SEJAMOS HONESTOS SFF

 


Vale a pena acompanhar atentamente o discurso político e económico do candidato do PSD, ouvir e avaliar para apurarmos se está dizendo uma mentira, uma meia mentira ou uma conclusão menos verdadeira. Por exemplo, quando o candidato diz que foi ele que fez está falando verdade, ainda que muito provavelmente não tenha feiro mais do que a sua obrigação. 

Por exemplo, foi ele que fez o Passadiço e provavelmente a despesa que diz ter feito corresponde ao orçamentado. Mas como arranjou o dinheiro? Conseguiu-o graças à sua excepcional concorrência? No caso do passadiço sabe-se que uma parte substancial foi paga com fundos europeus e que tudo o resto muito provavelmente foi convertido em dívida. Qualquer pessoa diria logo “assim também eu faria”. 

Outro exemplo, o candidato do PSD terá dito na Rádio Guadiana que não deixou dívidas aos bancos? Bem, isso já não está no domínio da verdade, se tem dúvidas vá ler os documentos do FAM. Pode ficar-se pelos documentos. Sugerimos ao candidato a leitura da proposta de revisão do FAM, de 2020, um tempo em que ele andava noutros afazeres. 

Nesse documento pode ler que só A SGU tinha três calotes no BCP, totalizando mais de 15 milhões de euros. E já que está lendo um documento que oficial da CM gerida pelo PSD, de que é líder local, pode comparar a dívida total do Município com aquela que anda a repetir. Há quem diga que uma mentira repetida muitas vezes acaba por se verdade. Pois, é uma pena que os credores da nossa terra não vão em ditos populares, nem os bancos, nem o FAM vão nessa conversa.

O candidato tem razão, a dívida da CM era mesmo de 72 milhões, enfim, 72 035 058,19 para sermos mais rigorosos. Só que alguém fundou e endividou na SGU e esqueceu-se de informar o então presidente. É por isso que o informamos agora, a SGU já foi à falência e deixou um calote de 53 803 428,67, fora os 2 031 778,63 € em dívidas litigiosas., Já nem vale a pena recordar os mais de 9 milhões em facturas não registadas que a pobre da São encontrou escondidas” numa gaveta”.

O outro tipo de mentiras são mais do domínio da mentirinha política. Por exemplo, é verdade que concluiu as obras dos esgotos, ainda que aqui ou acolá, como sucede na Rua de Angola tenham ocorrido alguns esquecimentos, para não referir que as obras milagrosas não pouparam Monte Gordo a Cheia. Mas quanto é que os antecessores do agora recandidato já tinham investido nessa obra?

Outra mentirita política, é verdade que há um património maior que há alguns anos. MAS nem todo o património é investimento no sento económico do termo. Além disso sugerir que o que se gastou corresponde a investimento tem duas falhas. Por exemplo, nos esgotos mais 40% do “investimento” foram fundos comunitários. Além disso, muito desse valor corresponde a reavaliações de activos e não a acréscimos patrimoniais.

TEREMOS OUVIDO BEM?

 


A equipa do PSD na CM, que agora conta com o segundo eleito pelas suas listas à CM como presidente por acidente, consegue um acordo com a Águas do Algarve, na sequência dos compromissos assumidos com (ou impostos pelo) o FAM. Esta equipa, de que há muito Luís Romão faz parte, depois de esgotado o crédito, sem mais fornecedores dispostos a serem enganados e com pouco mais para vender, financiou o desvario financeiro fazendo suas as receitas da água. 

Agora, que o FAM impôs um acordo  a CM tenta exibir um grande sucesso, como se o reconhecimento de uma dívida representasse alguma recuperação financeira. A verdade é que essa dívida só podia ser paga, se deixasse de ser litigiosa, porque enquanto a decisão dependesse de tribunais o FAM não poderia proceder ao pagamento. 

Este acordo significa que a CM deixou de dever à Águas do Algarve e passou a dever ao FAM. Lamentavelmente os que arruinaram a autarquia e tiveram de reconhecer uma dívida que chegou a ser mais de 155 milhões, tendo sido reduzida graças ao apoio do FAM, armam-se agora em grandes gestores, porque o FAM os meteu na ordem. 

Com uma divida superior a 13 milhões, se a CM não acabasse com a pantomina da dívida litigiosa, acabaria por ser condenada a pagá-la e nessa ocasião muito dificilmente poderia recorrer novamente ao FAM.

 MAS fim, como nesta autarquia anda tudo louco há muitos anos, até  se gabam das dívidas que criaram para poderem continuar a gastar à tripa forra, levando o Município à insolvência.


GANHAR POR FALTA DE COMPARÊNCIA?

 


Quando os candidatos são fracos a melhor forma de conseguirem vencer as eleições é por falta de comparência de adversários. Não admira que muito antes de surgir uma candidatura independente já havia quem andasse a pressionar todos os de alguma forma poderiam apoiar tal projecto. E quando a candidatura surgiu e foi torada pública valeu de tudo, a começar pelo lançamento páginas sujas, com o único objectivo de difamar. 

Mas essa luta por eliminar adversários começou pelos autarcas e ex-autarcas, aqueles que mais tarde se tornaram defensores militantes e incondicionais da São Cabrita, não perderam tempo para aproveitarem notícias no Público para correrem a apresentar queixas. A história pregou-lhes uma rasteira, quando já era próximos da São eis que a justiça lhes levou a autarca. 

Infelizmente, há crimes que não são do domínio da investigação arqueológica e mesmo que as suspeitas sejam muitas, não é difícil provar crimes como corrupção ou participação económica em negócio muitos anos depois de terem ocorrido. É sabido que não é fácil a produção de prova em tribunal nos crimes económicos, mesmo com escutas em cima dos acontecimentos a produção de prova é difícil, quanto mais muitos anos depois. 

Mas não deixa de ser curioso como uma candidatura que só emitiu comunicados para propor testes contra o covid-19 só para provar que a CM não tinha dinheiro ou para defender o despedimento colectivo dos trabalhadores da SGU, tenha agora tanta coragem para pedir informações sobre processos que sempre conheceram, mas optaram pelo silêncio cobarde. 

É importante que sejam feitas auditorias às contas e procedimentos da CM para apurar situações irregulares, mas isso é um processo moroso e caro, que dificilmente levará aos resultados que todos desejaríamos. MAS não existem “auditorias forenses” como o líder incompetente de um dos partidos da Assembleia Municipal em tempo propôs. 

Não seria de surpreender que o curso normal da justiça leve a que sejam conhecidos outros inquéritos, processos com indícios que deveriam ser investigados é coisa que não falta. MAS os que só tiram fotos aos próprios e à família para ascenderem a cargos para os quais não são competentes, muito dificilmente serão levados ao colo pelos procuradores. Para isso teriam de ser oposição muito mais cedo, de preferência quando ainda eram próximos dos autarcas do PSD e os ajudavam, a ser eleitos.

Ainda assim esperamos e desejamos que todos os candidatos assumam o compromisso de fazer auditorias às contas e procedimentos, porque todos sabemos quem ganhou com os muitos milhões mal gastos, a começar pelos de VRSA. Temos de saber quem se encheu para que os outros andem a ser esfolados com taxas de estacionamento e contas da água.

ONDE ESTAVAS NO DIA 1 DE OUTUBRO DE 2017?

