Tanto o PSD como o PS de VRSA pouco têm que ver co os
partidos que supostamente representam localmente, não passando de dois sacos de
gatos onde meia dúzia de pessoas se digladiam para ficarem os tachos de um
Município que um dia destes nem o São Almeida do FAM consegue salvar.
O que resta do PSD já nem dava para uma banda, na eleição
recente dos órgãos dirigentes votaram 18 pessoas, se juntarmos os Gomes, os
Cabritas, os Lanças e os Pires quase temos a dúzia e meia. Já não representam nada
nem ninguém, mas usam o nome do partido para fazerem listas de candidatos.
Mas últimas eleições o discurso de Luís Gomes, de que estariam
todos no mesmo barco, o que significa que todos arruinaram, a CM sabe deus
como, por isso era melhor unirem-se para não perderem as eleições. Porque se perderem
as eleições os arquivas ficam acessíveis e qualquer autorias corre um sério
risco de se tornar um caso sério, já que para muita coisa que fizeram ainda
decorrem os prazos de prescrição.
Isso levou a São a aceitar a despromoção para vice e a
aceitar que o seu irmão fosse corrido. Só que no PSD ninguém confia em ninguém,
o Luís Gomes soube pela entrevista do LdF à São que esta só não o mete na
cadeia se não puder, já que assim se livraria dele definitivamente. Por sua vez
o Luís Gomes já sabe que não confia na São e nutre por ela os mesmos
sentimentos.
Na última reunião deu-se a rotura, todos os deputados
municipais com exceção do Cabrita votaram uma declaração de voto em que se criticava
duramente o desempenho da São Cabrita à frente do Município. Isto é, dês o
Carlos Barros ao ex-clérigo assinaram uma sentença de morte à São. Entretanto,
o todo poderoso grão-mestre do atum enlatado ficou só e viu ser arredado para a
segunda fila, enquanto o Lança assumia a liderança da bancada,
A guerra é inevitável e agora não há espaço para falsas
unidades, Luís Gomes quer o lugar e a São não quer sair. Pelo meio vemos que a
São deu mais 100.000 euros à PMLJ de Morais Sarmento, isto é, pegou no pouco
dinheiro que o Município tem e deu-o de ganhar ao poderoso vice-presidente do
PSD.
Quem vence a luta, o líder escolhido com tantos votos como
as petingas que cabem numa lata de sardinhas ou a autarca que investe centenas
de milhares de euros no Morais Sarmento? Aceitam-se apostas.