| UNIDADE OU AUTOCRACIA? |




Agora que a São Cabrita está em dificuldades porque enfrenta as limitações resultantes das suas decisões do passado ou das decisões em que participou ou que apoiou, começa a ouvir-se muito falar em unidade. A ideia faz algum sentido e foi por isso que no início desta crise aqui se propôs que a CM envolvesse vereadores da oposição, a quem a São, o mano e a sua maioria não só recusaram pelouros como os têm ignorado ao longo de 14 anos.

Mas a mesma São que nunca deu qualquer importância ou manifestou grande consideração por quem quer que seja da oposição, sejam vereadores ou deputados municipais, chegando ao ponto de lhes dizer do alto da sua habitual arrogância que tinha sabido ganhar as eleições, ignorou essa proposta e em vez de chamar a oposição a participar e opinar sobre as suas decisões, aproveitou-se da situação de crise para transformar aquilo que já era um modelo autoritário num verdadeiro regime autocrático e sem qualquer democracia.

A São é um presidente de câmara sem qualquer controlo democrático a partir do momento em que, com a desculpa do coronavírus e a colaboração dos deputados municipais e vereadores da oposição, decidiu adiar (aparentemente sine die) as reuniões da CM e da Assembleia Municipal. O mais incrível é que isto foi decidido ainda quando nem sequer havia qualquer caso de contaminação comunitária do coronavírus.

Compreende-se a estratégia da São, se as coisas correrem bem devemos isso a ele que pediu à ECOAMBIENTE para lavar dois um três locais com água e lixívia. Se as coisas correrem mal ela fez tudo o que lhe foi possível, tendo estado sozinha na CM e sem o apoio de ninguém.

Há políticos que nunca perdem uma oportunidade para usar os acontecimentos em seu favor, estamos vendo isso nos EUA com um presidente que não ousa lançar o país numa catástrofe porque recreia que os resultados económicos de uma quarentena lhe prejudiquem a reeleição ou que na hora de apoiar os Estados com os recursos federais não hesita em dar tudo aos Estado que o apoiam. Não é difícil de adivinhar que não tardará muito para que Trump apela à unidade.

Ainda o coronavírus estava em Portimão e já a São se tornava numa autocrata que se desdobra em entrevistas e vídeos enquanto os vereadores e deputados municipais optaram por se demitir, refugiando-se em casa. Enquanto isso uns quantos funcionários trabalham, os padeiros amassam o pão, os trabalhadores da ECOAMBIENTE recolhem o lixo. Enfim, parasse que o coronavírus só ataca os políticos locais de VRSA.

UM INVERNO DE PELO MENOS 22 MESES


Ice Age - Plugged In


Para entreter o concelho a presidente da CM criou uma equipa de trabalho para avaliar o impacto da pandemia na economia do concelho, talvez na esperança de que a coisa passe, evitando tomar medidas porque sabe muito bem que  a autarquia não tem dinheiro. Pode ser que tenhamos sorte e que as três ideias que retivemos do seu discurso nos salve, a descontaminação das ruas com água e lixívia, as suas preces de mulher crente e abrirmos as janelas para arejar as casas seguindo uma velha tradição medieval.

Por aquilo que se vê a tal equipa de trabalho vai ter d esperar sentada pois esta crise sanitária não terminará tão cedo e ainda antes de acabar estaremos mergulhados numa crise económica de dimensões ainda imprevisíveis. Quanto mais conseguirmos minimizar o efeito da epidemia mais esta se prolongará no tempo e pelas previsões das autoridades sanitárias começa a ser óbvio que este ano não teremos verão no sentido económico do termo.

Mas se a pandemia se prolongar no tempo estaremos perante uma crise financeira do Estado que será muito agravada porque estamos perante uma crise económica generalizada e que atinge os países mais desenvolvidos, a que se seguirão muitos provavelmente países em desenvolvimentos como o Brasil ou a Índia.

Estamos perante um cenário que não motiva grandes otimismos, a situação é tão grave que é bem provável que o Município venha a ter sérias dificuldades em pagar aos membros da equipa de trabalho ainda antes deles chegarem à brilhante conclusão de que a autarquia não tem dinheiro nem para mandar cantar um cego do que para adotar medidas de apoio ás empresas. E se tivesse todos sabemos que seriam apoiados os do costume.

A verdade nua e crua é que quando acordarmos do pesadelo do coronavírus concluiremos que afinal tínhamos um pesadelo dentro do outro, o da insolvência da autarquia. Se o Município sem qualquer calamidade e num contexto económico favorável tem-se vindo a afundar, sendo incapaz de dar sinais de recuperação, imagine-se o que vai ser cano as receitas municipais descerem abruptamente e os  juros subirem.

Enquanto os municípios vizinhos adotam medidas e daqui a uns meses darão apoios o nosso fará o do costume, aumentará as taxas para salvar a pele de autarcas que se esqueceram de que não se pode gastar dinheiro do Estado como se fossemos viciados no jogo. Graças ao brilhantismo de gestores autárquicos como o Luís Gomes, a São Cabrita, o Carlos Barros, o Luís Romão, o Pedro Pires e outros o nosso concelho arrisca-se a ter uma idade do gelo, falavam de centro comercial e de hotéis a céu aberto e o que temos é um enorme buraco financeiro que com esta crise fica impossível de tapar.


UMA ECONOMIA VULNERÁVEL






Vila Real de Santo António deverá ser um dos mais penalizados pelas consequências económicas resultantes da pandemia de COVID-19. A economia do concelho depende quase totalmente de dois setores da prestação de serviços, o comércio e o turismo, os dois setores mais penalizados pelas restrições impostas pelo combate à pandemia.

Para avaliarmos o impacto desta crise na economia do concelho temos de considerar as vagas sucessivas que vão abalar a economia do concelho: as medidas restritivas e o medo justificado de andar na rua, o encerramento da fronteira com Espanha, as perdas de rendimento em consequência da recessão inevitável.

De momento é difícil fazer previsões sobre o que vai suceder nos próximos meses, mas começa a ser muito provável que o próximo verão esteja perdido. Se o combate à pandemia em Portugal for mal sucedido tudo se agravará e dificilmente chegaremos a julho com uma situação que dê tranquilidade a quem quiser viajar. Se esse combate tiver sucesso isso significa que a pandemia arrastar-se-á no tempo, como têm vindo a explicar as autoridades.

Se olharmos para a experiência chinesa podemos concluir que o fim das restrições mais rigorosas ocorreu mais de três meses depois do início da pandemia. Se considerar-mos que o modelo europeu não vai tão longe nas restrições à circulação, teremos de admitir que ao fim de três meses e meios ainda estaremos longes de estar tranquilos , até porque  evolução país a ais ocorre deforma diversa. Daqui resulta que o pesadelo começará a passar em finais de junho. Isso significa que dificilmente serão feitas reservas  antes de julho.

Mas para além da pandemia importa ter em consideração a insegurança dos agentes económicos em relação ao futuro próximo e as grandes perdas de rendimento provocadas por uma quase paralisação prolongada da economia.  Com um grande risco de uma grave crise financeira poucos serão os que se sentirão confiantes na hora de consumir.

Quantas empresas do concelho conseguirão suportar quase dois anos praticamente sem receitas? A perda de rendimentos no concelho vai ser brutal e muitas empresas enfrentam um sério risco de insolvência, mesmo que as medidas adotadas pelo governo possa reduzir os danos. A prioridade deverá ser salvar empresas e os empregos que estas possam suportar.

É neste quadro que se espera que a autarquia complemente as medidas do Governo da República, tal como fazem outros concelhos. A prioridade deve ser apoiar os que perderam rendimentos e podem ficar abaixo de limiares mínimos de riqueza e salvar as empresas, permitindo-lhes que sobrevivam até que se registe uma melhoria das condições económicas.

ALGUMAS PERGUNTAS À SÃO

Cinco dúvidas da língua portuguesa - Português




Pois é estimada presidente da CM, agora que deixou de estar sob a tutela do FAM pode mostrar o que vale. Até aqui não podia fazer nada porque o FAM não deixava e agora o que vai fazer?

Tem a certeza de que a sua equipa que está estudando o impacto da COVID-19 vai chegar mesmo a alguma conclusão em tempo útil? A verdade é que até o maior município do país elaborou um vasto programa económico sem equipas de trabalho e basta ir ali ao lado, a Castro Marim e percebemos que quem quer fazer faz, não inventa estudos.

