O HOTEL FANTASMA




Se o Hotel Guadiana foi para muitas gerações de vila-realenses uma espécie de hotel cheio de fantasmas o novo Grand House é uma espécie de hotel fantasma, surgiu ali de forma muito estranha, é um hotel que parece ter um dono fantasma. Se acreditarmos na papelada o dono será um tal Luís Sequeira que construiu uma empresa com 15.000€ e mal tinha feita a escritura ganhou logo o concurso lançado pelo Luís Gomes, num concurso onde estranhamente foi o único concorrente. Recebeu de bandeja umas centenas de milhares de um programa cofinanciado pela UE e tomou conta de vários edifícios, incluindo o Hotel Guadiana que a autarquia expropriou, dando início a um processo judicial que ninguém sabe como vai terminar.

Acontece que esse tal Luís Sequeira está longe de ter um apelido que nos faça lembrar os grandes investidores sul-africanos que foram notícia e que ainda são referidos no site da SGU. Aliás, a sede da micro-empresa fica no Algarve e não consta que seja num escritório de investidores da África do Sul. Com menos mania das grandezas a nossa autarca costuma falar dos donos da Grand House com um grande grupo hoteleiro, ainda que ninguém saiba de outro hotéis do tal grande grupo. Mais uma vez o tal Luís Sequeira não parece ter cara de grande grupo hoteleiro.

Um grande empresário com 15.000 euros consegue ficar com um hotel, um bar na foz do Guadiana e um edifício histórico, o mais nobre da frente pombalina da marginal, o edifício da Alfândega, sem meter um tostão. O certo é que o nosso ricaço de 15.000 euros, supostamente um grande investidor sul-africano e proprietário de um grande grupo hoteleiro, tendo conseguido um golpe de magia ao suportar mais de um milhão de prejuízos com o seu capital de micro-empresa.

Mais recentemente surgiu uma senhora do Note, a Raquel Schreinert que veio bem lá do norte, onde vive e trabalha, para ser seguidora do Largo da Forca e comentar em defesa dos misteriosos donos do Grand House. Fez um comentário muito interessante num post alusivo ao hotel fantasma:

“Raquel Schreinert O hotel está fantástico
Deixou de ser um mono ao abandono como tantos por aí espalhados.
Quem investiu foram empresários do norte que trabalham a sério sem problemas de coluna outros. Empresários que pagam impostos para a terra e criaram postos de trabalho.
Ou queriam fazer do hotel mais lojas de atoalhados e afins?... cuja confecção por acaso é também nortenha.
Quem se hospeda lá? Olhem para os carros estacionados em frente.”

Afinal o hotel tem donos, o Luís Sequeira dos 15.000 € parece se rum testa de ferro e os empresários são do norte. O que a Raquel não explicou muito bem é qual foi investimento dos tais empresários, foi o investimento na instalação do hotel ou os prejuízos de exploração. Afinal há mesmo fantasmas, investidores que não dão a cara. Aliás, o balanço do hotel levanta o véu, ao referir que foram feitos empréstimos para cobrir os prejuízos que brevemente serão convertidos em capital. Isto é, o tal Luís Sequeira pode desaparecer para dar lugar aos verdadeiros donos, que ainda são bem mais anónimos do que o Largo da Forca. Reza o balanço a que o LdF teve acesso:

“O montante total de 1.267.886 euros em saldo não corrente diz respeito a saldos devidos a potenciais sócios da sociedade. Está previsto a alteração da estrutura estatutária da sociedade no decorrer do ano 2019. Nesse momento, estes valores serão convertidos em suprimentos”
Enfim, uns fantasmas generosos, primeiro dão o dinheiro e só depois serão promovidos a sócios...

Fantasmas, sócios anónimos, mas para a autarquia parece que estes são anónimos bons.

Por aqui já tínhamos reparado que algo estava a mexer, uma tal Nídia Magalhães que há muito não se deixava ver mas recebia pontualmente o seu vencimento como responsável dos recursos humanos , papel em que tem umas atitudes a que voltaremos em breve. A senhora voltou e o seu regresso foi tão festejado pelas chefias que ficámos com a impressão que estavam a dar as boas-vindas à dona ou à representante dos donos?

Mas quem esta Nídia Magalhães que vinda de muito longe cai aqui de paraquedas como responsável pela gestão dos recursos humanos de um pequeno hotel, com pouco mais do que três dúzias de trabalhadores, neles incluindo as chefias?

Vale a pena recuar no tempo e recordar um caso muito badalado na comunicação, as famosas adoções pelos bispos chefes da IURD, incluindo o próprio Macedo. Pois a nossa Nídia Magalhães era nem mais, nem menos do que a advogada da IURD neste processo, tendo ela próprio adotado crianças. É um caso demasiado sensível para que o bispo Edir Macedo e o seu genro tenham procurado um advogado nas páginas amarela. E foram logo encontrar uma advogada desconhecida em Gaia para tratar de um caso que corria em Lisboa.

É óbvio que ninguém acredita que a nossa Nídia tenha sido uma desconhecida advogada que nunca tinha visto o Edir mais gordo. Um caso deste envolve mais intimidade do que isso. Se recuarmos e vermos a reportagem da CM TV sobre esta personagem ficamos a saber que será uma advogada milionária que vive luxuosamente me Gaia. E aqui colocamos uma questão: alguém acredita que uma advogada milionária que tem uma mansão luxuosa em Gaia vem para este cantinho gerir os recursos humano de um hotel que pertence a um tal Luís Sequeira que tem 15.000 € de capital?

SORRIA, ESTÁ AJUDAR MUITA GENTE A SER FELIZ




A autarquia precisa de dinheiro para muita coisa.

Precisa de dinheiro parta assegurar níveis mínimos de higiene e de saúde pública, assegurando que as ruas estão limpas e livres de infestações.

Precisa de dinheiro para que os encarregados de educação recebam o mais rapidamente possível o dinheiro que gastam nos livros.

Precisa de dinheiro para que as nossas crianças não tenham de ir pedir autocarros a Castro Marim ou para que jovens e mais idosos possam continuar a disfrutar das piscinas públicas.

Precisa de dinheiro para manter abetoS os serviços de apoio a idosos, para reparar os parques infantis e manter operacionais as infraestruturas públicas ao serviço da população.

Em suma, precisa de dinheiro para cumprir com mínimos que já deixou de conseguir cumprir, porque a São gastou demais em 2017 e em 2018 e agora ou aperta o cinto ou perde o mandato e tem de indemnizar o Estado.
Todos estes são bons motivos para que aumentem as taxas. O problema é que não é para assegurar serviços mínimos que a São nos anda a tirar o escalpe. Veja-se o que sucede com a recolha do lixo, a São mandou aumentar a taxa de recolha dos resíduos sólidos em 23 e o que sucede? Continua a haver lixo por todo o lado e na hora de lavar o pelourinho obrigaram uma funcionária a ir de balde e esfregona.

Pois é, se vai pagar uma taxa porque tem um aparelho de ar condicionado ou uma parabólica sinta-se feliz, afinal está a contribuir para a felicidade alheia. Um antigo rececionista de hotel ganha como um doutro armado em especialista em espaços públicos, o Tiago está a dar ao capacete na Praia Verde, o Nelsinho anda a cantar por aí, o Pires organiza festas no Muxama e de muitos outros nem sabem-nos o que fazem.

