É cada vez mais evidente que “esses senhores do FAM” falharam redondamente. Falharam na avaliação do buraco financeiro do concelho chegando ao ridículo de ignorarem a vigarice que era a SGU. Falharam na sua obrigação de vigiar o cumprimento d PA; tendo fechado os olhos durante 2017, ano eleitoral durante o qual A São Cabrita (foi ela própria que disse a um empresário que nesse ano era ela que assinava tudo, porque o presidente estava sempre ausente). Falharam no cumprimento da sua própria lei, ao ignorarem as consequências do incumprimento do PAM.
Em vez de terem aplicado a sua lei, desencadeando a perda do mandato por parte dos autarcas prevaricadores, “esses senhores do FAM” transformaram a nossa autarquia numa “Baiuca da Milay”, exigindo que a nomeação de um interlocutora na CM, reduzindo o papel da presidente eleita a mera carimbo de assinaturas. Em vez de cumprirem o disposto na sua lei fizeram chantagem, se a autarca não cumprisse com o exigido então é que a lei seria aplicada, um poder que não tinham.
Agora, como estão no mesmo barco da São não lhes resta outra alternativa do que apoiá-la e já encontraram uma fórmula para a apoiarem, tudo o que de mau surge são imprevistos. Faturas ignoradas são imprevistos pois dizem que não sabiam delas, decisões judiciais serão também imprevistos já que as dívidas contenciosas não constam da contabilidade. E como se isto fosse pouco até o buraco de mais de 100 milhões da SGU foi um imprevisto.
O imprevisto era ver esta gente inventar um imprevisto de 100 milhões. No meio de todos estes imprevistos do FAM começa a ser cada vez mais evidente que andam a proteger a autarca, agravando a situação e empurrando-a para o próximo mandato autárquico. Pelo meio Aida vamos ver a São ter folga financeira em 2021 para a sua campanha eleitoral.
E de imprevisto em imprevisto o FAM parece estar a ajudar o
concelho a arruinar-se cada vez mais, tornando-se num caso que merece ser
investigado.