Pois é senhora presidente, agora que não se pode desculpar com o FAM vai ter de dizer a verdade e a verdade é que a equipa de que faz parte há 14 anos e que lidera por escolha do Luís Gomes desde há dois anos arruinou de tal forma o concelho que agora mal tem dinheiro para comprar lixívia. A verdade é que não vai ter para gastar com o concelho nem metade do que já gastou com o Morais Sarmento. E enquanto o Morais Sarmento vive à grande e à francesa com o dinheiro que aqui ganha, os nossos estão à beira de passar fome.

A equipa de trabalho inclui pessoal que está na sede do Município ou é uma equipa em regime de teletrabalho? Quem preside à equipa, é a presidente do Município? Qual foi o prazo dado à equipa para concluir o seu precioso estudo? Qual é a almofada financeira com que conta para corresponder às propostas da equipa? Tenciona adotar as medidas até jungo, período durante o qual o governo a autoriza a não cumprir o PAM ou vai deixar passar este prazo para depois dizer que a culpa é o FAM, que não deixou implementar as brilhantes conclusões da equipa?

Pela forma como o pessoal da ECOAMBIENTE anda vestida a desinfetar a vila deveriam estar a usar um poderoso desinfetante e o dinheiro era tanto que até as montras desinfetavam. É assim ou aquilo foi para inglês ver e o poderoso desinfetante foi lixívia, induzindo as pessoas em erro por ficarem com uma falsa sensação de segurança?

Acha mesmo que em junho vão haver condições para organizar o Algarve Youth Cup? Não acha melhor decidir de uma vez o cancelamento em vez de andar a promover adiamentos quase de véspera? Quando só adiou à última hora e logo para junho estava a pensar nos interesses empresariais ou na segurança e saúde dos jovens e acompanhantes?


Todos sabemos que a meio da batalha não se mudam generais, mas não acha que quando o general parece ser um cabo faz sentido mudá-lo mesmo a meio da batalha?

UM GRUPO DE TRABALHO?

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É comum na vida política portuguesa dizer-se que quando não se sabe o que fazer ou não se quer fazer nada cria-se um grupo de trabalho. No caso o típico grupo de trabalho tem a designação de equipa e de acordo com a nossa presidente da CM a tal equipa serve para “avaliar os resultados negativos desta situação e estudar quais as medidas a adotar para ajudar e criar incentivos de estímulo à economia do concelho”.

O quê? É preciso fazer um desenho para que a nossa presidente da CM saiba as consequências e que medidas a adotar? Esperem lá, por esse país fora os municípios estão a adotar programas, o governo já adotou quase um programa de governo e a nossa ilustra autarca, com quatro mandatos e meio de vereadora, vice-presidente e presidente ainda precisa de uma equipa de trabalhão para avaliar a situação e estudar as medidas?

Bem, parece que a nossa autarca está preocupada com a nossa saúde mental e como receia que a linha telefónica de psicologia não chegue, pelo que concluiu que rir é o melhor remédio?

Um exemplo, os cafés estão todos fechados, as esplanadas estão encerradas, é preciso fazer um desenho para que a nossa competente presidente perceba que a taxa de ocupação de espaço não faz sentido?  E a anedota continua, a equipa vai “perceber de que forma pode o município ajudar a economia local a recuperar desta situação de crise económica e financeira que se prevê”. Sejamos honestos, este Município gastou todos os recursos com os funcionários da SGU como assessores desnecessários como os Tiagos, com o Morais Sarmento e agora só tem água para pouco mais do que uns litros de lixívia.

O que vai fazer às pessoas desempregadas que brevemente terão a água cortada e se quiserem voltar a tê-la terão que pagar a conta, as multas e a reabertura? O que vai fazer aos cafés e restaurantes falidos que ainda serão perseguidos para pagarem a taxa de ocupação do espaço?

Sejamos honestos, está na hora de agir e não de enganar as pessoas com equipas de trabalho num Município falido e sem recursos. É agora a hora de mostrar que sabe o que está fazendo e que tem capacidade para ajudar empresas e cidadãos, como fazem todos os municípios, a começar pelo de Castro Marim, aqui ao lado. Deixemo-nos de tretas, bazófias e grupos de trabalho. Vejamos se investe em mais alguma empresa além do milhões que investiu na PMLJ e nos apoios que deu aos senhores do Hotel Guadiana. Esta é a hora de mostrar o que vale, já que quanto ao que não vale já todos sabemos.


QUE MEDIDAS (NÃO) FORAM ADOTADAS PELA CM VRSA




Parece que a presidente da CM mandou desinfetar algumas ruas e locais públicos, transformando VRSA no primeiro concelho a adotar esta medida numa localidade sem conhecimento de qualquer caso de contaminação pela comunidade e onde só se registou um caso de doença, uma cidadão que tendo regressado de França se dirigiu de imediato e por sua iniciativa ao Hospital mal veio de França.

Não vamos criticar a medida, nem mesmo questionar se faz sentido descontaminar as paredes e montras até uma altura onde ninguém chegou. Se não fizer bem também não deverá fazer mal e se a ECOAMBIENTE faz isso no âmbito do contrato que tem com a CM, por sua iniciativa e a título generoso ou porque a autarquia tem muitos recursos para pagar o serviço, tudo bem. Apenas sugerimos à CM que alerte os cidadãos que essa medida em muito pouco reduz a probabilidade de contaminação e que devem continuar a ter todo o cuidado, como se nada tivesse sido feito.

O que nos incomoda é vermos centenas de pessoas a perderem rendimentos, muitas famílias que dependem de ajuda alimentar e que a deixaram de ter porque a Refood fechou ou porque outras ONG estão quase paradas ou sem capacidade de acorrer a todos os que precisam. Isto significa há um risco muito grande de termos casos de fome muito em breve, algo para o que entidades como a presidente do Banco Alimentar Contra a Fome já alertaram.

A uma queda brutal do rendimento de muitas famílias soma-se o aumento dos preços de produtos essenciais, como as carnes de frango e de porco. Se juntarmos a isto o aumento brutal do preço da água na nossa terra, bem como o aumento das rendas dos bairros sociais. Por outro lado, muitas das nossas pequenas empresas comerciais, o principal pilar da economia do concelho, estão fechadas e muitas delias correndo um sério risco de falência.

Ontem a CML adotou 15 medidas de grande alcance como a suspensão do pagamento das rendas em todos os fogos municipais até 30 de junho, reformo do fundo de emergência social, isenção de rendas de estabelecimentos comerciais e de instituições em espaços camarários, assegurar a concretização de investimentos previstos, antecipação de pagamentos, e apoio a agentes culturais, além de outras medidas.

Compreende-se que a autarca se preocupe em desinfetar as ruas, até porque a tarefa é da ECOAMBIENTE e um dia perceberemos como é que vai pagar. Mas de uma líder de um Município à beira do colapso económico e social espera-se muito mais do que isso. Lamentamos o silêncio da autarca e dos partidos da oposição bem como o encerramento do nosso parlamento municipal.


|NÃO HÁ NADA PARA FALAR?|

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O Parlamento funciona, com menos deputados mas funciona, as farmácias estão abertas, os supermercados estão abertos, a recolha de lixo é feita, parece que a Proteção Civil também, se reúne, a presidente da autarquia dá entrevistas radiofónicas, o balneário público está aberto, tudo o que consideram importante funciona. Mas a Assembleia Municipal não funciona, parece que democracia não é muito importante e não funciona.


Não há nada para tratar, não há nada para pensar, não há nada para decidir? Num momento tão importante os deputados municipais optaram por se demitir, sabemos pouco deles, o da Manta Rota usa o Facebook para cravar charutos e medronho e dos outros nada se sabe. É evidente que deverão haver cuidados, que deveriam lavar bem as mãos antes de entrarem na sala, podiam reunir em número reduzido, o espaço onde reunissem devia ser desinfetado antes e depois, deviam ser tomadas todas as medidas, mas deviam reunir.

