Não é naa de que não estivéssemos à espera e por isso
deixamos de comentar os dados d CM sobre casos de COVID-19, muito simplesmente
com a aproximação da feira deixámos de confiar. Como, entretanto, a DGS não
divulgou os dados por município ficámos a aguardar.
Hoje a DGS deu a conhecer os casos ativos em VRSA, ontem
registavam-se 108 casos, ou seja, um aumento de 11 casos em relação aos de anteontem
a crer nos dados da CM. Isto é, na semana que antecedeu os dias da feira
parecia que o problema da pandemia tinha desaparecido, e3ram dois casos ou
mesmo nenhum e no ´+ultimo boletim até se registou uma redução de casos.
Alguém acredita nisto? É óbvio que não e agora que os espanhóis se foram embora e os nossos comerciantes já contam as “pesetas” (que saudades dos tempos em que se ganhava no negócio e no mercado negro de divisas…), a realidade pandémica pode regressar. Foi um “pedimos desculpa por esta breve interrupção”.
A CM sabe muito bem o que fez e como surgiram fotos onde a
densidade de pessoas na Rua Teófilo Braga era três ou quatro vezes superior à imposta
ao Santuário de Fátima no dia de amanhã, a São decidiu lavar as mãos como
Pilatos e para disfarçar o que fez mandou colocar um apelozito às regras
durante a feira. Isto é, o regabofe começou no sábado e ela apela hoje à hora
de almoço.
Compreende-se, sente o rabo a arder. Esperemos pelos próximos
dias para percebermos qual é a situação em VRSA. Para já estamos com uma média
de 540 por 100.000 habitantes. Os
números da CM são fiáveis? É óbvio que não merecem confiança. Nem os números
nem a São.