 



Vale a pena recuarmos a 2017, mais precisamente ao dia das eleições autárquicas perguntar a muito boa gente que agora são grandes opositores da São Cabrita, do Luís Gomes ou do Carlos Barros, onde é que estavam nesse dia. A verdade é que tirando os candidatos do PS, do BE e da CDU, os únicos que ao longo de muitos anos nunca tiveram medo do poder, eram poucas as vozes que se ouviam. 

Quando surgiu o LdF era raro ler um comentário contra o poder e quando surgia o mais pequeno beliscão era rapidamente apagado. Quem comentava ou colocava um LdF era chamado à CM ou recebia um telefonema via Facebook do mano da então autarca. Nesse tempo ler o LdF era feito quase na clandestinidade. 

Sabem-nos onde estava o Álvaro Leal, o Murta ou a Celeste, mas ficamos por aí. O agora candidato do PS recebia em casa o convite para que alguém da família entrasse na lista do “Agora é São”, enquanto o candidato do PS fazia campanha o moço de Viana esteve ausente, há quem o acuse de boicote. 

Este é o caso menos digno, mas a verdade é que muitos dos agora corajosos opositores sempre estiveram calados. Alguns dos que hoje enchem as redes sociais com denúncias do LG estiveram sempre calado, se procurarmos nas suas páginas de Facebook encontramos polícias a apoiar o movimento zero, rapazolas de Monte Gordo a colocar imagens de gosto duvidosos ou posts de extrema-direita a gozar com António Costa e com o PS, pelo qual se candidatam agora que cheira a poder, agora até parece que são socialistas desde pequeninos. 

Há quem nunca tenha dado mostras de qualquer preocupação política e cívica que agora descobriram ser uns rapazolas cheios de qualidade e de pureza humana. Quantos destes corajosos opositores foram coniventes, receberam favores ou ficaram calados com medo e por não terem nada a ganhar? 

Agora e principalmente depois da detenção da São Cabrita o que mais há são opositores, todos têm coragem de colocar ataques ao poder. Enfim, um pouco atrasados mas ainda bem que ganharam coragem, nunca é tarde para se preocuparem com o estado em que está o Município. Só é pena que tenham chegado um nadinha atrasados. Nunca é tarde para se deixar a cobardia.

RUA DE ANGOLA, UM CASO VERGONHOSO

 


É difícil encontrar na vida política autárquica um caso tão pouco digno e vergonhoso como aquele que está sucedendo com o prédio da Rua de Angola. Os seus inquilinos foram enganados e manipulados por tudo e todos, a situação é tão absurda que todos sabem que terão de sair mas ninguém parece saber quando. 

A São ia resolver o problema, a Ângela fez de advogada, o Luís Gomes diz que tem a solução mágica e até o moço de Viana foi ao prédio, acompanhado do causídico Cipriano (o tal que se baldou da candidatura e depois os camaradas souberam que o Luís Gomes tinha contratado a esposa), para os sossegar porque tinha encontrado a solução mágica. 

Põem a correr o recado de que os terrenos pertencem ao Estado e estão entregues ao abrigo do direito de superfície, como se fosse possível vender parcelas em propriedade horizontal como está sucedendo. O Luís Gomes diz que é inconstitucional, já correu nos corredores do prédio que ia fazer uma visita, mas ninguém o viu. Os da CM convocam as pessoas para uma reunião, mas desmarcam na hora. 

O senhor candidato que se diz ser credível (talvez por ter uma “brilhante” carreira sem um único concurso) foi lá pela mão de um suposto representante dos moradores e deu a conhecer a sua poção mágica, que a venda tinha sido irregular e podia ser impugnada. Logo de seguida os seus vereadores apresentaram a proposta de solução e a São gozou com eles, agradecendo o apoio e que iria estudar a solução. O partido apressou-se a divulgar o comunicado oportunistas que dizia mais ou menos assim “não se esqueçam de votar no moço de Viana porque fomos nós que os salvámos”. 

A verdade é que ninguém sabe de nada, alguém espalhou o boato ridículo de que o mago Gomes iria comprar o prédio com o dinheiro da venda da Soliva (gargalhadas), até há quem garanta que o prazo para o despejo termina em julho. 

Seria difícil ao Luís Romão, que anda muito simpático com os do moço de Viana mas foi eleito pelo PSD, informar os ainda residentes do prédio sobre a sua real situação? Porque não dizem a verdade, porque não informam as pessoas que o PSD de VRSA meteu as pessoas na rua para a CM poupar dinheiro, conforme informou o FAM já em 2018? Veja-se o que a São escreveu para o FAM: « "O município já efetuou a revisão do contrato de arrendamento estabelecido com o Fundo de Investimento Imobiliário para o arrendamento habitacional cidades de Portugal deixando de ser intermediário neste processo, o que permitirá, em 2019, uma redução desta despesa superior a 120 mil €."» 

Como é que o Luís Gomes vem agora falar de inconstitucionalidades e o moço de Viana inventa a poção mágica e é tão credível que nem leu os documentos do caso? 

PS: Porque é que o Luís Gomes não contrata a Ângela para impugnar os despejos com o argumento que defendeu publicamente, que os despejos eram inconstitucionais? Porque é que o moço de Viana não pede a quem pagou as molduras grandes da sua foto para pagar ao ilustre causídico Cipriano para impugnar a venda com a tal solução que descobriu quando visitou o prédio?

Sugere-se a leitura do nosso post do dia 4 de dezembro de 2019 [https://largodaforca.blogspot.com/2019/12/golpe-baixo-nos-residente-da-rua-de.html]

QUEM QUER SER O CIGARRINHO DO CHEGA?

 


 

Não nos dedicamos à política nacional e por mais que as ideias da extrema-direita não as discutimos neste espaço, da mesma forma que não discutimos as posições nacionais do PS ou do PSD. Todavia, não podemos deixar de registar que há quem assuma publicamente os seus ideais, que no caso do CHEGA muitos consideram ser de extrema-direita. Não deixa de ser interessante saber quem partilha as ideias de André Ventura aderindo publicamente ao seu projecto. 

É óbvio que ao se aderir a uma lista autárquica da extrema-direita não estamos a aderir apenas a um projecto autárquico, estamos a sancionar um projecto ideológico. E todos sabemos quais são as ideias do líder deste partido. Não deixa de ser um ato de frontalidade os simpatizantes destes ideais darem a cara por uma ideologia e por um líder que defende que um ministro deve ser decapitado ou que pega numa fotografia e chama marginais a cidadãos só pela cor da pele. Ainda que saibamos que este CHEGA de VRSA nasceu no berço do Luís Gomes, será curioso ver estes militantes fazerem campanha nalguns locais do concelho. 

É sabido que o líder do CHEGA tem vindo a pressionar o PSD para uma aproximação, sabe-se da aliança do CHEGA com o PSD nos Açores e que André Ventura. EM termos locais sabe-se que o líder do CHEGA foi presidente da JF de VRSA e que nunca foi visto a tomar posições pela oposição. 

Portanto, a grande dúvida que se coloca é a de saber ao que vem o CHEGA? 

Sabe-se que não vai ganhar, pelo que na hipótese remota de conseguir eleger deputados municipais ou vereadores a dúvida é óbvia? Vai ser oposição ou fará aquilo que se espera em todas as eleições em que os votos do CHEGA possa ser suficientes para formais maiorias do PSD, isto é, aliar-se ao PSD? 