Há coisas a tratar, Há uma palavra de esperança a transmitir aos cidadãos de VRSA e em particular aos que trabalham, aos que trabalham para que não faltem bens essenciais, para que a economia funcione, para que não ocorra um colapso económico e social. Os nossos deputados não só deviam ter reunido como a reunião podia e devia ser transmitida em direto.

Mas os deputados municipais preferiram não reunir, preferiram suspender a democracia. Foi para passar a mensagem de que devemos ficar em casa? Talvez a ideia seja boa, mas para os que receiam pelo futuro, para os que todos os dias saem de casa para trabalhar, para os voluntários que ajudam quem precisa de ajuda alimentar, para os polícias e bombeiros que correm riscos, talvez a menagem de deputados que se colocam ao serviço do concelho fosse um sinal de estímulo.

Há muito para pensar e se tiveram receio de se reunir em sala então que o façam em ambiente virtual, mas reúnam porque há muito para pensar.

O FAM E A PANDEMIA

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A pandemia de COVID-19 vai ter consequências que podem ser graves para as contas do Município, podendo mesmo pôr em causa o cumprimento do acordado com o FAM, senão mesmo levar a uma situação de insolvência. Se isto suceder o FAM vai ser confrontado por uma segunda vez com uma situação de incumprimento, depois de em 2018 o Governo da República ter feito vista grossa ao disposto na lei.

Se em 2017 os autarcas sabiam muito bem que não estavam a cumprir o acordado com o FAM, mas ignoraram o acordo para poderem esbanjar dinheiro que já não tinham em pleno ano eleitoral, tendo depois sido perdoados pelo ministro Eduardo Cabrita, que tutela o FAM, agora não podem alegar desconhecimento. É evidente que estamos perante uma situação imprevisível, mas é precisamente a pensar nas situações imprevisíveis que os bons administradores gerem a prevenir o futuro, algo que de forma irresponsável, senão mesmo criminosa, em VRSA não fizeram.

Exceto em relação ás receitas da ESSE com as quais ninguém pode contar pois há sempre uma boa desculpa para cobrarem e não pagarem nada, o certo é que a generalidade das receitas da CM vão entrar em queda, umas porque não são geradas e outras porque muitos cidadãos não vão ter recursos para cumprir com as suas obrigações. Receitas como as provenientes da taxa turística são para esquecer, bem como muitas relativas taxas camarárias como as que se referem às esplanadas.

Por outro lado é muito provável que subam os juros da pesada dívida da autarquia, a que se acrescem pequenas intervenções relacionadas com a pandemia. Dizemos pequenas porque sem recursos e sem crédito a autarquia dificilmente conseguirá acorrer às situações que poderão ocorrer, a não ser que os fornecedores sejam generosos ou que o governo autorize o recurso a financiamento bancário.

Será interessante ler o relatório do FAM relativo ao ano em curso, vai voltar a perdoar tendo em consideração a pandemia ou desta vez aplica a lei? Se o objectivo for dissolver os órgãos autárquicos e ajudar algum candidato local apadrinhado pelo "senhor" de Tavira chegam tarde, 2021 é ano de eleições e qualquer decisão já não chegaria a tempo de ajudar o seu candidato.

DE UM LADO CHOVE E DO OUTRO FAZ VENTO





Tenta-se ouvir as duas entrevistas dada pela presidente da CM à rádio local e percebe-se que naquela cabeça não parece haver ideias, a grande preocupação era afirmar que quem está à frente da proteção civil é ela, lembrando um famoso sketch humorístico de Herman José, com uma das suas personagens a garantir ser o presidente da junta. De resto pouco mais disse, pouco mais se retendo do que a sua confiança na fé, algo que a senhora repete sempre que pode, que é uma mulher de fé. Quanto a conselhos ouvi um dos mais hilariantes, para abrirmos as janelas para arejar a casa.

Mas quanto a fé a presidente da autarquia não é a única política local a usar os seus princípios religiosos, a vereadora Célia Paz foi bem mais longe no seu Facebook ao escrever “Hoje fomos agraciados com o esplendor deste arco íris! Fez-me lembrar a aliança que Deus fez com o seu povo depois do dilúvio. Desta forma, Deus mais uma vez diz-nos que não estamos sós, Tudo vai ficar bem.”

“"Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; e então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Porém Noé achou graça diante do Senhor" (Gn 6.5-8).”

Enfim, a crer na narrativa bíblica estamos perante uma imensa limpeza, a lembrar os que diziam que o HIV era um castigo para os gays. Mas, se regressarmos a coisas mais materiais eis que quem nos surpreende mais uma vez é o ilustre deputado municipal António Cabrita, que enquanto os vila-realenses se unem contra a pandemia, opta por dizer aos amigos que lhe mandem charutos caros, ao mesmo tempo que sugere que uma garrafinha de medronho vinha a calhar.

Enfim, pedem-nos para arejar a casa, sugerem que estamos sendo vítimas de uma limpeza divina e no meio de tudo isto cravam-se charutos. É VRSA no seu melhor, de um lado chove, do outro faz vento e na Manta Rota sente-se a trovoada.

A EVASÃO FISCAL



Felizmente o país conseguiu sair da situação em que se encontrou aquando da crise das dívidas soberanas. A situação financeira está longe de ser desafogada mas a credibilidade do país aumentou e desta vez é certo que os países em dificuldades não vão ser deixados à sua sorte.

Superada a crise financeira percebeu-se a importância do combate à evasão fiscal e do rigor financeiro por parte do Estado. Sem o e-fatura dificilmente o país teria recuperado, o impacto deste mecanismo de controlo da faturação, dos movimentos de mercadorias e dos inventários nas receitas de IVA e, de forma induzida, em todo os outros impostos foi tal que hoje Portugal consegue ter orçamentos equilibrados.

Infelizmente, no nosso Município é a desgraça que se sabe, do lado da arrecadação de receitas a situação é de bandalhice, do lado da despesa assistimos a uma verdadeira orgia financeira que durou mais de 12 anos, até se ter gasto o que tinha, o que não se tinha, o que se previa vir a ter, e o que se imaginava ser possível ter. O resultado é o que se vê. Mas regressemos à questão da evasão fiscal.

Há quem trate a evasão fiscal de forma complacente, vendo-a como uma forma legítima de proteger os rendimentos dos abusos do Estado. Mas quando alguém não entrega ao Estado o que o seu cliente lhe entregou a título de IVA. Não está a exercer um qualquer direito de legítima defesa, está sim a roubar ao cliente que lhe confiou dinheiro que deveria ser entregue aos cofres do Estado.
É por isso que na hora de percebermos que faltam os ventiladores para salvar vidas não é para a ministra da Saúde deste governo ou de qualquer outro que devemos apontar o dedo, é para o cidadão nosso vizinho que ao contrário de nós não cumpriu com os seus deveres cívicos. O tal vizinho que é tão simpático e provavelmente um cidadão exemplar, um modelo de virtudes, não passa de um traste que enriquece à custa do empobrecimento do país.


A seguir a esta crise um dos temas do debate político vai ser a evasão fiscal, porque vamos perceber que o Estado não dispõe dos recursos suficientes, que para que todos sejam apoiados há uns que pagam a dobrar por conta das vigarices dos outros. A evasão fiscal é uma doença da democracia portuguesa, deve ser combatida e desmascarada porque sem isso não há desenvolvimentos e continuaremos a ver os oportunistas a exercerem concorrência desleal aos cumpridores. 

|A REVOLTA QUE NOS VAI NA ALMA|

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Alertámos para as consequências de terem levado um Município muito além da insolvência, mas ninguém nos ligou. Continuaram com a bazófia do concelho espetacular onde se podia gastar como se não houvesse amanhã, contrataram amigos como assessores, com alguns quase a não serem vistos, usaram e abusaram dos recursos financeiros mesmo quando eram já escassos. Esbanjaram como se não houvesse amanhã.

Alertámos para o risco de uma crise económica com a consequência subida dos juros, avisámos de que daí resultaria um aumento dos juros suportados pela CM fase ao peso brutal da dívida. Dessa vez a família do poder sentiu-se incomodada com a denúncia e o deputado municipal António Cabrita, mano da presidente da CM chamou-nos de “filhos da puta”, algo que, aliás, já nos chamou com frequência, como se isso o ajudasse a afastar os seus fantasmas.

