Alertámos para as consequências de terem levado
um Município muito além da insolvência, mas ninguém nos ligou. Continuaram com
a bazófia do concelho espetacular onde se podia gastar como se não houvesse
amanhã, contrataram amigos como assessores, com alguns quase a não serem vistos,
usaram e abusaram dos recursos financeiros mesmo quando eram já escassos.
Esbanjaram como se não houvesse amanhã.
Alertámos para o risco de uma crise económica
com a consequência subida dos juros, avisámos de que daí resultaria um aumento
dos juros suportados pela CM fase ao peso brutal da dívida. Dessa vez a família
do poder sentiu-se incomodada com a denúncia e o deputado municipal António
Cabrita, mano da presidente da CM chamou-nos de “filhos da puta”, algo que,
aliás, já nos chamou com frequência, como se isso o ajudasse a afastar os seus
fantasmas.
Alertámos para a fragilidade de uma economia
local e para o claro favorecimento de determinados negócios, como a ESSE, a concessão
das águas ou esse estranho negócio do Hotel Guadiana e a resposta foi sempre a
mesma, chamarem-nos “filhos da puta”. Como se isso não bastasse exerceram uma
vigilância sobre quem aqui colocava likes ou fazia comentários, impuseram no
concelho um cordão sanitário à base de medo em torno do Largo da Forca,
chegavam mesmo a telefonar às pessoas. No concelho toda a gente sabe que quem
coloca um like ou um comentário é declarado ‘persona non grata’ na Praça
Marquês de Pombal.
Só que não conseguiram tapar o sol com a
peneira, pior ainda, o buraco que fizeram é tão grande que nem as barrigas proeminentes
da família, algo em que são tão fartos quanto em bazófia, dar para tapar a
situação. Agora à situação de desastre a que conduziram o concelho junta-se uma
situação de exceção parta a qual não têm qualquer resposta, a não ser que metam
o Tiago a comandar uma espécie de orquestra do Titanic em que transformaram o
concelho.
Um dia faremos a história de um concelho que
foi destruído por meia dúzia de pessoas e esperemos que os nomes dessa gente seja
maldito durante mais de um século, para que ninguém ouse voltar a fazer o que
eles nos fizeram.