SUGESTÃO À SÃO

 



Longe vão os tempos em que eles pensavam que os funcionários do Município era pelotões Lusitos da Mocidade Portuguesa, adoradores da chefe e cegamente obedientes “a bem do município”. Parece que as pessoas descobriram que quem lhes paga os vencimentos são os impostos dos que sofrem por viverem numa terra onde a presidente da CM só sabe cobrar cada vez mais taxas.

Longe vão os tempos em que os funcionários eram “convidados” a participar nas arruadas e até saiam mais cedo, como se em dia de campanha da senhora presidente foice feriado municipal. São cada vez mais o que assumem a sua independência e agora que os colaboradores da SGU foram integrados nos quadros resta à São apoiar-se nos avençados, no chefe de gabinete na senhora do FAM e poucos mais.

Não admira que agora desconfie de todos, uma características de todos os dirigentes autoritários quando percebem que vão cair. Depois de 12 anos com uma terra amestrada pelo medo e vivendo no meio de “lambe cus!” ela não percebe que a sua queda não resulta do que o LdF sabe, mas sim da sua incompetência do seu desprezo pela legalidade e pela destruição da democracia.

A senhora ainda não percebeu que são cada vez mais os que nos informam do que se passa em cada canto da terra e que só se divulga uma pequena parte, a ponta do iceberg. Não vale a pena andar a tentar saber quem tem a gravação que tanto incomoda, porque ao que parece só a estátua do Marquês de Pombal na Av. da República é que não a tem e porque não tem nem mãos, nem bolsos. Ao que consta até já a mandaram para os dirigentes do PSD, em Faro.

Também não vale a pena o seu cunhado, um rapaz que há muito deveria ter sido devolvido à procedência, andar a pressionar os funcionários para descobrir quem disse ao LdF que ia realizar-se uma reunião com atletas. Soubemos da reunião e do que lá se disse.

 

Mas se querem mesmo saber quem conta o que se passa na terra ao LdF fica aqui uma sugestão para gente tão devota, recorram às “máquinas da verdade” dos tempos da Santa Inquisição. Mesmo assim é pouco provável que saibam como é que tanta coisa incómoda para a São chega aos linguarudos aqui do Largo da Forca.