Um dos lados mais execráveis da gestão do Município está na
transformação de funcionários numa espécie de tropa de choque pessoal dos
autarcas, não sendo raro ver alguns funcionários mais militantes andarem a
comentar no Facebook sempre que alguém ouse criticar os autarcas.
O outro lado deste modelo de gestão é a vingança e a
perseguição. É conhecido o caso do Orlando cujo caso ainda se arrasta pelos
tribunais, porque a nossa autarca ache preferível gastar centenas de milhares
de euros em indemnizações e honorários para o Morais Sarmento, do que cumprir
com as decisões dos tribunais.
Mais execrável ainda foi o que fizeram a uma funcionária que
era uma das melhores amigas da autarca. Lembrou-se de sair com o sogro para
passear numa noite de verão e por tal ousadia em tempo eleitoral foi condenada
a ir trabalhar para um contentor.
São mais de uma década e meia de favores, concursos
duvidosos, promoções, ajudas de custos e outro abonos, e ao fim de tanto tempo
é bem provável que estejam mesmo convencidos de que os funcionários autárquicos
são os seus próprios empregados.
Agora que já sabemos de tudo o que fizeram ao longo destes anos vale a pena ler
uma carta dirigida por Luís Gomes aos trabalhadores da CM de VRSA, que foi
posta a circular pelo Sr. Ruivinho, esperando que este ciclo de manipulação chegue ao fim que os próximos autarcas sejam capazes de restabelecer a normalidade dentro do Município.