Todos sabemos que há muito que a São Cabrita tem algo
preparado para as piscinas municipais, até há quem fale pelos cantos de uma
possível concessão privada, havendo mesmo quem sugira que um dos interessados é
o cunhado, um familiar que ela contratou para pouco fazer.
Aliás, já no ano passado houve a intenção de encerrar as piscinas,
para correr com os praticantes desportivos, ainda que perante a indignação geral
tenha recuado. Entretanto, graças à pandemia da covid-19 a São aproveitou para
poupar custos e desde então os equipamentos desportivos foram vedados aos
vila-realenses.
Excetuando alguns amigos do regime todos temos estado
impedidos de aceder aos equipamentos e a desculpa da pandemia é duvidosa, pois
sabemos que Às escondidas os equipamentos têm sido alugados para a realização
de provas, tudo em silêncio parta ninguém saber.
Agora chegou o toque de finados do Clube Náutico do
Guadiana. Sem contar nada a ninguém, ao que parece sem qualquer reunião com os
responsáveis do clube, a São entregou este clube numa bandeja ao FAM, o Fundo de
Apoio Municipal que, curiosamente, é agora tutelado pelo Dr. Jorge Botelho,
secretário de Estado da Administração local e ex-autarca de Setúbal, um dos
padrinhos do nosso senhor do trabalho precário e que através do Rui Setúbal
acompanhava de perto o largo da Forca, convencido que os autores eram gente dos
seus.
Sem qualquer reunião com os responsáveis do clube, muito
provavelmente escondendo do pessoal do Botelho que havia uma dívida para com o
clube e que o protocolo correspondia à negociação dessa dívida, pela calada da
noite, a São e o FAM combinaram esquecer a dívida e correr com o Náutico das
piscinas municipais.
O problema está em saber com que critérios a São mantém
protocolos dos quais só resultam custos para a CM, o que se compreende pois os
clubes estão prestando um serviço ao Município, enquanto o único clube que
utiliza as instalações públicas como forma de pagamento de uma dívida do
Município vê o protocolo anulado sem qualquer aviso ou negociação.
É assim que a São se relaciona com as instituições dos
vila-realenses, tratando uns como filhos e outros como enteados. No caso das
piscinas veremos qual será o seu destino. Esperemos que não venham a ser
piscinas da Herbalife, Cunhado e Cia.
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