É evidente que o CHEGA não tem projectos autárquicos, apenas quer fazer afirmação ideológica e colocar-se em posição para forçar o PSD a alianças locais. Isso significa que o CHEGA de VRSA pretende divulgar os seus valores ideológicos e conseguir ser um aliado de Luís Gomes. Veremos quem quer carregar o estigma que em VRSA ficou com o nome de “cigarrinho”. Será que o funcionário bancário que lidera o CHEGA assume que se disponibiliza para ser vice de Luís Gomes, ou preferirá continuar no conforto do banco e deixar papel de “cigarrinho” para o número dois ou o número três da lista? Quem quer ser o Cigarrinho do CHEGA?

AINDA QUE MAL PERGUNTE...

 


Hoje ficámos descansados, o ciclista que há muitas semanas foi anunciado como homem do Luís Gomes para a JF de Vila Nova de Cacela, a tal freguesia onde o ciclista não pode treinar porque o PSD deixou as estradas numa desgraça, apareceu num vídeo na página candidato garantindo que o apoiava. Bem esperemos que daqui a dois meses venha fazer outro vídeo garantindo que não mudou de ideias.

Até lá e ainda que mal pergunte, não será melhor requisitar o carro-vassoura para esta corrida autárquica? E quando nos referimos ao carro-vassoura referimo-nos ao das corridas de ciclismo, já que além dos buracos nas estradas municipais de Cacela, há também um buraco nas contas que já é raro as ruas do concelho verem uma vassoura.

RECADO A CANDIDATOS ALDRABÕES

 


 

Alguns candidatos andam a fazer tantas promessas que teremos de recear que se não são loucos nem parvos, terão de ser incompetentes. Compreendo que o Luís Gomes acredite mesmo que a dívida é de apenas 72 milhões como ele tem andado a dizer, enganando tudo e tudo e muito provavelmente a ele próprio. Compreende-se que o candidato dos POCS e da Mão amiga ache que isto é um peditório dos pacotes Nestum e ande a oferecer, empregos, promoções e outras alegrias como se distribuísse pacotes Nestum depois de um peditório da Manita.

As promessas que andam a oferecer, na esperança de ganharem o concurso de Mister VRSA a que parecem estar a concorrer pelas belas fotos dos seus outdoors, não vão poder ser cumpridas. Portanto ou são mentiras ou resultam de não terem lido o que foi acordado com o FAM. Se tivessem lido os documentos saberiam que não vão poder fazer nada sem pedir autorização ao FAM, que a CM está literalmente falida e que metade dos seus programas já está decidido pelo FAM e se o ignorarem correm um sério risco de serem corridos por aquele fundo.

Em vez de prometerem o fim d taxa turística, digam que esta terá de ser cobrada durante os próximos 35 anos!

Em vez de prometerem a água mais barata, informem que a taxa de resíduos que a onera é para aplicar nos próximos 35 anos!

Em vez de prometerem o fim da ESSE ou da taxa de estacionamento digam que esta taxa terra de ser cobrada nos próximos 35 anos e com receitas elevadas!

Em vez de prometerem borlas nas esplanadas, digam que estão obrigados a fiscalizar a sério a utilização do espaço público!

Em vez de andarem a prometer empregos na CM, digam que a CM só pode contratar dois funcionários por cada três que saírem!

Em  vez de promessas aos bombeiros, digam que os apoios à protecção civil estão limitados às receitas da sua taxa!

EM vez de prometerem mais habitações sociais, digam que as que existem estão à venda para pagar a dívida ao FAM!

Estas são apenas alguns dos pontos que deveriam constar do programa de todos os candidatos, já que todos estão obrigados por serem compromissos assumidos com o credor FAM. O verdadeiro presidente da CM não vai ser o escolhido nas próximas autárquicas, mas sim o presidente da comissão executiva do FAM.


O POVINHO GOSTA DE SER ENGANADO?

 


 

Tem razão quem colocou ontem escreveu este comentário no LdF? É verdade que muitos eleitores gostam de ser enganados com falsas promessas e a situação social no concelho é  tão má e os políticos têm tão poucos escrúpulos que até oferecem lugares de POCS a troco de simpatias eleitorais. 

Quando alguém se sente no dever de obediência eleitoral porque vai ter um falso emprego onde ganha metade do rendimento do limiar da pobreza, sem quaisquer direitos teremos de questionar como é que estas pessoas se sentem gratas por receberem um subsídio estatal como se fosse uma gorjeta de um político caridoso. 

É verdade que já há quem tenha decidido o voto porque prometeram casas, compra de prédios que supostamente eram habitação social, garantias de promoção na CM, lugares de assessores, empregos, etc., etc.. É evidente que estes eleitores ainda não sabem que a CM está falida. 

Mas, se uns são enganados há os outros que gostam de receber benesses mesmo sabendo que essas mesmas benesses são conseguidas à custa da destruição de um Município. Há por aí por aí empresários que levaram um o colo e agora querem ser eles a escolher o próximo. Há os que andam a falar de desenvolvimento mas sabem que durante anos apoiaram o regime e nunca abriram a boca.

A história eleitoral de VRSA deveria envergonhar muita gente e não nos referimos aos mais carenciados, aos bairros, ou os grupos étnicos. Referimo-nos aos que se renderam porque o Luís lhe contratou a esposa, aos que há mais de uma década anda a financiar as campanhas, aos que a troco da obediência política receberam compensações em depósitos de gasolina, em horas extraordinárias que não fizeram ou a ajudas de custo sem justificação. 

Agora fala-se muito de luvas e de corrupção, mas não foi apenas a corrupção financeira que arruinou o município. Podem porfender-se os corruptos, mas será mais difícil eliminar a corrupção moral. Anda por aí muita gente que apoiou o Luís ou esteve cobardemente calda, que agora anda armada em líderes da oposição ou, pior do que isso, tentam levar outra vez o Luís ou colo ou porque receiam que este possa perder apostam num sucedâneo. 

MONOPÓLIO

 


 

Sabendo-se que a CM está literalmente falida e só se mantém aberta porque o FAM tudo faz para disfarçar o desastre para o qual contribuiu, quando alguns candidatos autárquicos prometem novas vagas de desenvolvimento ou asseguram que vão fazer mais do que o outro, ficamos com a sensação de que esta terra não existe e faz parte de um jogo de Monopólio, onde o jogo consiste em ganhar eleições acumulando o maior número de promessas. 

Cluster do mar, pavilhão multiúsos, mercados municipais de Monte Gordo e de Cacela, conclusão da obra no mercado municipal na sede do concelho, cluster do mar, fábrica de conservas com mais de 300 trabalhadores, unidade de cuidados continuados, casa do avô, frente ribeirinha, grande hotel na muralha, cemitério de Monte Gordo, alargamento do cemitério de Cacela. 

Não faltam empreendimentos neste jogo de monopólio jogado pelos dois jogadores que num momento de gozo encheram o concelho de outdoors, onde mostram as suas abordagens estéticas, um com ar de D. Joan, o outro com uma pele tão cuidada que parece o rabinho de um bebé. 

O problema é que este jogo não começou agora, começou há mais de dez anos e enquanto um dos jogadores ia criando dívidas junto da banca do Monopólio, o outro ia fazendo peditórios na Mão Amiga e atirando POCS Às centenas para esconder a fome gerada pelo outro. 

É preciso acabar com jogos e batota, o Município está à beira do colapso e não há margem para mais mentiras.

ATÉ NO RED LIGHT DISTRICT [AMESTERDÃO]

 


VRSA EM 469.º NO RANKING DAS ESCOLAS

 


Sabendo-se da importância do ensino para a eliminação da pobreza, um problema sério no nosso concelho, que os políticos oportunistas parece não quererem eliminar, já que é nesse meio que mais apostam em termos eleitorais, a posição do ensino secundário em VRSA no ranking das escolas é preocupante. 