Alertámos para a fragilidade de uma economia local e para o claro favorecimento de determinados negócios, como a ESSE, a concessão das águas ou esse estranho negócio do Hotel Guadiana e a resposta foi sempre a mesma, chamarem-nos “filhos da puta”. Como se isso não bastasse exerceram uma vigilância sobre quem aqui colocava likes ou fazia comentários, impuseram no concelho um cordão sanitário à base de medo em torno do Largo da Forca, chegavam mesmo a telefonar às pessoas. No concelho toda a gente sabe que quem coloca um like ou um comentário é declarado ‘persona non grata’ na Praça Marquês de Pombal.

Só que não conseguiram tapar o sol com a peneira, pior ainda, o buraco que fizeram é tão grande que nem as barrigas proeminentes da família, algo em que são tão fartos quanto em bazófia, dar para tapar a situação. Agora à situação de desastre a que conduziram o concelho junta-se uma situação de exceção parta a qual não têm qualquer resposta, a não ser que metam o Tiago a comandar uma espécie de orquestra do Titanic em que transformaram o concelho.

Um dia faremos a história de um concelho que foi destruído por meia dúzia de pessoas e esperemos que os nomes dessa gente seja maldito durante mais de um século, para que ninguém ouse voltar a fazer o que eles nos fizeram.

ONDE ANDA AS MÃOS AMIGAS?





Há qualquer coisa de estranho na nossa terra, quando o concelho era apresentado como um caso de sucesso, onde os dias internacionais eram comemorados durante uma semana, com milhões a jorrar nas mais diversas iniciativas, ajudas para quem precisava e não precisava envelopes ao desbarato e mãos amigas cheias de favores na esquerda e boletins de voto na direita.

Mas agora que toda essa generosidade, todos esses empregos, todos esses envelopes fazem falta, sente-se silêncio, e ou estamos muito enganados ou algumas das nossas melhores almas estão escondidinhos nos seus gabinetes.

Mesmo que o malfadado vírus não se venha a instalar na nossa terra é certo de que vamos enfrentar a pior situação económica de que a nossa geração vai ter memória. Antes desta crise só mesmo a escassez durante a última Guerra Mundial, quando se cortava o rabo ás sardinhas como forma de evitar os roubos. Não tenhamos dúvidas, a probabilidade de vir a haver fome é muito grande e nãos era resultado da escassez, mas sim da falta de dinheiro.

Uma fome agravada pelo medo de sair e num tempo em que para se pescar um mujo com cheiro a óleo é necessária uma licença de pesca que dá para alimentar uma família durante um par de meses. E enquanto o malfadado vírus não desaparecer nem vale a pena ir procurar emprego porque cada pobre em busca de pão vai ser visto como um depósito ambulante de coronavírus. Nem sequer vale a pena pensar na emigração, a situação é geral e como é sabido as fronteiras estão fechadas.

Agoira sim que as nossas Mãos Amigas fazem falta a séria, já não se trata de ajudar o amigo Luís a quem devemos favores ou a São que tanto defendemos a ganharem votos para continuarem a destruir VRSA, agora é mesmo necessária ajuda, uma ajuda sob a forma de arroz, pão ou carne, corajosamente levada à porta de quem precisa.

Onde andam agora as Mãos Amigas, vá lá, organizem a ajuda de forma desinteressada, porque agora vai fazer mesmo falta.


PROPOSTA

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Quem gastou o dinheiro não acautelou s segurança do Município, expondo-o a grandes riscos em caso de calamidade. Como se isso não bastasse deixou no seu lugar alguém sem competência para o cargo e, pior do que isso, sem capacidade para responder à situação que enfrentamos.

À orgia financeira juntou-se a irresponsabilidade e a incompetência e o Município enfrenta agora uma tempestade com alguém no leme com carta que mal dá para navegar no rio, quanto mais no mar alto tempestuoso que enfrentamos. E se o capitão é aquilo que sabemos o que dizer do contramestre, um rapazola que parece estar ali para receber o ordenado longe da escola na serra e pouco mais. Já quantos aos outros dois arrais nem é melhor comentar.

O que está em causa é a segurança do concelho e já se viu que anda por aí gente que não está à altura das circunstâncias. É nestas situações que vemos quem está do lado do povo do concelho e como anda por aí gente defendendo que devemos estar unidos, que melhor ocasião para dar expressão a essa unidade com a vantagem de constituir uma equipa competente.

Há na vereação ente competente, ainda que saibamos que nalguns casos trocar um vereador da São por alguns da oposição ´+e fazer troca por troca, porque entre o Romão e o Baptista ou entre a Célia Paz e a Carla Sabino venha o diabo e escolha.

Mas estamos certos de que a autarquia teria algo a ganhar com um papel a ativo de gente capaz como os vereador Álvaro Leal e António Murta, para não referir o Pôla Alturas que tem condicionalismos profissionais que o podem impedir de dar o seu contrinbuto. É por isso que sugerimos à presidente da CM que atribua pelouros importantes para a segurança dos vila-realenses aos vereadores Álvaro Leal e António Murta que são sem sombra de dúvida mais capazes do que qualquer um dos membros da  sua equipa.

Fazemos a proposta sabendo-se que não somos admiradores pessoais destes vereadores, mas uma coisa é a nossa admiração e outra é a competência, experiência e dedicação ao concelho, qualidades que lhes reconhecemos.

HAJA SERIEDADE




Não é a hora de apresentar cadernos reivindicativos ou de fazer propostas apressadas, porque não só é sabido que cadelas apressadas parem cães cegos, como apresentar cadernos reivindicativos a um Estado acabado de sair de uma bancarrota ou a uma CM que ainda está nessa situação, ainda por cima um dia antes de muito provavelmente ser declarado o estado de emergência, pode parecer muito bonito, mas não passa de um golpe sujo e em política nem tudo vale, ainda que ande na política gente que não vale nada.

A situação de emergência leva a que a prioridade e preocupação das pessoas sérias vá no sentido de criar condições para que se minimize ao máximo o número de vítimas e se supere o mais rapidamente possível esta situação. Não é a hora de chacota política e mesmo o ministro das Finanças e toda a sua equipa e serviços estão concentrados na mobilização de recursos financeiros para assegurar os meios ao SNS.

Para além das medidas já anunciadas pelo governo, pouco mais se pode decidir neste momento e sem se saber o alcance e consequências da maior crise de saúde pública desde a tragédia da gripe espanhola de 1918, em plena Grande Guerra. Primeiro-ministro, ministro das Finanças e autarcas têm agora uma tarefa prioritária, proteger a vida dos cidadãos.

É verdade e muito lamentável que nesta luta de vida ou de morte o concelho de VRSA é o que parte sem meios para uma guerra em que a sobrevivência de muitos munícipes por esse país fora vai depender da competência dos seus autarcas e dos recursos das suas autarquias, porque são os Municípios quem lidera a Proteção Civil a nível Municipal.

Acontece que na nossa terra gastaram o dinheiro em festas, festarolas e palhaçadas e neste ano o único investimento que foi feito foi no advogado Morais Sarmento. Ainda que não sejamos tão crentes como a presidente da autarquia, resta-nos esperar uma qualquer proteção divida, de um qualquer deus, porque não é abrindo as janelas para arejar as casas. como sugeriu a nossa autarca na Rádio Guadiana, que se combatem vírus.

Os nossos autarcas terão de responder pelo que fizeram na nossa terra e não os deixaremos de criticar por isso, mas nesta quem quiser fazer propostas que as faça de forma séria e honesta, não é o momento de se brincar com cascas de banana. Infelizmente, a margem de decisão do Município é condicionada pelo estado de falência a que foi conduzido. Resta-nos como vila-realenses estarmos unidos perante este inimigo maior e combatermos esta “peste” que nos pode atingir com solidariedade, entreajuda e competência.

LEMBRAS-TE SÃO?



Lembras-te São, estavas a tratar das eleições ajudada por um tal Luís Gomes de quem o teu mano agora diz cobras e lagartos e de quem tu falas com um jornalista de uma forma que até parece que o queres mandar para quarentena?

Lembras-te São, estava muito preocupada com a saúde dos vila-realenses, os mesmos que agora tentas proteger com a tua fé,  algo que vindo de alguém tão poucos pecados é melhor do que um ventilador?