Afinal, estamos a ajudar muita gente a ser feliz e ainda poupamos no que não gastam em papel ou ar condicionado por andarem por aí.

O SENHOR DA APA DE FARO AINDA NÃO SE DEMITIU?



Vale a pena ler com atenção da resposta da APA de Faro a algumas questões relacionadas com a marginal de Monte Gordo que lhe foram endereçadas por um deputado da Assembleia Municipal de VRSA:

1. As obras de construção de edifícios na marginal de Monte Gordo em zona do DPM foi licenciada pela APA? 
As obras de construção de edifícios na marginal de Monte Gordo, iniciadas em 2017 não obtiveram licenciamento por parte da APA/ARH Algarve.

2. Existiu alguma ordem da APA para embargo e/ou demolição das construções entretanto edificadas? 
Relativamente às referidas construções não foi efetuado qualquer embargo ou ordem de demolição.

3. Tomou a APA conhecimento da denúncia que circulou nas redes sociais da não demolição das "sapatas" das construções e do facto das mesmas terem apenas sido cobertas com terra? 
A ARH Algarve não tomou conhecimento de qualquer denúncia através das redes sociais.

4. Existem dois pareceres contraditórios da APA quanto à edificação destas construções e de uma unidade hoteleira na mesma zona? 
Desconhece-se a existência de pareceres contraditórios sobre a edificação das referidas construções e de uma unidade hoteleira.

5. Tem a APA dúvidas quanto à "dominialidade" da zona em causa na marginal de Monte Gordo? 

Conforme referido anteriormente, reitera-se que existe divergência no entendimento que esta entidade e o Município de Vila Real de Santo António têm sobre a dominialidade daquela faixa costeira, situação objeto de processo judicial ainda a decorrer, o que condiciona os procedimentos naquela faixa.

A análise das respostas permite algumas conclusões:


  • A marginal de Monte Gordo que para o governo são terrenos que pertencem ao domínio público marítimo é, na opinião do responsável pela APA em Faro, território sem qualquer jurisdição, já que nos termos da sua resposta à primeira questão a CM; construiu e demoliu parcialmente e voltou a construir sem qualquer autorizaçºão da parte de quem tem a jurisdição sobre aquele terreno. 
  • Pela resposta à resposta 2 conclui-se que tudo o que ali foi feito debaixo das barbas da APA não mereceu qualquer atitude por parte da APA, o que faz supor que qualquer cidadão pode instalar-se ali pois parece que as autoridades olham para aquele espaço como se pertencesse à Isla Canela.
  • É natural que a APA diga que não soube de nada pelas redes sociais, ainda que ninguém acredite. Mas a verdade é que os responsáveis da APA tiveram conhecimento formal de que as sapatas foram enterradas e portanto o que ali foi construído ilegalmente acabou por não ser demolido. Aliás, a APA de Faro foi questionada por vários cidadãos e nenhum mereceu a educação de uma resposta.
  • Ou a presidente da autarquia é mentirosa ou o mentiroso é o responsável pela APA de Faro, já que antes de demolir os quiosques a autarca declarou em reunião da Câmara que ir reunir com o presidente da APA, que iria estar de visita ao concelho, numa tentativa de conseguir manter os quiosques. Noutra reunião invocou pareceres contraditórios por parte da APA para justificar a demolição dos quiosques que tinha demolido.
  • É inaceitável que um responsável da APA igone a posição do governo e venha dizer que devido a um processo movido por uma autarquia que tentou vender terreno que não lhe pertencia que os procedimentos na marginal de Monte Gordo estão condicionados. Recebeu alguma ordem de um tribunal para não fazer nada ou o governo lhe deu instruções nesse sentido?

Independentemente de se saber quem é o mentiroso, se o presidente da APA de Faro ou a São, se é que não são os dois a serem aldrabões, a verdade é que por esta resposta não só o responsável pela APA de Faro deve ser imediatamente demitido, como a ação daquele organismo deve ser alvo de uma sindicância, isto para não sugerir que a construção ilegal na marginal de Monte Gordo ou a ocultação das sapatas são indícios de um crime de prevaricação por parte daquele organismo do Ministério do Ambiente.

UM PADRÃO DE (FALTA DE) EDUCAÇÃO





Todos sabemos que as avenças são formas encapotadas de emprego e se no caso de um especialista se pode imaginar que a avença é paga a troco de pareceres,  já no caso de um mero recém-licenciado em relações públicas não fará muito sentido imaginar que emite pareceres ou dá consultas. Também nada impede que alguém que mantém uma avença tenha um segundo emprego.

Mas todos sabemos que tanto na autarquia como na SGU os nossos autarcas meteram os seus comissários políticos. No caso da SGU há muito que a presidente da CM ignora sucessivos pedidos para que apresente a lista dos avençados e a discriminações das funções que exercem. Na autarquia sabe-se dos contratos, mas depois é o silêncio total. 

Acontece que o avençado Tiago decidiu anunciar o último dia do verão na discoteca onde parece estar trabalhando como relações públicas. Nada temos contra isso, da mesma forma que não nos interessa saber se já devolver ao Fafe o computador Mac e o estabilizados com que ficou ou terá ficado abusivamente desde os tempos da campanha eleitoral. Achamos que faz bem em publicitar o negócio de quem lhe paga, apenas achamos que está a mais na autarquia, até porque já nem passam as conversas da presidente na rádio do Mendes, programa onde ia orientando a autarca como pequenos aplausos.

Mas o mais divertido da situação é que numa página onde o suposto relações públicas de uma discoteca anuncia a atividade do espaço aparece a presidente da autarquia a comentar de forma estranha, já que diz "Boa Tiago! Excelente! Os cães ladram e a caravana passa". Isto é, a autarca entendeu o momento publicitário do relações públicas da discoteca como críticas que aqui lhe são dirigidas e não conteve a sua alegria.

Não nos surpreende a falta de educação da autarca já que há muito que percebemos que o comportamento do irmão obedece a um padrão familiar e quanto à falta de inteligência política há muito que se percebeu que sem o Luís Gomes a sucessora não parece ter cabeça para pensar, tantos são os disparates que faz. O que nos surpreende é ver uma autarca a baixar o nível desta forma referindo-se expressamente a cidadãos que a criticam como caos.

Mas a que caravana se refere a presidente da autarquia? À caravana da ruína financeira em que tem a autarquia e onde é a personagem com mais anos de responsabilidade? Aos indícios de crime cometidos na autarquia? À falência da SGU? A uma terra com problemas graves como infestações, falta de higiene e lixo por todo o lado? A autarca tem razão, esta caravana miserável ainda consegue andar, mas tudo faremos para que lhe caia uma roda.


Certo dia o Prof. Sousa Franco referiu-se ao então colega no governo de Guterres como tendo linguagem de cavador. O que diria o falecido professor da linguagem da nossa autarca? No mínimo teria de dizer que tem linguagem de taberna.