Como se isto não bastasse, é sabido que nesta terra os políticos ganham votos com votos, há quem cobre votos aos que conseguiram ser POCS e ganhar abaixo do limiar da miséria. A verdade é que quem consegue um lugar de repositor de uma loja já está preto do nível médio de rendimentos e ai de quem criticar a empresa por cometer qualquer irregularidade. Há muitos anos que o concelho não consegue fixar quadros e os investimentos apostam em actividades pouco exigentes em qualificações.

 Quando se olha para os rankings tende-se a ver escolas com níveis de competências diferentes, sugerindo que numas escolas o ensino é melhor do que noutras. Isso é verdade, mas a diferença de qualidade das escolas não justifica tudo. É bem provável que localizada noutros concelhos a escola secundária de VRSA teria outros resultados. 

O grande problema da escolas está fora delas, e a melhoria dos seus resultados muito provavelmente depende mais de políticas sociais e de desenvolvimento do que das respostas pedagógicas. Num concelho onde se instalou uma máquina política geradora de pobreza, assente na articulação de políticas de emprego e sociais geridas pelo trio formado pelo CM, Mão Amiga e IEFP, dificilmente os resultados poderiam ser outros. Não se pode esperar que quando se promove a pobreza se consigam grandes resultados escolares.

ELES FAZEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA…

  


Um diz que fez e o outro diz que vai fazer mais, mas como será mais competente conseguirá fazer mais com menos dinheiro. É uma abordagem dos candidatos ditos “competentes”, se um oferece empregos o outro diz eu vai comprar prédios para impedir despejos, é a lógica dos velhos “caga milhões” da Feira da Praia, vendedores que ofereciam pihas de mantas, colchas e toalhas por meia dúzia de milhões. 

Será que os concelhos vizinhos estão pior do que o nosso? Basta olhar à volta que depois de tudo o que ele fez, estamos pior do que o outros. Tavira deixou-nos para trás e basta passar de uma estrada municipal de VRSA para que se perceba a dimensão do nosso desastre. As estradas de Cacela estão em tal estado que até parece que a escolha do candidato à JF pelo PSD nos faz pensar que há quem mereça acabar as eleições no “carro vassoura”. 

E já estão com sorte, porque aquilo que vimos recentemente o carro dos ciclistas é bem mais tranquilo do que a famosa “Ramona”, que ainda há pouco tempo fez uma corrida entre VRSA e Évora. 

Com um orçamento médio de 30 milhões de euros por ano nos 16 anos de PSD iniciados com Luís Gomes e concluídos por Luís Romão, terão sido gastos cerca de 480 milhões de euros. A este montante teremos de acrescentar cerca de 140 milhões em dívidas, o que perfaz um total de 620 milhões. Falta ainda acrescentar as comparticipações de fundos europeus e nacionais em muitas obras e que só na famosa rede de esgotos representaram mais de 40% do investimento. Se considerarmos um montante próximo dos 80 milhões não estaremos longe do montante total, pelo que os nossos brilhantes autarcas, chegaremos à verba de 700 milhões de euros. 

Será que estes 700 milhões de euros foram bem gastos? Não foi ele que fez, porque com tanto dinheiro qualquer um faria o mesmo e muito mais, deixando uma autarquia bem equipada, com recursos humanos adequados, com equipamentos, sem que os municípios estejam a ser esfolados vivos pela Águas VRSA e pela ESSE.

SUGESTÃO DE PROGRAMA ELEITORAL

 



O Luís diz que fez tudo e que agora se vai dedicar Às pessoas, o Araújo não só instalou mais outdoors do que o Luís e diz que vai fazer ainda mais, mas com menos dinheiro. Nem um diz o que vai fazer às pessoas  que com as suas brincadeiras deixou colectivamente endividadas, nem o Araújo diz onde está a mina que lhe vai dar dinheiro para fazer mais. 

Todos sabemos que em muitos actos eleitorais os eleitores gostam mais de escolher os mais mentirosos e criativos na forma de mentir, ainda que saibam que o antigo Luís que deixava cair notas dos bolsos é agora candidato a pedinte autárquico, da mesma forma que sabem que se o outro reparasse o telhado da sede do seu partido já não seria mau. 

A verdade é que o Município está insolvente , que o verdadeiro presidente da CM é o contabilista de Borba e que todos os que fazem promessas generosas são candidatos ao título do melhor mentiroso. A terra não tem uma verdadeira CM, esta serve apenas para cobrar taxas e pagar dívidas. A coisa está tão mal que o IEFP não coloca POCS Às centenas, como fez em 2017 para ajudar a São a ser eleita e até a Mão Amiga passou de caridosa a precisar de caridade. 

Mas mesmo que consigam arranjar uns tostões e o contabilista de Borba não os obrigar a reduzir a dívida, não se esqueçam de que foi o Luís e a São a decidir as próximas obras, tantas são as que deixaram por concluir. Pavilhão multiúsos a servir de arrecadação, obra do mercado municipal por concluir, sistema de recolha de lixo arcaico, frente ribeirinha numa situação de desastre, mercados municipais de Monte Gordo e de Cacela por remodelar, Monte Gordo sem cemitério e o de Cacela À espera de solução, estradas municipais numa desgraça. 

Portanto, uma sugestão aos candidatos: deixem-se de mentiras criativas.

NO ALASKA

 


AS 10 MELHORES PRAIAS DO PAÍS

 



O incansável Luís no seu primeiro post de campanha abarbatou-se com a imagem da praia de Cacela Velha, insinuando que era considerada uma das melhores do mundo graças a umas pequenas obras de gosto duvidoso e de qualidade questionável. Agora vemos a Lonely Planet escolher as 10 melhores praias do país, ignorando todas as praias do sotavento algarvio. 

Praias quase selvagens, com elevados níveis de protecção ambiental, situadas em plenas reservas ambientais são ignoradas em favor de algumas praias de qualidade mais do que duvidosa. Porquê? 

Não se tratando de uma dessas escolhas pagas, muito comuns neste tipo de rankings é inevitável questionar o porquê desta situação. Não poderemos atribuir culpas exclusivas às autarquias, já que são demasiados os concelhos desprezados para considerarmos que os autarcas são os responsáveis. 

Não serão os responsáveis mas terão responsabilidades. Como explicar que uma praia de reconhecida qualidade nos rankings mundiais é ignorada num ranking nacional? O que explica que a praia de Monte Gordo seja ignorada sistematicamente? 

Em todo o caso o Município poderia fazer algo mais pela imagem. Mas por cá a tradição do Município tem sido gastar fortunas a promover o culto da personalidade dos autarcas, ignorando a promoção da economia do concelho. A verdade é que o Luís, com a conivência de muita gente da suposta oposição gastou milhões a promover Cuba e esqueceu-se de promover a nossa terra. Por outro lado, parece que alguns empresários apostam mais nos favores dos políticos do que no marketing para conseguirem melhores resultados.

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO INCOMODA MUITA GENTE

 



Há muito que alguns políticos e outras personagens locais tentam silenciar o Largo da Forca, já fizeram queixas judiciais, já recorreram a um hacker local, já fizeram denúncias às plataformas das redes sociais Facebook e Blogger a torto e a direito. A verdade é que a liberdade incomoda muita gente e com os grandes partidos assaltados por gente sem valores democráticos, não nos admira ver páginas sujas lançadas por gente que se diz herdeira de Mário Soares. 