Lembras-te São, estávamos a dias de seres eleita e a CM e vocês, tu e o teu então amigo, no site da CM que “Vila Real de Santo António é, a partir desta quarta-feira, o primeiro município algarvio a implementar uma rede de telemedicina para dar uma resposta mais rápida e próxima às necessidades clínicas das suas populações, em especial nas áreas da oftalmologia e dermatologia.”?


Lembras-te do que prometias São? Se calhar a tua memória já começa a dar de si, por isso recordamos as vossas bazófias de então: “O projeto irá recorrer a unidades de saúde móveis, respondendo também ao problema da falta de transportes do interior do concelho, facto que tem obrigado a Câmara Municipal de VRSA - como muitas outras - a despender milhares de euros para assegurar a deslocação de doentes até ao Hospital de Faro.”

Pois é São, em boa hora tu pensaste nas horas difíceis. Portanto, diz lá como que esta coisa maravilhosa com que enganaste os vila-realenses para lhes sacares os votos com, jantaradas e mentiras  funciona, que nós estamos com dificuldades em entender.


Não nos digas que funciona numa das alas da tal unidade de cuidados continuados que tu o Luís prometeram…

Vá lá São, não te faças esquecida!

UM LONGO INVERNO

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Não estamos apenas perante uma emergência de saúde, enfrentamos também um muito provável crise económica e financeira. Basta olharmos à volta e vemos muitos negócios a encerrar ou que terão de vir a encerrar temporária ou definitivamente por falta de receitas.

À incerteza quanto ao desfecho da crise na saúde junta-se a incerteza económica. Mesmo os que são infetados pelo coronavírus podem vir a ser reinfetados, já que da doença não resulta a imunização, ao contrário do que sucede com muitos outras doenças. Isto significa que enquanto a doença tiver expressão significativa num qualquer canto do mundo, há um sério risco de tudo voltar a acontecer.

Isto significa que é impossível estabelecer cenários a médio e longo prazo. Daqui resultam expectativas económicas negativas e insegurança, daí resultando uma quebra no investimento, tudo isto agravado pelo fato de estarmos perante uma crise generalizada à escala internacional. 

A agravar esta situação está o fato de isto ocorrer quando o país acabou de sair de uma grave crise financeira e sem recursos para reagir de forma musculada. Para VRSA estamos perante a crise perfeita, se o governo está condicionado na capacidade de resposta, o Município foi levado à falência e a equipa que o lidera não está claramente à altura, é literalmente incompetente.

VRSA corre um sério risco de enfrentar um longo inverno, sendo pouco provável que, de um ponto de vista económico, venha a haver verão e mesmo que as coisas se resolvessem antes o impacto desta crise no rendimento dos portugueses vai ser tão grande que seria sempre um verão pobre. Mas o cenário mais provável é que este ambiente de quarentena se prolongue por muitos meses e que a economia nacional apenas se reanime no último trimestre deste ano, se tudo correr bem à escala internacional no combate ao coronavírus.

Entre otimismos sem qualquer fundamento, como o que levou a presidente da autarquia a imaginar que iria haver Algarve Youth Cup, e o pessimismo resultante de uma avaliação resultante da realidade é bom que os agentes económicos se preparem para o pior e o pior em VRSA, muito graças à São Cabrita e ao Luís, pode vir mesmo a ser muito mau, pois o Município falido corre um sério risco de ficar ainda mais falido, senão mesmo irremediavelmente insolvente.

A ESTUPIDEZ MATA

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Ontem pelas 9h45 da manhã, num grande hipermercado as prateleiras estavam cheias ainda que se notasse alguma falta nas das carnes, em especial das carnes mais baratas, de porco e de frango.  Havia de tudo com fartura ainda que se sentisse alguma procura de latas de feijão. As únicas prateleiras vazias eram as do … papel higiénico.

Nas caixas eram raras as pessoas que não traziam um ou dois pacotes, como que não receando as bruxas mas convencidos de que las hay. Como é que se pode entender que numa situação em que há um sério risco de algumas localidades ficarem em isolamento, como tem sucedido noutros países, a maior preocupação das pessoas seja ter uma quantidade enorme de papel higiénico? Alguém terá disso que o COVID-19 mata por desidratação devida a diarreia ou que a contaminação se processa por via anal e devido a utilização de outros tipos de papel?

Não é grave que açambarquem papel pois há fatura ou que transformem a arrecadação em bombas de álcool porque o sabão azul é quanto basta. Mas estamos claramente perante uma situação de estupidez e a verdade é que essa estupidez mata.


Quem acha que o importante é encher a casa de papel higiénico sabe comportar-se nesta situação? Esperemos que sim.

|E AGORA SÃO?|





Pois é São, agora é que dava jeito poder gastar dinheiro a rodos com apoios sociais em colaboração com a Lídia Machado mais o amigo do IEFP.

Agora é que dava jeito ter dinheiro para apoios a instituições, em particular aos bombeiros que certamente vão ser chamados a dar muito mais do que podem dar e, como sabe, a nossa amiga São tem-se esquecido deles.

Agora é que dava jeito poder empregar centenas de pessoas enviadas pelo IEFP e comparticipação dos dinheiros da autarquia, já viu quantos votos é que ganhava? Até dava para dividi-los com o pobre do Álvaro que parece que não se vai safar muito bem nas eleições.

Agora é que dava jeito ter dinheiro para comprar materiais de desinfeção para limpar as instalações municipais bem como algumas artérias mais frequentadas.

Agora sim que há motivos sérios para gastar o dinheiro que fosse necessário, mesmo que isso implicasse recorrer a crédito.

Mas a nossa amiga São mais o seu mentor Luís Gomes fizeram opções irresponsáveis e mesmo criminosas, gastaram dinheiro como se não houvesse amanhã, promoveram uma bacanal financeiro que durou mais de uma década. Primeiro gastaram o que tinham, depois gastaram o que pediram emprestado, a seguir gastaram por conta do que iam ter e, pró fim, até gastaram o que inventaram que iam receber.

Agora minha cara amiga dificilmente tem dinheiro para desinfetante e ou estamos muito enganados ou não seria má ideia comprar barras de sabão azul. Aconteceu o que muitas vezes receamos que viesse a acontecer, se ocorresse uma situação de emergência o concelho ia pagar caro a sua incompetência e irresponsabilidade financeira.

Vê o que fez com a ajuda de alguns artistas, como os da Mão Amiga e outros? Soube ganhar as eleições como uma vez disse em termos provocatórios, mas ganhou-as para não saber o que faz e para estar à frente de um Município arruinado e que é uma vergonha.

|SEJAM RESPONSÁVEIS|





Ao lermos a notícia da CM sobre a suspensão de parte das atividades da comemoração do dia da elevação de VRSA a cidade ficamos baralhados. Vejamos:

«No seguimento das preocupações manifestadas pelo Coordenador do Projeto «À Descoberta das 4 cidades» relativas à evolução do Coronavírus - Covid 19 - e tendo em consideração as diretrizes de alguns agrupamentos de escolas envolvidos no projeto, no sentido de cancelarem quaisquer visitas fora da área de residência -, encarrega-me a Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de VRSA, Maria da Conceição Cabrita, de comunicar o cancelamento das atividades previstas no âmbito das comemorações do 32º aniversário da elevação de VRSA a cidade, nomeadamente a sessão solene e restantes atividades dirigidas às crianças.

Esta decisão advém da preocupação do Município, seguindo as orientações da Delegada de Saúde, em garantir as melhores condições de segurança, evitando, tanto quanto possível, a propagação do vírus em causa.»

Primeiro começa-se por dizer que a suspensa resulta da preocupação do coordenador do projeto, a seguir foram alguns agrupamentos que decidiram cancelar as viagens e, por fim, a decisão resultou da preocupação do Município, logo da São. Afinal foi preocupação do coordenador foi preocupação da São ou decisão dos agrupamentos? Se a delegada de saúde nada tivesse dito a São não ficaria preocupada, o coordenador ficaria tranquilo e os agrupamentos não se importavam com os riscos da viagem.

Neste momento o importante é a segurança e tranquilidade dos cidadãos que está à frente e é bom que a CM se mostre mais ativa e decidida, sem se deixar de influenciar por grupos de pressão. Não vale a pena pensar que tapamos o sol com a peneira, a situação é difícil e uma epidemia não é um arrufo climático que passa de uma semana.

