Quando se combate uma epidemia numa região a grande dúvida está em saber se há ou não contaminação da comunidade, só assim as pessoas sabem que nível de medidas devem adotar, sem prejuízo de cumprirem com os conselhos das autoridades sanitárias, ou seja, etiqueta respiratória, utilização de máscara e distanciamento social.
Depois de uma estratégia assente no abafar de uma realidade epidemiológica grave a autarquia forçada pelas cada vez mais insistentes suspeitas sobre a realidade, adotou uma política de divulgação de dados.
Só que esta gente não deixa de ser manhosa e divulga os dados de forma a que tudo pareça um sucesso. Para além de baralhar números e fazer desaparecer casos, a autarquia insistem em esconder o número mais importante, o de novos casos. Além disso impede qualquer avaliação do rigor, assentando os dados na informação do centro de saúde, em vez de os alinhar com os da DGS.
Com poucos ou muitos casos começa a ser preocupante a mania desta autarquia de querer fazer passar a ideia de que tudo é obra de uma autarca que, como é sabido, tem uma grande tendência para a asneira. O ridículo chegou ao ponto de a presidente ter atribuído a ausência de casos durante o verão ao seu “trabalho de sapa”.
Porque será que em todo o lado as pessoas são informadas e
em VRSA parece que só se sabe o que a Sanita quer que se saiba e da forca como
ele deve achar que os dados devem ser divulgados. Já começa a ser ridículo