O ÚNICO COMPROMISSO QUE ELA CUMPRIU



Eram dez os compromissos eleitorais que ela prometeu, mas até à data apenas cumpriu um, aquele em que se comprometia com a "

"Refomulação e ajuste do estacionamento pago em Vila Real de Santo António, após a auscultação da população, nomeadamente dos comerciantes e empresários de restauração e hotelaria"

Pois é, o único compromisso eleitoral que ela cumpriu até ao momento e que muito provavelmente vai cumprir até ao fim do seu triste mandato é precisamente aquele em que uma empresa que nada dá ao concelho ficou a ganhar. Sabe-se agora que a ESSE vão pagar muito menos do que estava inicialmente combinado, que viu perdoada a maior parte da dívida e que daqui para a frente os vila-realenses só poderão estacionar na sua rua, sob pena de estarem sujeitos às taxas e multas da ESSE.

Não há dinheiro para cumprir os outros nove belos compromissos mas a autarquia mais falida do país, a que paga mais tarde aos seus fornecedores, a que manda os estudantes pedir um autocarro a Castro  Marim, pode prescindir das dívidas de uma empresa e como bónus ainda altera as regras do jogo para que possam meter ainda mais a unha nos rendimentos dos vila-realenses.


Não deixa de ser curioso que este frete que é apresentado oficialmente como uma exigência da empresa, tenha aparecido  sob a forma de um compromisso eleitoral. Talvez faça sentido, até parece que é um compromisso assumido pela candidatura da São Cabrita, percebendo-se agora que para beneficiar a empresa. É legítimo estranhar que tenha conduzido uma das campanhas mais ricas por parte de uma candidatura autárquica do PSD com uma empresa e transformado em compromisso eleitoral. Isto é, por aquilo que agora se sabe o compromisso assumido pela autarca seria fazer o frete à empresa ESSE se ganhasse...

Curiosamente referia a intenção de ouvir os cidadãos, algo que não fez ainda que tenha incluído um conhecido empresário local do fast food. É por isso que desafiamos a autarca a tornar públicas as atas das reuniões desse grupo de trabalho, estamos muito interessados em perceber como foram defendidos os interesses dos vila-realenses e quais as posições assumidas por esse empresário, que sabemos quem foi mas preferimos que seja a presidente da autarquia a tornar público o nome desse grande defensor da terra.

Veremos que mais compromissos estarão por cumprir e que não constam do programa eleitora dela.



ESTADO OU TASCA DA COXA?




Uma autarquia ou mesmo uma empresa municipal não é a mercearia do presidente ou a tasca da coxa é Estado, é administração pública, é paga com os impostos dos contribuintes e por isso obedece a regras rigorosas quer na gestão dos recursos humanos, quer na gestão dos recursos financeiros.

A autonomia de que beneficiam as autarquias fiscais, quer na gestão financeira, quer na gestão dos recursos humanos não pode, nem deve servir para instituir um Estado de bandalhice, para que um autarca gaste o dinheiro dos contribuintes como se fosse um saco azul que lhe foi posto à disposição. Os funcionários da autarquia não são serviçais nem tropas de choque dos autarcas, são funcionários do Estado, estão ao serviço do Estado e do concelho.

Tem-se falado muito da bandalhice financeira que levou à ruína total do concelho, com uma câmara sem recursos para executar as suas mais elementares obrigações. Endividaram-se muito para além dos limites, esconderam dívidas para continuarem a financiar a bandalhice com mais dívida já depois desta ser insustentável. Já no que se refere ao que se passa com os recursos humanos fala-se menos.

Chegam-nos cada vez mais mensagens denunciando um estado de bandalhice ao nível do comportamento de certas personagens, dizem-nos que um dos mais influentes dirigentes do PSD local e empresário no passadiço é funcionário da autarquia mas que por lá ninguém o vê, contam-nos que um outro avençado é relações públicas numa discoteca, que um tal Nelsinho há muito que não é visto.

Enquanto um cidadão comum tem dificuldades, cumpre rigorosamente os horários e dá o litro para que as empresas tirem partido dos meses de verão, parece que há uns senhores que se abastecem de dinheiro0s públicos e tiram partido do clima duplicando os rendimentos com negócios de verão.

Mas quando é preciso lavar um pelourinho porque está imundo e isso foi denunciado no Largo da Forca a autarquia não tem ninguém para assegurar o mínimo de higiene e a funcionária da limpeza da sede da autarquia é forçada a substituir os serviços municipalizados. Isto é, gastaram o dinheiro com avençados que anda a fazer pela vida em restaurantes e discotecas e não há dinheiro para tarefas básicas como a higiene pública.

Isto não é administração pública, é a tasca da coxa!

PONHAM-SE A ANDAR!




Ao estado a que chegou o nosso pobre município, ninguém na CM repara que o pelourinho situado ao alcance da vista do gabinete da presidente mas é preciso saberem do nojo em que está através de um blogue e mandam a senhora da limpeza dos gabinetes apanhar num balde e numa esfregona e lavar o que nem a SGU, a empresa da limpeza ou a SGU fizeram! 

Será que a autarca vai mandar a senhora da limpeza assegurar que a ciclovia entre Monte Gordo e a sede do concelho deixe de ser um parque de estacionamento? Irá a senhora da limpeza reparar os repuxos, lavar a estátua da poetisa Lutgarda, lavar o chão em frente das geladarias dos empresários amigos da Rua Teófilo Braga ou tapar a imensidão de situações tristes do concelho?



Estado deplorável em que se encontra a estátua da
Poetisa Lutgarda Guimarães de Caires 

E cuide-se quem ousar criticar pois a senhora autarca tem um mano cujo papel é fazer avisos ao melhor estilo mafioso a quem ouse fazer a mais pequena crítica, o Senhor do Atum sente-se no direito de avisar que sabe onde os críticos moram, um tipo de ameaça que supunhas ser exclusivo da Sicília, da Calábria ou de Nápoles.

Até onde é que esta gente é capaz de ir, passarão das ameaças à violência para se assegurarem que nenhum opositor vai ousar falar, que democracia é esta? Arruinaram o concelho, não deixaram qualquer obra, condenaram a terra à míngua de recursos financeiros, deram de borla a empresários que ninguém conhece, puseram empresários a sacar taxas de estacionamento, aumentaram brutalmente o preço da água e permitiram que fosse feitas várias cobranças por mês.

É tempo de se demitirem, de perceberem que a terra está farta dos Ciprianos e dos Gomez e de deixarem que seja gente que gosta de Vila Real de Santo António e dos vila-realenses a gerirem o concelho e a minimizar as maldades que lhe fizeram. Ponham na rua, demitam-se.

Ainda não perceberam que vão sair e que a dois anos do fim do mandato tudo pode acontecer e só não se sabe como é que vão sair? Uma coisa é certa só não sabemos qual a porta por onde vão sair, se vão a pé ou de carro e para onde irão na hora do concelho se livrar de vocês.

TREMENDO COM MEDO DO TÓ



Já começa a ser um hábito na terra e um dia destes vão surgir vila-realenses a sentirem-se discriminados porque o Tó não sabe onde eles vivem. Tanto quanto sabemos o mano da presidente não é carteiro, estafeta da DHL ou cobrador do clube, pelo que teremos de entender que ao dizer que sabe quem esta ou aquela pessoa é ou que sabe onde alguém mora, só porque leu alguma coisa de que não gostou, está a usar o melhor estilo da Máfia ou da Camorra para mandar um recado.

