Um dos aspetos mais curiosos destas autárquica é ver candidatos cheios de dinheiro e apoiados por profissionais, que tanto se esforçam por passar uma mensagem de competência, acabam por imitar os métodos de uma candidatura que parece não ter um tostão, isto é, com tanto dinheiro, com tantos assessores de imagem e na hora da verdade copiam estratégias de comunicação, aposta no vídeo e tipo de vídeos. Se para fazerem campanha têm de copiar imagine-se a desgraça que vai ser se o concelho tiver o azar de um destes candidatos riucos vencer,
O candidato do PSD que, curiosamente, ainda não usa o símbolo do partido pelo qual se candidata, falhou na sua estratégia de campanha, com a pantomina do “foi o Luís que fez” a ser ridicularizada e aproveitada por uma boa parte da população. A verdade é que transportar um estilo de campanha do outro lado do Atlântico pode dar mais resultados. No Brasil foi o Maluf que fez, mas consta que pagou o que fez.
Falhada a estratégia do “foi o Luís que fez”, parece que o
candidato optou por copiar os testemunhos a favor da candidatura independente, só
que a escolha das testemunhas deixa muito a desejar, a começar pela inclusão de
candidatos e familiares a elogiar o LG, acabando nos familiares de amigos ou de
pessoas que toda a gente sabe que lhe deve favores.
Enfim, não falta ridículo para esta campanha, mas se faltasse teríamos as diatribes da candidatura do moço de Viana nos perfis sujos, que são mais do que as mães…