável ao contágio. 

Esperamos que o surto não se agrave com a multiplicação de cadeias de contágio, porque se os próximos meses vãos ser duros para a economia do concelho, serão bem piores se a situação se descontrolar. Por isso apelamos aos vila-realenses o máximo cuidado Evitando ambientes de risco e aos nosso comerciantes para que sejam o mais rigorosos possível nas medidas de combate ao vírus, designadamente o respeito das normas em matéria de utilização de máscaras e distanciamento social, bem como da densidade de clientes dentro dos seus espaços comerciais.

ESCRAVOS CHAMADOS POCs

 


Uma das medidas habitualmente usadas pelos sucessivos governos como forma de atenuar a pobreza e ao mesmo tempo eliminar desempregados nas estatísticas são os cursos com ilustres monitores como o António Cabrita, que ensinou cidadania, bem como o seu colega de AM Rui Setúbal que terá ensinado contabilidade. É um faz de conta que se aprende e que se tem emprego, mas que é importante em termos sociais porque são remunerados.

São muitas as autarquias que aproveitaram estas medidas e mesmo sem carecer de recursos humanos aproveitaram para dar trabalho a muita gente. Em VRSA a CM também tem recorrido aos POC, mas para preencher lugares já que os investimentos do Município em recursos humanos esteve mais orientado para Tiagos, Cigarrinhos, Faustinos, eclesiásticos que se bandearam e muitos outros “artistas” que há muito que se alambazam com o nosso dinheiro.

Até aqui muito bem, mas tinha razão o artista que já residiu aqui  no Largo e que nos dizia que toda esta gente depois votava no Luís e na São a mando da Lídia, que nesses tempos ainda era apresentada como uma diabrete da pior espécie. Pior do que ela só mesmo o artista de cinema que foi a Cuba estudar com a secreta e que depois controlava as pessoas quarteirão a quarteirão, com a ajuda da secreta cubana.

Mas voltando aos POC é tempo de denunciar a sua transformação num exército de escravos sem quaisquer direitos, sem descontos e sem seguro de trabalho, a que a CM recorre para poder gastar o dinheiro nos seus “cigarrinhos” e outros espécimes. Mas como se não bastasse isso, servem-se do dinheiro destinados a quem mais dele precisa e há muito que os atrasos no pagamentos são sistemáticos, levando muita gente à fome e ao desespero.

Quando o tal residente aqui do LdF que em boa hora foi despejado para o Largo da Bica, de onde nunca devia ter saído, o rapaz, muito diligente, foi informar-se e a resposta foi uma pérola do Estado, que no IEFP não tinham conhecimento formal. Isto é, como muita gente na hora de queixar não escreve nada isso permite aos diligentes responsáveis dos serviços públicos dizer que não sabiam de nada. E acrescentou que no final a Mão Amiga apresentava as contas e estava tudo bem.

Toda a gente em VRSA sabe disto, muita gente foi queixar-se tanto à Mão Amiga como ao Estão de que não lhes pagavam, mas como nada ficou escrito não havia conhecimento formal, isto é, desconheciam. Claro que muito tempo depois as contas da Mão Amiga estavam perfeitas. O problema é porque motivo nunca averiguaram o que fazia a Mão amiga ao dinheiro para que no fim do mês não pagasse com o que tinha recebido do Estado.

É mais do que óbvio que há uma qualquer proteção divina a esta Mão Amiga.

O SACO DE GATOS DO ARAÚJO



 A estratégia era brilhante, o largo da Forca fazia o trabalho e corria todos os riscos, quando o trabalho estivesse feito estendiam um tapete vermelho desde IEFP/Mão Amiga até à CM e o candidato tomava posse sem mexer um dedo. A lista estava feita, militantes históricos e deputados municipais competentes eram ignorados, para vice estava ser combinado ser o Nuno Batista, seguido do Pola e,m por fim, a Célia, o Rui Setúbal eira chefe de gabinete e mandaria em todos.  A presidente da comissão política ficaria em última, sendo deputada não tinha pressa, quando acabasse a legislatura tomava posse do lugar e tinha emprego garantido.