Ainda há poucos dias foi um conterrâneo a ficar avisado de que o Tó sabe o que mora, um concidadão que nos seus 80 anos se lembrou de criticara a pobreza da agenda cultural do município foi logo avisado de que o volumoso Tó sabe onde mora. Agora o que parece ter levantado a tampa do esgoto na Manta Rota foi uma referência ao negócio envolvendo o edifício da Alfândega, lá veio o aviso ameaçador, o Tó sabe quem escreveu.


Não sabemos se o homem confunde o tremor no cão quando corre a caminho da praia com uma manifestação de medo por parte daqueles que ameaça, mas está enganado, o fenómeno comum nas savanas africanas quando se assiste a uma corrida de uma manada de paquidermes não resulta de alguém a tremer perante as ameaças do Tó. Mas como se diz que quem tem medo compra um cão, por aqui temos o Benfica, o Yorkshire Terrier da imagem, que já está a ser treinado para nos proteger de tão ameaçadora criatura.



"Morde-lhe Benfica, o Tó quer bater-nos!"


Compreendemos muito bem que um dossier como o do edifício da Alfândega seja muito incómodo para a mana do Tó e que numa altura em que a SGU está em fase de liquidação dava muito jeito que não se falasse do assunto, ainda por cima quando se escreve sobre a possibilidade de existirem indícios de ter sido cometido um crime muito grave. Mas como já lemos dezenas de vezes que são tudo mentiras e calúnias até pode ser que seja uma oportunidade para se queixarem à justiça.

É uma questão de assinarem mais uma adjudicação direta ao Morais Sarmento, se é que ainda há dinheiro para pagar os serviços de tão ilustre advogado. O problema é se o pessoal da justiça em vez de ler apenas a queixa se lembra de analisar com olhos de ver o dossier relativo ao edifício cedido ao Grand House para ali instalar suites de luxo, projeto que foi abandonado para dar lugar a um café com sala de fumo e que, enquanto, os senhores não forem lá queimar os cubanos está servindo de arrecadação do hotel e ao que nos dizem serve para guardar um barco.

(Essa mania familiar de bater um dia destes ainda dá mau resultado.)

PS: A melhor forma de se acalmar talvez seja ler, pelo que lhe recomendamos a leitura desta obra.

OS BANDEADOS



Uma das figuras típicas da vida política portuguesa é o vira-casacas, o oportunista que quando muda o puder vira a casaca pelo avesso e apresenta-se como apoiante dos novos senhores. Em Vila Real de Santo António o famigerado Luíz Gomez criou uma personagem ainda mais execrável, o bandeados. Assentou o seu poder em gente que traiu valores e se bandeou para o lado de quem lhe dava dinheiro ou mordomias fáceis.

Tudo começou com o camarada João Rodrigues, conhecido pelo Cigarrinho, que de um dia para o outro se bandeou para o lado do PSD e ainda hoje ganha como nunca imaginou vir a ganhar na vida, servindo primeiro o Luís Gomes e agora, com igual devoção, a família dos Ciprianos. Aliás, o PCP de VRSA sofreu uma verdadeira razia, gente educada nos valores firmes e hirtos do partido, leitores de livros de Cunhal, como “A superioridade moral dos comunistas”, mudaram-se de armas e bagagens para o PPD de Luiz Gomez. Nalguns casos foram mesmo quase famílias inteiras.

Este movimento migratório de bandeados do PCP para o PPD e as relações poéticas entre o PCP e o PSD ou entre os Broas e os Gomez e Ciprianos mereceria um estudo sério pois o agora cantor que usa botinhas brancas só consolidou o seu poder graças ao apoio que recebeu do PCP e mais tarde transformou VRSA numa Little Havana, promovendo a saída de muitas divisas preciosas para um país que estava em sérias dificuldades. Não admira que o Luiz Gomez tenha sido tratado como um herói em Cuba.

Mas o fenómeno dos bandeados não é um exclusivo dos militantes do PCP; recorde-se que foi graças aos votos de deputados municipais eleitos pelo PS, um dos quais um agitado comerciante local, que foi criada a SGU, uma empresa que serviu para arruinar financeiramente o concelho e dar muito dinheiro a uma horda de avençados do regime.

É preciso recordar que Luiz Gomez não é o único responsável pelo estado de ruína a que chegou o nosso concelho, houve muita gente que não se incomodou com a destruição do concelho, mesmo sabendo eu o dinheiro que lhes entrava no bolso representava a pobreza de um concelho, não hesitaram em bandear-se por um bom preço. Hoje são um exército de fãs, uns mantêm-se fiéis ao agora cantor das botinhas brancas, outros voltaram a bandear-se, traindo quem lhes encheu os bolsos para apoiarem os Ciprianos.

Não defendemos a vingança ou a perseguição, como fez e continua a fazer alguns destes bandeados. Mas esperamos que durante décadas sejam apontados a dedo, que a população os identifique como os que não hesitaram em bandear-se, em trair camaradas e amigos a troco de favores e de situações de vantagem. Esperemos que enquanto andarem na nossa terra levem na testa um carimbo virtual idêntico para que todos saibam o que fizeram ou ajudaram a fazer ao concelho.

Aquilo que fizeram aos partidos onde militavam, aos camaradas e amigos com que partilharam lutas, segredos e ideais, aos familiares e conhecidos que neles confiavam e à terra onde nasceram e cresceram foi vergonhoso e não pode nem deve ser esquecido.

COMO DIRIA A DONA MILÚ, MISTÉRIOOOO....




A placa da inauguração do Grand House, faz referência aos três espaços, em todos os documentos o edifício da Alfândega faz parte do pacote, quando a Visão plantou a reportagem sobre o hotel  a sua responsável mostrou o edifício à jornalista, exibindo a chave antiga sem esconder o orgulho.  Primeiro seriam suites de luxo, mais tarde seria um bar com salão de fumo para charutos.

Se calhar foi a pensar no salão de fumo que o mano da presidente desatou a fumar charutos, deitando mais fumo pela boca do que a velha chaminé da Ramirez, hoje ocupada por um ninho de cegonhas. Mas parece que o mano não vai poder estrear o salão de fumo, de repente fizeram de conta que nem sabem onde fica a casa da Alfândega, perceberam onde estavam metidos.

Agora o concelho enfrenta outro mistério, de quem é e para que serve a Casa da Alfândega que custou algumas centenas de euros em fundos europeus? A crer na informação contabilística do Grand House o edifício não faz parte do projeto, ainda que conste no contrato assinado com a autarquia. Parece que todos fazem de conta que nada têm que ver com um dos três edifícios que integraram o projeto turístico atribuído a uma empresa de um tal Luís Sequeira, criada na hora com um capital social que mal dá para uma trotinete.

Compreende-se o mistério, devem ter percebido que os indícios de crime eram mais do que óbvios e decidiram fazer de conta que o edifício não faz parte do hotel. Há indícios de que foram ali cometidas irregularidades muito graves, senão mesmo indícios de ter sido cometido um crime económico. Mas se tal sucedeu nada há a fazer e de pouco vale este assobiar para o ar.

