ESCRAVOS CHAMADOS POCs

 


Uma das medidas habitualmente usadas pelos sucessivos governos como forma de atenuar a pobreza e ao mesmo tempo eliminar desempregados nas estatísticas são os cursos com ilustres monitores como o António Cabrita, que ensinou cidadania, bem como o seu colega de AM Rui Setúbal que terá ensinado contabilidade. É um faz de conta que se aprende e que se tem emprego, mas que é importante em termos sociais porque são remunerados.

São muitas as autarquias que aproveitaram estas medidas e mesmo sem carecer de recursos humanos aproveitaram para dar trabalho a muita gente. Em VRSA a CM também tem recorrido aos POC, mas para preencher lugares já que os investimentos do Município em recursos humanos esteve mais orientado para Tiagos, Cigarrinhos, Faustinos, eclesiásticos que se bandearam e muitos outros “artistas” que há muito que se alambazam com o nosso dinheiro.

Até aqui muito bem, mas tinha razão o artista que já residiu aqui  no Largo e que nos dizia que toda esta gente depois votava no Luís e na São a mando da Lídia, que nesses tempos ainda era apresentada como uma diabrete da pior espécie. Pior do que ela só mesmo o artista de cinema que foi a Cuba estudar com a secreta e que depois controlava as pessoas quarteirão a quarteirão, com a ajuda da secreta cubana.

Mas voltando aos POC é tempo de denunciar a sua transformação num exército de escravos sem quaisquer direitos, sem descontos e sem seguro de trabalho, a que a CM recorre para poder gastar o dinheiro nos seus “cigarrinhos” e outros espécimes. Mas como se não bastasse isso, servem-se do dinheiro destinados a quem mais dele precisa e há muito que os atrasos no pagamentos são sistemáticos, levando muita gente à fome e ao desespero.

Quando o tal residente aqui do LdF que em boa hora foi despejado para o Largo da Bica, de onde nunca devia ter saído, o rapaz, muito diligente, foi informar-se e a resposta foi uma pérola do Estado, que no IEFP não tinham conhecimento formal. Isto é, como muita gente na hora de queixar não escreve nada isso permite aos diligentes responsáveis dos serviços públicos dizer que não sabiam de nada. E acrescentou que no final a Mão Amiga apresentava as contas e estava tudo bem.

Toda a gente em VRSA sabe disto, muita gente foi queixar-se tanto à Mão Amiga como ao Estão de que não lhes pagavam, mas como nada ficou escrito não havia conhecimento formal, isto é, desconheciam. Claro que muito tempo depois as contas da Mão Amiga estavam perfeitas. O problema é porque motivo nunca averiguaram o que fazia a Mão amiga ao dinheiro para que no fim do mês não pagasse com o que tinha recebido do Estado.

É mais do que óbvio que há uma qualquer proteção divina a esta Mão Amiga.