A confusão começa quando alguém se lembrou de sugerir Pôla Alturas para vice, numa tentativa de negócio político absurdo, o que remeteria o pobre do Nuno Batista, uma personagem política sui generis e que um dia destes merecerá um post, para um lugar mais secundário. O pobre do Baptista que já tem os aventais muito bem engomados, arrisca-se a ficar fora das vagas, até porque a candidatura independente pode tornar muito complicada a eleição de um segundo vereador, quanto mais do terceiro. Já que está de avental que pegue num rodilho e limpe a sujidade que entretanto fizeram.

O prior veio com o chuto no rabo dado no dito cujo da coitada da Jamila Madeira, como bem sugeriu a ilustre deputada Célia Paz, não sabia se era o mundo ou a sua cadeira que estava a tremer. Confirmou-se o pior, era a cadeira, pelos vistos as cadeiras parlamentares têm um botão de ejeção, à semelhança dos aviões de combate. Regressada a São Bento a Jamila carregou no botão da cadeira da Célia Paz e foi o que se viu, deu um pulo de Lisboa às areias de Monte Gordo.

O pobre do Rui Setúbal, que tinha promovido a Célia Paz a líder local das mulheres socialistas, para que fosse incluída nas lista de candidatos a deputado, ficou com as contas trocadas. Pouco dado a aparecer, talvez por perceber que a terra não morre de amores pela sua imagem política, o Rui Setúbal tinha escolhido a Célia para a comissão política. Agora tem um problema, a Célia perdeu o emprego, é presidente da comissão política e não passa na cabeça do diabo que fique em quarto lugar na lista.

Já basta o Araújo ser o candidato ficando a presidente da comissão política no papel de figurante, ainda por cima é ultrapassada na lista por um independente e por um paraquedista que caiu na terra vestido de avental e a quem ninguém conhece grandes qualidades. O pior é que em termos de popularidade eleitoral os quatro juntos valem muito menos do que um. E como se não bastasse tanta desgraça, escolheram um candidato do PS que é mais próximo do Luís Gomes do que a São Cabrita.

Não deve ser fácil para o Rui Setúbal e Álvaro Araújo, depois de anos a urdir uma candidatura e quando a lançaram com uma antecedência de dois anos, perceberem agora que na melhor das hipóteses e por mais doutores de Faro que tragam de fora para elogiar o candidato ou por mais dinheiro que gastem em outdoors, dificilmente conseguirão eleger mais de um vereador.

 

Resta saber se a candidatura do Araújo não vai ter o mesmo destino da candidatura do Cipriano, no ano em que o candidato teve de ser escolhido à pressa, já que o designado fugiu, para depois vermos a esposa contratada pelo Luís Gomes e promovida pela São Cabrita. Estavam à espera de cinco bons empregos, quatro de vereadores executivos e um de chefe de. Não deixa de ser irónico, o candidato Araújo que até à estátua do Marquês na Av. da República deve ter oferecido emprego na CM, acaba por mandar os seus pares para o desemprego.

Sonharam com 4 tachos e não ficar com nenhum.

SACO DE GATOS

 


Tanto o PSD como o PS de VRSA pouco têm que ver co os partidos que supostamente representam localmente, não passando de dois sacos de gatos onde meia dúzia de pessoas se digladiam para ficarem os tachos de um Município que um dia destes nem o São Almeida do FAM consegue salvar.

O que resta do PSD já nem dava para uma banda, na eleição recente dos órgãos dirigentes votaram 18 pessoas, se juntarmos os Gomes, os Cabritas, os Lanças e os Pires quase temos a dúzia e meia. Já não representam nada nem ninguém, mas usam o nome do partido para fazerem listas de candidatos.

Mas últimas eleições o discurso de Luís Gomes, de que estariam todos no mesmo barco, o que significa que todos arruinaram, a CM sabe deus como, por isso era melhor unirem-se para não perderem as eleições. Porque se perderem as eleições os arquivas ficam acessíveis e qualquer autorias corre um sério risco de se tornar um caso sério, já que para muita coisa que fizeram ainda decorrem os prazos de prescrição.

Isso levou a São a aceitar a despromoção para vice e a aceitar que o seu irmão fosse corrido. Só que no PSD ninguém confia em ninguém, o Luís Gomes soube pela entrevista do LdF à São que esta só não o mete na cadeia se não puder, já que assim se livraria dele definitivamente. Por sua vez o Luís Gomes já sabe que não confia na São e nutre por ela os mesmos sentimentos.

