Quando a ex-autarca São Cabrita foi detida fez-se silêncio, os amigos esperaram
para ver. Quando regressou na casa, depois da decisão inédita de pedir a demissão
a meio dos interrogatórios. Respirou-se de alívio, uma saída e liberdade era
tratada como um a quase inocência e os do partido tiveram coragem de vir a
público.
Todos a elogiaram pelo gesto de grande grandeza de se demitir, todos afirmaram acreditar nela e lhe desejavam sucesso na tarefa de provar a sua inocência.
Agora, a crer na notícia da revista Sábado, a autarca terá confessado que se corrompeu, sinal de que a provas deixavam pouca margem para uma contestação em sede de julgamento. Agora percebe-se que a demissão não foi um gesto de grandeza, foi a forma de não ficar em prisão preventiva numa cadeia comum.
Será que os que se pronunciaram em defesa da ex-autarca incluindo o candidato da Mão Amiga, que dias antes a tinha elogiado num comunicado do seu partido, vão tomar posição ou vão dizer que nunca a conheceram?
Enfim, o mau da fita era o Largo da Forca, para uns era
mentiroso e para os outros atacava a pobre senhora que tapava buracos. O que é
feito do senhor que diia que quem se metesse com a São tinha de o enfrentar?