Quando é que a CM decide sobre todos os eventos calendarizados num horizonte temporal de um mês ou mês e meio? Vai deixar tudo para a última hora como sucedeu com esta comemoração? Não se entende que ainda imaginem um estádio cheio de crianças ou que a nossa piscina é tão boa que ali não entra vírus. A bem dos nossos cidadãos esperemos que tenham sorte e contra todas as probabilidades consigam fintar os vírus. Senão, um dia destes, quer as autoridades municipais como as sanitárias poderão ter de dar algumas explicações.

Podemos estar perante uma situação de estupidez. Quanto maior for a probabilidade de transmissão do vírus maior é o risco de a desgraça se abater sobre a atividade do concelho.

Não importa a imagem do Município, o interesse dos comerciantes ou de outros negócios de risco como as escolas de condução ou ainda os desígnios dos poderosos hoteleiros, o que importa é a saúde e tranquilidade de todos os cidadãos e combater de forma eficaz uma epidemia que está aí. O vírus não combate comas rasteiras do costume ou com truques de linguagem. Não vais ser tão fácil abafar o vírus como se fosse um deputado da oposição.

Oxalá que os vírus ficassem assustados com as ameaças ou o fumo dos charutos do Grão-Mestre do Atum Enlatado, estaríamos salvos e imunizados para uma década.

|O COVID-19 E O NOSSO CONCELHO|

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1. Começa a ser mais ou menos evidente de que a epidemia do COVID-19 vai chegar a muitos cantos do país e que a probabilidade disso suceder depende da mobilidade das pessoas. Sendo VRSA um local de passagem é também mais vulnerável à epidemia, os mesmos turistas que nos visitam para fazer turismo ou compras aumentam a probabilidade de contaminação. O mesmo pode suceder com a grande comunidade estrangeira residente, que viajando para os seus países e regressando podem ser veículo do vírus.

2. A melhor resposta não é nem o populismo, nem falsos planos de contingência feitos para inglês ver. A resposta está num grande rigor de comportamentos a fim de evitar a propagação do vírus. Ninguém se pode considerar imune ao ponto de partir do princípio de que não é portador ou que os seus conhecidos também não o são. É uma obrigação cívica de todos evitarem comportamentos que promovam a propagação do vídeo ou não ter os devidos cuidados para não ser contaminado.

3. Não vale a pena recorrer a atoardas populistas que neste caso são tão eficazes como mezinhas e bruxarias. Sabe-se como o vírus se propaga, fá-lo através do contacto físico e do contacto próximo. Penetra no organismo através dos pulmões, das mucosas (nariz e olhos) ou do sistema digestivo. Não falar diretamente na cara dos nossos vizinhos, manter uma distância de segurança e não ter contatos físicos com terceiro.

4. Além de evitarmos contaminar ou ser contaminados é importante estarmos atentos aos sintomas, evitando o pânico. Sendo certo que ainda estamos em época gripal e que os sintomas são semelhantes, devemos recorrer ao sistema de saúde perante qualquer problema respiratório que se manifeste sob a forma de tosse, febre ou perda da capacidade de oxigenação do sangue. Se há o risco de o vírus poder ser contaminado antes da fase sintomática, esse risco é total a partir da manifestação dos sintomas.

5. Tal como sucede a nível nacional a atuação das autoridades nacionais não se pode limitar apenas à saúde, já que esta epidemia pode ter graves consequências económicas e sociais. No caso particular de VRSA há um sério risco de uma perda significativa das receitas do turismo e do comércio ao longo de vários meses, estando já em causa a realização de eventos públicos, a época da Páscoa e mesmo o verão.

6. Infelizmente a irresponsabilidade dos nossos autarcas também expõe o concelho aos riscos de um aumento significativo dos juros da dívida soberana e mesmo de uma crise financeira, como tem vindo a alertar a Senhora Lagarde, diretora do FMI. A dívida do Município ao FAM paga juros correspondente aos pagos pela dívida soberana portuguesa, majorados por uma pequena percentagem que constitui receita daquele FAM. Isto é, se ocorrer uma subida significativa dos juros sobem igualmente os juros da dívida da CM ao FAM, podendo conduzir o Município a uma situação financeira ainda mais dramática.

7. Pela sua localização geográfica, pela sua dependência das receitas do comércio e do turismo que são deixadas pelos que nos visitam, pela incapacidade do nosso Município para acorrer a situações difíceis, já que depois de pagar os investimentos feitos no Morais Sarmento quase não tem dinheiro para comprar gel de limpeza das mãos para os funcionários, e pela exposição da sua dívida a um aumento dos juros da dívida soberana, é importante que os nossos autarcas revelem ter um mínimo de competência, algo que nunca demonstraram ter ao longo de 14 anos.


8. Neste quadro de emergência nenhuma entidade pode ignorar a situação difícil do concelho. O governo deverá ser informado e tanto o governo, através do Secretário de Estado da Descentralização e da Administração, como o FAM que é tutelado por aquele secretário de Estado devem reconhecer que para situações extraordinárias devem ser adotadas medidas extraordinária, provendo o Município de recursos mínimo de que tal como é do conhecimento do FAM, não dispõe. Esperemos que o secretário de Estado, que recentemente esteve em VRSA para apoiar um candidato, perceba que é governante do país e não do partido.

A OFFSHORE DA AVENIDA DA LIBERDADE [I]




Caros Vila-Realenses, sabem qual é a rua do país onde há mais sedes de empresas de Vila Real de Santo António? Desengane-se quem pensa que é na Av. da República, na Rua Teófilo Braga, na Rua de Angola ou mesmo na Av. dos Bombeiros. Se o seu palpite se situa no território do concelho, o que seria o mais lógico, a resposta é frio, mesmo muito frio. O que seria natural é que fosse uma rua da terra, até porque uma parte da receita fiscal reverte a favor do nosso Município que, como diz um “amigo” (digamos que um amigo de Peniche daqueles que aparecem) nosso.

Fique a saber que devido a um qualquer estranho fenómeno a artéria do país onde há mais sedes de empresas Vila-Realenses é a Av. da Liberdade, em Lisboa. É um fenómeno muito interessante, que merece alguma atenção senão mesmo muita preocupação. Será que a vida empresarial se dá mal com o clima ou será aquela mania de que o norte é sempre mais desenvolvido do que o sul, levando alguns dos nossos empresários a migraram em direção ao Norte?

Também pode ser que esses empresários sofram da mania das grandezas, o que os levou a instalar a sede das suas empresas na zona do país onde há a maior concentração de sedes de grandes bancos e outras das nossas maiores corporações empresariais. Há também a possibilidade, ainda que remota, de alguns dos nossos empresários serem tão em sucedidos que preferem ficar ao lado das grandes lojas para aí fazerem uso dos seus lucros, concorrendo com os generais angolanos que tanto apreciam as lojas da Av. da Liberdade.

Mas como é que alguns  dos nossos empresários  conseguem pagar sedes na avenida mais cara do país? Se recuarmos ao tempo em que Luís Gomes descobriu petróleo ali para os lados da SAFOR, eram criados muitos programas de esbanjamento de dinheiro, um deles foi destinado à promoção do empreendedorismo jovem. Consta que num desses programas houve um único beneficiário, o sobrinho do próprio presidente. Verdade ou mentira, o certo é que nasceu uma empresa chamada GoldenHub, da qual nada temos a dizer e a que apenas podemos desejar o maior sucesso, já que tudo o que vende é absolutamente legal.

Essa empresa nada tem de anormal, dedica-se à prestação de serviços alugando salas de reuniões, vendendo escritórios virtuais ou emprestando a sua sede para morada de outras empresas. Este serviço que consiste fornecer uma morada para a sede, assegurando atendimento telefónico, reencaminhamento de correio e outros serviços. Isto é, a empresa existe algures mas para todos os efeitos a sede é em Lisboa, podendo aí alugar espaços e reunir com os seus clientes. É algo que existe em todas as grandes cidades do mundo.

Na prática, estes escritórios virtuais são em tudo semelhantes com o que se passa em off-shores como as da Madeira, do Gibraltar ou no Panamá, só que aqui não se destinam a facilitar a cobertura de negócios duvidosos. Mas tal como sucede nessas off-shores, aqui também as empresas aí instaladas pouco mais são do que caixas postais.