Na última reunião deu-se a rotura, todos os deputados municipais com exceção do Cabrita votaram uma declaração de voto em que se criticava duramente o desempenho da São Cabrita à frente do Município. Isto é, dês o Carlos Barros ao ex-clérigo assinaram uma sentença de morte à São. Entretanto, o todo poderoso grão-mestre do atum enlatado ficou só e viu ser arredado para a segunda fila, enquanto o Lança assumia a liderança da bancada,

A guerra é inevitável e agora não há espaço para falsas unidades, Luís Gomes quer o lugar e a São não quer sair. Pelo meio vemos que a São deu mais 100.000 euros à PMLJ de Morais Sarmento, isto é, pegou no pouco dinheiro que o Município tem e deu-o de ganhar ao poderoso vice-presidente do PSD.

Quem vence a luta, o líder escolhido com tantos votos como as petingas que cabem numa lata de sardinhas ou a autarca que investe centenas de milhares de euros no Morais Sarmento? Aceitam-se apostas.



PARA QUANDO UMA INVESTIGAÇÃO/AUDITORIA À MÃO AMIGA?

 


 

Toda a gente sabe que a Mão Amiga foi muito mais do que uma ONG dada à caridade, ao longo dos anos tem sido uma espécie de quinta coluna do poder de Luís Gomes e, depois, da São Cabrita. Entre a CM e a Mão amiga circularam muitas centenas de milhares de euros, da mesma forma que foi através da Mão Amiga que a CM acedeu a centenas de trabalhadores precários, mão de obra quase escrava, sem direitos ou seguros de trabalho.

Toda a gente em VRSA tem ouvido falar dos atrasos sistemáticos com que estes trabalhadores serão pagos e quando fizemos chegar essa informação a quem de direito recebemos como resposta que formalmente desconheciam os fatos. Isto é, mesmo que soubessem nada poderiam ou queriam fazer porque ninguém se queixou formalmente.

Mas desde quando é que um trabalhador vivendo de subsídios miseráveis se iria queixar ao chefe do centro de emprego de um atraso de pagamento por parte da Mão Amiga, sabendo do poder da dona Lídia, ainda por cima sabendo das relações entre a Mão Amiga e o chefe do serviço de emprego?

Quantos milhões circularam entre a CM e a Mão Amiga, para onde foi tanto dinheiro, porque razão a Mão Amiga recebe subsídios do IEFP a tempo e horas e se atrasa no pagamento dos subsídios aos seus destinatários.

Urge uma auditoria rigorosa à Mão Amiga e uma avaliação rigorosa das políticas de emprego adotadas em VRSA, uma terra onde o chefe do serviço de emprego tinha um alto cargo na Mão Amiga, uma grande beneficiárias de subsídios do IEFP.

A ÓPERA BUFA

 


 

Quase ninguém reparou que neste terça-feira se realizou uma importante reunião da Assembleia Municipal, dos poucos que souberam da sua realização poucos terão sido os que souberam que ali se ia aprovar uma alteração do PAM e destes só os da confiança dos donos da terra, os chefes do que resta dos três partido que são grandes ao nível nacional, mas que ao nível local estão reduzidos a pouco mais do que o Cruz, o Setúbal e o Luís Gomes.

Nem a CM, nem os partidos daqueles senhores dão qualquer publicidade  a estas reuniões, talvez porque não queira que alguém se lembre de ir ver o espetáculo. O PSD resume-se à baboseiras produzidas pelos vapores do medronho, na bancada do Setúbal só o chefe e os da sua confiança falam e mesmo assim condicionados pelo papelinho escrito pelo grande estratega, o Cruz faz grandes declarações políticas.

Mas, o mais grave, é que tanto a presidente da CM como estes senhores que fazem de oposição escondem os documentos. Nesta terça-feira votaram uma adenda ao acordo com o FAM, um acordo do qual resulta a redução do Município a uma central de taxas abusivas. VRSA não tem um Município, aquilo é uma secção de taxas onde quem manda é o contabilista de Borba.