De qualquer das formas aqui fica a pergunta à presidente da autarquia, vai convidar o mano para a inauguração do salão de fumo do Grand House, sito no edifício da Alfândega? Estamos todos ansiosos por ir fumar um cubano na companhia do ilustre deputado municipal, até pode ser que nos brinde com um dos seus poemas ou mesmo com uma latinha de atum.

SERÁ SÓ FALTA DE CIVISMO?



Há cerca de vinte anos atrás estive na cidade de Quebeque e depois de fumar um cigarro não tive a coragem de dar à beata o destino habitual, o chão estava impecavelmente limpo, optei por guardar a beata para a jogar no primeiro caixote. Acabei por a jogar fora no hotel, já que numa cidade tão visitada por turistas, não encontrei um caixote do lixo. Aliás, nem caixotes, nem contentores, nem lixo em lugar algum. É um padrão de civismo, de higiene e de serviço público.

O que sentirá a presidente da CM de VRSA quando passa pelo pelourinho e vê o chão todo sujo, cheio de manchas de sujidade. Com que vontade de comer um gelado fica quando passa em frente da Trindade Coelho ou da gelataria do Nogueira e se depara com manchas de sujidades que quase tampam os remendos miseráveis nos mosaicos, que ela própria mandou fazer? Imagino que nada disso a deverá incomodar muito pois o pelourinho continua porco e a Rua Teófilo Braga lá levou a sua lavagem, não sabemos se quinzenal, mensal ou semestral. Qualquer responsável da autarquia com um mínimo de competência e valores de higiene mandaria corrigir este tipo de situações na hora.

É evidente que a sujidade pode estar associada a alguma falta de civismo, mas algo está muito errado quando em três concelhos vizinhos apenas um evidencia problemas de higiene e de saúde pública. As queixas no nosso concelho vão muito além do lixo por recolher, há também queixas de infestações de pulgas e baratas e de ratos. E se algum lixo junto dos contentores se explica pela falta de civismo dos residentes ou dos turistas, a verdade é que é evidente que há problemas com a recolha do lixo, a limpeza das ruas e o combate às pragas.

Há desde logo problemas estruturais ao nível do sistema de recolha de lixo, os nossos autarcas poderiam ter recorrido a fundos comunitários para fazer o que está sendo feito na generalidade do país, acabando com os contentores à superfície e adotando a instalação de depósitos subterrâneos. Mas as prioridades para gastar dinheiro foi no espetáculo, nas avenças ao Morais Sarmento e noutros fins, pelo que temos agora um sistema que torna as ruas imundas.

Note-se que para superar o desastre do ano passado a ECOAMBIENTE beneficiou de um aumento brutal na taxa de recolha de resíduos sólidos. Ainda que muitos vila-realenses se queixem com razão do aumento no preço da água, a verdade é que esse aumento esconde um aumento de 23% na taxa de recolha dos resíduos sólidos, algo que nunca foi alvo de qualquer divulgação por parte da autarquia. 

Em conclusão, temos um problema de falta de civismo que é igual ao de todos os concelhos e que não explica a situação de crise de higiene e salubridade pública no concelho, apesar do aumento brutal das taxas. É óbvio que as deficiências na recolha do lixo estimula muitos a terem ainda menos civismo. Mas se tudo isto sucede é por incompetência de quem deve limpar, fiscalizar os comportamentos e exigir da ECOAMBIENTE um cumprimento rigoroso do contrato. 

É uma pena que a autarquia e a SFU tenha tantos avençados para fazer inutilidades desde coçar o rabo pelas paredes a vigiar os comentários dos cidadãos nas redes sociais e tenha tão pouca gente a limpar o concelho, a lavar o chão das nossas ruas ou a fiscalizar o comportamento dos cidadãos e, em especial, de alguns comerciantes.

As imagens são da Rua Augusta em Lisboa, tiradas por volta das 8h30. Junto das esplanadas o chão está irrepreensivelmente limpo e varrido. Porquê? Porque os comerciantes cumprem com as suas obrigações e não só limpam o que ajudaram a sujar como dão aos clientes uma imagem de higiene e de civismo. Por cá vemos fazer isso em muitos sítios e um bom exemplo é o McDonald’s, nas Hortas. Infelizmente, ainda há gente, inclusive na Rua Teófilo Braga, que em matéria de higiene  parece comportar-se como se estivéssemos no tempo das tabernas. Mais um pouco e atiravam serradura e aparas de madeira para ensopar a sujidade.

PS: a sujidade no pelourinho da Praça Marquês de Pombal será falta de civismo das crianças que nos visitam, das nossas crianças ou falta de competência e de valores de higiene de quem tem o gabinete em frente, todos os dias vê isto e não sente qualquer incómodo?



UM NEGÓCIO QUE SUSCITA MUITAS DÚVIDAS



"Vinha no contrato que havia um período de carência de rendas…e, portanto, relativo …  tem a ver com o eng. Renato que ali se encontra  pode esclarecer um bocadinho melhor, tem a ver essencialmente com o que estava contratualizado, nós avançámos com as obras e com alguma verba e foi por isso o período de carência , é isso não é? De qualquer modo está prevista ali a compra, a aquisição por parte da Grand House deste edifico e, portanto, é isso que nós pretendemos avançar com esta situação, a venda já deste imóvel para que possamos de uma vez por todas ter esta questão resolvida" [Reunião do executivo camarário de 14 de maio de 2019]

O negócio do Hotel Guadiana suscita muitas dúvidas que aumentam cada vez que a presidente da autarquia fala sobre o assunto. Por exemplo, nestas declarações feitas na reunião do executivo camarário realizada no passado dia 14 de maio a autarca explicou porque motivo o Grand House ainda não tinha pago qualquer renda e declarou que o edifício ia ser vendido à Grand House.

Quanto aos pagamentos de rendas estamos certos de que a autarca vai explicar melhor o que declarou, mostrando no contrato onde estão os fundamentos deste período de carência. Nesta matéria conhecemos bem o que se passa com a ESSE, desde que se instalou a sacar dinheiro em taxas e multas aos vila-realenses e a quem nos visita que está em período de carência, com algum jeito ainda tinha de ser a autarquia  a pagar-lhes o favor que nos fazem.

Mas aquilo que gostaríamos mesmo de ver é o contrato onde está escrito que o edifício vai ser vendido à Grand House e a que preço. Aliás, seria muito interessante se a autarca nos explicasse também se essa intenção foi tornada pública aquando do lançamento do concursos, constando do caderno de encargos. 

Por aquilo que se percebe o edifício pode estar a ser vendido longe dos olhos dos vila-realenses, nesta fase de liquidação da SGU. É óbvio que agora poderão fazer tudo sem que haja qualquer controlo por parte dos vereadores da oposição ou da Assembleia Municipal. Afinal foi para isso que criaram a SGU, para que muitos negócios e contratações de pessoal não fossem escrutinadas pelos munícipes.

Mas cá estaremos para analisar o negócio mesmo que passe algum tempo desde a sua concretização. Nessa ocasião teremos a oportunidade de o avaliar, de concluir se foi cometida alguma irregularidade ou ilegalidade e atuar em conformidade. Por agora continuamos a procurar o rasto do dinheiro que alimenta um hotel fantasma e falido, uma empresa que nasceu com 10.000 euros de capital e que graças a não se sabe quem consegue suportar prejuízos superiores a 1.300.000 €.