Mas nunca vimos tanto desespero para silenciar o Largo da Forca. Primeiro criaram uma página com o único objectivo de difamar e assustar, Mas ao fim de um ano de elogios ao candidato, à amiga São Cabrita e mesmo com o lançamento de uma página anónima que servia para martelar e até usava a mesma foto de um conhecido candidato, nada conseguiram. 

Agora andam a arranjar desculpas para que as plataformas do Blogger e do Facebook eliminem a página. Consta que até foram pedir ajuda ao candidato arqui-rival para se juntar a eles nas queixas. Já foram mais longe r circulam fotos, nomes e moradas, para que algum jagunço lhes faça o serviço. Entretanto vão mandando provocadores escrever comentários ofensivos e debaixo nível, muitos deles com evidentes ligações a um dos candidatos. 

Agora algum causídico idiota terá descoberto a pólvora e certamente encontro a solução para silenciar o LdF. Desataram a fazer queixas as plataformas acusando-nos de não respeitar as suas regras. Como se pode ver na imagem não tiveram sorte, aqui não se difama como eles fazem nas páginas oficiosas do candidato, usam-se imagens que são nossas, que nos são enviadas por quem nos envia mensagens, fotos de plataformas de imagens livres ou, muito simplesmente, imagens colocadas na web sem reserva de direitos de autores. 

Porque será que estão tão desesperados por silenciar o LdF? A São Cabrita tudo fez para nos calar e depois todos perceberam porquê. A verdade é que a liberdade de expressão não agrada aos que têm pedras no sapato. 

Podem continuar a fazer ameaças, dizer que quando forem presidentes a primeira coisa que farão é acabar com o LdF, mandar mais provocadores fazer comentários ofensivos ou porem a circular nomes, moradas e fotos tiradas abusivamente. Não nos calarão. 

PS: parabéns atrasados ao senhor que quer ser o DDT de VRSA, mas que para o conseguir já percebeu que tem de nos silenciar primeiro.

NA EURODISNEY [PARIS]

 


IRRESPONSÁVEIS

 



Promessas de promoção, ofertas de empregos, fazer mais do que se fez com menos dinheiro, lugares de assessor, novos impulsos ao desenvolvimento, enfim, um chorrilho de mentiras, o que vamos ouvindo de alguns candidatos irresponsáveis e que não sabem ganhar votos sem recorrer à mentira. 

Não passam de políticos de uma espécie de “Portugal dos Pequeninos”, que ou são mesmo néscios e nem sabem como estão ou deixaram as contas do Município, ou consideram que os vila-realenses são tão idiotas que engolem todas as suas mentiras. 

Como é possível prometer mais amanhãs maravilhosos quando se deixou o concelho arruinado, onde só o que ficou por fazer ou foi deixado a meio daria para vários mandatos? 

Como é possível dizer a um jornal que se vai fazer ainda mais do que o antecessor, mas com menos dinheiro, quando é sabido que não há dinheiro e nem se diz o que de tão grande se vai fazer? 

Deixem-se de promessas da treta, deixem de ser imbecis, a CM está falida, o dinheiro mal chega para pagar vencimentos, há um acordo com o FAM com regras draconianas que matam a maioria das falsas promessas. Deixem-se de promessas e de outdoors, o que oi concelho precisa é de rigor e honestidade, porque o ciclo de mentiras e de mentirosos pode levar ao seu colapso.

TRANSPARÊNCIA


 

A opinião pública costuma associar o sucesso no combate à corrupção às condenações pelos tribunais. Esta é uma dimensão desta realidade e sem a eficácia da justiça na condenação dos prevaricadores é evidente que se perde o mais poderoso meio de dissuasão. Mas a verdade é que a melhor forma de combater a corrupção está a montante dos tribunais. 

Um exemplo, a lei tem vindo a ser cada vez mais exigente em matéria de contratação pública, obrigando à realização generalizada de concursos e a um cada vez maior transparência destes. O que sucedeu na CM (incluindo a SGU)? A regra era as adjudicações diretas e, nalguns casos, recorria-se mesmo ao fracionamento de despesas, para que não aparecessem na BaseGov e desta forma não respeitar a lei. Um bom exemplo desta prática foi o pagamento do Filme as “As horas de luz”. 

O relatório do FAM relativo ao ano eleitoral de 2017 condena esta prática e obriga a CM a mudar de prática. Como é sabido à orgia financeira do Município, neste ano eleitoral foram distribuídos pela “benfazeja” Mão Amiga quase 400 mil euros de donativos monetários, enquanto o IEFP fornecia centenas de POCS à São Cabrita. O que fez a São? Deixou as adjudicações diretas e passou a fazer consultas prévias, que eram ganhas sempre pelo mesmo empresário, que tem um viveiro de empresas com sede em Alcoutim, já que uma única empresa não pode contratar mais do que cerca de 72 mil euros em dois anos seguidos.   

Se prender corruptores é bom, será melhor ainda que se criem condições para que os candidatos a corruptores tenham de enfrentar dificuldades. Isto implica a adoção de medidas que passam pela transparência dos procedimentos, porque quanto mais forem escrutinadas as situações, mais fácil será a identificação e denúncia das situações de corrupção. 

EM VRSA o Município esconde tudo, até os documentos que vão para aprovação nas sessões de câmara são tratados por confidenciais, inclusive por alguns vereadores da oposição, que acham que assim estão em vantagem. Sem que o Município seja transparente dificilmente se pode confiar na ausência de corrupção ou de tráfico de influências ou peculato.

NA PRAÇA DE TIEN AN MEN [BEIJING]

 


NA CIDADE DO VATICANO

 


POBREZA


Quando em pleno Algarve, uma região que cria riqueza a um nível superior à média nacional, ao ponto de a UE a colocar num patamar superior mesmo à escala europeia, vemos um concelho como o de VRSA, com condições especiais para se desenvolver e constatamos que os “senhores” da terra em vez de sempre empresários, são as personalidades que gerem a caridade privada ou mesmo a pública. 

Toda a gente sabe como a caridade pública e privada tem sido usada para olear a máquina eleitoral da direita, são públicos os gestos “caridosos” destas personalidades. Foi necessário o concelho bater contra a parede da dívida e o FAM proibir o jorro de recursos financeiros do Município para a Mão Amiga, para que o esquema parasse. 

Em 2017 a São Cabrita foi eleita pela pobreza, se no Brasil houve uma telenovela dedicada à rainha da sucata, por aqui tivemos a autarca dos pobres. A Mão Amiga, a instituição que alguém garantiu ser benfazeja e nada ter que ver com  política, distribuía centenas de milhares de euros em donativos monetários, ao mesmo tempo que ajudava o IEFP a colocar dezenas de POCS. 

Não admira que apesar do “denodo” [termo bafiento típico de seminaristas] de instituições como a Mão Amiga e o IEFP a pobreza insista em se manter. A verdade é que o negócio da pobreza não só tem dado estatuto pessoal a uns, como tem ajudado outros a ganhar eleições. 

Só é possível combater a pobreza pondo fim a este esquema oportunista, trazendo democracia, transparência e progresso e devolvendo as instituições públicas a autarcas eleitos de forma livre e a gestores competentes que sirvam o interesse público em vez das suas ambições políticas pessoais.


CHEGARAM A MARTE ANTES DOS CHINESES!