O Município vai vender o pouco património que lhe resta, vai reduzir a quase zero todos os apoios sociais, vai acabar com os apoios às associações e cobrar caro pela utilização dos equipamentos desportivos, vai ficar amarrados definitivamente aos contratos com a ESSE, a ECOAMBIENTE e a Águas de VRSA. Em todos os casos e por ordens do FAM as taxas serão as mais altas possíveis.

Algum daqueles senhores tomou posição pública antes ou depois da AM? Algum daqueles senhores deu a conhecer a quem os elegeu o documento que arruma com o nosso concelho durante duas décadas. A verdade é que o medo de perderem o lugar, lutando para que não surja qualquer alternativa à teia de conivências que a teceram.

É bom não esquecer que o Luís Gomes conseguiu a maioria absoluta com a ajuda do Cruz, que a SGU foi criada com o voto de deputados municipais que tinham sido eleitos pelo PS, que a enxurrada de dinheiro para Cuba teve o apoio de uma boa parte da oposição e até construirão um infantário na terra de Fidel com a concordância de um senhor chamado Álvaro Araújo. Estão esquecidos? Pois, mas VRSA não vai esquecer o estado em que a deixaram. Todos têm culpa da desgraça.

Agora vemos os Cabritas a perseguirem o LdF e os outros a reunirem-se num Facebook pessoal que mais parece o cantinho dos bufos, onde se sugere que por o LdF defender os interesses dos vila-realenses é um perigoso anticomunista e se denunciam o suposto autor do LdF. Porque é que esses palermas estão agora calados, porque é que não perguntam ao Rui Setúbal por onde anda o seu amigo Botelho, o governante que tutela o FAM?

Convencido de que o trabalho aqui feito iria levar o triste Araújo a presidente da CM, o Rui Setúbal já se gabava junto dos amigos de que já tinha uma solução para os problemas financeiros do poder, aparentemente acordada com o governante que tutela o FAM. Mas homem dado a manobras secretas, dizia que era tudo segredo, que não podia divulgar a milagrosa mezinha.

Pois, mas o que diz agora o Rui Setúbal depois de o presidente do FAM ter ido à AM defender o acordo e a São? É cada vez mais óbvio que o Luís Gomes e a São têm mais influência junto do PS do que o grandioso e poderoso Rui Setúbal. Quem não se lembra das sucessivas visitas da ex-ministra Ana Paula Vitorino a VRSA, ela que até é esposa do ministro Cabrita que tutela o Botelho e o FAM? Quem não se recorda das sucessivas visitas de apoio do Apolinário? Quem não sabe das boas relações que o Luís Gomes tinha com o Sócrates? A verdade é que já vimos muita gente vir visitar o Luís Gomes e a São do que vimos ao lado do Setúbal. O Apolinário chegou mesmo a mandar uma carta ao Público dizendo que o rui Setúbal sofria de dor de cotovelo porque tinha perdido as eleições contra o Luís Gomes.

Como explica o Rui Setúbal que quando na sequência do encerramento da SGU os seus trabalhadores foram integrados na CM o PS apressou-se a emitir um comunicado defendendo o seu despedimento e agora que a dívida de 101 milhões da SGU foi assumida pela CM ficaram calados? Por receio de lhe recordarem uma outra sessão da ópera bufa em que foi criada a SGU?

VRSA precisa de uma nova geração de políticos, gente mais jovem, sem rabos de palha, isenta, livres de compadrios e sem terem qualquer participação nesta rede de conivências que destruiu o nosso concelho.

PS: dizem-nos que o grande líder e deputado municipal Rui Setúbal leu uma declaração de voto em nome da sua bancada, sem que os seus colegas de bancada soubessem previamente do conteúdo e sem que tenham recebido uma cópia? Todos os dias este senhor nos dá lições de democracia. É ele e o Mob, os grandes faróis da democracia na terra...

A SANITA DÁ UM ESPETÁCULO DE CORONABALL

 


A VENDEDORA IMOBILIÁRIA


 

Todos sabemos dos grandes sucessos da família Cabrita em matérias de negócios imobiliários, o que não sabíamos era do jeito da São para estes negócios. Para já e tanto quanto sabemos está metida num grande imbróglio e corre mesmo um sério risco de vir a sofrer acusações na justiça, já que nisto de negócios imobiliários é preciso ter algum cuidado com as artimanhas.