Temos muitas dúvidas sobre este negócio, mas estamos certos de que um dia saberemos de onde vem o dinheiro e conheceremos todos os contornos de uma situação que merece muita atenção. Para já, parece que estamos perante um milagre financeiro ...

Contas do Grand House 2018:






FINALMENTE LAVARAM A R. TEÓFILO BRAGA




Parece que o ritmo de lavagem da Rua Teófilo Braga é quinzenal e há dois dias atrás finalmente se deram ao trabalho de lavar uma rua que já metia nojo, ao desmazelo que transformou o chão numa manta de retalhos de mosaicos dos mais variados padrões, junta-se a imagem da sujidade e falta de higiene.

Não é novidade, é já um padrão por parte da autarquia que não assegura um mínimo de limpeza e de alguns comerciantes que não se importam de a transformar num chiqueiro. É lamentável que numa terra que era famosa pela limpeza e que depende do turismo ainda hajam comerciantes que não limpam o que sujam e uma autarquia que parece apostar em destruir a imagem que a terra tinha, isso se já não a destruiu. ATÉ parece que VRSA foi invadida pelos bárbaros.

No passado a R. Teófilo Braga era aspirada todos os dias de manhã cedo, era lavada e as pastilhas elásticas arrancadas. Era o ex-libris da vila, uma das ruas mais bonitas do Algarve. Hoje é uma sombra do que foi e para isso têm contribuído os autarcas incompetentes e os comerciantes garganeiros. Basta ir de manhã cedo a uma rua de esplanadas, como a RUA Augusta em Lisboa, parta vermos os comerciantes a lavar o chão na zona das esplanadas.

Nenhum comerciante gosta de exibir sujidade na zona envolvente das esplanadas, isso passa uma imagem de padrão de higiene que não atingem apenas a rua. Aliás, não é preciso ir muito longe para se perceber a importância da higiene. Recomendamos aos comerciantes de fast-food que exploram o negócio na R. Teófilo Braga que visitem o McDonald’s, nas Hortas, entre as 8 e as 9 horas.

Seria uma visita muito pedagógica, todo o cão, quer da esplanada, quer da zona envolvente fica impecavelmente limpo, depois de lavado com águia à pressão. Esplanada, estacionamento, passeio e até a ciclovia ficam impecavelmente limpos. É óbvio que não seria necessário, mas quem vende comida e quer passar uma imagem de higiene é assim que deve fazer. 

Enfim, talvez devessem levar também a presidente da autarquia a ver o McDonald’s, antes da hora da abertura, também poderia aprender alguma coisa em matéria de limpeza e higiene públicas.


APARECE, Ó SENHOR DOS ZÊS




Qual a estratégia de uma empresa de comunicação que promove um futuro candidato a autarca? EM condições normais arranjaria uma forma de ele aparecer, mas se há temas incómodos o melhor é fazê-lo sem assumir a candidatura, apenas para promover a popularidade.

É óbvio que o Luís Gomes, perdão, o agora espanholado Luiz Gomez não está interessado em dar a cara por uma candidatura. Em primeiro lugar o tempo joga a favor do esquecimento e das prescrições de eventuais irregularidades, em segundo lugar porque podem haver ainda problemas por resolver em consequência dos abusos do passado, em terceiro lugar porque não convém dar a cara por um concelho arruinado.

A São alinhou neste jogo do cubano cá do sítio e agora está a pagar um preço muito alto pela ambição, acaba por assumir as responsabilidades e consequências pelos abusos daquele com que colaborou intimamente e que a escolheu para assumir a presidência à consignação. A estratégia é no mínimo sinistra, promove-se uma rapariga ambiciosa para que esta corra todos os riscos, dê a cara por todos os buracos, arrume a a casa sob pena de ser fortemente penalizada pelo FAM, concretize os negócios duvidosos iniciados no mandato anterior.

Agora o homem da comunicação vai fazendo o seu trabalho, ataca a São que há dois anos ajudou a eleger, coloca mensagens no Facebook elogiando o grande autarca que transformou VRSA numa mistura da Venezuela com a Coreia do Norte, vai elogiando a personagem. De repente surgem boatos de que o senhor dos Zés vai voltar e que é certo que ganha. Testa a sua popularidade com uma cantarolice promovida pelo incondicional Mendes e trava uma luta com a São com mensagens e contra mensagens de mobilização dos velhos apoiantes que agora dependem da bondade dos Ciprianos.

O tal senhor que foi à rádio do Mendes atacar o Largo da Forca com o velho argumento do anonimato faz agora um jogo muito pouco transparente, promovendo uma candidatura sem ter de dar a cara pelo estado em que deixou o concelho. Isto é, no mínimo, uma estratégia de comunicação sinistra e velhaca, mas é para isto que servem os especialistas em comunicação, para ajudar os fracos a ganhar.

Ele que venha, veremos se desta vez tem a mesma sorte. Parece que está sendo bem sucedido na sua carreira musical pois certamente não foi o vencimento de autarca que lhe proporcionou os sinais de riqueza que exibe. Ele que venha e traga ao concelho o sucesso financeiro que conseguiu pondo musica no Natura e berrando nas festas do Mendes. E que deus e o mago da comunicação o (nos) ajude porque desta vez até o Guadiana ficaria seco pois sem nada para vender ainda iria vender a água do rio.

É A ECONOMIA ESTÚPIDA! (ESTÚPIDO!)





A escolha de um bem ou serviço por parte do consumidor assenta numa avaliação em que se tem em consideração de um lado o preço e do outro a qualidade, é da ponderação da relação entre qualidade e preço que resulta uma escolha. Quando estamos perante um bem ou um serviço em que a amplitude da qualidade é reduzida a escolha resulta em grande parte do preço.

No caso particular do turismo há uma grande variedade na oferta tanto no que respeita ao preço como à qualidade. Há oferta de soluções de dormidas desde o campismo aos hotéis de luxo, o mesmo sucedendo em todos os serviços associados a esta atividade, com destaque para a alimentação onde se pode ir a uma hamburgueria ou a um hotel de luxo.

O perfil da oferta turística no nosso concelho nunca foi de um padrão de qualidade muito elevado, sendo o clima e a qualidade das praias a pesar favoravelmente a par de outros fatores. Por oposição ao excesso de ruído do barlavento a nossa região oferecia uma zona de descanso, higiene e boa alimentação a preços razoáveis.

Mas os novos senhores da terra decidiram destruir a imagem turística do concelho e a cereja em cima do bolo foi o concerto do nosso cantor das botinhas brancas, que fez o seu comício de abertura numa festarola do Mendes, com sarrabulho até às tantas, impedindo muitos dos turistas de dormir descansados. Esta falsa imagem de modernismo acabou por descambar em obras, num centro comercial a céu aberto de qualidade questionável.

A par de uma oferta de má qualidade temos as obras, o lixo por todo o lado, as baratas, as ratazanas e as pulgas. E como tudo isto tem o seu preço a nossa autarquia decidiu aumentar todas as taxas, cobrar uma taxa turística e permitir que uma empresa explore todos os que tenham um carro para estacionar, sem que tenha de pagar qualquer contrapartida ao concelho. O ridículo da situação chega ao ponto da ESSE beneficiar de novas regras de estacionamento à revelia do Código da Estrada, criadas pela autarquia para que esses senhores possam ganhar ainda mais dinheiro à custa o concelho otário!