 


CORRUPÇÃO NO MUNICÍPIO DE VRSA

 


 

A primeira dúvida que se coloca num caso de corrupção, como o que envolve a ex-autarca do PSD, fortemente indiciada por corrupção e prevaricação, é se está perante uma situação pontual ou se é muito mais do que isso, havendo nesse caso motivos para recear uma prática generalizada de comportamentos indiciadores de crimes como o peculato, a prevaricação, a corrupção ou o tráfico e influências. 

A sugestão deste tipo de práticas na CM foi feita pela própria autarca numa reunião com o dono do lote de terreno que vendeu de forma abusiva como se fossem propriedade do Município, em conjunto com os agora famosos terrenos do Vasco da Gama. Alguém gravou essa reunião o que nos permitiu saber de algumas coisas pela boca da autarca. 

Aliás, é a própria autarca que lança suspeitas sobre o líder local do PSD e agora candidato autárquico deste partido, bem como sobre Pedro Pires, o rapaz que é um funcionário da CM, ainda que haja quem diga que é mais visto a distribuir bolos do que a trabalhar para o Município que lhe paga o ordenado. Aliás, a autarca do PSD caía em desgraça começou cedo a alijar responsabilidades, já em Janeiro de 2019 dizia ao Jornal do Algarve que “quem conduziu sempre o pelouro financeiro e as grandes opções do plano foi o anterior presidente, tal como eu estou a fazer agora.” 

Mas na reunião com o proprietário do lote que vendeu abusivamente a autarca escolhida por Luís Gomes foi clara, sugerindo muita coisa a roçar o crime. Eis algumas declarações que mereceriam algumas explicações: 

«Sabe que ele [Luís Gomes] telefonou-me a dizer que “Há tenho aqui gente interessada no terreno e eu perguntei «há algum problema com o terreno?». Não, não, está tudo limpinho. Portanto, nem agora me falou neste problema, mas eu também não lhe disse nada.» 

«Hoje vêm cá com o Pedro Pires uns senhores para verem o terreno do Parque de Campismo, cujo terreno também não está bem registado, e vêm com o Pedro…» 

«Reuniões do executivo no último mandato nem uma. E qual é o meu receio agora? É que muitas vezes e por confiar, vamos lá ver, o último mandato ele praticamente nunca estava cá, então eu é que o substituía, então está a ver o que é, imagine, vinha cá o  … e eu ficaria a olhar para isto, agora eu vou ter de perguntar ao presidente, e eu dava, desculpe lá a expressão, eu dava bordoada até dizer chega…» 

«O Luís vem-me propor coisas que ele como presidente não fazia. Também sou uma traidora. Então tu como presidente não fazias isto e agora queres que eu faça, então mas como é que é isso … sem necessidade nenhuma de ele fazer estas coisas.» 

Se a ex-autarca falava assim em Fevereiro de 2019 com pessoas que mal conhecia, não hesitando em atirar as mais variadas suspeitas sobre Luís Gomes e Pedro Pires, imagine-se o que seria se contasse tudo o que sabe. 

É assim a própria São Cabrita a lançar a suspeita, levando-nos a pensar que não estamos perante um caso pontual de ilegalidade, mas sim perante uma prática generalizada e continuada.

TAMBÉM ESTÃO NO EVERESTE

 


TANTO DINHEIRO

 


Desde vídeos produzidos em estúdio a outdoors não param de nos surpreender com tanto dinheiro. Estarão os partidos tão empenhados em salvar em VRSA que decidiram investir por estas bandas? Talvez, teremos de admitir que há por aqui candidatos tão empenhados em que os seus partidos nos salvem, que convenceram os de Lisboa a investir mais num retrato de um candidato local no que na candidatura do Medina em Lisboa. 

Desconhecemos o que leva os grandes partidos a investirem mais em VRSA do que em qualquer concelho. Com muito boa vontade acreditamos que o Rui Rio tem um fraquinho pelo Luís Gomes que o leva a investir em VRSA o que não investiu em qualquer outro lugar. Acreditamos que o trabalho desenvolvido pelo Álvaro Araújo na Mão Amiga e nos POCS da Cabrita tenha levado o António Costa a meter os olhos nele e a abrir os cordões à bolsa. 

Mesmo assim desconfiamos que tanto dinheiro é motivo para receios. Serão mesmo os partidos a investir dos seus orçamentos para a campanha, ou haverá simpatizantes tão generosos que de forma interessada dão dezenas e milhares de euros a estes candidatos? 

Esperemos que assim seja e que daqui a uns meses não andem a mudar o Parque de Campismo de nascente para poente, para depois lançarem grandes empreendimentos imobiliários em nome do dinamismo empresaria, do emprego e do progresso.




JÁ SÃO VISTOS NA PRAÇA VERMELHA [MOSCOVO]

 


DEVEMOS-LHES ALGUMA COISA?

 


 

Andam por aí candidatos de dois partidos armados em homens do fraque dos votos, cobrando votos aos vila-realenses como se todos estivéssemos em dívidas para com eles. Segundo a lógica deles devemos dar-lhes o voto em sinal de gratidão. 

O Luís Gomes anda por aí a sugerir que fez uma série de coisas como se sem a sua generosidade nada tivesse sido feito, escondendo que depois de tudo o que fez fomos ultrapassados por muitos concelhos nos ultrapassaram. Só se esqueceu de dizer duas coisas, que nada fez com o seu dinheiro e que quase tudo o que fez ficou por pagar. 

O deputado do PS sentiu-se diminuído e como em matéria de marketing eleitoral segue a receita vitoriosa do seu velho amigo, decidiu cobrar a sua dedicação à terra nos seus empregos. Será que os lugares de professor e no IEFP do candidato foram desempenhados a título de voluntariado? Bem, calhando é por isso que o homem tem uma brilhante carreira de nomeações no IEFP sem ter feito um único concurso, situação um pouco anormal, senão mesmo ilegal, no Estado. 

Um gastou dinheiro à tripa forra, o outro tem um bom emprego sem concursos e são os que ganham menos do que eles, que têm de fazer concursos e que trabalham a vida toda que ainda estão em dívida com eles? Fizeram-nos o favor de viver melhor do que os outros à custa do Estado e da política? 

Convenhamos que este discurso que visa inverter as situações, colocando os eleitores numa posição de endividados em relação aos políticos além de abusiva e oportunista, não passa de parolice de políticos incompetentes e desajeitados.


AINDA QUE MAL PERGUNTE

 


Porque será que quando aqui se escreve apareça gente que supostamente eram da oposição a exibir tanta azia? Porque será que temas como a Mão Amiga e os POCS deixa tanta gente nervosa? Será pelos acontecimentos que levaram a São Cabrita a pedir a demissão para evitar males maiores? PS: quando o senhor que foi despejado aqui do Largo nos sugeria que a São tinha ganho as eleições com a ajuda da Mão Amiga não ficava tão nervoso...

TAMBÉM ESTÃO NO POLO NORTE

 


MÃO AMIGA

 

Aquando da detenção da ex-presidente da CM, por fortes indícios criminais, foi notícia que a autarca suspeita do crime de corrupção terá justificado os dinheiros como destinados a uma IPSS. A associação da ex-autarca à Mão Amiga é feita por muita gente, sabendo-se das relações próximas entre a ex-autarca e a presidente da instituição. Uma relação que muitos defendem resultar do papel desta instituição nas vitórias eleitorais do regime e, em particular, nas eleições autárquicas de 2017.

