Com o risco de uma segunda vaga e mesmo sem esta em
consequência da mudança de hábitos gerada pelo medo a economia do concelho está
à beira do colapso. Mas a nossa autarca anda mudou-se para a praia e entre ricas
refeições políticas e vídeos da praia vai ignorando a realidade e esquecendo-se
ae nos dizer quais as conclusões da tal equipa de trabalho” que criou em plena
pandemia para avaliar as consequências económicas destas.
Os anos vão passando e com a contínua degradação da EN125
VRSA está cada vez mais longe de Faro e sobrevive cada vez mais olhando para
Espanha, ainda que a ausência de qualquer estratégia económica por parte dos
governos e dos autarcas condenem o concelho a negócios de oportunidade.
Um Município arruinado e dirigido por gente incompetente
torna-o pouco credível junto de investidores e os únicos negócios feitos na
região com intervenção municipal suscitam muitas dúvidas. O concelho nada
ganhou com a venda do negócio da água ou da recolha do lixo, quanto ao Grand
House veremos no que vai dar.
Apesar da chuva de fundos comunitários e dos 300 milhões
prometidos a título excecional a verdade é que o concelho muito pouco vai ganhar.
Parece que continuará a ser uma das regiões do pais mais abandonadas pelo SNS e
a nomeação de uma deputada local para a Comissão da Saúde do parlamento até
parece uma piada cheia de cinismo. Esses 300 milhões Servem para pouco mais do
que alguns candidatos autárquicos mais incapazes se armarem em grandes.
Apesar da pobreza crónica agravada pela pandemia, do
desemprego endémico e da impossibilidade dês os jovens se fixarem no concelho,
não vemos políticas de emprego e o IEFP local
só é conhecido pelas relações com a Mão Amiga e a CM, formando uma tríade que
ao longo dos anos criou um esquema de contratação miserável que os autarcas têm
sabido converter em votos.
Algo tem de mudar no concelho e a nível regional para que o
nosso concelho não continue a ser marginalizado. É preciso uma profunda mudança
de abordagem política por parte do governo e uma mudança das personagens que
nas últimas décadas, mandaram em domínios com o emprego e a autarquia. É
preciso gente competente, isenta e com as devidas habilitações técnicas nalguns
cargos.