Isto é, a autarquia tudo fez para reduzir a qualidade da oferta turística, promovendo as pragas, a falta de higiene e o barulho e, do outro lado da balança, aumentou os custos e, por conseguinte, o preço da oferta turística de forma brutal. Conclusão: estão matando a grande fonte de rendimento do concelho.

É caso para dizer: é a economia, estúpida! (ou estúpido!)

PARA QUANDO UMA AUDITORIA À MANITA?




A Mão Amiga não é uma associação qualquer, é uma ONG que mais do que donativos vive de fundos públicos. Sendo uma IPSS está sujeita a regras muitos rigorosas e um quadro legal muito próximo do aplicável ao organismos públicos. Sendo uma instituição que gasta fundos públicos faz todo o sentido que esteja sujeita-a um controlo apertado.

Faz sentido defender isto pois quando um organismo público gasta dinheiro dos contribuintes está sujeito a regras legais muito rigorosos. Acontece que quando uma ONG gasta dinheiro a forma como o faz está escondida dos olhos do público. Todos sabemos como os organismos público gastam dinheiro, as suas despesas e receitas constam de orçamentos e das Contas Gerais do Estado, os eus site dão informação sobre os seus objetivos e resultados.

Não se compreende que uma ONG como a Mão Amiga que vise quase inteiramente de dinheiros públicos seja opaca. Isto é, se a CM gasta dinheiro nós sabemos como o faz e podemos questionar os órgãos da autarquia. Mas se a mesma CM mandar milhões para uma ONG esta pode gastar sem qualquer escrutínio público. No caso da Mão Amiga é mais do que óbvio que não passa de uma extensão da maioria que governa a autarquia e que através da Mão Amiga e da SGU gastou muitos milhões longe da curiosidade dos vila-realenses.


Acontece que os resultado da Mão Amiga, em comparação com uma Santa Casa que parece ter sido ignorada pela autarquia são escassos. Mas pior do que isso, nos últimos tempos tem-se falado do atraso do pagamento de subsídios, algo inaceitável se recebeu o dinheiro do Estado. O que se passa com a gestão e com as contas da Mão Amiga para que conste que se atrasou mais uma vez nos pagamentos?

È tempo de alguém mandar fazer uma auditoria independente e rigorosa à Mão Amiga.

AQUELE OLHAR...



Apreciamos especialmente as escolhas fotográficas da página política da nossa São no Facebook, aquilo que parece ser um trabalho esmerado do nosso Tiago, o homem da imagem do regime em boa hora contratado pela São e a quem a oposição muito agradece o precioso contributo para salvar VRSA desta filoxera que a atingiu, secando a vinha do nosso progresso por muitos anos.

Depois de uma imagem onde acinzentada, com uma túnica ao estilo da primeira comunhão, aparece agora numa opa com um  xadrez a lembrar os fatinhos infantis dos infantários, com um lencinho ao estilo russo que nos transporta para o imaginários dos pioneiros dos Kolkhozes, que enchiam as capas da vela revista "Vida Soviética", onde apareciam russas rechonchudas e bem nutridas e crianças felizes com ar muito inteligente. Aqui deve ter havido contributo poético do Zé Broa. Confessamos que temos saudades da túnica vermelha com que costuma aparecer nos momentos mais importantes, como aquele hastear da bandeira ao lado do ex-alcaide de Aiamonte, enquanto o nosso Matacão se exibia com as mãos nos bolsos, com ar que quem jogava bilhar ``as três tabelas.

Impressionante aquele olhar para algures entre as 10h15 e as 10h30, mostrando um momento de profunda reflexão, não se percebendo bem se estava a fazer contas a quantos colaboradores da SGU vão para a CM, a pensar na próxima carta complicada a esses senhores do FAM ou, muito simplesmente, a não pensar, momento alto do seu pensamento que parece estar por detrás de muitas das suas decisões.

Mas a filha do gerente que brincava na Praça Marquês de Pombal com o pobre filho do subgerente tem um ar superior, se o o Marinho chegou a presidente do Eurogrupo ela é uma espécie de Christine Lagarde do Baixo Guadiana, ainda no ano passado conseguiu reduzir a dívidas num montante tal que se a Tia Maria das Ervilhanas ainda estivesses sentada na esquina da loja do Senhor Duarte ainda tinha mandado comprar umas boas medidas para empazinar o mano entre duas charutadas à conta.

Mas a saudosa Tia Maria já partiu e se ainda nos alegrasse a boca com as suas ervilhanas já teria deixado de estar naquela esquina porque entre o chiqiueiro que por ali há no chão ainda a ASAE lhe levada a alcofa das alcagoitas. 

Mas a nossa São não só está linda, de fazer inveja ao cantor das botinhas brancas que ultimamente se apresenta com um olhar um pouco a dar para o esgroviado, como com aquele ar de intelectual nos enche de esperança, quando der a volta e passar a olhar para as 17h45 estamos certos de que lá livrou a autarquia da pesada dívida, a tal herança envenenada que o cantor das botinhas brancas lhe deixou.

Enfim, temos saudades da Tia Maria das Ervilhanas, da classe do Café Firmo, da Avenida limpinha e sem remendos e de autarcas competentes, que olhem os cidadãos e os problemas de frente.

Ó ILDA, METE OS PUTOS NA BARRACA PORQUE VAI HAVER PEDRADA


Lembram-se da apresentação da São pelo antes da São na mega jantarada? Lembra-se do vídeo a berrar agora é São produzido pelo pessoal da Tempestades Cerebrais? Lembram-se do vídeo em que o antes da São apresentava a agora é São? Lembram-se da primeira entrevista da agora é São a garantir que nunca atacaria o antes da São? Lembram-se da segunda metade do mandato do botinhas quando era a agora é São a fazer de conta que já estava à frente dos destinos da autarquia?

Pois é, as supostas lealdade e gratidão desapareceram depressa e agora são cão e gato. Há muito que o mano protetor, se tinha queixado da encomenda venenosa que o cantor das botinhas brancas lhes teria deixado. Ainda mais recentemente a agora é São fez uma declaração numa reunião da Assembleia Municipal onde enterrava o pobre cantor e até o Faustino fez um a intervenção onde pare ia o Pedro a dizer três vezes que não conhecia o homem das botinhas brancas antes de o Barros cantar.

Pois é, estamos a falar daqui que se sabe em público pois em privado há muito que a senhora que apresenta no seu Facebook a página do cantor das botinhas brancas como a sua preferida o traía em mensagens de e-mail para entidades privadas. Pois é, esta gente depois de arruinar o concelho, de o destruir moral e eticamente com o leilão dos bandeados que se venderam a troco de cigarrinhos, negócios e mordomias, estão agora a dar-nos um péssimo exemplo.

O rapazola achava que ia ser uma vedeta internacional de la musica cubana, bastava umas botinhas brancas e um sotaque de espanhol da ribeira de Odeleite para ter um sucesso internacional, mas teve azar e ao que parece já anda por aí a rondar o carro com motorista, as ajudas de custo e os pratos de comida cubana do restaurante do Barlavento. Só que os Ciprianos, que agora se julgam donos da terra não estão pelos ajustes e parece dizerem-lhe que quem foi ao mar perdeu o lugar.

