Dificilmente os resultados eleitorais das presidenciais permitiriam conclusões para as próximas eleições autárquicas e se em VRSA as incertezas são muitas, agora só poderão ser ainda maiores. O PS não apresentou um candidato e a candidatura de Ana Gomes não uniu os eleitores do seu partido nem ao nível nacional, nem ao nível local, lembra um pouco o candidato do Rui Setúbal, que parece ter mais dinheiro para outdoors do que apoiantes no seu partido.
Hoje é evidente que a ainda presidente da CM não tem condições para voltar a ganhar as autárquicas, sendo evidentes as lutas dentro do PSD entre o seu clã familiar e o clã dos gomistas. Recorde-se que ainda recentemente o ex-autarca fez-se eleger numas eleições internas onde participaram 18 votantes, enfim, uma verdadeira multidão, só equiparável aos apoiantes do Araújo.
Hoje é cada vez mais evidente que o candidato do Rui Setúbal é um candidato derrotado, ainda que muito cedo alguns dos seus pares o designem por “senhor presidente”. A verdade é que a candidatura independente sobreviveu a algumas tentativas de asfixia , tendo cada vez maiores apoios dentro dos eleitorados dos partidos tradicionais, sendo cada vez mais evidente os apoios vindo dos eleitorados dos partidos.
Mesmo com uma campanha de outdoors absurdamente cara, lançada de forma oportunista durante a quadra natalícia, o candidato do Rui Setúbal parece estar derrotado à partida. Não apenas por ser fraco candidato, mas porque o sonho de uma vitória esvaiu-se com oi aparecimento de uma candidatura independente. Ainda por cima estas eleições presidenciais trouxe más notícias, com o BE a reaparecer e o CHEGA a surpreender, enquanto o candidato do PCP não teve resultados muito prometedores.
Aliás, basta vez o apoio que os araujianos anónimos, uma
verdadeira arrastadeira eletrónica que cada vez mais parece ser a voz oficiosa
de uma candidatura que nada diz, estão dando à São Cabrita e à Mão Amiga. São
cada vez mais evidentes os sinais de pedidos de namoro dos araujianos à São
Cabrita. É evidente que os do Araújo já perceberam que não ganham e que se
quiserem chegar à “manjedoura” municipal terão de inventar uma unidade em torno
da salvação do concelho.