O último anel que a CM ainda tinha nos dedos é o terreno sito em frente ao Hotel Vasco da Gama. Trata-se de um terreno que no passado foi doado à CM pelos donos do hotel Vasco da Gama, para que aí fosse instalado um parque infantil, destino que até hoje foi ignorado.

Já tinham sido lançadas por Luís Gomes várias hastas públicas, mas ficaram todas desertas, entretanto a São voltou a colocar o terreno em hasta pública e, como era de esperar, também ficou deserta. Se nenhum candidato se “chegou à frente” não foi por causa do preço, já que a avaliação corresponderia ao valor de mercado. O problema é que ao informarem-se melhor sobre o terreno, os potenciais interessados ficavam a saber da existência de um litígio e, naturalmente, ninguém está interessado em comprar um terreno e depois ver-se metido num contencioso judicial e impedido de o utilizar.

O curioso é que falhada a hasta pública a São já tinha um interessado numa adjudicação direta. Foi tiro e queda, a Assembleia Municipal aprovou a adjudicação e tudo se resolveu num instante, o terreno foi vendido a preço de saldo. Ao contrário do que constou a venda não foi à ESSE, mas sim a outra empresa, a que nos referiremos noutro post.

O problema é que a São vendeu o que lhe pertencia e o que não lhe pertencia, já que vendeu o que pertencia à CM e mais 560 metros quadrados que pertenciam a outra entidade. E não foi por descuido ou desconhecimento, numa reunião com o proprietário realizada em 8 de fevereiro passado, em que para além do proprietário dos terrenos estavam presentes o senhor António Palermo e a Dra Hélia, dos serviços jurídicos a autarca assumiu sabeer da situação e até estabelecer um acordo verbal com o proprietário, nos termos do qual vendia e pagava a parte que não pertencia à CM.

Foi uma reunião interessante, onde a presidente passou quase todo o tempo a fazer acusações ao seu antecessor, acabando por aceitar a razão do proprietário. Todavia, apesar dessa reunião preferiu avançar com a venda como se o terreno pertencesse todo ao Município. Porquê? Porque estava pressionada a vender pelo próprio FAM, já que essa venda era uma das condições para que a revisão do PAM fosse aprovada.

Terá informado “esses senhores do FAM” do imbróglio em que está metida, ou mesmo ao “contabilista de Borba” para parafrasear a própria presidente que se referiu nestes termos ao avençado que a ajuda a fazer os relatórios para o FAM? Duvidamos, mas mesmo que o tenha feito, o assunto vai andar escondido nos tribunais durante muito tempo e quando se resolver “esses senhores do FAM” vão dizer que foi mais um dos muitos imprevistos.

Sobre este negócio temos muito mais para contar, da mesma forma que temos muito a dizer ao acordo que a São aprovou para tapar o buraco deixado pela SGU, outro grande imprevisto, segundo “esses senhores do FAM”.


O NOSSO ORGULHO

 


O candidato dos POCS e do emprego primário vai colocar um par de outdoors por todo o concelho e já percebemos do que estavam à espera. Aguardavam pelo fim da Volta a Portugal para usar a foto do vencedor como se fosse militante da candidatura e, naturalmente, vai ser o candidato a assumir o estatuto de camisola amarela.




A CÉLIA PAZ E O RUI SETÚBAL ESTÃO DE PARABÉNS!

 


A presidente da comissão política do PS do Rui Setúbal está de parabéns, ainda muitos vila-realenses não se tinham apercebido e já o PS festejava na sua página, algo que, afinal de contas, não merece qualquer crítica, já que todos os outros partidos e movimentos assinalaram o acontecimento e como bons vila-realenses festejaram e deram os parabéns.

A Célia Paz está de parabéns, não é todos os dias que um atleta que acabou de ganhar a Volta a Portugal autoriza uma secção de um partido a colocar um cartaz desse partido com a sua foto. Agora percebemos porque motivo o candidato do trabalho precário anda a instalar outdoors aos pares, um é para mostrar ao povo como apesar de se fartar de apanhar alfarroba tem uma pele branquinha e luzidia digna de um bebé, o outro é certamente para aparecer ao lado do atleta envergando uma camisola amarela.