Dizem as más línguas que a última batalha travada com o antes e o agora é São teve lugar em torno do grandioso espetáculo onde no meio do turismo rasca que nos trouxeram lá estavam um par de dúzias de apoiantes nativos do cantor das botinhas brancas. O pobre do Mendes bem se esforçou para assegurar o sucesso do candidato a autarca (de que cor serão as botinhas se voltar à autarquia?) e o próprio cantor convocou muitas gente por mensagens telefónicas. Os d antes da São mandava mensagens a convocar e os da agora é São mandava mensagens a desconvocar. Este foi o verdadeiro espetáculo da noite.

Enfim, ou estamos muito enganados ou vai mesmo haver pedrada, o melhor é ter cuidado porque com tanta pedrada vinda da Manta Rota, do Natura e da Praça Marquem de Pombal ainda alguém fica com um galo na cabeça.


ALIANÇA VELHA




A competência do clã Ciipriano é tanta e a situação do município é tal que depois do candidato promovido pelo Mendes na rádio do regime com  o patrocínio de outro empresário do regime surgem candidatos em todas as áreas políticas, como se já se estivesse em pré-campanha. Não admira que o cantor das botinhas brancas andes por aí a rondar de cantilena em cantilena.

Mas Luís Gomes, agora um pouco espanholado e conhecido por Luiz Gomez, começa a dar sinais de impaciência e multiplicam-se os sinais de que andam em pulgas para-a se candidatar, aliás, pulgas é coisa que dizem não faltar na terra e se não nos livrarmos da cipriana incompetência corremos um sério risco de sermos todas a andar em pulgas.

Mas o Luiz Gomez tem um problema sério, se em Castro Marim ajudou o Amaral a atirar o Estevens pela borda fora, é muito provável que os Ciprianos tenham aprendido com o seu criado a arte de bem tramar quem nos meteu no lugar e da mesma forma que o cantor tramou os Estevens em Castro Marim, agora seja o própria a provar da mesma receita em VRSA. E pela forma como os Ciprianos têm metido o cantor das botinhas brancas a cozer em lume brando é bem provável que o despachem.

O problema é que um lugar de presidente de CM para além de proporcionar um ordenado bem melhor do que os ganhos de cantor falhado, dá ainda direito a muitas mordomias pagas por uma autarquia, mesmo falida até à medula. É pouco provável que o Gomez se dê por vencido face aquele que alguém das suas relações de amizade designou por energúmeno, adjetivo que consideramos que falha apenas por defeito. A besta é bem +pior do que um energúmeno, isso é adjetivo demasiado dócil para tal besta quadrada.

Resta ao Gomez acolher-se junto de um velho amigo e assessor, um tal Santana Lopes cuja namorada foi há muitos anos contratada para instruir o processo disciplinar com que tentaram despachar o Orlandino. Isso significa que para se candidatar o Gomez não vai poder dizer “agora voltou a ser Gome”, terá de se acoitar no partido do Santana Lopes.

Com o pasteleiro dos seus aniversários a esquecer-se do seu brilhantismo e a bandear-se para a Cabrita e com as gomeznetes a dançar a música de mau gosto do Cabritão, ainda vamos voltar a ver as Santanetes a bandear o traseiro para animar as hostes do cantor das botinhas brancas.

O QUE FIZERAM AOS JOVENS




Enquanto o cantor das botinhas brancas anima os turistas com as suas cantilenas espanholadas ou enquanto a agora é São se apresenta os jornais como amiga de infância do Mário Centeno e filha do gerente do pari do ministro que era só sub-gerente, apetece-me fazer uma pergunta a essa gente: o que fizeram pelos jovens de Vila Real de Santo António?

Muitos pensarão de imediato que a resposta é “nada!, mas infelizmente, dizer que nada fizeram pelos jovens do concelho já seria um grande elogio pois ao lado do que lhes fizeram isso já seria uma grande benfeitoria.

Não lhe bastou gastar todo o dinheiro que puderam arrebanhar, usaram o recurso ao crédito até a último tostão, e quando acabou o crédito entraram numa lógica de encobrimento de parte da dívida com uma série de truques que agora o FAM faz de conta que não percebe. Mas foram ainda mais longe, quando já estavam insolventes recorreram à ajuda financeira do Estado, mas em vez de reequilibrarem as contas usaram estas ajudas para gastarem ainda mais.

Mas não gastaram em desenvolvimento económico e social, gastaram nas suas clientelas, a enriquecer alguns empresários oportunistas e lambe-botas, com festarolas e manifestações de qualidade duvidosa. O cantor das botinhas brancas e a sua cara metade na política, a agora é São, não deixam nada ao concelho a não ser dívidas e mais dívidas. Nada fizeram pelos jovens e deixam uma situação financeira que no pressuposto de que nas próximas eleições nos livramos da filoxera, tardará mais de uma década a recuperar o concelho

Esperemos que nas próximas eleições os jovens tomem em mãos os seus destinos não deixando ir por cantarolices, envelopes de mentiras ou outros truques, ajudando o concelho a livrar-se de oportunistas, fascistas e outras pragas que o atingem.

A BASÓFIA DAS EMPRESA




Uma das bazófias preferidas da agora é São é a das empresas, de um lado está uma autarca modernaça que tudo faz para ajudar as empresas, do outro está uma oposição retrógrada que detestas as empresas. Ainda que o discurso das empresas esteja a ser afogado pela falta de recursos ou pela vantagem do silêncio, a verdade é que a agora é São gosta tanto das empresas que até as ajuda a tirar o escalpe aos vila-realenses.

Mas não são todas as empresas a beneficiar de tal amor autárquico, a maioria das empresas do concelho são esquecidas ou mesmo fortemente penalizadas por taxas cada vez mais altas em troco de nada. O expoente do amor empresarial da autarca é muito provavelmente a ESSE, para ajudar os donos desta empresa autorizou-os a explorar o estacionamento a troco de nada, passou a pagar-se por algo que estava pago e em troca a empresa nada deu. Aliás, terá dado umas borlas no estacionamento para os amigos do regime não pagarem nada.

Este amor à ESSE até parece ser irracional, aliás, como são quase todos os amores, e se Fernando Pessoa dizia que todas as cartas de amor são ridículas, o mesmo se pode dizer do contrato ou contratos com a ESSE, já que esta empresa parece decidir mudar as regras quando entende. Porque será que a autarca ama tanto a ESSE e cede a esta empresa ao ponto de correr sérios riscos de ter de enfrentar a justiça? Enfim, só deus saberá porque o negócio nada tem de lógico.

Mas não é apenas com a ESSE e mais alguns empresários locais que a agora é São espalha-a o seu amor pelas empresas. A empresa Ada recolha do lixo beneficiou de um aumento de 23% nas taxas cobradas juntamente com a conta da água e a empresa que passou a explorar as águas tem recorrido a todos os truques para aumentar as receitas de forma exponencial. Como os aumentos não bastaram recorre a truques para c obrar multas e ainda montaram um esquema para conseguirem cobrar duas contas num único mês.

Só não se entende como é que com tanto amor pelas empresas os empresários locais parece não se perderem de amores pelo regime, a não ser alguns trastes de todos conhecidos.