As relações entre a CM e a Mão Amiga traduziram-se ao longo de anos na entrega de elevadas quantias a esta IPSS. No ano eleitoral de 2017 o apoio da CM ultrapassou os 350.000€, montante equivalente aos donativos monetários concedidos pela Mão Amiga, uma quantia absurda e inexplicável num ano em que a CM já estava insolvente e recusava-se a pagar as dívidas a fornecedores, ignorava os compromissos assumidos com o Estado no âmbito do PAEL e mandava à fava o acordo com o FAM. 

Mas as relações entre a CM e a IPSS não se ficavam por aqui, eram relações triangulares com o IEFP, já que a gestão da pobreza envolvia os apoios sociais do Estado, geridos por este instituo. Aliás, estas relações não se limitariam a relações formais entre instituições diferentes, já que o responsável do IEFP aparecia igualmente na Mão Amiga. 

Quando a Mão Amiga distribui centenas de milhares de euros em donativos monetários num ano eleitoral e o responsável do IEFP diz dois anos depois, numa assembleia geral que essa instituição não faz política, passando um atestado de idoneidade que ninguém lhe tinha pedido, como se alguma nuvem negra pairasse sobre a IPSS, questionamo-nos sobre a razão de vermos um dirigente do IEFP a passar atestados de idoneidade política a uma instituição que ouvia muitas críticas por parte de setores da oposição ao regime da São e do Luís. Pode um dirigente do Estado que atribui subsídios a uma instituição privada estar nos órgãos desta instituição? 

O problema é que é do conhecimento público que muitos POCS apesar de ganharem miseravelmente ainda eram vítimas de atrasos de pagamentos, situação que foi demasiado frequente e que era do conhecimento das autoridades envolvidas, já que participaram em reuniões. 

Agora que alguns vereadores da oposição estão tentando fazer investigações de processos antigos, fazemos a esses mesmos vereadores que venham um pouco mais para o presente e proponham que seja feita uma auditoria às relações entre a CM e a Mão Amiga, para apurar como eram atribuídos os donativos monetários, bem as razões para os atrasos nos pagamentos aos POCS.

TAMBÉM ESTÃO NO ESPAÇO [ISS]

 


A HERANÇA MISERÁVEL

 


O que eles nos deixaram ao fim de década e meia de má gestão e de convivências pessoais e partidárias, foi muito mais e muito pior do que uma dívida que será paga em mais de três décadas, estando ainda por nascer os que terão mais de 30 anos quando a CM recuperar a situação financeira que encontraram.

 

A herança deles foi ainda pior, deixaram um concelho moralmente corrompido, onde muitos ficaram a pensar que é normal os autarcas darem envelopes com dinheiro ou as IPSS como a Mão Amiga distribuírem mais de 350 mil euros em donativos monetários em ano eleitoral. 

A verdade nua e crua é que muita gente se vendeu e não foram apenas dos “dos bairros”, muita gente deste concelho recebeu favores dos mais variados tipos, desde empurrões em carreiras no Estado a favores dos mais diversos tipos. Ao logo de anos vimos muitos bandeados a passarem-se do PCP e do PS, por vezes famílias inteiras, como vimos políticos da oposição a bajular o LG em dias de campanha eleitoral. 

Ainda hoje há quem acredite que temos políticos capazes de inventar dinheiro, de um lado prometem que voltaremos à orgia financeira do passado, do outro há quem assegure que consegue fazer mais com menos dinheiro. A lógica de algumas campanhas a que estamos a assistir vai no sentido de alimentar este processo de corrupção moral como principal instrumento eleitoral. 

Uns cobram os favores do passado, os outros oferecem lugares de assessores, promoções e nomeações. São farinha do mesmo saco e usam o lamaçal ético em que transformaram o concelho, como se a democracia fosse este jogo sujo de oferta de favores e os melhores candidatos fossem os que oferecem mais.

JÁ ESTÃO NA ANTÁRTIDA

 


A NOVA MARAVILHA DE MONTE GORDO


O grande passadiço de Monte Gordo foi um do golpes mais brilhantes da gestão do Luís e da São. Com o argumento da reposição das dunas foram buscar dinheiro a fundos ambientais da UE e construirão o passadiço. Assim foi criada uma estrutura elevada que permitiu a construção de restaurantes panorâmicos e, coincidência das coincidências, até a família do Pedro Pires teve direito a um restaurante. 

O problema é que apesar de algumas tentativas de evitar a formação de dunas, o que talvez explique a sua menor dimensão nas traseiras de alguns restaurantes, a natureza é teimosa e está a fazer-lhes a vontade e as dunas vão-se formando. Até já vimos um dono de restaurante mobilizar 13 dos seus trabalhadores da construção civil para arrancar a vegetação nas traseiras do seu restaurante. 

Basta olhar para uma fotografia de satélite para se perceber qual a área que mais tarde ou mais cedo será ocupada pelas dunas primárias e secundárias. Em poucos anos as areias já estão invadindo a marginal, algumas das escadas de acesso à praia que davam acesso às antigas passadeiras já estão cobertas. Até já há no passadiço quem sonhe com o regresso do Luís Gomes para que este desfaça o que fez. Com o Pedro Pires à frente da associação dos restaurantes do passadiço não admira que a promessa já tenha sido feita. 

Para já, a ex-autarca caída nas malhas da corrupção, teve uma brilhante ideia, inventou um muro no lado poente do jardim. Aparentemente tem objectivos decorativos, mas a verdade é que visa impedir a invasão da marginal pelas areias, já que mesmo com a elevação do piso é uma questão de tempo para que as areias estejam ao nível do piso. Será também uma questão de tempo para que as areias se acumulem junto ao muro, obrigando a que seja construído um muro ainda mais elevado. 

A grande maravilha do passadiço já de lugar a mais uma nova maravilha, o Muro de Monte Gordo. Só que de maravilha o desastre é evidente. Em nome da natureza montaram uma área de negócios, a mesma natureza vai criar um problema que já é mais do que evidente. O Duna Mar é protegido artificialmente com barreira e vegetação estranha, muitos restaurantes estão num buraco no areal, muitas zonas das passadeiras já está a ser invadida pelas areias. 

Usaram a natureza para sacarem fundos europeus e construírem uma plataforma para restaurantes panorâmicos e a natureza foi generosa, a marginal vai ser invadida pela dunas e muitos dos restaurante ficarão escondidos entre o mar e s dunas, enquanto o Duna Mar e o Hotel Vasco da Gama correm o risco de ver as dunas superarem os seus muros.

TAMBÉM ESTÃO NO MOULIN ROUGE [PARIS]

 


QUEM AJUDOU A SÃO CABRITA A SER PRESIDENTE?

 


Como é que uma personalidade política sem grandes rasgos de competência conseguiu chegar a presidente da CM, acabando por abandonar o cargo a meio entre a detenção e a divulgação das medidas de coação, muito provavelmente para evitar a prisão preventiva, porque ao demitir-se eliminou o risco de continuação da actividade criminosa ou perturbação do inquérito? 

Antes de mais, porque chegou às eleições com a imagem de bondosa e dedicada, enquanto o executivo mais incompetente e desastroso do país conseguia apresentar-se como um modelo de competência. O PSD conseguiu comprar muita gente da oposição, descredibilizando os restantes partidos com representação nos órgãos da autarquia. 

Em segundo lugar, porque a história dos executivos de Luís Gomes e da São Cabrita são uma longa história de conivências políticas pessoais e partidárias, Os milhões mandados para Cuba, os empregos oferecidos a familiares de figuras da oposição, as cunhas aos governos em favor das carreiras de políticos da oposição, as fortes ligações ao mais alto nível de governantes do PS, tanto no governo de José Sócrates como o de António Costa, as “gorjetas” a figuras como a esposa do ainda ministro da Administração interna, sob a forma de encomenda de estudos, permitiram ao PSD de VRSA neutralizar a oposição. 