O oportunismo quase insano não se fica pela utilização abusiva da imagem do atleta, ainda acrescentaram o símbolo de forma pouco evidente, pelo que puseram a imagem a circular  muita gente and a partilhá-la sem se aperceber deste pormenor. Um procedimento pouco digno, mas esta gente parece não se importar de envergonhar o seu próprio partido, querem o poder a qualquer custo.

Enfim, com tão poucos apoios locais e dentro do seu próprio partido, esperemos que no fim da volta autárquica de 2018 não acabemos por ver o candidato mais a Célia Paz, o Rui Setúbal e o coitado do Mob sentados no carro vassoura.

A ENTREVISTA DA SÃO AO LARGO DA FORCA

 


É uma entrevista notável, onde a presidente nos falar do contabilista de Borba, dos negócios da CM, do papel do Pires e de muitas outras coisas, incluindo referências às cantorias e à vida particular de Luís Gomes.

Longe vão os tempos em que dizia numa entrevista ao Jornal do Algarve que “sinto-me muito honrada de ter feito parte dos executivos liderados por Luís Gomes”. O orgulho deu lugar à desilusão, afinal no último mandato o Luís Gomes não apareceu e a presidente da CM parece recear o que assinou de cruz. O presidente do conselho de administração, que é o seu grande defensor nas Bocas no trombone não passa, afinal, de um peão de brega.

 

(Aviso, como dirá o Cabritão é tudo mentira, tudo o que aqui está escrito é pura ficção, qualquer coincidência com a realidade é pura coincidência, não é São)

 

[Largo da Forca] Comecemos pelo princípio, no passado alguma vez teve que ver com estes dossiers mais sensíveis, como os negócios do urbanismo ou os problemas financeiros….

[São Cabrita] Eu comecei dali detrás, vereadora oito anos e depois fui vice-presidente, as minhas áreas eram a educação, o desporto, os recursos humanos, o desporto, não quero dizer que sejam áreas menores, mas andava na minha vida, estas questões de estratégia financeira, urbanismo, era tudo com ele (Luís Gomes).

[LdF] Mas….

[SC]  Eu não estou aqui a dizer que eu sou uma santa e ele é um diabo. Talvez, mas se calhar talvez. Estou cheia de fartura até ao pescoço.

[LdF] Mas depois aceitou ser candidata

[SC]  Dá-se a situação que eu digo Luís “saio contigo que eu não me apetece cá ficar”. Não, só tu és que podes ganhar nanha nanha é só eu para te convidar…

[LdF] Dizem-nos que para renegociam o acordo com o FAM e receber mais dinheiro vai vender o último terreno que a CM tem no concelho, o terreno que no passado os Uvas deram ao Município para ali instalar um parque infantil. O Luís Gomes sabe de alguma coisa?

[SC]  Sabe que ele telefonou-me a dizer que “Há tenho aqui gente interessada no terreno e eu perguntei «há algum problema com o terreno?». Não, não, está tudo limpinho. Portanto, nem agora me falou neste problema, mas eu também não lhe disse nada.

[LdF] E vão vender o último anel que a CM tem nos dedos?

Estamos intervencionados pelo FAM, estamos com graves dificuldades financeiras e é uma forma de ter ali receita… aquele dinheiro vai todo para a dívida … eu não posso fazer flores nenhumas ..,. eu agora já tinha feito o projeto para ali, há gente interessada pela primeira vez, não quer dizer que venha alguma coisa [venha dinheirinho] …

[LdF] E pode negociar e vender esses terrenos sem problemas?

[SC] Eu tenho de ver com o FAM se isso é possível, …  é assim, não é que o FAM mande, não é que mande não, manda!, uma vez que nos tem emprestado dinheiro, pois tem toda a legitimidade … o facto de, não é o contabilista de Borba  … 140 milhões de euros!

[LdF] E a oposição não diz nada?

[SC] Eu vou-lhe contar uma coisa, tudo é um problema, eu tenho sempre a oposição, a CDU e o PS e depois tenho a outra, que é ele (Luís Gomes) e o resto … porque ele se quer candidatar.

[LdF] O Luís Gomes é que é a oposição?

