Quem visita o site da CM de VRSA imagina-se no papel de
Alice no País das Maravilhas, a fome de propaganda da São Cabrita é tanta que
num concelho arruinado, tanto no plano público como privado, acabamos por
pensar que acabámos de chegar ao paraíso. Todos os dias é preciso mostrar obra,
exibir uma autarquia que vai se sucesso em sucesso, tudo graças a uma autarca
que se arrisca a ver criado um Nobel de gestão autárquica, só para a
distinguir.
A fartura de notícias é tanta que o site da CM não chega, ainda
temos as páginas do Facebook do Município e da própria São. Um exemplo, a EDP
está a instalar lâmpadas led desde há uns meses. A notícias já tinha sido dada,
mas volta a ser dada, isto é, cada vez que chega um caixote de lâmpadas a CRSA
quase sentimos necessidade de ir agradecer à São.
A capacidade para repetir notícias, para mentir ou dizer meias
verdades começa a impressionar. Outro exemplo, as famílias carenciadas da terra
devem estar gratas à São porque ela decidiu fornecer as refeições aos
estudantes, primeiro às famílias do escalão A, depois às do escalão B. Mas não
agradeçam ao governo que foi quem teve a iniciativa de decidir e de financiar,
agradeçam à mesma autarca que em tempos organizava manifestações contra o
governo ou mentia criminosamente em plena reunião de câmara que o
primeiro-ministro estava a pressionar o FAM para prejudicar o nosso Município.
Inventa-se, mente-se apropriam-se do trabalho alheio, tudo
para passar a mensagem de uma autarca dinâmica e competente, pura mentira, esta
autarca nem é dinâmica, a nãos ser na produção de propaganda, nem ´+e competente
a não ser a tratar da sua imagem. Ainda por cima começa a ser muito difícil de
acreditar no que diz, tantas têm sido as mentiras que tem dito, mesmo no
exercício de funções institucionais e ofendendo gravemente a figura institucional
de um primeiro-ministro.
Ainda recentemente, mal foi levantado o estado de emergência
apressaram-se a ir visitar os comerciantes que abriram a porta na esperança de
vender alguma coisa na terra mais com mais pobreza no litoral do Algarve e que
sofreu o maior impacto económico em consequência da pandemia. Quando se esperavam
as conclusões do estudo da tal equipa de trabalho fantasma que criou para
avaliar a situação económica ou quando se esperava que fosse inteirar-se das dificuldades
dos que estão fechados ou desempregados, eis que enfiaram a máscara nos queixos
e foram para mais arruadas de propaganda.