Mas se fora da Madeira não há qualquer paraíso fiscal qual a razão de algumas empresas se terem mudado para a Av. da Liberdade? Como não deve ter sido por solidariedade com a família Gomes e muito menos para poderem comprar saco da Louis Vuitton ou calças da Armani (ainda que há por aqui quem se gabe de ter o rabinho tão luxuosamente acomodado) só pode ser porque têm problemas de pele e fugiram para onde há menos sol.


PS: Falta explicar a razão desta estranha fuga e falar de alguns nossos empresários de Lisboa, pelo que regressaremos ao tema muito em breve. 

TRABALHADORES DO MUNICÍPIO




Um dos lados mais execráveis da gestão do Município está na transformação de funcionários numa espécie de tropa de choque pessoal dos autarcas, não sendo raro ver alguns funcionários mais militantes andarem a comentar no Facebook sempre que alguém ouse criticar os autarcas.

O outro lado deste modelo de gestão é a vingança e a perseguição. É conhecido o caso do Orlando cujo caso ainda se arrasta pelos tribunais, porque a nossa autarca ache preferível gastar centenas de milhares de euros em indemnizações e honorários para o Morais Sarmento, do que cumprir com as decisões dos tribunais.

Mais execrável ainda foi o que fizeram a uma funcionária que era uma das melhores amigas da autarca. Lembrou-se de sair com o sogro para passear numa noite de verão e por tal ousadia em tempo eleitoral foi condenada a ir trabalhar para um contentor.


São mais de uma década e meia de favores, concursos duvidosos, promoções, ajudas de custos e outro abonos, e ao fim de tanto tempo é bem provável que estejam mesmo convencidos de que os funcionários autárquicos são os seus próprios empregados.

Agora que já sabemos de tudo o que fizeram ao longo destes anos vale a pena ler uma carta dirigida por Luís Gomes aos trabalhadores da CM de VRSA, que foi posta a circular pelo Sr. Ruivinho, esperando que este ciclo de manipulação chegue ao fim que os próximos autarcas sejam capazes de restabelecer a normalidade dentro do Município.


A SALVAÇÃO SEGUNDO A SÃO

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Pelas baboseiras de um conhecido vereador começa a perceber-se que a mentira que será o lema da campanha da “agora é outra vez a São”, se os Cabritas conseguirem convencer o PSD a escolhe-los para candidatos autárquicos, é a de que a São saneou as finanças do Município. É Mentira.

Basta relembrar os 11 compromissos eleitorais que assumiu em 2017 para se perceber que nenhuma das suas 11 preocupações tinha alguma coisa a ver com a situação financeira da CM, situação pela qual foi corresponsável, não só porque no último mandato foi vice-presidente, mas porque foi ela a assinar uma boa parte das coisas, como, por exemplo, o contrato ruinoso com a ESSE.

Só se começou a falar em situação financeira em setembro de 2018, um ano depois dela tomar posse e não foi por sua iniciativa que até aí escondeu tudo, mas sim porque o relatório do FAM relativo a 2017 foi tornado público. E o que informava este relatório? Que a situação financeira do Município era um desastre, que a senhora continuou a gastar de forma irresponsável, que se não cumprisse com algumas exigências seria perseguida judicialmente.

A situação era tal que a presidente da CM passou a ser uma figura decorativa nas relações com o FAM. Estas passaram a ser asseguradas pela sua chefe de gabinete e tiveram de ir contratar um contabilista a Borba para elaborarem os relatórios. Isto é, nada do muito pouco que se fez foi iniciativa da São ou resultou do seu programa. Antes pelo contrario tudo o que se fez resultou da chantagem do FAM, ou fazia ou era corrida do cargo.

Mesmo assim a situação não parou de se agravar e â medidas que a muita dívida escondida debaixo do tapete for aparecendo a situação financeira do Município vai-se agravando. A São não salvou o Município, correr coma São é mesmo o primeiro passo para salvar a CM de VRSA.

VÍTIMAS DO CABRITAVÍRUS



Se o mundo enfrenta o coronavírus desde que este surgiu há poucos meses na China, a nossa pobre e infestada terra enfrenta o cabritavírus desde finais de 2017, altura em que uma mutação no gomezvírus surgiu esta nova estirpe. Se o mundo espera que a pandemia acabe por passar, por aqui sabemos que teremos de nos defender do cabritavirus até finais de 2021 e se no caso do coronavírus poderão surgir antivirais ou mesmo uma vacina, já contra o cabritavirus já sabemos que não há médico nem juiz que nos safe desta praga.

Os sintomas do cabritavírus e a forma como entrou no corpo do Município já são conhecidos. Se o coronavírus entra no organismo humano através de uma proteína que existe em células do coração, dos pulmões e dos intestinos, no caso do cabritavirus sabe-se que entre no organismo do município preferencialmente através do cofre. Já quanto ao risco de contágio parece que ao contrário do coronavírus os nosso vírus não é contagioso, já que parece que as câmaras municipais de Castro Marim e de Tavira continuam sadias. Nem mesmo a CM de Castro Marim que andou deitada com a nossa, rebolando-se na EN125 aos olhos de todos, parece que não sofreu qualquer contaminação.

Os sintomas do cabritavirus no corpo do município são óbvios, ruína financeira, jardins por cuidar, hemorragias de dinheiros, com construtores civis falidos, candidatos a artistas de televisão ignorados pela Cristina Ferreira, eclesiásticos sem altar, sindicalistas arrependidos e outros germes do tipo dos glutões do Skip, só que estes em vez de nódoas parece preferem comer papel das notas de euros. Quando dá nos repuxos estes ficam seco, se atingem os caixotes do lixo estes ficam atulhados, nas habitações sociais resultam em despejos, no estacionamento e abastecimento de água resulta em multas, os sintomas do cabritavirus manifestam-se das mais diversas formas.

Todavia há quem sendo portador do vírus parece ser imune aos seus efeitos, é o caso dos construtores de jardins, dos hoteleiros de cinco estrelas, dos donos de bares de sonho, os senhores da ESSE e outras entidades que por qualquer razão desconhecida parece estarem imunes, talvez pelo forte contacto com o germe.

No que se refere à transmissão entre espécies, se há registo de um caso de transmissão a um cão na China, parece que pró cá também há sinais de que o cabritavírus se pode manifestar nalguns artistas de duas patas, em especial os que sofrem de problemas de obesidade mórbida. Na fase sintomática são evidentes os sinais como a falta de educação, os ataques e ameaças a quem os incomode e parece que tal como sucede com as contas da autarquia, também nos humanos que atinge há sinais de falência financeira.

A INCANSÁVEL ASSINANTE




De quem é a assinatura do ruinoso contrato com a ESSE que aparece na imagem? Pois, não ´+e de Luís Gomes, mas sim da então vice-presidente da CM A Senhora Conceição Cabrita, solteira e natural da freguesia de VRSA. Enfim, Como diria o seu mano, trata-se alguém que nasceu mesmo cá não é como o outro que “acentou” arraiais por estas bandas.

O contrato até esclarece que é a vereadora do pelouro, mas a verdade é que às vezes ficamos com a sensação de que no último mandato a CM poupou na tinta da caneta do Luís Gomes e com frequência vemos a assinatura da solteira Conceição cabrita.

Aliás, no casos dos pagamentos a uma empresa de gestão de imagem referidos numa notícia do jornqal Público lá aparecida a assinatura da incansável vice de Luís Gomes. Se o problema não era de falta de tinta na caneta do Luís Gomes então pode-se concluir que a então vice-presidente já estava a treinar para ser presidente.

De que Herança ruinosa falou uma vez o mano da autarca? Da ESSE, da venda das águas, nos negócios dos vídeos, da marginal de Monte Gordo? Pois é, em tudo isto e muito mais a assinatura é sempre a mesma, a da Senhora Conceição Cabrita, Solteira, natura da freguesia de VRSA.

MORDER NA MÃO QUE LHE DEU DE COMER




Quando o Largo da Forca nasceu e criticava a São e o Luís como se fossem um único, no tempo em que a presidente da autarquia assegurava que dela nunca partiria qualquer ataque ao seu antecessor, o seu mano, chefe da confraria e um peso pesado da Assembleia Municipal referia-se aos vizinhos deste Largo com ofensas sucessivas às mães. Aliás, a falta de respeito pelas mães de quem não gosta bem como as ameaças são um tique identificador desta personalidade política da terra.