Não só foram incompetentes como nas eleições autárquicas de 2017 a São Cabrita contou com o boicote por arte de algumas personalidades do maior partido da oposição, que dois anos depois e a meio do mandato autárquico conseguiram lançar o seu candidato. Desde então vemos os mentores dessa candidatura a defender a São Cabrita na página mais suja que VRSA já viu na internet. O Culminar deste apoio foi a defesa da São num comunicado do PS poucos dias antes da autarca ser detida. 

Um quarto alicerce da São foi a substituição de políticas de desenvolvimento por um assistencialismo que visou a manutenção da miséria, de forma a transformar os mais carenciados (etnias e bairros) num exército eleitoral dos caciques locais.  Na base desse alicerce estava uma IPSS onde pontuavam a pessoa mais próxima da São Cabrita e o agora candidato do maior partido da oposição. 

Esta máquina geradora de miséria e de vitórias eleitorais não se ficou pela distribuição de donativos monetários em ano eleitoral, que poderão ter chegado aos 350 mil euros que foram financiados pela CM. Outro instrumento miserável que tem estado presente na política local são os famosos POCS, que terão atingido níveis quase absurdos em 2017. 

A vitória da São foi alimentada pela misérias e por gente miserável, mas não os pobres, gente com boa vida e boas carreiras conseguidas à custa de um concelho deixaram à beira do colapso.

ESTÃO EM TODO O LADO

Isto é (mau) marketing político, narcisismo ou algum concurso de beleza organizado pela CMTV?

 




MAIS DE 4.000 SEGUIDORES

 


 

Tem valido de tudo para tentar silenciar o Largo da Forca, queixas e queixinhas, ataques informáticos, processos difamatórios. Desde a São ao candidato do Setúbal todos nos têm chamado mentirosos. Hoje já todos percebem as razões da São para tentar-nos silenciar, todos sabemos como as conivências políticas que no passado tão bons resultados lhes deram, agora são verdades inconvenientes. 

Até criaram uma página para durante um ano difamarem esta página diariamente, valeu de tudo a essa página suja a que de forma indigna deram o nome de “Democracia VRSA”, como se os métodos sujos da difamação tivessem alguma coisa que ver com democracia. Até tentaram alianças com aquele que dizem ser o Belzebu, para nos calarem a qualquer custo. Valeu de tudo um pouco, somos acusados de todas as cartas anónimas, até as dos namorados ressabiados com os avanços de bonitões. 

A verdade é o tempo tem dado razão ao Largo da Forca, nunca aqui se disse algo que fosse mentira e quando nos enganámos não hesitámos em pedir desculpa. É por isso que gostem ou não e por mais que alguns espumem ódio, esta página cresce e merece o reconhecimento de cada vez mais vila-realenses. 

Eles sabem que ninguém aqui quer tachos, alguns até sugeriram que nos iam prestar homenagens, se não fosse o nosso apego à verdade e a VRSA. Quando perceberam que não os iríamos ajudar a enganar os vila-realenses em vez de homenagens preferiram a difamação e os ataques. 

Podem difamar, podem fazer ataques informáticos, podem tirar e divulgar fotos na esperança de algum sicário lhes fazer o serviço, mas não nos calarão e estaremos aqui ao serviço do nosso concelho, sem qualquer ambição de obter benefícios, até porque nem precisamos deles, não temos dívidas, não precisamos da CM para empregar filhos, os lugares de adjuntos e assessores não são convidativos. Não viemos para subir na vida à custa da política e muito menos para empregar a família. 

São cada vez mais os vila-realenses que acreditam nesta página e percebem que não foram os falsos opositores que mudaram esta terra, que devolveram a coragem de falar, que acabaram com o medo. Não admira que já tenhamos ultrapassado os 4.000 seguidores e os 3.700 likes, sem convidar ninguém, tudo gente que diz presente nesta luta por devolver a dignidade à nossa terra. Não admira que num concelho com cerca de 19.000 habitantes os posts cheguem a milhares de pessoas, recentemente um post passou a barreira dos 10.000, chegando a mais de 11.000 pessoas. 

A todos um obrigado pela confiança.

POLÍTICA SUJA, AMIGOS E HIPOCRISIA

 


O que mais impressiona neste caso de corrupção que envolve a ex-presidente da CM é o comportamento da classe política local, cada vez se percebe melhor que ou se calaram e optaram por assobiar para o ar, como se o assunto não lhes dissesse respeito, ou fizeram declarações e comunicados mais preocupados com a sua imagem do que com o futuro da antiga companheira. 

É impressionante como nem um deputado municipal do PSD abriu a boca, como se nada tivessem que ver com a gestão do Município, como se o negócio que levou a ex-presidente a Évora não tivesse merecido a aprovação da Assembleia Municipal. Como é que se pode entender o silêncio de Carlos Barros, presidente da Assembleia Municipal? 

O presidente da AM e, em particular, o seu presidente e os deputados municipais da maioria não podem assobiar para o ar, a alínea a) do n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 75/2013, relativa ao estatuto jurídico das autarquias locais é claro: 

«Acompanhar e fiscalizar a atividade da câmara municipal, dos serviços municipalizados, das empresas locais e de quaisquer outras entidades que integrem o perímetro da administração local, bem como apreciar a execução dos contratos de delegação de competências previstos na alínea k) do número anterior.»

A hipocrisia política não se fica pelos do poder, também os que se lembraram que eram oposição há um mês atrás andam agora a falar do tema, mas esquecem-se de que muito recentemente elogiaram a São cabrita. Ainda há muito pouco tempo o PS do Álvaro Araújo dizia em comunicado que “Além da história de ficção contada em formato virtual à comunicação social, Luís Gomes protagoniza também uma profunda ingratidão para com a sua sucessora, Conceição Cabrita, que passou quase 4 anos a tentar tapar uma parte dos buracos que ele abriu.”. Coitada da São, andou a “tapar buracos”…. era uma santa.

Aliás, quando a senhora foi presa e o LdF fez um post a abordar o assunto, a página suja de apoio a Álvaro Araújo, de que muitos dizem ser obra de um conhecido contabilista com sede nas saias dos Gomes, optou por mais um ataque ao LdF em defesa da São Cabrita. O ódio dos do Araújo leva-os a ler o que não se escreveu e às 14h30 ainda dizia que a presidente teria sido detida: “Conceição Cabrita, terá sido detida. Alguns incultos das nossas praças, e principalmente dos nossos largos, logo vieram tentar condenar a presidente. 

Agora já todos parece darem a entender que nunca apoiaram a São, que nunca vestiram camisolas “agora é São”, que nunca as convidaram para jantar em casa para que ela os convidasse para vice-presidente da autarquia e nunca disseram que ela era uma “santa” . Provavelmente a página anónima de apoio ao Araújo não colocou posts quase diários de apoio à São. Ainda vão dizer que não conhecem a Mão Amiga e que nunca foram colocados POCS em barda em ano de eleições, para ajudar a São a ser eleita. 

Nunca se viu tanta hipocrisia, uns calam-se, o outro anda a fazer de conta que foi eleito na semana passada como independente nas listas do PS e até já meteu o cunhado do Setúbal em assessor (será para receber recados?), já ninguém se lembra da São e muito menos de serem seus amigos. 

Com amigos destes a São ainda vai preferir os inimigo.