[SC] Ontem fomos inaugurar … e o Dr. Pedro Pires, que também foi, achei por bem, eu não sou parva neste sentido, como ele é que começou o processo do Hotel Guadiana,  dar-lhe ali um elogio, pronto, dizer que foi o meu antecessor que esteve a visão deste hotel. O Pedro Pires andava só picando, o resto das pessoas que estavam lá presentes, pois a presidente não falou do Luís Gomes, mas afinal quem era o meu antecessor? Não podia ser outro. É coisinhas destas que sempre pondo à prova a minha lealdade, e anda sempre nisto, e sempre, e sempre…

[LdF] Pensávamos que tinham boas relações…

[SC] Ele diz que eu sou uma traidora.

[LdF] Não me diga…

[SC] Quer dizer, eu estou a apanhar com a dívida toda, eu sou ingénua ao ponto de antes de ter entrado dizer assim “diz-me lá qual é a dívida de Vila Real. Mas confiava, 12 anos, eu sabia que havia dívida, mas que não era assim, não é? Isto era tudo feitio de uma forma que hummm, o orçamento zero, nunca havia problema.

[LdF] E as contas da SGU, pelo menos aí está tudo bem, a empresa dá sempre lucro.

[SC] Quando houver as contas em abril, vai dar resultado negativo na SGU, pela primeira vez deu. Novamente eu vou ser acusada de fechar a SGU. Portanto, todas as medidas más …

[LdF]  Mas, então, porque a convidou para se candidatar?

[SC] Eu (Luís Gomes) vou mandá-la para lá, ela vai ganhar as eleições, e a seguir nós vimos… Mas

[LdF]  E a situação financeira, como será resolvida? Eles esperam que você resolva tudo?

Mas isto é uma dívida que se paga em 30 anos, eles estão muito enganados, isto em menos de 30 anos não se paga esta dívida, mas pronto.  Neste momento só temos esta casa [edifício dos Paços do Concelho] e somos uns pobrezinhos, não temos nada para nos mexermos…

[LdF] Quer dizer que eles já não se metem nos negócios da CM, você não o permite….

[SC] Hoje vêm cá com o Pedro Pires uns senhores para verem o terreno do Parque de Campismo, cujo terreno também não está bem registado, e vêm com o Pedro…

[LdF] O mesmo Pedro Pires de que falou anda por aí a fazer de vendedor imobiliário dos terrenos no Parque de campismo?

[SC] ….

[LdF] E no passado, correu tudo bem entre si e o Luís Gomes? Como foram as coisas no último mandato, quando era vice-presidente?

[SC] Reuniões do executivo no último mandato nem uma. E qual é o meu receio agora? É que muitas vezes e por confiar, vamos lá ver, o último mandato ele praticamente nunca estava cá, então eu é que o substituía, então está a ver o que é, imagine, vinha cá o  … e eu ficaria a olhar para isto, agora eu vou ter de perguntar ao presidente, e eu dava, desculpe lá a expressão, eu dava bordoada até dizer chega…

[LdF] Assinava tudo de cruz por confiar em Luís Gomes?

[SC] ….

 

[LdF] E quando chegou a presidente, o que fez?

[SC] Quando entrei aqui ele ainda deixou cá o peão de brega que era o Pedro Pires, que tapava isto tudo, até que houve um dia, que vá lá que acordei, podia até nem ter acordado, que ele respondeu-me de uma forma, que eu prensei vou chamar aqui as pessoas do FAM sem ele e tirei-o daqui, ou seja, tirei-o da parte das finanças. E portanto eu sou uma traidora.

[LdF] E o Luís Gomes, ainda se mete nos assuntos da CM?

[SC] O Luís vem-me propor coisas que ele como presidente não fazia. Também sou uma traidora. Então tu como presidente não fazias isto e agora queres que eu faça, então mas como é que é isso … sem necessidade nenhuma de ele fazer estas coisas.

[LdF] Mas…

[SC] Era assim, é uma pessoa inteligente, é uma pessoa que passou aqui bem, e agora o poder deslumbrou-o …  e agora continua!

[LdF] Continua…?

[SC] Continua igual, a achar que, as cantorias ele tem lá a sua questão, eu em vou questionar essa parte, nem vou questionar as cantorias, com a vida pessoal também não tenho nada a ver…

[LdF] A vida particular?

[SC] É assim, cada um faz o que quer, agora sistematicamente ainda no outro dia ele disse-me, mas ó Luís tens a certeza de que está tudo bem? Só para ver até onde ia a franqueza dele…

 

(Fevereiro de 2019)