Os tempos passaram e parece que o deputado municipal Cabrita decidiu ultrapassar-nos pela direita. Começou por se queixar da herança venenosa que o Luís Gomes teria deixado à sua pobre irmã. Depois viu-se como a mana respondeu ao jornalista do jornal Público a propósito de alguns negócios camarários onde contava a sua própria assinatura, parecendo que a agora presidente estava encomendando um T0 ao seu “padrinho” no hotel que fica no alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa.

Mas parece que o verniz estalou de vez, incomodado pelas acusações de mentirosa dirigidas pelo vereador Álvaro Leal numa recente reunião da CM e por uma intervenção á base de bitaites feita pelo grande tribuno Nuno Batista, o mano deputado municipal decidiu colocar um dos seus comentários madrugadores. Como de costume enojou-se com tudo o que a oposição disse da sua mana, que como se sabe é tão dedicada ao concelho que quase nem precisamos da proteção da padroeira.

MAS o mais curioso foi o fato de ter aproveitado a oportunidade para acrescentar que a mana estava salvando o Município do que lhe fizeram os três mentecaptos. Enfim, se fossem quatro poderiam ser os quatro cavaleiros do Apocalipse, mas sendo três ou são três rapazes do sexo masculino da equipa que a antecedeu ou foram os três presidentes que a antecederam. É pouco provável que fosse a primeira hipótese, porque teria de excluir a própria São que era o braço direito do então mentecapto, como provavelmente teria de acrescentar o Rui Barros e o Pires.

Estaria a referir-se aos seus três antecessores o que significa que a São é tão competente que salvou a terra da gestão de quase três décadas de gestão autárquica! Mas o mais divertido é ver o deputado municipal que tanto apoiou ao longo de 12 anos todas as propostas de Luís Gomes e a quem tanto deve, a começar pelo alto cargo de chefe da confraria, vir agora apelidar Luís Gomes de Mentecapto. EM bom português a isto chama-se morder na mão que lhe deu de comer.

ENTRADA DE LEÃO E SAÍDA DE SENDEIRO


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Desde há algum tempo parece que a equipa do senhor Rui tenta passar uma imagem de grandes opositores tanto na Assembleia Municipal como nas reuniões de câmara. No caso particular das sessões de câmara há mesmo uma necessidade adicional de ultrapassar o eng. António Murta que tem vindo a ocupar o seu lugar nas reuniões liderando a oposição a par do vereador Álvaro Leal.


Com a saída da vereadora Célia tem sido Nuno Batista, o putativo candidato a vice-presidente por escolha do senhor Rui, sendo evidente a necessidade do vereador em dar ares de grande tribuno, o que com a São e a Carla Sabino nem seria nada difícil. Na última reunião o putativo candidato a vice-presidente chamou a si a tarefa de dar nas vistas e questionou a presidente da autarquia sobre o horário do Arquivo Histórico.

Queixava-se o destacado opositor do horário curto, imagine-se um turista que em pleno agosto vem fazer férias para VRSA em busca de cultura, vai estudar algo ao Arquivo Histórico e bate com o nariz porque está fechado, ali pratica-se um horário contínuo e fecha mais cedo do que a biblioteca.

Curiosamente a preocupação não era o turismo cultural, mas sim a injustiça na diferença de horários entre a biblioteca e o Arquivo. Mas quando lhe explicaram os porquês o vereador deixou de se preocupar com os funcionários e passou a preocupar-se com a cultura. E para responder às explicações mudou-se para a Praça Marquês de Pombal e recordou-se de ver uma guia turística espanhola ser questionada sobre a sujidade o piso, fazendo lembrar a conversa do Passos Coelho com o turista finlandês .

Logo de seguida teve uma ideia brilhante para um programa cultural capaz de atrair turistas, fazer uma exposição sobre o Carnaval em VRSA. Isto é, o homem tem uma dimensão intelectual acima dos outros e em vez de se queixar de não haver Carnaval propõe uma exposição.

Por fim a modesta vereadora Carla Sabino, que raramente abre a boca nas reuniões, respondeu-lhe sugerindo que estudasse as coisas, concluindo que só tinha dito palpites. Indignado, o putativo candidato a vice-presidente que tinha tido uma entrada de leão optou por ter uma saída de sendeiro e deu uma resposta brilhante: “"Não sei se sabe desde os 19 anos que sou um assíduo frequentador de bibliotecas deste pais, tenho tudo dito".

Enfim, se o putativo candidato fosse da terra teria tido a oportunidade de frequentar bibliotecas bem antes de ter idade para andar na universidade, por aqui todos íamos desde criança levantar livros à biblioteca da Gulbenkian, onde uma dedicada Dona Frasquita nos ajudava nas escolhas.

Enfim, ficámos a saber que se o douto vereador vier a ser presidente iremos ter grandes manifestações culturais, a começar por uma grandiosa exposição sobre os carnavais de VRSA. Resta saber que materiais vai expor, talvez uns saquinhos de serradura, umas caixas e ovos e um par de rolos de serpentinas, já que os carros alegóricos há muito que desapareceram.


A ESSE PODE COBRAR ATRAVÉS DE EXECUÇÕES FISCAIS?





Os vila-realenses que por qualquer motivo não pagaram as taxas de estacionamento que a ESSE cobras pelo estacionamento graças à generosidade dos nossos autarcas para com aquela empresa, têm recebido da empresa cartas cheias de ameaças, pressionando os visados no sentido de pagarem as “multas” exigidas.

Lendo essas cartas ficamos a saber que para a ESSE esta cobrança é um ato tributário:
“Apresentar a reclamação administrativa do presente ato tributário no prazo de 30 dias. nos termos do artigo 16.º do Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais (Lei n.º 53-E/2006, na sua versão atualizada)”

Sendo um ato tributário a ESSE vem com a ameaça de um processo de execução fiscal e pela forma como refere o Serviço de Finanças de VRSA  até aprece que o chefe daquele serviço depende hierarquicamente da empresa:



“A falta de pagamento no prazo referido implica a cobrança coerciva através de Processo Fiscal, nos termos do artigo 248.º do Código do Procedimento e de Processo Tributário, do artigo 179.º do Código do Procedimento Administrativo, do artigo 32.º do Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais e do artigo 46.º, número 2 do Regulamento n.º 636/2015, pelo Serviço de Finanças de Vila Real de Santo António.”

Este rol de ameaças cheias de códigos e artigos, dando a entender que quem não paga vai ver as suas contras e ordenados penhoradas pelo Serviço de Finanças local contrasta com a forma como a ESSE se borrifou na CM e nada pagou durante mais de 4 anos, só ac3dendo a pagar uma gorjeta depois de a São Cabrita alterar o regulamento de forma a transformar os seus concidadãos numa espécie de vacas leiteiras para serem ordenhadas pela ESSE.

Mas como se entende que sendo as taxas de estacionamento uma espécie de imposto que é receita do Município e durante 4 anos a ESSE não pagou nem um tostão? Se uma empresa não entrega o IVA recebido ou o IRS retido o Estado os seus responsáveis cometem um crime fiscal, mas a ESSE cobrou uma taxa que é tratada como uma receita do Estado e não teve qualquer processo? É estranho, com tantas adjudicações diretas ao Morais Sarmento nenhum delas visou cobrar a dívida da ESSE ao Município arruinado.

Há aqui um duplo critério que deveria ser explicado pela autarca, que também deveria esclarecer os seus concidadãos se as ameaças de execuções fiscais feitas pela ESSE têm fundamento, isto é, se os vila-realenses podem ver o seu ordenado penhorado por não pagarem uma taxa que não tem como contrapartida qualquer serviço, sendo apenas um privilégio concedido pela CM à ESSE, o privilégio de nos sacarem dinheiro.

PS: Se a autarca nada disser fica aqui uma sugestão ao candidato autárquico do Senhor Rui Setúbal, da mesma forma que foi ao prédio da Rua de Angola com um jurista, rapidamente encontrando uma solução para o problema, talvez possa solicitar ao seu jurista e candidato a presidente da Assembleia Municipal, que dê aqui uma ajudinha, esclarecendo os vila-realenses.